EDITORIAL ///Carta ao leitor
Lição de casa em dia
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Melina Gonçalves - Editora
Plá stico Sul # 95 - Fevereiro de 2009
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oderíamos abordar no editorial de fevereiro diversos temas interessantes desta edição, como as aplicações do plástico no setor alimentício, a Fimec, feira direcionada ao setor calçadista que ocorre março, em Novo Hamburgo (RS), ou a Plast’09, evento em Milão, no qual participaremos ativamente. Todos esses assuntos são extremamente relevantes, entretanto, optei por falar mais uma vez sobre o cenário econômico mundial e o comportamento do plástico nesse contexto. Até porque nosso entrevistado do mês é João Luiz Zuñeda, consultor da Maxiquim, a principal empresa do ramo dirigida ao setor químico e petroquímico. No conteúdo, o leitor poderá esclarecer diversas dúvidas. Zuñeda nos alenta, por exemplo, quando o assunto é crise e garante que o Brasil está bem preparado para enfrentá-la. Isso graças ao dever de casa que fizemos: economia fortalecida e setor petroquímico consolidado. Com um mercado interno robusto, temos como aliados os programas de transferência de renda que nos garante um consumo maior de bens não-duráveis. Quem ganha com isso é o setor alimentício e de embalagens, grandes consumidores de plástico, responsáveis por considerável parte do consumo de resinas. Outro fator decisivo que fez com que essa crise não se transformasse num “bicho papão”, foi a consolidação da petroquímica finalizada em 2008. Com Quattor e Braskem como players dominantes, ganhamos escala e disputamos espaço no cenário internacional. Caso essa reestruturação não ocorresse antes da crise, hoje estaríamos com problemas bem maiores. Mas os entraves existem e um dos principais citados nessa edição é a escassez de crédito no mercado. Para esta, uma boa solução seria o alongamento de prazo de pagamento dados aos transformadores pelos seus fornecedores. O segredo dessa caminhada rumo à superação está no diálogo e no profissionalismo. Para superar o cenário de turbulência é preciso fazer o dever de casa: descobrir os grandes empresários nas empresas de todos os portes. Só esses grandes empresários conseguirão ajudar o setor a sair da tempestade, que afinal de contas, não é nem uma morola, nem um Tsunami.
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SUMÁRIO
/// Plá stico Sul # 95 Fevereiro de 2009 Indústria de alimentos: crescem investimentos em tecnologia e pesquisa em prol da higiene e da durabilidade
20 /// Carta ao Leitor
06 Entrevista •
João Luiz Zuñeda,
31 Mercado •
32 Eventos •
/// A Economia e o Plástico
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20 Destaque
•
Tecnologias e
Fimec e Plast 09
Capa Capa desta desta edição: edição: fotos fotos de de divulgação divulgação ee de de Gilmar Gilmar
Braskem e Randon
Bitencourt Bitencourt (detalhe). (detalhe).
38 Tecnologia •
Plástico em caixas para hortifrutigranjeiros.
46 Plástikos Por Júlio Sortica.
Plástico Sul
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geração petroquímica nos Estados da Região Sul e
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EXPEDIENTE
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novas aplicações.
42 Agenda & Anunciantes
divulgam resultados.
/// Plástico na Alimentação
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As últimas do setor.
36 Balanço
Cenário e perspectivas para o setor.
•
agitam o mundo.
da Maxiquim.
16 Especial
Mais sobre a QuantiQ.
41 Bloco de Notas
Filiada à
ANATEC PUBLICAÇÕES SEGMENTADAS
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03 Editorial
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Plรก stico Sul # 95 - Fevereiro de 2009
ENTREVISTA
///João Luiz Zuñeda
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Uma empresa brasileira de classe mundial
O país não exporta apenas resinas e máquinas, mas também informação e conhecimento. Exemplo disso é a Maxiquim, consultoria especializada no setor petroquímico e plástico, que cresce a passos largos, prestando serviços na América Latina e também nos Estados Unidos. ma empresa que começou atuando de forma regional, passando à nacional, atingiu a América Latina e, com 14 anos de mercado, já chegou aos Estados Unidos. Esse é um breve resumo da Maxiquim,
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um mapeamento detalhado da atual situação econômica mundial e sua relação com o setor e com o Brasil. Foi João Luiz Zuñeda, sócio-diretor da Maxiquim quem revelou com detalhes o passado, presente e futuro da eco-
Otávio Carvalho, Solange Stumpf e João Luiz Zuñeda, líderes da Maxiquim
consultoria mercadológica dos setores químico e petroquímico. Ou seja, o Brasil tornou-se exportador de conhecimento e informação. Sabendo que os especialistas no assunto encontram-se em solo brasileiro, a revista Plástico Sul foi buscar
nomia brasileira e sua relação com o setor plástico. Formado em engenharia química pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), o empresário discursa com clareza e domínio sobre a atual economia mundial e seus reflexos no Brasil, a impor-
tância da reestruturação do setor petroquímico dentro desse contexto, os benefícios dos programas de transferência de renda e revela como a Maxiquim se tornou uma empresa brasileira de classe mundial.
Plástico Sul - O que é a Maxiquim hoje e qual a sua trajetória? João Luiz Zuñeda - A Maxiquim completa 14 anos em 2009. É uma empresa que analisa a indústria voltada para os setores plástico, petroquímico e de petróleo e gás, ou seja, a cadeia industrial que envolve a química na América Latina. Nossa matéria-prima é a informação. É buscar informação, trabalhá-la e gerar valor para o nosso cliente. É uma empresa que nasceu de sócios que se formaram no Rio Grande do Sul, que entraram na Copesul, que conheceram a história da petroquímica e seu crescimento. Eu, Solange Stumpf e Otávio Carvalho, sócios da Maxiquim, somos empreendedores e empresários e montamos uma empresa. Da mesma forma com que os americanos e europeus montam empresas de consultoria, nós apostamos - com muita dificuldade no inicio – que conseguiríamos fazer esta empresa ser reconhecida na América Latina. Hoje já estamos em
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ENTREVISTA
///João Luiz Zuñeda
Zuñeda: “Sem integração, efeitos da crise seriam piores”
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Houston (Texas-USA) fazendo um importante evento. Eu acredito que o negócio da Maxiquim, que já está com quase 15 anos, teve toda a sua fase de crescimento e dificuldades que empresas de outros setores têm. Hoje já está mais forte e consolidada. Na metade da existência da Maxiquim tivemos dois eventos importantes: um foi a entrada de Otávio Carvalho como sócio e outro foi a parceria com a consultora Rina Quijada, da Intellichem. PS - Você acha que a consolidação da indústria petroquímica em 2008, com a Braskem agrupando outras empresas e a formação da Quattor, vai contribuir para o Brasil se tornar um player mundial? Zuñeda – Primeiramente é preciso analisar que a atual crise não aconteceu no final do ano passado e inicio deste primeiro trimestre. Vai ser uma crise mundial com reflexos nos próximos três anos. O dever de casa que a petroquímica deveria ter feito foi a integração vertical, por que o Brasil na petroquímica é novo, ou seja, os investimentos que foram feitos na
petroquímica foram nos anos 70. Depois tivemos a crise do petróleo e tudo isso mudou muita coisa. Já nos anos 90 tivemos a entrada forte dos grupos empresariais, junto com a Petrobrás. Depois disso, a Petrobrás saiu do setor na privatização. Os grupos não conseguiam se integrar fortemente em termos verticais e a Petrobrás acabou voltando. Agora sim, nos últimos dois anos se formou um modelo ideal da petroquímica para ter competitividade, ou seja, temos dois grandes grupos fortes que é a Quattor e a Braskem com participação importante da Petrobrás. Com este momento juntamente com as descobertas das reservas do pré-sal pode-se dizer que daqui a dez anos o país terá matéria-prima competitiva. A questão da petroquímica tem duas situações: deve ser integrada para reduzir custos e precisa ter matéria-prima competitiva. O Brasil não tem esse preço competitivo e a solução era a integração da cadeia. Desta forma, teve toda a reorganização empresarial, uma empresa comprando aqui, outra vendendo ali e a Petrobrás participando. Se essas reformulações não tivessem acontecido antes da crise, hoje nós estaríamos falando muito diferente, as preocupações seriam outras e as dúvidas seriam muito piores. PS - E a partir de agora, como a petroquímica nacional deve agir? Zuñeda - O Brasil está no BRIC, junto com Índia, China e Rússia, que têm grande mercado. Isso dá um suporte para indústria petroquímica junto com os plásticos de consumo, mas estes grupos vão ter que crescer e o crescimento nos próximos cinco ou dez anos será
regional no sentido de América Latina. É o que a Braskem está fazendo, investindo na Venezuela e sempre com os olhos no Peru e na Bolívia. A Quattor provavelmente também vai fazer isso junto com a Petrobrás. Estes grupos terão que ter uma dimensão regional, comprando ativos ou investindo na região. Desta forma, o Brasil terá forças para começar a entrar no grande mercado que é o americano. Com a crise mundial, se não tivesse tido a integração da petroquímica nós estaríamos não digo mortos, mas com expectativas zero. Então eu sou otimista e acredito que foi feito o que deveria ser feito, no momento correto. PS - Essa reorganização não deveria ocorrer também com a terceira geração? Zuñeda - As grandes empresas transformadoras de plásticos começaram a fazer isso no ano passado. Não muitas, mas já começaram. Ou seja, algumas companhias têm que ter maior volume, ser mais integrada, estar mais próxima da petroquímica e gerencialmente se profissionalizar. O setor plástico é um conjunto de indústrias que vende para o segmento automobilstico, que é uma indústria mundial e necessita ter uma série de cuidados. Entretanto, também é composto por empresas que fabricam produtos de menor valor agregado como, por exemplo, os famosos “R$ 1,99”, e que sofrem concorrência com os produtos da China que chegam no Brasil. Então este é o mercado brasileiro, que é separado ainda em diversas regiões como o nordeste, sudeste e sul, ou seja, se tem de tudo e esse é o setor plástico. Desta forma é necessário entender que o plástico não é vendido
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ENTREVISTA
///João Luiz Zuñeda cário forte e uma petroquímica que fez o seu tema de casa no momento certo. Desta forma, o Brasil tinha de um lado um sistema financeiro apertado pelo Banco Central, e do outro criou – primeiro no governo Fernando Henrique e depois com o governo Lula – programas de transferência de renda. Esses programas não são solução para o futuro, já que para o futuro a solução é educação e emprego. Mas os programas de transferência de renda movimentam a economia. Para o engenheiro, Comperj inaugura um novo ciclo
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somente para indústria automobilística e para indústria farmacêutica, por exemplo, mas também é utilizado em outros mercados que movem a economia brasileira. O setor de transformação é muito mais complexo que a petroquímica, e desta forma não vai conseguir a mesma integração feita na petroquímica. É preciso buscar o desenvolvimento. Neste sentido eu penso que as entidades ajudam, mas não é a solução. A solução está na cabeça destes empresários, na profissionalização das empresas, e as entidades acabam dando o suporte necessário. PS - Qual a situação do Brasil frente à crise mundial? Zuñeda - O Brasil vai sofrer com a crise. Mas o país há um ano era muito criticado por que os juros eram muito altos, e ainda são. E tinha amarras para emprestar dinheiro, ou seja, o sistema brasileiro não era tão livre quanto é o sistema ortodoxo da economia americana. E isso fortaleceu o sistema bancário brasileiro. O país tem um sistema ban-
PS - A crise tem mostrado que alguns setores podem se beneficiar em relação aos outros. Como avaliar isso para o setor de plástico, sobretudo separando as aplicações: bens não duráveis (embalagens, por exemplo) e bens duráveis como carros? Zuñeda - O que vai movimentar a economia brasileira nestes dois anos de crise internacional vai ser o consumo doméstico. É o que os Estados Unidos fizeram, em que dois terços da economia americana é movimentada pelo consumo das famílias. O Brasil terá que fazer a economia crescer tanto através das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), como com os programas de transferência de renda. Através de ações como Bolsa Família, por exemplo, é estimulado o consumo de bens não duráveis, como alimentos e embalagens. E para o plástico isso é uma injeção na veia, ou seja, ter um mercado doméstico em que a maior parte do consumo vai se dar através dos bens não duráveis. Logicamente, todo mundo quer comprar uma televisão ou um carro e isso movimenta a economia de uma maneira muito grande também. Há plásticos nesses itens, mas não tanto quan-
to nos não duráveis. Desta forma estou otimista com o Brasil nesse momento de crise em função disso e do sistema financeiro brasileiro que não entrou na ciranda de emprestar dinheiro com derivativos. Nós temos um mercado doméstico forte, com uma petroquímica que fez seu tema de casa, vamos ter reserva de petróleo e gás e teremos uma petroquímica com matéria-prima competitiva. PS - Isso quer dizer que o Brasil está bem preparado para enfrentar a crise? Zuñeda - Sim, agora, crise é crise: existirão reflexos e os empresários do plástico deverão enxergá-la como uma oportunidade. Precisarão se reestruturar através de suas empresas, comprando ou vendendo ativos e visualizar uma aproximação dos mercados automobilístico, agronegócio, alimentício e moveleiro. O país terá o seu reposicionamento. A maior parte do setor plástico é composto por empresas familiares. Mesmo que sejam mais profissionais, poucas são de capital aberto e essas empresas, que são as maiores do segmento no Brasil, têm oportunidade de acelerar o crescimento ao setor, pois já disputam este mercado. Mas boa parte do setor é composto por empresas que estão na informalidade e isso vai continuar, pois uma parte da economia brasileira é assim. Algumas entidades querem resolver tudo no setor plástico, mas não dá. Como não dá para resolver no curto prazo a economia brasileira. Em âmbito nacional é preciso realizar algumas ações, como as reformas tributária e política. Da mesma forma, o setor plástico também precisa de iniciativas junto à petroquímica - com o governo
PS - Como o câmbio está atualmente é melhor para quem? Para importar? Exportar? Quais os benefícios da situação cambial? Zuñeda - Ao analisarmos a questão da economia, todos sabiam que o câmbio a R$ 1,70, R$ 1,80 ou R$ 1,60 era um câmbio irreal. Por quê? Até em função da competitividade da indústria brasileira, tanto nas amarras fiscais, numa elevada carga tributária, quanto na questão empresarial, de uns setores
PS - O câmbio mais real ajuda o setor plástico em quê? Zuñeda – O setor plástico não é um grande exportador, mas os clientes dele são. Então, não sofrerá uma pressão muito grande e continuará entrando produto aqui para manter uma certa concorrência, tanto na petroquímica quanto no setor plástico para também ter um ajuste na questão inflação ou nos clientes do plástico. O câmbio ainda está perto de R$ 2,40, mas diante dos mercados internacionais, sobe e cai. Mas penso que ficará mais real, próximo a R$ 2,10 e R$ 2,20, um valor que vai segurar a inflação. O momento
é desafiador para o brasileiro. Acho que o BRIC, principalmente Brasil, China e Índia, se fizerem bem o que precisa ser feito economicamente, e os empresários perceberem as oportunidades, serão muito mais fortes nesta crise. Mas não é fácil e não vem pronto, precisa muito trabalho. PS - E o petróleo, quanto caiu o preço do barril? Vai voltar ao patamar anterior? Zuñeda – Teve uma queda vertiginosa, pois do barril a U$ 150 o preço despencou para U$ 40. É preciso pensar assim: há 3, 4 anos, o barril custava U$ 12 e chegou a U$ 150, 160. Alguma coisa mudou no mundo nesse período para o petróleo chegar nisso. O
“Da mesma forma com que os americanos e europeus montam empresas de consultoria, nós apostamos... que conseguiríamos fazer esta empresa ser reconhecida na América Latina.” que aconteceu para o petróleo sair de uns U$ 20 e ir para U$ 160? Houve uma economia crescendo no mundo. Principalmente China e a farra do consumo nos Estados Unidos. Aí começaram a entrar os derivativos e os investimentos em petróleo, ou seja, há anos atrás todo jovem de 25 anos ou quem ganhava seu salário e achava que era pouco e era qualificado, pensava em ficar rico na bolsa. E todo mundo queria ficar rico na bolsa. O que é isso? Mercado financeiro. Entretanto quem
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PS – O que é preciso ser feito, então? Zuñeda - Esses próximos dois, três anos de crise mundial terão efeitos na economia brasileira, mas sou um otimista na crise, ou seja, problemas vão acontecer e acho que agora é a hora do tema de casa do setor plástico. Ele está sendo feito por algumas grandes empresas do setor ou algumas empresas menores com grandes empresários. É que temos grandes empresas com pequenos empresários, grandes empresas com grandes empresários, e poucas pequenas empresas com grandes empresários. Como se descobre isso? A petroquímica, as federações de indústrias, entidades e governo têm que começar a descobrir isso, as pequenas empresas com grandes empresários.
serem mais integrados do que outros. Quanto à concorrência com o mercado internacional, entrando o produto, o câmbio, num determinado período anterior foi muito criticado. Acho que um câmbio valorizado, um real valorizado, teve seu papel em certo momento. Primeiro segurou a inflação com um produto importado; segundo, que fez muitos empresários serem competitivos. O Brasil fez um “colchão” que foi importante para este momento de crise, de US$ 200 bilhões de reservas, mesmo assim o agronegócio exportando com aquele câmbio. O agronegócio a 10, 15, 20 anos estava quebrado no Brasil. E com aquele câmbio ajudou os brasileiros a ter os US$ 200 milhões. Ou seja, o cambio valorizado naquele momento pressionou a empresa? Pressionou os setores calçadista e moveleiro que são fortes no Rio Grande do Sul, sim. Mas é preciso fazer o empresário se movimentar - isso tem que acontecer. E isso acaba depurando esse empresário, empresa pequena e grande empresário.
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e entidades. Mas não dá para esperar uma solução para os próximos três anos, pois algumas coisas demoram a serem feitas. E aí que penso que será a força maior do setor plástico brasileiro, mas isso estará na cabeça do empresário, na relação com seus fornecedores de matéria-prima e com seus clientes. Penso que vocês, da imprensa, têm que começar a criar debates para isso ser mostrado.
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ENTREVISTA
///João Luiz Zuñeda tre R$ 30 / 40. Então eu acho que este ano o petróleo ainda vai ficar neste patamar. Alguns analistas de bancos acham que vai chegar a U$ 100. Não acredito. A curto prazo, final deste ano, inicio do próximo, acho que ficará em torno dos U$ 50, podendo chegar a US$ 60 que já é um preço alto para esta fase de crise e seus reflexos.
“Ações de tr ansferência de renda beneficiam o setor” diz Zuñeda
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queria ganhar dinheiro da noite para o dia saiu porque quebrou. Então, se não há a pressão da economia não real sobre o preço do petróleo, isso já faz cair uns U$ 50 no mínimo. Então o preço voltou à normalidade, que ainda é de preço perto de U$ 50 ou dos U$ 40. Mas acho que não vai voltar mais para os U$ 20. Não volta por um sentido, pelo lado da oferta, que precisava ter investido muito mais em produção, exploração e refino no mundo desenvolvido e não investiu. E isso mesmo com Estados Unidos e Europa em frangalhos a oferta consegue com as suas restrições do cartel deixar o preço en-
PS - Quais são os benefícios desta queda para o transformador brasileiro? Zuñeda – O grande beneficio para o transformador brasileiro não é só a queda. Petróleo e nafta têm uma relação de preço direta. A nafta já caiu sensivelmente no mercado brasileiro. Os preços das resinas brasileiras continuam sendo mais elevados do que a média de mercados onde a competição é muito maior, como o mercado mexicano que fica ao lado dos Estados Unidos ou dos países asiáticos. Mas é preciso ver que esta questão de preços é mais ou menos como banco: se o preço for do mercado global e do mercado totalmente aberto, e isso faz os preços baixarem, também faz a petroquímica brasileira não ser forte e não estar tão próxima do tr ansformador. Daqui a pouco quem está próximo, só pensando em preço são os asiáticos e o Oriente Médio, mas quando o mercado americano sobe eles saem do Brasil e deixam o pessoal fora. Empresários precisam de resultados. Tem
que pagar funcionários, impostos, e sabemos que os nossos preços e os impostos são fundamentais para isso. Só que ficamos pensando que a solução será por causa do preço e não olhamos as outras oportunidades e os outros problemas que temos dentro da empresa. Essa é a aproximação que a cadeia tem que ter. Mas claro que precisa negociar um preço mais baixo e tentar forçar um preço mais baixo no mercado brasileiro. PS – Em muitos casos a indústria de transformação ainda é formada por pequenas empresas. Como podem ser competitivas para atuar no mercado cada vez mais globalizado? Zuñeda - A minha resposta para isso é assim: Como se descobre uma pequena empresa com grande empresário? Acho que o setor plástico precisa descobrir, tanto a petroquímica, quanto a indústria plástica, entidades, federações de indústrias e as vezes até os próprios empresários, como se descobre pequena empresa com grande empresário. Agora eu acho que tem pequenas empresas com bons empresários. É preciso encontrar. Isso é fundamental. Os Estados Unidos vão sair da crise, não pelo mercado, mas por que investiu no século XX, no final do século XIX nessas coisas: educação e tecnologia. O Brasil não investiu muito em tecnologia nem em educação, que é uma ação de longo prazo. Tomara que os políticos e os empresários brasileiros entendam isso nessa crise. Que oportunidade na crise no curto prazo vai haver, mas oportunidade na crise para o novo salto vai ser lá adiante, e isso os políticos e os empreendedores vão ter que fazer. Então como é que se torna um empre-
M PS - Isso quer dizer que as empresas que você fala que tem grandes empresários, independente de qualquer tamanho, não sofrem tanto com a falta de crédito? Zuñeda - Essas empresas têm opções: ou a petroquímica fornece auxílio, ou conseguem negociar com os bancos, ou buscam ainda outras alternativas com seu fornecedor ou com seu cliente. Entretanto, parte das empresas do setor plástico não consegue isso. Essas empresas acham que a solução dos problemas está só na relação de amizade. É claro que o relacionamento é importante, mas a solução não está só nisso, a solução está no profissionalismo de entender os cenários que estão sendo postos e como é que a crise está afetando o Brasil para achar alternativas.
PS - O presidente do Banco Central, Henrique Meireles está otimista quanto ao crescimento do Brasil para este ano de 2009, acima de 2%. O plástico acompanha esse índice ou vai ser superior? Zuñeda - Eu sou da opinião econômica que o Brasil vai crescer mais próximo de 2% do que 1%, apesar do cenário econômico mundial não ser bem claro. O mundo vai crescer 0%, portanto, dizer que o Brasil crescerá 1% já é otimismo. PS - E o setor plástico acompanhará esse ritmo de crescimento? Zuñeda - Uma coisa que não estava acontecendo no passado era a elasticidade do PIB do setor plástico. Eu penso que ela vai aumentar nesses próximos dois anos de-
“...temos grandes empresas com pequenos empresários, grandes empresas com grandes empresários, e poucas pequenas empresas com grandes empresários.”
vido aos programas de transferência de renda e ações na construção civil. A partir de agora as pessoas não vão comprar carros, por exemplo, mas vão consumir mais bebidas e comidas. Acredito que a elasticidade do PIB nesse período de 2009 – 2010 será maior para o plástico. Vou dar um grande número: se o PIB crescer 2% acho que o plástico cresce 4%. Penso que o crescimento do plástico será no mínimo o dobro.
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PS - Sabemos que o crédito está escasso no Brasil. Como as empresas devem fazer para não sofrerem tanto com isso? Zuñeda - O que movimenta o capitalismo é o crédito do sistema bancário. Não dá para pensar em um país capitalista forte com um sistema bancário fraco. O presidente Fernando Henrique Cardoso foi muito criticado na época do Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional – PROER, um programa que tinha a finalidade de recuperar instituições financeiras com problemas financeiros. O Brasil naquela época estava com restrição de crédito e com dificuldade nas veias do sistema capitalista brasileiro. Desta forma, abriram para alguns bancos internacionais comprarem outros bancos, o governo deu dinheiro para alguns não falirem, depois os empresários retoma-
ram. O que está sendo feito nos Estados Unidos é algo parecido. Isso mostra que um governo em qualquer parte do mundo, seja nos Estados Unidos, Brasil ou Europa não pode deixar o sistema financeiro quebrar. Porque se quebra o sistema financeiro, quebra o país. Esse é o primeiro ponto. O segundo ponto é que a dificuldade do crédito no Brasil, do final de 2008 e início de 2009, complicou o crédito para a indústria do plástico. E o spread bancário ficou muito grande por que o risco nesse momento aumentou. Nesse sentido, a petroquímica teve que interferir ao auxiliar através de alongamento do pagamento, dando um prazo maior de pagamento para terceira geração. A petroquímica fez isso com as grandes empresas com bons empresários e pequenas empresas com bons empresários. Por isso digo que é fundamental isso. Não foi para todo mundo.
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sário dentro do cenário globalizado? Ora, vamos nos fortalecer no mercado interno para ser forte no mercado externo. Alguns foram para o mercado externo, foram fortes. Acho que todos os países, em dois anos de crise e reflexos da crise, vão ser mais protecionistas. Agora a solução da economia no mundo não é o protecionismo. Porém, os empresários que investiram muito lá fora terão dificuldade e precisarão olhar mais para dentro, e aqueles que olharam muito para dentro e foram lá para fora até para entender, estarão mais fortes agora. Então, é esse o equilíbrio do setor, os mais fortes vão ser quais? As grandes empresas e as pequenas empresas com bons empresários; e quem sofrerá mais serão aqueles que não têm bons empresários ou bons gestores.
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///João Luiz Zuñeda PS - Em palestra recente o Otávio Carvalho disse que o setor plástico está entrando num ciclo de baixa rentabilidade. Quais são suas causas e efeitos disso? Zuñeda - No Brasil temos uma matéria-prima não competitiva com um preço ainda elevado e o setor plástico por outro lado tem uma pressão do seu cliente que por vezes são grandes empresas internacionais que em suas matrizes ou na Europa e EUA estão sofrendo uma pressão muito forte. Mesmo o mercado brasileiro crescendo para esses grandes consumidores o setor plástico será pressionado, e por outro lado existe a pressão de matéria-prima, pois a petroquímica brasileira ainda é mais cara que a média mundial. Desta forma o jogo que vai se dar. A rentabilidade na cadeia não é alta para todo mundo, não tem muita margem. Entretanto a margem vai ser maior ou na petroquímica ou no plástico. É neste ponto eu volto a dizer, aquela empresa pequena ou grande, mas que possui o bom empresário e que tem a noção de o que está acontecendo, consegue ajustar através de seu cliente ou fornecedor. O segredo é negociar. Por que que nos dois próximos anos, essa relação de margens para bons empresários do setor plástico pode ficar melhor, mas eles vão ter que trabalhar muito pra isso. PS - O Brasil é o pioneiro em fontes renováveis. Que importância isso tem no contexto Brasil, América Latina e no mundo? Zuñeda - É fundamental o movimento dos bioplásticos e do plástico verde. Entretanto, penso que na próxima década o Brasil vai ter que investir em petroquímica tradicional. O
país precisa de aumento da oferta da petroquímica e é ilusório pensar que vai se dar através de plástico verde. O plástico verde vai ser o inicio de um conhecimento maior e fundamental de uma tecnologia. Desta forma, é importante que o Brasil tenha saído na frente nesse sentido. Apesar de que com a queda no preço do petróleo, o biocombustivel ficou pressionado. Muito dos projetos de biocombustiveis da Europa e Estados Unidos estão parados em virtude do preço do petróleo. A matriz álcool brasileira é fundamental, mas na próxima década ou até mais, o crescimento da oferta da petroquímica brasileira vai se dar através da petroquímica tradicional. E neste contexto surgirá o Comperj. Porque matéria-prima competitiva para a petroquímica é fundamental. PS - O Comperj vai ser um divisor de águas na petroquímica nacional? Zuñeda - É o novo grande ciclo de investimento de petroquímicas brasileiras com uma nova tecnologia. Empresarialmente não está claro ainda sobre quem vai participar junto com a Petrobrás. Mas pelo visto o novo ciclo vai se dar através do Comperj, ou seja, é ilusório pensar que a petroquímica de álcool vai atender o ciclo de investimento da oferta no Brasil.Não se consegue montar hoje uma petroquímica só de álcool, por que uma petroquímica precisa ter matéria-prima competitiva e tamanho. Uma petroquímica produtora de eteno tem que produzir um milhão de toneladas hoje para ser competitiva. E fazer uma petroquímica desse porte base álcool no Brasil é um negocio complicado. Entretanto, o Comperj já é um dife-
rencial. É ótimo que o Brasil pesquise e produza o plástico verde, que empresas como Braskem, Solvay e Dow tenham tido essa iniciativa. Esse movimento é fundamental, porém o novo ciclo de crescimento da indústria brasileira vai se dar através de um projeto como o Comperj. PS - O plástico e o meio-ambiente. Qual a sua visão sobre o movimento que as entidades e indústrias estão fazendo para melhorar a imagem do plástico? Zuñeda - Todos deveriam ter preocupação com o meio-ambiente, por que ele é a casa em que nós vivemos. Todo mundo tem a preocupação em manter seu lar limpo e bonito e, em minha opinião, com o meio ambiente deveria ser a mesma coisa. A petroquímica, através do Plastivida e Instituto Nacional do Plástico, bem como Abiquim e Abiplast, fazem movimentos para atenuar isso e levam a discussão para sociedade. Empresas como o Grupo Vonpar, Gerdau, Braskem e Quattor também fazem isso. Entretanto, democracia é isso, é preciso criar regras e discutir essas regras para atenuar a situação e o plástico precisa participar desta discussão através da indústria de transformação e da petroquímica. Deve existir uma sociedade democrática que se preocupe com o meioambiente do lado empresarial, público e governamental, discutindo qual é a melhor regra de transição para uma nova fase. Eu sou a favor da sacola plástica, mas utilizada por uma pessoa com preocupação ambiental. A população precisa ter consciência e educação. Proibir as sacolas plásticas não é a solução. P S
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ESPECIAL
///A Economia e o Plástico
Nem marola, nem Tsunami O robusto mercado interno brasileiro traz um alívio ao setor plástico brasileiro diante do cenário econômico mundial, mas o sinal é amarelo e exige atenção.
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Brasil está preparado para sobreviver aos entraves econômicos mundiais. Mas quem pensa que isso será graças a setores robustos como o automobilístico e eletroeletrônico, engana-se. Com uma economia interna forte, o país tem como grande aliado para o crescimento os projetos de transferências de renda, como o Bolsa Família e aumento de salário mínimo. Isso porque o grande filão é o consumo doméstico, ou seja, o crescimento do consumo das famílias, que alavanca um dos principais setores da economia para o plástico: o alimentício. Quem justifica o argumento é o
sócio-diretor da Maxiquim, João Luiz Zuñeda. O consultor afirma que aumentando a transferência de renda e o salário mínimo, aumenta o consumo de alimentos, que é um dos setores mais dinamizados. Outro fator que elevará a economia interna é o Programa de Aceleração do Crescimento, que a médio e longo prazo dará retorno positivo ao país e impulsionará a construção civil, um dos principais setores que utilizam produtos plásticos. O governo federal avaliza o fortalecimento do Brasil diante dos entraves mundiais. Segundo o presidente do Banco Central brasileiro, Henrique
Meirelles afirma que forte posição financeira favorece o Brasil
Meirelles, a economia do Brasil está em uma posição forte para resistir à crise financeira e vai crescer acima da média mundial neste ano.”Estamos no processo de rever as nossas previsões, mas a nossa estimativa é que nós vamos crescer acima da média mundial”, disse Meirelles a jornalistas durante uma reunião do Congresso Ibero-Americano de autoridades de finanças na cidade do Porto. Ele afirmou que a economia brasileira estava em uma forte posição financeira, com 200 bilhões de dólares em reser-
Comperj em pé O Rio de Janeiro, apesar da conjuntura mundial adversa, ainda tem condições de atrair R$ 24, 827 bilhões em investimentos, nos próximos dois anos. A previsão saiu de um levantamento da Codin – agencia de desenvolvimento do Governo do RJ – com base na carteira de projetos em análise, antes e depois da crise financeira.
Em agosto de 2008, o RJ tinha 69 projetos listados, no valor de R$ 42, 967 milhões. Alguns projetos foram adiados, mas nenhum foi cancelado. No setor petroquímico, a previsão de investimentos aumentou: em agosto de 2008 – antes da crise – o setor petroquímico tinha R$ 412 milhões, em projetos programados. Hoje, o total dos investimentos no setor subiu para R$ R$ 458 milhões. Localizado no município de Itaboraí, região metropolitana do Rio de Janeiro, o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) é uma das principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Com a terraplenagem em andamento, o complexo tem previsão de operar no fim de 2012. Com a criação de seis empresas para cada uma das áreas de produção
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presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), Merheg Cachum. O dirigente acredita que por condições privilegiadas no país, o Brasil foi o último a entrar no “furacão” e será um dos primeiros a sair. Ele espera que, com a eleição de um novo presidente nos Estados Unidos, a situação comece ao menos se solucionar nos próximos meses.
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vas cambiais líquidas: “isso permitirá ao país enfrentar escassez de finanças internacionais”, afirmou. Mas esses fatores não significam que o Brasil esteja imune dos acontecimentos externos. No cenário macroeconômico, em 2009 o país será influenciado pelo que acontece no mundo. O cenário é de uma recessão total com 1.6 trilhões de dólares de déficit. O Japão e países da Ásia enfrentam essa recessão séria. Os países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) também sofrem esse revés mundial, entretanto fizeram algumas reformas e não sentiram o mesmo impacto. O BCI (Brasil, China e Índia) tem mercado de consumo interno, e é bom lembrar que o plástico entra nesse consumo. “A crise não é uma marolinha, mas também não é um Tsunami”, afirma o
ESPECIAL
///A Economia e o Plástico compõem as empresas do complexo. Inicialmente, a Petrobras controlará todas as companhias, mas a intenção é atrair sócios para o empreendimento. A Quattor, petroquímica controlada pela Unipar (60%) e a própria Petrobras (40%), é a principal candidata a dividir o controle da Comperj Poliolefinas. O grupo Ultra, primeiro a sugerir a criação de um polo petroquímico no Rio com base no refino de óleo pesado, já manifestou a intenção de ficar apenas nas áreas afins com sua linha atual - seu nicho natural é a Comperj MEG.
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do Comperj, a Petrobras montou a estrutura jurídica do polo cuja construção está avaliada em US$ 8,4 bilhões. A primeira das seis empresas, todas sociedades anônimas, é a Comperj Participações, uma holding que controlará as demais cinco empresas. A Comperj Produtos Básicos será a controladora da refinaria que processará 150 mil barris de óleo pesado por dia para gerar os insumos petroquímicos, principalmente eteno e propeno. A Comperj PET vai fabricar produtos da cadeia do poliéster e a matéria-prima para garrafas plásticas
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Paulo Roberto Costa afirma que a Petrobrás investirá 12% em petroquímica
(PTA e PET). Também produzirá paraxileno, o insumo básico da cadeia do PET/poliéster. A Comperj Estirênico, produtora de estireno, item usado na produção de borracha sintética e o poliestireno, uma resina plástica encontrada em geladeiras e TVs. A Comperj MEG produzirá etileno glicol e de óxido de eteno, usados em solventes e outros químicos, e a Comperj Poliolefinas produzirá polipropileno e polietileno, as principais resinas termoplásticas,
A Comperj Estirênico tem o grupo Unigel, dono da Companhia Brasileira de Estireno (CBE) que adquiriu a planta de estireno da Dow na Bahia, como um sócio potencial. A diretoria de todas as seis empresas será formada por Nilo Carvalho Vieira Filho (presidente), Sérgio Martins Bezerra e Laerte Rocha Pires (diretores). Paulo Roberto Costa, diretor de Abastecimento da estatal, presidirá o conselho de administração.
Petrobras reforçará o investimento O Plano de Negócios da Petrobras para o período 2009-2013 prevê investimentos de US$ 47,8 bilhões para a Área de Abastecimento e Refino e priorizará o aumento da capacidade de refino da companhia de modo a tornar o Brasil auto-suficiente também no processamento dos diversos produtos comercializados no País. As informações foram dadas pelo diretor de Abastecimento e Refino da Estatal, Paulo Roberto Costa. Segundo ele, a empresa investirá 73% do total na área de refino, 12% em petroquímica, 8% na de dutos e terminais e 7% no transporte marítimo. Para aumentar a capacidade de refino, a Petrobras manteve a previsão de construção de cinco novas refinarias, o que inclui o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Estão ainda previstos investimentos na construção das refinarias Abreu e Lima (Pernambuco), Clara Camarão (Rio Grande do Norte), Premium I (Ceará) e Premium II (Maranhão) e no Complexo Petroquímico de Suape, que terá uma unidade de fertilizantes nitrogenados. Também estão previstas obras de conversão e qualidade de produtos nas refinarias existentes, com destaque para as metas de produção de diesel e gasolina com menor teor de enxofre, além de investimentos em dutos e terminais. Com os investimentos na área de refino, a carga de petróleo processada nas refinarias do país deverá passar dos atuais 1,791 milhão de barris para 2,270 milhões em 2013 e 3,012 milhões em 2020, com um aumento médio anual de 4,8%.
Câmbio e nafta devem sustentar petroquímica Conforme publicado na Agência Estado, as incertezas quanto à magnitude dos impactos da crise mundial, nos principais setores demandantes de resinas e à trajetória do câmbio e dos preços internacionais e nacionais, tornam pouco
claras as perspectivas para o setor petroquímico neste ano. Se o desempenho dos principais consumidores - indústria automobilística, alimentos, bebidas e construção civil deve ser modesto, a desvalorização do real e a queda nos preços da nafta podem se mostrar como fatores positivos para a indústria petroquímica
brasileira. A avaliação é da consultoria Tendências Consultoria Integrada, cujos analistas projetam, diante desse cenário, um crescimento de 3,0% no consumo aparente nacional de resinas termoplásticas, com expansão de 3,8% e 2,5% para produção e vendas internas, respectivamente. P S
Apesar dos inúmeros problemas econômicos do cenário nacional e internacional, existem empresas que rumam a resultados positivos e estão satisfeitas com seu desempenho. A distribuidora de resinas Activas é um exemplo de Companhia que trafega na contra-mão da crise financeira mundial. Empresa 100% brasileira e com 19 anos de mercado, a Activas não espera a crise passar de braços cruzados. Segundo o diretor da empresa, Laércio Gonçalves, existem mercados como o brasileiro que, além das boas perspec-
buscando menor dependência de capitais externos (inclusive pela baixa generalizada no mundo)”. Gonçalves cita como exemplo as vendas via cartão do BNDES, onde o cliente tem limites de R$250 mil por cartão, com prazos de 3 a 36 meses com juro pré-fixado de 1% ao mês. A expectativa de futuro é de muito esforço em busca de bom desempenho. “Nossa perspectiva é de muito trabalho e de investimentos que proporcione resultados concretos, objetivos e mercadológicos que invertam ‘a choradeira’ sem se debruçar no que ‘chamam de crise’, mas como um ciclo a ser derrotado”, destaca.
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Laércio Gonçalves: “Activas sem crise”
tivas de repetir os volumes de 2008, podem ter um crescimento de um ou dois dígitos. Em sua opinião, apesar do declínio em alguns setores da economia, existem outros que estão reagindo bem. “Se há consumo, nosso objetivo é atender a demanda sem ficar de braços cruzados, esperando cair do céu”, afirma o empresário. Para ele, o segredo está em atuar em novas oportunidades, sazonalidades, segmentos, mercados, nichos que praticam ações de competitividade e investir em tecnologia e diferenciais. “Os nossos volumes voltam gradativamente ao normal se compararmos a média de vendas em 2008”, salienta. O processo de gestão da empresa sofreu alterações no último ano. A entrada da Quattor na distribuição da Activas fez com que a petroquímica tenha uma co-participação no processo. Os resultados foram positivos: ciclometria de logística melhor, planejamento de estoques na matriz e nas filiais,prazos ajustados em detalhes, mais agilidade em negociações, mais capitalidade e concorrência mais competitiva com importados. “Outro fator determinante foram as melhorias no fluxo administrativo e financeiro, sempre
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Na contra-mão da crise
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///Indústria da Alimentação
Tecnologia e pesquisa garantem mais qualidade
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Braskem oferece amplo catálogo em PP e PE
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Cada vez mais aumenta a importância dos plásticos no acondicionamento e armazenagem de alimentos, seja em in natura ou processados. A tecnologia tem registrado grandes avanços, principalmente no que se refere às matériasprimas e aditivos que garantem qualidade superior aos produtos finais e vida mais longa às embalagens. No acondicionamento dos alimentos, os plásticos em geral podem ser apresentados de duas formas: embalagens rígidas e embalagens flexíveis. Saiba quais os principais produtos oferecidos pelas petroquímicas e indústrias químicas e as novidades para este segmento.
Petroquímica com forte vocação para pesquisa e atuação de vanguarda, a Braskem possui um amplo catálogo de produtos em polipropileno (PP) e polietileno (PE) para todas as soluções existentes no mercado. São mais de 100 resinas que podem ser utilizadas em embalagens alimentícias. O polipropileno pode ser utilizado tanto em embalagens rígidas, quanto em embalagens flexíveis. Segundo
sobre as outras soluções são: facilidade de moldagem, baixo peso, excelente balanço de rigidez e resistência ao impacto, resistência térmica excelente, que permite envase a quente e esterilização por calor, além de uma ótima barreira a umidade, faz do PP o polímero com o maior número de embalagens diferentes no mercado”, ressaltam. “Podemos destacar as aplicações em potes de sorvete produzidos pelo processo de injeção utilizando as resinas Braskem CP191, CP195 e CP145.
Braskem pesquisa PP clarificado no CTI em Triunfo (RS)
os engenheiros de Aplicação PP Heitor Trentin e Sérgio Almeida, na linha de embalagens rígidas, a Braskem possui um portfólio completo para as aplicações existentes. “Suas principais características que trazem vantagens
Já os potes e tampas de margarina podem ser fabricados com H606, CP195, CP145 entre outros graus. Potes de requeijão utilizam resinas especiais, mais transparentes, onde destacamos o RP347 e o Prisma
[Embalagens Flexíveis] Na linha de embalagens flexíveis a Braskem conta com uma ampla gama de resinas de polipropileno: homopolímeros ( PH0952, PD943XP, H401, PH0950), copolímeros (RP344 e PRA0852) e terpolímeros (Symbios 3102 e 4102) - adequadas à obtenção de Filmes Mono e Multicamadas, tubulares e planos. “Estas resinas são amplamente utilizadas nas camadas externas das estruturas de filmes para embalagens flexíveis porque asseguram excelente efeito estético através do alto brilho e apropriadas propriedades de superfície para efeitos perfeitos de impressão sendo que os copolímeros RP344, PRA0852 e
terpolímeros Symbios 3102 e 4102 têm aqui especial aplicação”, sustentam os engenheiros da Braskem. E explicam que estes produtos, também os associados como homopolímeros PH0952 e H401 apresentam altíssimo grau de transparência, sendo utilizados em estruturas de filmes para embalagens de alimentos como massas e sopas e outras aplicações fora da área alimentícia como vestuário, flores e DVDs. “O homopolímero PD943XP apresenta excelente processabilidade e se destaca pela aditivação especial na obtenção de filmes de espessura fina”, destacam Heitor Trentin e Sérgio Almeida. Além disso, informam que a excelente condição de barreira à umidade faz de filmes de Polipropileno
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estireno em aplicações como copos e pratos descartáveis”, revelam.
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2400” acrescentam os especialistas. A família de produtos chamada Prisma, informam Heitor Trentin e Sérgio Almeida, contém algumas das resinas mais diferenciadas do mercado: “o Prisma 3410 é o PP mais transparente disponível, o Prisma 2910 é o único polipropileno fabricado no mercado interno com elevada resistência ao impacto a baixas temperaturas e, ao mesmo tempo, transparente. Por fim, o já citado Prisma 2400 é um produto desenhado tanto para injeção, quanto para o processo sopro ISBM. No caso do PP, são fabricadas garrafas para sucos e água. Outra resina que merece destaque na linha de embalagens rígidas é o H502HC, o homopolímero de mais alta rigidez produzido no Brasil, substituindo poli-
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///Indústria da Alimentação suportarem altas temperaturas os tornam especiais para uso na camada de selagem destas estruturas. A facilidade de torção de Filmes produzidos com a resina PH-0950 a faz específica para a linha de balas e bombons, onde esta resina tem a liderança de aplicação”, sentenciam.
[Novidade] - A Braskem investe permanentemente em Pesquisa e Desenvolvimento e lança no mercado brasileiro resinas de polietileno e polipropileno no estado-da-arte, destacam Heitor Trentin e Sérgio Almeida
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Biorientados, comumentemente conhecidos como BOPP, e produzidos com as resinas especiais de PP Braskem H504XP e Symbios 4102, serem aplicados em embalagens de produtos alimentícios crocantes e secos como “snacks”, por exemplo. “Estes filmes, também capazes de serem metalizados, consequentemente agregam maior valor às embalagens de alimentos porque as tornam ainda mais protegidas contra o processo de deterioração por oxigênio, elevando a vida de prateleira dos produtos em-
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Mamadeiras feitas com Prisma 3410, material que substitui policarbonatos
balados”, ressaltam os especialistas. As características intrínsecas dos filmes de PP de suportarem temperaturas elevadas acima de 100oC os tornam ideais para estruturas de embalagens de alimentos cozidos e produtos que sofrem processo como esterilização e neles são utilizados as resinas Braskem homo, copo e terpolímeros, explicam os engenheiros. “A facilidade dos terpolímeros Symbios 4102 e 3102 selarem a baixa temperatura e de
Em 2009, a empresa mostrará durante a Brasilplast alguns de seus lançamentos. “Para o setor de embalagens teremos as resinas CP404XP, desenvolvidas para o segmento de tampas para refrigerantes, sucos e água. Em relação às soluções existentes, o novo grau permite melhor produtividade nos transformadores, além de melhor performance mesmo com diferentes cores de tampas”, revelam. Para o segmento de filmes de PP
eles contam que a Braskem promoverá a linha Symbios. A resina Symbios 4102 é indicada para a camada tratada e metalizável de Filmes de BOPP. As resinas Symbios 3102 e Symbios 4102 são indicadas para camada de solda de estruturas multicamadas de filmes planos e tubulares. “A menor temperatura de solda associada ao “Hot tack” – resistência de solda ainda a quente destas resinas, podem ainda proporcionar otimização de custos por conferir maior produtividade na linha de embalagem. Outras propriedades, como a resistência da solda à alta temperatura, ainda viabilizam estruturas para filmes que sofrem processos de cozimento e esterilização”, completam os engenheiros. [Aplicações de PE] – Segundo o engenheiro Marco A. Martinez de Oliveira, o polietileno (PE) da Braskem tem várias aplicações no setor de alimentação, como por exemplo: * Caixas plásticas para produtos horti-fruti (JV060U, IA59U3), como naquelas que passarão a ser usadas pela Central de Caixas da Ceasa do Rio Grande do Sul; Tampas par a bebidas, achocolatados, remédios etc. (IN34, IF33, IB32); - Embalagens sopradas para iogurtes, achocolatados, fermento, leite, sucos etc. (GD5160, GF4960); Filmes termoencolhíveis para latas de cerveja e refrigerantes (HF0150, PB526, LF720/21AF); Filmes para carnes processadas (LF 0720/21AF, LHB 118/21AF, EB 853/72, BF 0323/12HC, LL7901S, LL6801N, FLEXUS 9211, 0312SP); Embalagens para arroz, açúcar, farinha, feijão, fubá, pipoca, macarrão, bolachas, etc. Na próxima Brasilplast, de 4 a 8 de maio a Braskem apresentará uma série de novidades para o setor.
resinas têm permitido a obtenção de tecidos mais leves, porém com a manutenção de sua resistência mecânica e ganho de produtividade no processo de produção”, destacam Rafael Navarro e Marcelo Neves. As embalagens flexíveis feitas com filmes, tanto não-orientados como orientados, respondem pelo maior volume consumido de PP para embalagens, informa a Quattor. “Os filmes de PP são usados em embalagens para salgadinhos, biscoitos, chocolates, massas, picolés, rótulos diversos, isso sem falar nas estruturas laminadas com outros materiais para sopas, refeições prontas, pet food etc”, destacam os executivos. [Nanotecnologia] - Antes de chegar ao usuário final, os filmes de-
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Outra petroquímica brasileira, a Quattor, também possui em seu portfólio uma série de polímeros (plásticos) destinados a embalagens de alimentos, tais como os polietilenos de baixa densidade (PEBD), baixa densidade lineares (PELBD), baixa densidades lineares metalocênicos (mPELBD), alta densidades (PEAD), polipropilenos (PP) e Copolímero de Etileno Acetato de Vinila (EVA) que são fortemente demandados, apresentando propriedades de barreira a umidade e gordura, entre outras, revelam Rafael Navarro, Gerente de Marketing PE e Marcelo Neves, Gerente de Serviços Técnicos PP da Quattor. Segundo os executivos, “a Área de Desenvolvimento de Produtos e Serviços Técnicos da Quattor
tem como uma de suas principais atividades oferecer suporte técnico aos seus clientes no desenvolvimento e projeto de embalagens para alimentos e outros segmentos, contando ainda com laboratórios altamente capacitados para esta finalidade”. Eles ressaltam que, devido à sua versatilidade, o polipropileno (PP) encontra-se presente em toda a cadeia de produção de alimentos, desde o plantio até a mesa do consumidor. “A Quattor Petroquímica possui um amplo portfólio para atender a todas essas necessidades e exigências. Com relação às embalagens flexíveis, o polipropileno já aparece no transporte de açúcar, arroz, milho, soja e outros grãos, através das sacarias de ráfia e big-bags. Para essas aplicações, novas
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Quattor: foco no PP
DESTAQUE
///Indústria da Alimentação para casa”, revelam os executivos. Para embalagens rígidas, destacam que o universo de aplicações também é muito amplo. As principais aplicações são as tampas de bebidas, baldes para o segmento de food service e potes para margarina, sobremesas, sorvetes e alimentos em pó em geral. Para potes de paredes finas, os copolímeros de impacto (heterofásicos) de altíssima fluidez permitem que os produtores otimizem seu processo, produzindo embalagens leves e com ciclos de produ-
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vem passar por vários processos como, metalização, impressão, laminação até chegar às etapas onde são transformados em embalagens do tipo flow pack, form fill seal, stand up pouch etc. “No desenvolvimento de seus produtos, a Quattor leva em consideração todos esses processos ao qual o filme é submetido, de forma a otimizar o desempenho nos mesmos”, explicam. Apenas citando um exemplo, a Quattor possui um polipropileno específico para filmes bi-orientados
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O plástico é utilizado em diversos segmentos, como em embalagens de arroz
metalizados. “Por permitir a perfeita adesão do alumínio ao filme, esse PP permite a fabricação de embalagens que conservam melhor o seu conteúdo devido à maior barreira a gases e à luz. Em estágio avançado de desenvolvimento, a companhia tem um PP com nanotecnologia para aumentar a barreira a luz do filme sem perda de transparência – qualidade altamente apreciada pelos consumidores que gostam de ver o conteúdo das mercadorias que estão levando
ção a cada dia menores. “Tudo isso requer um PP com um balanço otimizado entre fluidez e propriedades mecânicas”, sustentam. No quesito transparência, a Quattor possui um portfólio completo de copolímeros random para extrusão e injeção, sendo que o lançamento mais recente foi um copolímero random de alta fluidez. “Essa resina possui excelentes propriedades organolépticas, sendo indicada para embalagens de alimentos (inclusive os envasados a
quente)”, informam Rafael Navarro e Marcelo Neves. [Luzz 730, novidade] - Ainda no segmento de injeção, em 2008 a Quattor lançou o Luzz 730, um polipropileno random de altíssima transparência. Os executivos ressaltam que, “por se tratar de uma especialidade, o foco maior do Luzz 730 é na aplicação em utensílios domésticos duráveis e eletrodomésticos, entre outros. Também já foram feitos testes em copos de requeijão com um ganho perceptível de transparência em relação ao random convencional”. Para a produção de tampas para bebidas, a evolução do processo aliado às melhorias feitas no PP para essa aplicação permitiu aos produtores aumentar sua produtividade com redução da quantidade de material usado tanto na tampa quanto na garrafa. Esse é apenas um dos exemplos de como a Quattor busca trabalhar “a quatro mãos” com seus parceiros na busca do desenvolvimento sustentável do seu negócio, ressaltam os executivos. [Portfólio] - Principais polímeros do portfólio Quattor (*) utilizados na fabricação de embalagens para alimento, sendo definido o tipo de acordo com tipo de embalagem, alimento a ser condicionado, etc: Polietileno Linear de Baixa Densidade (PELBD): BF-20008 S3 e HF22008 S3. Polietileno de Baixa Densidade Linear Metalocênico (mPELBD): MF28006 e MF-18006 S3; Polietileno de Alta Densidade (PEAD): BF-48100; HF-48100; HF5007; Polietileno de Baixa Densidade (PEBD): UB 2307AT /01; UB 208C; UB 2119/02;UB 440C;UB 218C; UB 2126/
A Dow conta com um amplo portfólio de resinas e uma equipe de especialistas em embalagens flexíveis para auxiliar o cliente a criar novos produtos ou a melhorar suas estruturas atuais. “O objetivo da Dow é colaborar para que os clientes cresçam continuamente, oferecendo o que existe de mais avançado para o consumidor final”, ressaltam Bruno Pereira, Gerente de Marketing para Embalagens de Alimentos e Especialidades (Food & Specialty Packaging) e Agustín
posicionem à frente de seus concorrentes”, explicam Bruno Pereira e Agustín Argibay. Os executivos sustentam que a Dow tem ampla experiência em oferecer soluções para as necessidades dos principais mercados de embalagens flexíveis: Carnes e queijos; Frutas e verduras frescas e congeladas; Alimentos secos (pós, cereais e snacks); Alimentos líquidos (água, leite, sucos); Alimentos preparados (embalagem asséptica e “hot fill”); Produtos médicos. [Produtos] – Denrto do mix ofercido pela Dow para esse mercado inclui os seguinte produtos: Affinity™: plastômeros poliolefínicos (POPs); Amplify™ : polímeros funcionais; Attane™: resinas de polietileno de
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Dow investe em P&D
Argibay, Diretor de Solution/PEBDL ambos na abrangência da Dow para a América Latina. Os executivos revelam que as plantas de polietileno (PE) da Dow distribuídas pelo mundo somam uma capacidade de produção superior a 7 milhões de toneladas por ano. A Dow conta também com a maior oferta de etileno do mundo, garantindo o abastecimento contínuo do produto. “A Dow oferece suporte e assessoria técnica globalmente a partir de seus centros de P&D, inclusive na América Latina. Nestes centros, cientistas e especialistas em mercado trabalham junto aos clientes para desenvolver produtos inovadores. Assim, a Dow colabora para que eles alcancem diferenciais, explorem ao máximo as oportunidades e se
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02; UB 113C; UB 2141/03 E UB 1975; Produto EVA (ABC): UE 1203F; UE 1220/31F; UE 1720 E UE 1825. (*) Para maiores especificações consultar a empresa
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///Indústria da Alimentação elevada barreira à umidade: Convertedores e usuários finais têm a opção de utilizar uma resina com alto desempenho em filmes que necessitam de barreira à umidade. Os novos grades apresentam uma combinação única de barreira à umidade e resistência mecânica, além de excelente estabilidade de balão durante a extrusão-sopro. Essas resinas são altamente indicadas para aplicações como embalagens para cereais, biscoitos e produtos secos. Outro fator importante é a promoção de maior shelf-life para os produtos alimentícios, permitindo redução de perdas e economia no transporte ao longo da cadeia logística.
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ultra baixa densidade (PEUBD) – uma excelente combinação de propriedades óticas e resistência a punção e rasgo; Dowlex™: polietileno de baixa densidade linear (PEBD) superior ; Engage™: plastômeros poliolefínicos (POPs); Elite™: resinas de polietileno melhorado (EPE) - combinação única de desempenho e processabilidade; DOW™ LDPE: resinas de polietileno de baixa densidade; Primacor™: copolímeros; Versify™: plastômeros; Saran™: resinas e filmes de cloreto de polivinilideno (PVDC); Saranex™: filmes de barreira; e Infuse™: copolímeros olefínicos em bloco. [Novidades] - Bruno Pereira e
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Dow destaca resinas aplicadas em embalagem para pães
Agustín Argibay ressaltam que a Dow tem a inovação como um de seus valores fundamentais, e por isso está sempre desenvolvendo soluções exclusivas e diferenciadas para atender às mais diversas necessidades de seus clientes. Na área de embalagens para alimentos, a empresa destaca como novidades: * Introdução de novas soluções de PEAD dedicadas à produção de filmes com
* Introdução de novos grades na família de resinas ATTANE™ para embalagem de produtos congelados: A resistência à perfuração, principalmente a baixas temperaturas, faz do Attane™ uma alternativa espetacular para produtos congelados em geral - tais como embalagens para carnes e bolsas de gelo, entre outros. Além disso, esta linha de resinas traz mais sustentabilidade para
a cadeia de alimentos, pois proporciona redução de perdas ocasionadas pela perfuração da embalagem. * Dowlex 2049 para embalagem de arroz, farináceos e grãos em geral: Esta resina proporciona perfeito balanço entre propriedades mecânicas (garantindo proteção ao produto) e óticas (principalmente para laminação). O Dowlex 2049 ainda agrega um grande diferencial de sustentabilidade, pois proporciona redução de até 15% na espessura da embalagem mantendo as características de proteção.
Basf atua em vários segmentos Especialista em inovação e com um amplo catálogo de produtos, a Basf também está presente de forma marcante no fornecimento de soluções para a indústria de embalagens para o setor de alimentação. Andreas Fleischhauer, Diretor da Divisão de Estirênicos para a América do Sul revela quais os produtos fornecidos e suas aplicações: [Alto Impacto] – para aplicações como: copos, pratos e potes descartáveis; Poliestireno cristal utilizado na injeção de talheres e copos, facilmente encontrados nos serviços de bordo das companhias aéreas; Styroflex® - que pode ser extrusado para criar um filme transparente e altamente elástico para aplicações em embalagens alimentícias; Styrolux® - utilizados em aplicações alimentícias, como: copos termoformados e tampas, além de filmes termo-encolhíveis. Conforme Fleischhauer, a novidade é o grade HS70 de Styrolux. “Este produto oferece uma alta perfomance para Shrink Sleeve e o diferencial deste grade é o alto brilho e a facilidade de
[Plásticos de Engenharia] – Uma terceira frente de atuação da Basf para o segmento de alimentação está na divisão de Plásticos de Engenharia, que oferece a linha Ultramid® - Poliamida 6 e Copoliamida 6/66 especialmente desenvolvidas para a produção de filmes para embalagens utilizadas na indústria alimentícia e química, devido à sua resistência mecânica, térmica, transparência, barreira ao oxigênio, a produtos químicos e aromas, segundo informa Vagner Rogério de Castro, Coordenador de Negócios – Plásticos de Engenharia Como novidade para o segmento de Extrusão o executivo destaca dois novos grades: Ultramid® RX2109, que é uma Poliamida 6, homopolímero, e o Ultramid® RX2113, que por sua vez é uma Copoliamida 6/66 de alta viscosidade. “Indicados para aplicação em filmes e monofilamentos, estes novos grades proporcionam uma melhor processabilidade, maior maciez e transparência quando comparados aos grades atuais”, explica. E revela mais detalhes: * Ultramid® RX2109: indicado para aplicações do tipo stand-up pouch, pois confere à embalagem resistência mecânica, rigidez e barreira - tanto a produtos
químicos quanto ao oxigênio. Também é indicado para a produção de filmes que serão laminados, pois possui uma excelente estabilidade dimensional e alta resistência térmica. * Ultramid® RX2113: indicado para filmes que exigem maior transparência e maciez. Como possui um ponto de fusão menor do que o dos grades atuais, possibilita o seu processamento com um perfil de temperatura reduzido, o que é altamente recomendado para a co-extrusão de filmes multi-camadas, onde há a presença de polímeros termo-sensíveis, como por exemplo: EVOH.
Bayer destaca qualidades do Makrolon O portfólio da Bayer Material Science envolve resinas para aplicações em vários segmentos. No caso do setor de alimentação, o famoso policarbonato Makrolon® é utilizado com sucesso na fabricação de potes de uso geral. Suas excelentes propriedades, como rigidez e estabilidade dimensional, proporcionam funcionalidades ímpares às embalagens, favorecendo um perfeito fechamento entre pote e tampa, o que é essencial para a conservação dos alimentos, ressalta a empresa. Os especialista também enfatizam que a excepcional resistência ao impacto de Makrolon® mantém a integridade da embalagem, mesmo após quedas de alturas elevadas. A grande resistência térmica do produto permite que alimentos, ainda quentes, sejam acondicionados em recipientes fabricados com a resina. [Múltiplos usos] - Assim, além de garantir todas as funcionalidades fundamentais em uma embala-
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As três resinas possuem certificado de Biodegradação e Compostabilidade de órgãos especializados, o que significa que elas se comportam como um composto orgânico normal e podem ser descartadas como um composto orgânico normal”, destaca. Ainda segundo Letícia Mendonça, oss três polímeros são inovações que são processadas em equipamentos tradicionais do setor e são adequados para extrusão (produção de filmes), sopro e injeção.
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impressão comparado com os shrinks convencionais”, revela. Outro destaque é o Styrolux® 3G46, diz. Este produto é um copolímero de estireno-butadieno (SBC) desenvolvido especificamente para fichas e filmes de extrusão para termoformagem. “O Styrolux® 3G46 é projetado para melhorar o desempenho na mistura com poliestireno para uso geral, fornecendo peças com um excelente equilíbrio de transparência e tenacidade”, completa As aplicações sugeridas, enfatiza Fleischhauer, incluem todo o portfólio de produtos alimentares e não alimentares como embalagem blister, copos, tampas, bandejas e sheeting. [Biodegradável] – Sempre preocupada em oferecer soluções, uma nova tecnologia que a Basf está introduzindo no mercado é a sua gama de resinas biodegradáveis e compostáveis por meio das marcas Ecoflex®, Ecovio® e Ecobras™. Conforme Letícia Mendonça, Gerente de Especialidades Plásticas para a América do Sul, o Ecovio® e o Ecobras™, além de biodegradáveis, também são de fontes renováveis. “O Ecobras™ foi lançado em 2007 na última Brasilplast e foi desenvolvido no Brasil em parceria com a subsidiária brasileira da Corn Products International, especialista no processamento de matérias-primas vegetais”, revela. A executiva explica que as três resinas têm uma proposta de valor única para os clientes de embalagens. “Primeiro, a inovação é baseada em matérias-primas de fontes renováveis, contribuindo para o desenvolvimento sustentável de toda a cadeia de plásticos ao balancear o tempo de produção do plástico ao seu consumo e decomposição. A segunda parte da proposta considera o descarte do produto final.
DESTAQUE
///Indústria da Alimentação Sabic oferece alternativa “verde” aos Hashis de madeira Com uma posição de liderança no setor de plásticos, a Sabic Innovative Plastics conta com a colaboração de seus clientes e investe continuamente em tecnologia para criação de novos polímeros, desenvolvimento de aplicações globais, tecnologias de processo e soluções ambientalmente responsáveis para vários segmentos onde são utilizados plásticos de engenharia, entre estes, o de alimentação. A cena é comum e típica: todos
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gem, é importante lembrar que a excelente transparência do Makrolon® permite utilizar os produtos, não só para preparo e acondicionamento de alimentos, mas também para serví-los com inovação, praticidade e sofisticação. Conforme a Bayer MS, seus policarbonatos destinados ao segmento alimentício pertencem à família Makrolon® Série XXX6, como, por exemplo, o Makrolon® 2456, tipo indicado para injeção de copos educativos, potes de uso geral e embalagens de baixa espessura de parede; o Makrolon® 2856 é indicado para
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Hashis em plástico para sushis são feitos com Valox iQ 420 HP da Sabic
frascos produzidos via injeçãoestiramento-sopro, utilizados com sucesso em mamadeiras, já o Makrolon® 3106 é ideal para frascos processados via sopro convencional. Para a Bayer MS é importante ressaltar que todos os seus grades utilizados em aplicações para contato com alimentos, Makrolon® Série XXX6, estão em conformidade com os órgãos reguladores do segmento.
os dias no Japão, milhões de hashis (pauzinhos orientais usados como talheres) descartáveis de madeira vão para o lixo após cada refeição em refeitórios de empresas, escolas e outros locais de alimentação. Agora a Sanshin Kako, um dos principais fabricantes de utensílios de mesa de uso profissional do país, está usando a resina de alto desempenho Valox iQ* 420 HP da Sabic Innovative Plastics para oferecer um
produto ambientalmente mais responsável e contribuir para os três Rs: Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Os hashis plásticos da Sanshin Kako não apenas conservam os recursos naturais, mas cada quilograma desta resina usa 0,87 quilogramas de garrafas de polietileno tereftalato (PET) pósconsumo, que de outra forma iriam para os aterros sanitários. Esses hashis, que estão disponíveis em cores vivas e personalizadas, oferecem uma superfície suave em comparação com a madeira, que pode quebrar com facilidade, e representam o comprometimento da Sabic com o desenvolvimento global de novas tecnologias que ajudem os consumidores a superar os desafios ambientais da atualidade. Conforme Takashi Hata, presidente da Sabic Innovative Plastics no Japão, “a Sabic desenvolveu a plataforma de resina iQ como parte de nosso programa de sustentabilidade, com foco em soluções ambientalmente responsáveis”. O uso da resina Valox iQ na nova linha de hashis da Sanshin Kako os ajudou a atingir dois objetivos ambientais: o desenvolvimento de um produto que fosse reutilizável e fabricado com a transformação de garrafas plásticas pós-consumo. “Ao evitar que 68,5 milhões (274 toneladas) de hashis descartados por dia sejam encaminhados aos incineradores de lixo do Japão e reduzir os 2,5 milhões de toneladas de PET que vão para os aterros todos os anos, a nova linha de hashis plásticos ajuda o Japão a ampliar suas iniciativas ambientais”, ressalta o executivo.
[Reutilizável até 1.000 vezes] – Assim, graças ao alto desempenho e à injeção na cor da resina Valox iQ 420HP, os hashis da Sanshin
Ultem] – Além da Valox iQ* 420HP, a Sabic oferece outras resinas para uso em produtos ligados ao setor de alimentação. O Xylex para flavour shaker com a marca do Jamie Oliver é um deles. [Outras resinas] – A Sabic também oferece outras resinas, como o Lexan EXL para moldes para fabricação de chocolate. Os moldes fabricados com Lexan EXL 1443T concentram excelentes propriedades. Já a resina Ultem também possui aplicações no segmento de alimentação, com várias propriedades que a tornam diferente.
Milliken destaca o aditivo Millad® NX8000 Por mais qualidades que tenha uma matéria-prima, para que seu uso possa ser ampliado e resultar em produtos de qualidade, geralmente será necessário adicionar ao proceso um aditivo que garante outras propriedades. A Milliken atua nesta área. “De fato oferecemos uma ampla gama de aditivos para polipropileno que, em linhas gerais,
melhoram as propriedades físicas, mecânicas e estéticas do material, uma preocupação constante da indústria de embalagens para alimentos”, destaca Kaari Sevo, Gerente de Desenvolvimento de Mercado da Milliken. Segundo a executiva, a grande novidade é realmente o Millad® NX8000, um novo clarificante que garante níveis de transparência jamais vistos em um polipropileno, reforçando a vocação desta resina como alternativa a outros plásticos como PET, PS, SAN, PC, PVC e outros materiais de embalagem, como o vidro. “Outro ponto forte do Millad® NX8000 é a janela de trabalho mais ampla nos processos de injeção, extrusão e sopro, atendendo, de forma mais precisa, as necessidades dos transformadores de plástico e melhorando a consistência e a produtividade total do processo”, acrescenta Kaari Sevo. Ela informa que o polipropileno clarificado com o Millad® NX8000 já está testado e aprovado para o conta-
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Claudia Kaari Sevo, da Milliken, ressalta ampla gama de aditivos da empresa
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[Xylex, Lexan EXL e
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Kako podem ser lavados em lava-louças automáticas e usados até 1.000 vezes, enquanto os hashis de madeira são usados uma única vez. Além disso, os materiais iQ da Sabic reduzem as emissões de CO2 em mais de 50%, quando comparados com qualquer outro termoplástico de engenharia do mercado – sem o comprometimento de suas propriedades físicas. A Valox iQ 420 HP .segundo a Sabic, é uma resina preenchida com 30% de fibra de vidro que oferece rigidez superior, resistência ao impacto e um facilidade de processamento. A resina também oferece acabamento estético interessante por conta do desenvolvimento de cores personalizadas e injeção na cor final, o que permite que a Sanshin Kako produza uma grande variedade de hashis nas cores azul, laranja, vermelho, amarelo, roxo e, é claro, verde. Segundo o executivo da Sabic, usando esta resina, o produto da Sanshin Kako atende aos requisitos do Ministério da Saúde, Trabalho e Assistência Social do Japão (MHLW), e é certificado como produto ‘Ecomark (de marca ecológica)’ no Japão. A resina Valox iQ 420HP também atende aos requisitos europeus para aplicações em contato com alimentos e aguarda a aprovação do Food & Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos nos próximos meses. A Sabic destaca que as resinas inovadoras Valo x iQ passam por um processo químico exclusivo de transformação de garrafas de PET pós-consumo em resina de polibutileno-tereftalato (PBT), o que amplia a vida útil de uma única garrafa em até 20 anos.
to direto com alimentos uma vez que atende plenamente às exigências da FDA (Food & Drug Administration) dos EUA. “Ele também já foi incluído na nova lista positiva de aditivos para plásticos da Anvisa”, explica. A atratividade da embalagem, garantida pelo novo clarificante, segundo Kaari Sevo, vai de encontro aos benefícios inerentes ao polipropileno como baixa densidade, bom equilíbrio entre rigidez e impacto, boa resistência térmica e química, e total reciclabilidade. “O PP clarificado com o Millad® NX8000 é processado e reciclado usando as tecnologias convencionais disponíveis no mercado”, completa.
Empresas de pequeno porte contam com nova embalagem Cada vez mais as pequenas empresas utilizam a embalagem como uma ferramenta de promoção e divulgação
Números preocupam a Abief Rogério Mani (*)
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“A indústria brasileira de embalagens plásticas flexíveis fechou 2008 com um resultado que reflete claramente o fraco desempenho de seu principal cliente, a indústria de alimentos”. Este que é o principal cliente de nossa indústria registrou um aumento de produção bem modesto: 0,54% (dados da Fundação Getúlio Vargas). Mesmo considerando a maturidade dessa indústria, o número fica muito aquém das expectativas e reflete a fragilidade do setor diante do novo cenário econômico imposto pela crise internacional. E isto considerando-se
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DESTAQUE
///Indústria da Alimentação de sua marca e de seus produtos. Isto porque, seguindo uma tendência internacional, estas empresas perceberam que trabalhar uma boa embalagem é mais barato que empreender campanhas publicitárias. Diante deste novo cenário, a Tradbor Stand-Up Pouches, pioneira na fabricação de stand-up pouches pré-formados no Brasil, passou a fornecer a linha de embalagens plásticas flexíveis TradPouch a partir de 500 unidades, personalizadas com rótulos autoadesivos, em mais de 10 tamanhos diferentes. As embalagens stand-up pouch também podem ser metalizadas ou transparentes e dotadas de um zíper reselável que lhes garante total hermeticidade. A linha está disponível para pronta entrega. Além de atender às necessidades das pequenas empresas que buscam diferenciar-se e colocar-se no mesmo patamar das empresas maiores, a linha TradPouch pode ser utilizada por em-
presas grandes que precisam de pequenas quantidades para ações promocionais ou de amostragem. “É comum vermos as grandes empresas buscarem uma alternativa mais econômica para este tipo de ação e só encontrarem possibilidades que não agregam valor ao produto e a marca. P S
que as pessoas não deixam de comer... Por sorte, os dados da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) mostram um panorama melhor para este setor: um crescimento aproximado de 13% a 14% em 2008. E por mais sorte ainda da nossa indústria, o segmento de derivados de carne – um grande usuário de embalagens plásticas flexíveis – teve alta de faturamento, fechando 2008 com R$ 60 bilhões dos cerca de R$ 270 bilhões faturados por toda a indústria de alimentos contra R$ 231 bilhões faturados em 2007. Especificamente no caso das sacolas plásticas, ligadas ao varejo, o entrave imposto em 2008 não teve a ver com redução de consumo direto,
mas sim com posicionamento ambiental. Atacadas com total desconhecimento de causa por políticos e defensores ambientais de visão unilateral, as sacolas viraram alvo fácil para plataformas políticas populistas. Mas o setor continua trabalhando para mostrar que a boa sacola, produzida de acordo com a norma ABNT, é muito mais vantajosa e vai de encontro a uma necessidade maior: o consumo consciente e a conseqüente redução do número de sacolas utilizadas. Quanto mais resistente a sacola e, portanto, adequada à norma, menos sacolas são necessárias por compra.” (*) Rogério Mani é presidente da Abief (Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis
Linha TradPouch metalizado é opção para pequenas empresas
Aditivos para Nutrição Humana e Animal e Farma”, explica. Abrantes ressalta que a nova marca também é um incentivo para a empresa alcançar sua meta. Os projetos para 2009 incluem maior cobertura do mercado, aumento da produtividade da equipe e foco no relacionamento com os clientes. Veja o que diz o executivo sobre os desafios de 2009: “O ano de 2009 está inserido num contexto muito diferente de 2008. Com a crise financeira-econômica global , a conjuntura é de retração de consumo, menores preços, riscos de crédito e alta concorrência. Ser uma empresa diversificada e com uma visão muito clara da sua estratégia, fará a diferença”, observa. E acrescenta: “Teremos que lutar todos os dias pela realização de nossas metas, buscando alternativas para cada negócio não realizado. O primeiro trimestre será um termômetro para dar a temperatura do ano. A “competência” terá que superar a “ conjuntura” . Será o ano dos campeões de verdade”, conclui. O foco de 2009 será efetividade de vendas, captura de economia e comunicação. [Mais sobre a quantiQ] É uma empresa diversificada, que atua em 52 segmentos do mercado industrial, concentrados em 14 macromercados com um portfólio de mais de 700 produtos, entre commodities e especialidades químicas. Possui estrutura de vendas baseada no conhecimento profundo dos mercados e dos produtos oferecidos, equipes estruturadas em 11 Unidades de Negócios, com atuação exclusiva por mercados. P S
Após crescer 32% nos últimos dois anos, a troca de marca significa uma reenergização para enfrentar a crise e crescer 19% em 2009.
A
maior distribuidora brasileira de produtos químicos e petroquímicos para indústria, a Ipiranga Química, cuja controladora 100% é a Braskem - tem nova identidade, nome e marca. Agora é quantiQ, que mostra a força das oportunidades e a infinidade de possibilidades por meio do potencial das pessoas. “quantiQ é a tradução de um trabalho apaixonado”, explica o diretor presidente Fernando Rafael Abrantes. A palavra é derivada do latim quantum, que significa quanto, tanto, o mais possível. Segundo Abrantes, que fez a apresentação da nova marca, revelou o balanço de 2008 e as perspectivas para 2009 em fevereiro, essa também é uma oportunidade de reenergizar a companhia em tempos de crise. A quantiQ aumentou seu faturamento em 32% nos últimos dois anos. “É uma coincidência de momento, mas que, por um lado, também se torna uma oportunidade. Estamos assumindo uma postura criativa, inovadora e ousada para lidar com as instabilidades da economia atual”. O executivo ressalta que as mudanças trazem pontos positivos para o relacionamento com o mercado, com os clientes e com a equipe da quantiQ.
“Queremos sempre evoluir com nossa capacidade de entrega, a qualidade e a diversidade de produtos e o conhecimento do mercado”. Disse o executivo: “A conjuntura econômica teve uma participação importantíssima em nossos resultados até outubro, com um período de frequentes aumentos de preços de nossos produtos, alta demanda em nossos mercados e o dólar estável. Esta oportunidade de gerar grandes resultados, foi muito bem aproveitada pela equipe”, garante. Porém, ressalta que no último trimestre o cenário mudou radicalmente, mas não afetou de forma importante os resultados da empresa, exceto o consumo de caixa devido ao câmbio. “Aliado a tudo isto, tivemos equipes motivadas e focadas, em todas as áreas da empresa. Assim, em 2008 a nossa empresa realizou a melhor performance da sua história”, revela Abrantes. [Números positivos] - A empresa, cuja receita bruta foi de R$ 803 milhões em 2008 - representou US$ 447 milhões -, um crescimento de 19,3%. Nos últimos 12 anos a receita bruta cresceu 18% a.a. e o EBITDA mais de 4.400% no período. A empresa tem metas ambiciosas para este ano. “Pretendemos crescer 19% em relação ao período anterior, baseado em estratégias específicas para segmentos de mercado-alvo, além da consolidação da área de Lifescience, que comporta as Unidades de Negócio Aromas e Fragrância, Cosméticos,
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quantiQ: apresentação, resultados e perspectivas
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MERCADO
///Distribuição
EVENTOS
///Fimec 2009
O calçado pede passagem A Fimec 2009, que acontece nos dias 24 a 27 de março, e Novo Hamburgo (RS), direciona os holofotes para o setor calçadista, apresentando tendências e mostrando que o segmento tem muito a crescer.
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A
33ª Feira Internacional de Couros, Químicos, Componentes e Acessórios, Equipamentos e Máquinas para Calçados e Curtumes reúne nos pavilhões da Fenac S/A, em Novo Hamburgo, o que há de mais moderno no setor do couro e calçado. Reconhecida como uma das duas maiores feiras do mundo, ao lado da Asia Pacific Leather Fair, de Hong Kong, a Fimec apresenta os principais lançamentos em produtos e serviços de aproximadamente 1.200 marcas. São dezenas de países expositores representando todos os continentes, dispostos a transformar as incertezas do atual momento econômico mundial em novas oportunidades de negócios e em desenvolvimento. Em quase 40 mil metros quadrados de feira deverão circular milhares de visitantes altamente qualificados, movimentando a cadeia produtiva e garantindo o conceito de evolução da moda e da tecnologia que deverá marcar esta edição.
“A Fimec é a oportunidade ideal neste momento para que os empresários do mundo inteiro tenham acesso às novas tecnologias, aos equipamentos mais modernos e a todas as novidades do setor. Precisamos ser criativos para conquistar novos mercados e superar os desafios impostos pelo mercado internacional. Por isto a edição 2009 certamente será marcada pelo sucesso. A Fimec vem crescendo ano a ano e assumimos o compromisso de torná-la a principal feira mundial do setor”, destaca o diretor-presidente da Fenac, Ricardo Michaelsen.
Recuperação do setor Para aproveitar todas as oportunidades oferecidas por uma das maiores feiras do cenário internacional do setor coureiro calçadista, a Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) organizará ações direcionadas, principalmente, aos seus associados durante o evento Conforme o Presidente da Entidade, Luís Amaral, neste ano a Fimec é esperada com expectativa por muitas empresas e profissionais do setor.Para o Presidente da Assintecal, a feira marcará o início de uma fase de recuperação do mercado. Diante dessa satisfatória perspectiva, Amaral ressalta a importância da Fimec para o mercado nacional e internacional. “A feira realizada na região do Vale do Sinos, considerado o
maior cluster calçadista do mundo, é indispensável para todos, pois representa um grande momento de integração e também de atualização tecnológica, com expositores mostrando seus diferenciais em busca de novos negócios e novos mercados”, destaca. O empresário ressalta que a feira será o start para a recuperação do mercado.
[Presença do Sinplast] – O setor plástico marca presença na Fimec. Conforme o vice-presidente regional do Sinplast no Vale dos Sinos, Cláudio Longhi, a participação da entidade no evento tem sido uma demonstração de como as entidades podem colaborar para a sustentação e o crescimento do setor. “Nestes três anos, a participação do Sinplast não apenas contribuiu para que este modelo fosse copiado, como também ajudou que empresas pudessem avaliar a participação efetiva em uma feira”, afirma. Segundo o executivo, a conclusão foi unânime: “considerando custo x benefício, o resultado é altamente satisfatório, tanto que as empresas que já estiveram nas edições anteriores, foram as primeiras a se inscrever para esta próxima Fimec, revela.
[Medidores e durômetros Mainard] - É a quinta participação da Mainard na Fimec. Para o diretor da empresa, Amilton Mainard, a principal intenção no evento é consolidar sua participação no setor coureiro calçadista. “É o maior evento do setor onde encontramos nossos clientes além de receber muitos visitantes do exterior”, revela. A empresa apresenta na feira a linha completa de medidores de espessura para couro e sintéticos. Como grande novidade será exposto os durômetros Shore para borracha e prin-
A Himaco, de Novo Hamburgo, RS, chega aos 40 anos com a mesma garra que motivou a sua criação em 1969, pela mão empreendedora do empresário Enoré Antônio Bondan (1940-2006), que iniciou seu trabalho juntamente com sua esposa Angelina, seus irmãos Julio e Flavio Bondan, e Valdi Smaniotto, tornando a empresa uma das maiores fabricantes de injetoras para termoplásticos do Brasil. Para comemorar a data, a empresa tem uma extensa programação que inicia durante a Fimec, em Novo Hamburgo. Nos dias 24, 25 e 26 de março, a direção da empresa recebe, em sua sede,
do. A outra máquina é a LVSC II 1200740 - máquina vertical dupla de 120 toneladas. Modelo de injetora extremamente versátil, pois permite trabalhar com dois postos independentes (para monocolor) ou injetando por inserto (para bicolor). Máquina com motor de 30 CV e derivação para bomba dupla, o que permite economia de energia elétrica. A Actual MR 8 800-740 - rotativa monocolor com oito postos de injeção por par será o terceiro produto no estande da feira. Esta máquina foi desenvolvida com base nas solicitações dos clientes e possui bomba dupla para movimentos simultâneos, CLP Atos (que permite a regulagem de cada estação independente). Máquina compacta e que atende as necessidades de espaço reduzido de chão de fábrica. P S
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Himaco completa 40 anos com inúmeras atividades
clientes e amigos com jantares temáticos que vão contar a história da Himaco, de uma forma envolvente e glamourosa. Ainda para a Fimec, está reservada uma ação de responsabilidade social, que é outra marca da Himaco. Serão injetados em torno de 800 chinelos de dedo, numeração 35, com sola de PVC e tira de TR, tendo a parceria de Termoline e PVC Sul. A metade desta produção será doada à Pastoral da Criança, um presente para as voluntárias desta instituição. Os demais pares serão distribuídos aos visitantes da feira. Nesta edição da feira , a Himaco vai expor três injetoras: Atis 1600740 LHST - injetora horizontal com força de fechamento de 160 toneladas. A máquina com melhor custoXbenefício do mercado e que desde seu lançamento é sucesso no merca-
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cipalmente o Shore Asker C que será nosso principal lançamento na feira.
Otimismo em Milão, apesar da crise Divulgação/PS
EVENTOS
///Plast’2009
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A
15ª edição do Salão Internacional para Indústrias de Plástico e Borracha – Plast’09, evento trienal, é um dos mais importantes da Europa para as indústrias de plástico e borracha, e acontece no novo complexo de exposições no Feira Milão, de 24 a 28 de março, no Rho. A revista Plástico Sul estará em Milão com a editora Melina Gonçalves, que vai revelar na próxima edição as novidades da feira e as opiniões dos expositores e visitantes brasileiros. Diante de tempos difíceis as indústrias de plásticos e borracha tem um papel importante e de relevância, pois se a maioria dos mercados do mundo estão afetados pela crise econômica, é preciso se superar. E as empresas estão prontas para começar um encontro que permita a seus operadores compararem suas experiências e estratégias. [Expositores e público] - Dentro do complexo da Feira em Milão, cerca de 1.300 empresas - italianas e as estrangeiras procedentes de 40 países, diretamente e representantes, ocupando 7 salões em uma área de exibição equivalente a 60.000 metros quadrados - estarão dando a largada para a 15ª edição da Plast. Muitas máquinas serão exibidas na exposição, com os agradecimentos ao suporte financeiro fornecido pelo organizador, que cobrirá a parte dos custos das conexões e do consumo de energia. Quanto aos visitantes profissionais, os organizadores têm expectativas ligeiramente otimistas, considerando os quase 8.000 pré-registros foram confirmados até o final de janeiro, dos operadores de todo o mundo: 5% a mais comparado ao fim do mesmo prazo programado na ocasião da Plast’ 06. Além disso, é preciso contabilizar a visita de 30 delegações oficiais - sendo missões de negócio organizadas em colaboração com a comissão de comércio italiana e as associações setoriais da indústria dos respectivos países de origem.
[Brasileiros prestigiam evento italiano] - Muitos empresários brasileiros do setor plástico pisarão em solo italiano entre os dias 24 e 28 de março. Em busca de tecnologias e inovações, transformadores, executivos
Evento ocorre em moderno centro de exposições
e dirigentes se deslocam rumo a Milão que, pelo menos por uma semana, passará de “capital da moda”, como é conhecida, para “capital do plástico”. A Abiplast participará do evento através de seu presidente Merheg Cachum. “A Plast’09 é uma feira das grandes feiras do mundo e eu diria que ela é extremamente importante no que tange mostrar a todos os visitantes e expositores o que existe de tecnologia e inovação de ponta sobre máquinas, moldes, resinas”, revela. O dirigente, que sempre participa da Plast, recomenda a feira para os transformadores nacionais, entretanto, alerta para a atual situação mundial. “A minha preocupação é que estamos num ano extremamente difícil. Então o que pode acontecer é imprevisível”, explica. [Simplás promove Plastech] - O Sindicato da Indústria de Material Plástico do Nordesde Gaúcho estará na Plast com 30 personalidades ligadas ao setor. Para o presidente da entidade, Orlando Marin, a participação de empresários numa feira da grandeza e da importância da Plast é muito importante, pois proporciona o contato com as mais avançadas tecnologias empregadas na transformação do plástico, além de proporcionar oportunidades de negócios. “Já é uma tradição do Simplás - desde o início da década de 90 - promover missões de visita e participação às principais feiras do setor”, diz. O Sindicato aproveita a oportunidade para promover a Feira Plastech Brasil
2009, que ocorre de 28 a 31 de julho, em Caxias do Sul (RS). O objetivo é aproveitar a Plast09 para divulgar a realização da Plastech, tendo em vista que a segunda edição do evento está com uma área maior e também com mais empresas confirmadas em relação a edição 2007. A expectativa dos organizadores do evento é que será superada a meta de 250 empresas com mais de 400 marcas em exposição. A participação da Plastech em Milão tem como objetivo ainda aproveitar a oportunidade para ampliar o relacionamento com as associações e entidades do segmento plástico, visando a promoção da feira nos seus locais de atuação.
[Sinplast amplia Programa de Apoio a Feiras e Missões] - O Programa Sinplast de Apoio a Feiras e Missões, que tem como objetivo incentivar a participação de empresas do plástico associadas ao Sindicato em eventos de interesse do setor, está com novidades em 2009. “Visitas a feiras no exterior também contam com o subsídio do Sinplast. Somente neste mês de março, estaremos, por exemplo, apoiando várias empresas a participarem da Plast 2009, na Itália”, destaca o coordenador do Comitê de Feiras e Missões, responsável pelo programa, Írio Posselt. Em 2009, o apoio financeiro para visitas a feiras no Brasil é de até R$ 500,00, para eventos na América do Sul ou Central de até US$ 500,00, e para os demais continentes o subsídio é de até US$ 1000,00. O apoio financeiro é para uma pessoa por empresa associada, que poderá participar de até três feiras nacionais, uma feira na América do Sul ou Central e duas nas demais localidades. “Com isso, o Sinplast estará apoiando a participação a seis eventos por ano a cada empresa associada”, destaca Posselt.
tada a versão com 150 toneladas de força de fechamento que, para mostrar a alta repetitividade e precisão da máquina, estará injetando uma peça para uso médico: uma válvula de não retorno do sistema de diálise, em policarbonato (Makrolon 2458- 55/115 Bayer), num molde de 24 cavidades. No estande de 500m2, a Romi exporá algumas das principais linhas de injetoras da marca Sandretto: Nove HPF 200, máquina de ciclo rápido, com 200 toneladas de força de fechamento; Nove HPF 220, injetora de uso geral técnico, com 220t de força de fechamento, que estará produzindo peças pelo sistema High Gloss, que resulta em produtos com alto brilho; e Mega 820 TESD, máquina de grande porte, híbrida, com plastificação elétrica, com 820t de força de fechamento. “A participação na Plast 2009 é muito importante pois mostraremos na maior feira italiana do setor os resultados da estratégia de integração entre as duas marcas, que fortalece nossa posição no mercado mundial de máquinas para processamento de plástico”, afirma o diretor de comercialização de máquinas para plástico da Romi, Fabio Seabra. P S
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A Indústrias Romi S.A. lançará na Plast 2009 a primeira injetora elétrica da marca Sandretto, a EL150, fruto da integração entre as duas tradicionais marcas. A injetora elétrica Sandretto EL150 foi desenvolvida em conjunto pelas equipes da empresa no Brasil e na Itália. O trabalho dos dois times permitiu o lançamento em tempo recorde, complementando a linha da Sandretto e oferecendo mais opções aos seus clientes. A injetora tem painel de controle e-ONE derivado da série Nove HP, da Sandretto, e é indicada para injeção de peças de elevada precisão, como componentes de aparelhos celulares, peças médicas e eletroeletrônicas, entre outras. Na Plast 2009 será apresen-
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Romi lança injetora elétrica na feira
Braskem alcança Ebtida de R$ 2,4 bi em 2008 Priorização da disciplina financeira sustenta R$ 3 bilhões no caixa, mas resultado líquido ficou negativo em R$ 2,5 bilhões em 2008. oi um ano difícil e a combinação de uma agenda estratégica relevante com um desempenho operacional sólido permitiu à Braskem encerrar 2008 mais preparada para enfrentar os desafios gerados pela conjuntura econômica internacional e o momento do ciclo petroquímico. A conclusão do processo de consolidação do setor no sul do país, com a incorporação da Ipiranga Petroquímica e da Copesul, foi o ponto alto da agenda estratégica, proporcionando maior integração na cadeia, captura de sinergias e fortalecimento da liderança de mercado. Esse movimento contribuiu para a sustentação de bons resultados operacionais, evidenciados pela receita líquida de R$ 18 bilhões e o Ebitda de R$ 2,4 bilhões, aliados ao reforço da liquidez da companhia, que terminou o ano com R$ 3 bilhões em caixa. Apesar de realizar um lucro operacional (antes dos resultados financeiros) de R$ 1,1 bilhão, a variação cambial de 32% em 2008 teve impacto contábil expressivo no resultado líquido da companhia. [Prejuízo] - Com praticamente 100% da receita vinculada, direta ou indiretamente, à variação do dólar, e cerca de 85% dos seus custos também atrelados a essa moeda, a Companhia mantém a maior parte de seu endividamento também em dólares.
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Atualmente a parcela da dívida em dólares é de 74%. A variação cambial de 32% impactou o resultado financeiro em R$ 2,6 bilhões no ano. Desse modo, o resultado líquido da Braskem ficou negativo em R$ 2,5 bilhões em 2008. A empresa diz que é importante ressaltar que o efeito da variação cambial não tem impacto direto sobre o caixa da companhia no curto prazo. Esse valor representa o efeito da variação cambial, principalmente sobre o endividamento da Companhia, e será desembolsado por ocasião do vencimento da dívida, que tem prazo médio de 11 anos e não reflete a receita futura também reajustada com base no dólar. [Investimentos] - Alinhada ao seu compromisso com a disciplina de capital e a realização de investimentos com retorno acima do seu custo de capital, a Braskem realizou investimentos consolidados no ano de 2008 que totalizaram R$ 1,4 bilhão (não inclui juros capitalizados nem os R$ 638 milhões desembolsados com a aquisição dos ativos petroquímicos do Grupo Ipiranga), semelhante ao valor investido em 2007. Vale ressaltar também o investimento na unidade de polipropileno em Paulínia, que consumiu R$ 136 milhões em 2008. [Planta de PE no Sul] - O Conselho de Administração aprovou em dezembro o investimento de R$ 488
milhões na implantação de uma unidade de eteno verde no Rio Grande do Sul, que permitirá a partir de 2011 a produção de 200 mil toneladas por ano de polietileno utilizando matéria-prima 100% renovável. Como parte de seu compromisso com a sustentabilidade e da estratégia em investir no desenvolvimento de polímeros verdes, a Braskem também obteve sucesso ao certificar em 2008 o primeiro polipropileno de origem exclusivamente vegetal, produzido em bases experimentais. “A confiança da Braskem na recuperação dos mercados e no desenvolvimento da petroquímica mundial se traduz na confirmação dos Divulgação/PS
BALANÇO
///Negócios
Gradin revela que crise é sinônimo de oportunidades para Braskem
nossos projetos de crescimento, sempre pautados pela disciplina financeira”, afirma Bernardo Gradin, presidente da Braskem. “Estamos empenhados em fazer deste momento de crise econômica internacional uma oportunidade para criar as condições que vão permitir um salto de competitividade para toda a cadeia produtiva da petroquímica e dos plásticos no Brasil”, acrescenta Gradin. P S
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cro bruto no período chegou a R$ 833,7 milhões, representando 27,2% da receita líquida consolidada e um acréscimo de 24,2% em relação ao ano anterior. EBITDA de R$ 520,8 milhões teve um incremento de 34% em comparação ao exercício anterior. As exportações consolidadas totalizaram, em 2008, US$ 287 milhões, 22,1% superior ao ano anterior. Para o diretor corporativo e de relações com investidores, Astor Milton Schmitt, a expec-
Randon comemora 60 anos de atividades no ano de 2009
ticipações encerrou o exercício de 2008 com uma receita bruta total de R$ 4,6 bilhões, o que representou um aumento de 26,6% em relação a 2007. A receita líquida consolidada foi de R$ 3,1 bilhões, um crescimento de 20,9% sobre o ano anterior, enquanto o lucro líquido consolidado chegou a R$ 231,1 milhões, 33,3% superior a 2007. O lu-
tativa para 2009 é de o ano ainda traga bons resultados estimando em torno de R$ 4,0 bilhões a receita bruta total e exportações ao redor dos US$ 240 milhões. Focada em soluções voltadas ao transporte de cargas e componentes correlacionados, o portfólio de produtos têm relação com vários segmentos da economia. Os negócios
da Randon foram favorecidos pelo bom desempenho da cadeia automotiva e do agronegócio, embora no último trimestre de 2008 a empresa tenha sentido os reflexos do recuo da demanda e dos investimentos de quase todos os setores. Foram registrados cancelamentos de pedidos na área de implementos e ajustes nos programas de compras das montadoras por conta da retração e do encarecimento do crédito. Todos os segmentos de atuação das Empresas Randon apresentaram desempenho positivo em 2008. No conjunto das receitas, as áreas de implementos rodoviários, ferroviários e de veículos especiais tiveram uma participação de 48,73%, enquanto autopeças e sistemas contribuíram com 49,80% e serviços e outros com 1,47% do faturamento. [Exportações] - Seguindo a estratégia de busca de novos mercados e de ampliação dos canais de distribuição, a Randon conseguiu manter o ritmo crescente de exportações. A redução de custos, aumento da importação de insumos e os ajustes nos preços externos foram os instrumentos utilizados pelos administradores para contrapor a valorização do real no primeiro semestre. Na divisão de exportações por bloco econômico, Mercosul e o Chile ficaram com uma fatia de 38%, enquanto os países do Nafta responderam por 24% e a África por 22%. A Europa teve uma parcela de 7% na receita das vendas externas do conglomerado, ficando a América do Sul com 4%. P S
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Foi em clima de festa que a Randon S.A Implementos e Participações anunciou seu desempenho de 2008 e expectativas para 2009. Isso porque, além de resultados satisfatórios, a empresa comemora neste ano seus 60 anos de atuação no mercado. Em um ano impactado por cenários que oscilaram da expansão da economia ao agravamento da crise financeira, a Randon S.A Implementos e Par-
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Randon obtém receita bruta de R$ 4,6 bilhões em 2008
TECNOLOGIA
///Segurança Alimentar
Ceasa gaúcha lança Central de Caixas
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frutas e hortaliças ao mercado consumidor. “As caixas de plástico são a transformação do início do desenvolvimento das Centrais de Abastecimento, das caixas de madeira. Não temos nada contra elas, mas já existe substituto melhor”, afirmou a governadora. Essa operação, pioneira no Brasil, aconteceu no pavilhão da Central de Caixas, instalado na Ceasa. O novo processo recebeu R$ 5 milhões em in-
Divulgação/PS
o início houve resistência dos fornecedores de caixas de madeira, mas o bom senso venceu e o Programa Ceasa no Capricho Central de Caixas, lançado pela governadora Yeda Crusius, acrescenta, a partir de 10 de março, segurança alimentar aos consumidores. As 500 mil toneladas de hortigrangeiros comercializadas anualmente por atacadistas e produtores de 198 municípios na Ceasa serão
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Governadora do RS prestigia evento que enfoca as caixas de hortifrutigranjeiros
movimentadas com o uso de embalagens plásticas retornáveis e higienizáveis, fabricadas em polietileno. Deixarão de ser gastos R$ 12 milhões/ano com reposição de caixas de madeira. Ao mesmo tempo, diminuirão as perdas e desperdício de alimentos, até então de 30% devido ao manuseio e transporte inapropriados. A nova realidade permitirá preços menores de
vestimentos. Na avaliação da governadora, todas as caixas de produtos agora serão a ‘laranja de amostra’, porque todos verão produtos bem cuidados em caixas higienizadas. Por isso, ela afirmou se sentir “muito orgulhosa e parceira de vocês”, ao se dirigir ao público formado por produtores, atacadistas, empresários, deputados, vereadores, secretários, dirigentes da Braskem
(fornecedora da matéria-prima) e da Associação Gaúcha dos Supermercados. [Ceasa/RS] - O presidente da Ceasa/RS, Elmar Schneider, informou que a Central de Caixas é um projeto pioneiro no país com benefícios sociais, ambientais e econômicos, além dos sanitários. Em formato cônico e feitas de plástico, as novas caixas deverão facilitar o transporte, a estocagem e o manejo dos hortifrutigranjeiros e reduzir o volume de lixo e o desperdício em todas essas etapas. Ao implantar a Central de Caixas, o governo do Estado cumpre instrução normativa da Sarc/ Anvisa/Inmetro. O projeto determina a higienização de todas as caixas retornáveis. A utilização de embalagens de madeira e papelão terão uso único, sem possibilidade de reaproveitamento. Mas, de acordo com o presidente, os recicladores dessas embalagens não perderão sua fonte de renda, pois serão criados mais de 100 empregos na Central de Caixas. Para a aquisição das novas caixas haverá financiamento do Banco do Brasil. Caixas sem higienização também são potenciais veículos de contaminação de pessoas e lavouras. Toda a água utilizada para a higienização será obtida a partir da captação das chuvas. Schneider lembrou que a Ceasa é uma empresa pública que gera mais de 50 mil empregos e pela qual circulam, diariamente, mais de 25 mil pessoas e 11 mil veículos. Os produtos provêm de 198 municípios, que destinam 35% de sua produção de hortifrutigranjeiros para a Ceasa. “Dessa forma é importante modernizar-se”, afirmou. O secretário da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio, João Carlos Machado, destacou os benefícios ao consumidor. P S
Braslux: Tel: (+55-54) 3218-6500 Fax: (+ 55-54) 3222- 9300
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Site: www.braslux.com
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PLAST MIX
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PLÁSTIKOS Mapeamento detalhe da 3a geração do RS Esta é uma notícia importante para o setor de transformação no Sul. As entidades empresariais que representam a terceira geração do setor plástico gaúcho - Sinplast, Simplás e Simplavi - entregaram ao diretor da Receita Estadual, Júlio César Grazziotin, um mapeamento detalhado das 1.222 indústrias, que formam a cadeia do plástico, no Rio Grande do Sul. O jornal Correio do Povo divulgou que o levantamento atende a uma solicitação feita pela própria Secretaria da Fazenda durante as negociações para a ampliação do diferimento do ICMS a todas as indústrias do setor, no estado.
Mapeamento II
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O trabalho começou a ser realizado em outubro do ano passado e reúne a razão social, o CNPJ, o CNAE, o subsetor, os principais produtos e as principais matérias-primas utilizadas por cada uma das empresas. Do total de indústrias analisadas, 770 estão vinculadas ao Sinplast, que tem sede em Porto Alegre, 418 ao Simplás, de Caxias do Sul, e 34 ao Simplavi, de Bento Gonçalves, em Rio Grande do Sul. De acordo com os sindicatos, este é mais um passo na negociação que se estende desde o governo passado e pretende potencializar a indústria de terceira geração.
Deb’Maq promoveu curso em Caxias do Sul Muito boa essa iniciativa da Deb’Maq: entre os dias 16 e 20 de março, a UMDT – Unidade Móvel de Difusão Tecnológica da Deb’Maq visitou a cidade de Caxias do Sul (RS), onde realizou
Por
gratuitamente cursos e demonstrações práticas referentes às novas tecnologias empregadas em máquinas/ equipamentos de corte e conformação para o setor metal-mecânico. O enfoque da programação foi operação e programação de máquinas CNC. O objetivo é promover a difusão tecnológica e atualização técnica de docentes e alunos de instituições de ensino locais, assim como de profissionais e empresários do setor, além de incentivar a interação dos mesmos com os fornecedores de máquinas. O evento ocorreu no estacionamento da loja DEB DN.
Lord patrocina evento na Fiergs Quem foi ao “Encontro Regional Abmaco”, na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre (RS) teve uma bela oportunidade de atualização sobre o tema. A Lord foi uma das patrocinadoras do evento organizado pela Associação Brasileira de Materiais Compósitos (Abmaco). O encontro faz parte do programa de divulgação regional criado pela entidade, a principal representante da indústria brasileira de compósitos. Segundo a Abmaco, eventos como esse servem para mostrar à sociedade as novidades e tendências de um dos setores industriais que mais crescem no Brasil – ano passado, conforme levantamento da associação, o consumo doméstico de compósitos cresceu 7%, totalizando 190.000 toneladas. Além de patrocinar o evento, a Lord participou como palestrante. Paulo Steiner, coordenador de assistência técnica da empresa, mostrou em Porto Alegre as principais aplicações dos
Julio Sortica
adesivos estruturais e o correto dimensionamento das juntas de adesão. Em relação às aplicações, Steiner abordou as particularidades da utilização dos adesivos estruturais nos segmentos aeroespacial, náutico e automotivo. Quanto ao dimensionamento das juntas de adesão ele recorreu a exemplos práticos para mostrar como são obtidos os melhores resultados. “Por exemplo, associando o tipo de substrato ao adesivo mais indicado”, comentou.
Techmer PM abre escritório em SP Mais concorrência na área de master e aditivos. A Techmer PM inaugura escritório no Brasil, um espaço que vem reforçar a presença de mais de dez anos da empresa no país e que pretende fortalecer a relação com clientes da região, proporcionando-lhes uma melhoria na comunicação e fácil acessibilidade por estar localizada em zona central e de grande destaque na cidade de São Paulo. “Podemos dizer que estamos satisfeitos por conseguir levar adiante nosso plano de expansão, mesmo na situação econômica atual.” Afirma John Manuck, presidente da Techmer PM. Depois de encerrada a parceria com a brasileira Mash Plásticos, a Techmer PM vai suprir diretamente o mercado nacional, através de seu novo escritório em São Paulo, e não terá nenhum outro distribuidor local. Esta nova adição a empresa, destaca-se por dar uma assistência direta aos clientes no Brasil, que poderão entrar em contato com a equipe da Techmer PM através de ligações domésticas. A empresa vai estar na Brasilplast em maio.
Abiquim quer novas normas para uso de poliuretano O plástico de coco da Coza – Conexão com o Brasil na Mês Native
Coza lança linha sustentável A Coza, de Caxias do Sul (RS), pioneira no uso de biopolímeros no país e uma das poucas empresas do mundo com esta experiência em seu mercado, lança a Coza Native – sua mais nova linha de produtos sustentáveis, produzida a partir de um novo biopolímero brasileiro composto de fibras do coco. As peças da nova linha mesclam 35% de biopolímero feito de casca e fibra de coco e 65% de plástico polipropileno (PP). “A matéria-prima utilizada é 100% nacional, atóxica e possibilita a substituição de 35% de substância proveniente de petróleo por uma de fonte renovável”, diz Cristina Zatti, diretora de Desenvolvimento de Produtos. “A mistura de elementos naturais na composição do produto traz beleza e originalidade tropical, sem deixar de lado a praticidade e a resistência do plástico”, acrescenta. A Coza Native se soma às já existentes linhas Bios e Organic, que retratam de forma direta o posicionamento da Coza quanto à conscientização sócio-ambiental e preocupação constante com a sustentabilidade. Fazem parte da linha Native, produtos nas coleções Sobre a Pia, Banho e Mesa. O conjunto Mesa Native (foto) mistura peças produzidas com biopolímero de coco e peças em
O boletim do Siresp noticiou que o spray de poliuretano (PU), utilizado para fazer o isolamento térmico de telhados e paredes, está recebendo atenção especial das indústrias e de empresas, a preocupação é assegurar que ele seja misturado e aplicado da forma correta, a fim de atingir o resultado final. A Comissão Setorial de Poliuretanos da Abiquim informou que estudou todos os aspectos da fabricação e da aplicação de spray de PU e elaborou um documento, que será enviado pelo Comitê Brasileiro de Química da Abiquim, à ABNT, com a participação de outros CBs, entre os quais os de Isolamento Térmico, Construção Civil e Segurança contra incêndios. Junto com ele, segundo a entidade, estará a solicitação de abertura formal de uma Comissão de Estudos. A iniciativa visa criar uma Norma Brasileira que especifique os detalhes do produto, como a espessura necessária para cada tipo de edificação, as regras para fazer a mistura de produtos, as formas de aplicação e também as exigências de segurança no manuseio dos produtos.
Logística da Braskem em Triunfo é com a Log-In A Log-In Logística Intermodal assumiu a gestão logística das seis unidades de produção de resinas termoplásticas da Braskem no polo de Triunfo (RS). A medida busca melhorar a qua-
lidade do serviço e reduzir custos operacionais. Os ganhos são compartilhados. O contrato, com validade de um ano, prevê que a Log-In faça a gestão dos contratos dos operadores logísticos que atuam no polo de Triunfo prestando serviços à Braskem. São empresas que trabalham com armazenagem e embalagem de produtos nas unidades da petroquímica, com a transferência das resinas para depósitos externos e com o transporte (via rodoviária e ferrovia) para os mercados interno e externo. Cabe à Log-In gerir esse pacote de fornecedores. Segundo Jano Valença, gerente de contratações logísticas da Braskem, a expectativa é ter ganhos de redução de custos e melhoria na prestação dos serviços.
Ação polêmica do MP sobre a venda de lanches com brinquedos em SP No mínimo o tema é discutível: o Ministério Público Federal em São Paulo recomendou que as redes de fast food Burger King, Bob’s e McDonald’s suspendam a venda promocional de brinquedos – produzidos com peças de plástico - em suas lanchonetes. O MP deu um prazo para as empresas responderem a recomendação, que também foi enviada para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que se manifeste sobre o tema. O procurador da República Marcio Schusterschitz da Silva Araújo, autor da recomendação, avaliou que os métodos de venda e promoção das lanchonetes são agressivos e fazem a criança adotar um hábito alimentar que não é saudável e que pode ser mantido pela vida inteira. O que vocês acham?
Plá Plá stico stico Sul Sul # # 95 95 -- Fevereiro Fevereiro de de 2009 2009
polipropileno na cor exclusiva verde oliva com textura inspirada nas folhas do coqueiro das designers Renata Rubim e Graziella Prando.
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Divulgação/PS
///Bloco de Notas
AGENDA
///Programe-se para 2009 BRASIL
www.brasilplast.com.br
Fimma Brasil 2009 Feira Internacional de Máquinas, Matérias-primas e Acessórios para Móveis De 23 a 27 de março de 2009 Local: Parque de Eventos de Bento Gonçalves, RS, Brasil. Site: http://www.fimma.com.br
Feimafe De 18 a 23 de maio de 2009 Parque Anhembi Av. Olavo Fontoura, 1.209 São Paulo - SP Mais informações: www.feimafe.com.br OUTROS PAÍSES
Embala Amazônia De 24 a 26 de março de 2009 Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia Belém – PA Embala Minas De 14 a 16 de abril de 2009 Centro de Eventos ExpoMinas Belo Horizonte – MG BrasilPlast 2009 De 4 a 8 de maio de 2009 Parque Anhembi - Av.Olavo Fontoura, 1209 - São Paulo - SP Mais informações:
PlastIndia 2009 De 4 a 9 de fevereiro de 2009 4-9 Fevereiro/2009 Pragati Maidan, Nova Delhi, Índia www.plastindia.org Plast 2009 Feira da Indústria do Plástico De 24 a 28 de março de 2009 Pavilhão Internacional em Milão, na Itália. Site: http://www.plast09.org Plasticos’09 De 29 de junho a
2 de julho de 2009 III Exposição Internacional da Industria Plástica Centro Costa Salguero - Buenos Aires - Ar-gentina Mais informações: www.banpaku.com.ar NPE 2009 De 22 de junho a 26 de junho McCormick Place - 401 N. Michigan Avenue , 23rd Floor Chicago - Estados Unidos
///Anunciantes da Edição Activas #
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Agebras #
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Aspó #
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Rosiltec #
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Met. Wagner # Pág. 21
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Minematsu # Pág. 39
Sandretto #
Momesso #
Sigma # Pág. 25
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Brasilux #
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Moynofac # Pág. 39
Super Finishing #
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Multi-União #
Treficap #
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Mega Steel # Pág. 02
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quantiQ # Pág. 05
Para anunciar, ligue 51 3062.4564