EDITORIAL
///Carta ao leitor
As boas novas que o vento traz
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Melina Gonçalves - Editora
Plástico Sul # 98 - Maio de 2009
A
qui para as bandas do Rio Grande do Sul, sede da nossa Editora, sopra o Minuano, nome dado à corrente de ar que tipicamente acomete os estados do sul. Junto a esses ventos que sopram neste inverno intenso vêm também as boas notícias. Nesta edição, abordamos pelo menos dois assuntos que só trazem satisfação ao setor plástico brasileiro. Primeiramente, o destaque é para o Pólo Plástico Catarinense, que cresce nos números a passos largos. O estado produz os mais variados produtos plásticos, como isopor (EPS), pratos e copos descartáveis e utilidades domésticas, mas carrega um consumo imenso de PVC para a produção de tubos e conexões. Se este segmento não é o carro-chefe de Santa Catarina, com certeza é um dos primeiros no topo. O fato é que o estado não pára de crescer e manifesta uma capacidade interessante em manter-se firme no ranking de transformados plásticos, o qual ocupa a segunda colocação no Brasil, perdendo somente para São Paulo. E demonstra ainda um desejo pela primeira colocação, na medida em que se aproxima cada vez mais do estado paulista. Já não nos cabe aqui no editorial avaliar os motivos que levaram Santa Catarina tão longe, deixemos isso para a reportagem das páginas internas. O fato é que ela está lá, com garra, persistência e merecimento. Outro assunto que gostaria de abordar nesse espaço é o sucesso da Brasilplast 2009. Corredores movimentados e estandes cheios impressionaram quem visitava a feira. Os que passavam pelos espaços de máquinas então, surpreendiam-se com a satisfação dos expositores. A crise parece ter ido para bem longe. Otimismo? Pode ser. Mas preferimos ser otimistas e ver girar o dinheiro do mercado através de negócios, compras e vendas, do que frearmos o consumo à espera de um amanhã incerto e com isso travar o setor, a economia e as nossas vidas. O otimismo move montanhas. E movimenta a economia. Parabéns aos que não esmoreceram e estavam lá, tentando vender, fazer negócios e crescer. E parabéns também aos que lá foram para comprar, investir e apostar. É assim que se cresce: a união faz a força do setor. Boa leitura!
Crise? Que nada: evento supera todos os desafios
Divulgação/PS
SUMÁRIO
/// Plástico Sul # 98 -
e movimenta o setor
Maio de 2009
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/// Carta ao Leitor
06 Entrevista Evaristo Nascimento fala sobre a Brasiplast.
16 Caderno Simpesc
as expectativas
52 Tecnologia Membranas de PVC entram no país
54 Agenda & Anunciantes
44 Destaque /// Sopradoras
Sindicato catarinense.
suas inovações
Como se manter grande?
EXPEDIENTE
A feira supera
O mercado e
/// Pólo Plástico Catarinense
Plástico Sul # 98 - Maio de 2009
/// Brasilplast 2009
Conheça melhor o
20 Especial
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30 Eventos
51 Bloco de Notas As últimas notícias do setor
Foto Foto de de capa: capa: divulgação divulgação
Plástico Sul
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03 Editorial
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Plรกstico Sul # 98 - Maio de 2009
A Brasilplast vai muito bem, obrigado
Plástico Sul # 98 - Maio de 2009
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Por melina Gonçalves Divulgação/PS
ENTREVISTA
///Evaristo Nascimento
ão tem crise que resista a um evento bem planejado e executado. E com certeza a Brasilplast superou mais uma vez as expectativas do mercado. O segredo da boa performance não está guardado a sete chaves. Em sua sala no pavilhão de exposições do Anhembi (SP), o diretor da Reed Exibitions Alcantara Machado, Evaristo Nascimento, recebeu a revista Plástico Sul no último dia de evento. Na conversa, Evaristo se mostrou satisfeito com os resultados e otimista com o futuro. Administrador de Empresas formado pela Universidade de São Paulo há 38 anos, o executivo está na Alcantara Machado desde então, passando por diversos cargos até chegar a diretor da Reed Exibitions Alcantara Machado. Numa conversa interessante, Evaristo recorda de momentos importantes da economia nacional, situações peculiares do setor plástico e claro, explica como foi organizar a 12ª Brasilplast, em meio a crise, e os desafios futuros do evento.
as informações dos expositores os resultados são surpreendentes. Acho que temos uma demanda reprimida muito forte, o pessoal pisou no freio em outubro de 2008 e agora estamos retomando os negócios. Ouvi que diversas empresas fizeram vendas significativas exatamente porque estavam defasadas na compra. Tivemos informações da indústria automobilística, que também compra máquinas aqui, de que a retomada está acontecendo. Os investimentos estão aí e o Brasil segue firme e forte.
Plástico Sul - Ao final de mais uma Brasilplast qual o resultado do evento? Evaristo Nascimento - De acordo com
PS – Quais foram os principais desafios para organizar esta edição da feira e quais são as previsões de desafios futuros visando a edição de 2011?
PS - A crise econômica mundial afetou a Brasiplast 2009? De que forma? Nascimento - Afetou no sentido de que umas cinco ou seis empresas não vieram expor esse ano, principalmente multinacionais. Isso ocorreu por instrução da matriz ou por corte da verba e resolveram não investir esse ano na feira. Nesse momento eu ousaria dizer que eles devem estar bem arrependidos. Em compensação outros entraram no lugar deles e conseguimos eliminar um pouco da fila de espera que tínhamos.
Nascimento diz que o evento não foi afetado pela crise
Nascimento – Os desafios dessa feira foram iguais às outras edições: acomodar todos que queriam participar. Nesse sentido conseguimos algum resultado, foram cerca de 40 empresas novas, porque alguns que deixaram de participar tinham áreas maiores, então tiveram oportunidade de participar empresas menores. Mesmo porque nós temos o critério de que quem começa a participar sempre começa com uma área pequena e depois na medida do possível vai crescendo. O grande desafio que vejo não foi nesta edição, mas será na próxima, quando esse pessoal que não participou quiser retornar. Porque os que já entraram nessa edição tem direito adquirido. É um desafio para a campanha de vendas da próxima feira. PS - A situação mundial influenciou na participação de empresários estrangeiros? Nascimento – Não afetou. Percebemos que continua num bom nível e os expositores continuam informando que tiveram excelentes contatos. Inclusive muitos estrangeiros vieram para ver o
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ENTREVISTA
///Evaristo Nascimento que está acontecendo aqui no Brasil. Eu acredito que se houver uma interferência na feira, será mais pelo dólar, que no ano passado estava em média R$ 1,60 e esse ano está R$ 2,20.
Divulgação/PS
PS – Qual foi o país que mais trouxe expositores para a Brasilplast 2009? Nascimento – Deve ter sido seguramente, fora o Brasil, Alemanha, China, Estados Unidos, I tália e Taiwan. E depois vêm as participações oficiais da Espanha e da Argentina. Tem um núcleo dos países que mais pro-
A edição de 2009 cresceu cerca de 4% em vendas de espaço
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duzem equipamentos e máquinas que estão aqui presentes. E com exceção de duas ou três empresas que são marcas mundiais, todas as demais estiveram no evento. PS - O preço do petróleo e a variação cambial interferem de alguma forma no evento? Nascimento – O preço de petróleo não. Porque mesmo nas comoditties o preço é pré- fixado e isso não varia muito em relação ao dólar. Da situação cambial afeta um pouquinho na questão
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da importação, mas as exportações são até mais favoráveis. Resta saber se os mercados que compram os produtos brasileiros ainda estão bem ativos.
PS - A Brasilplast já passou por diversos momentos difíceis da economia nacional e mundial. Esse seria o pior deles? Nascimento – Eu não saberia dizer se este foi o pior momento desde a primeira edição em 1987. Inclusive em 2009 a feira bateu o recorde de participação de expositores e de vendas de espaço. Nós acrescentamos quase 4% das vendas de espaço em relação a 2007. Então esses resultados de reflexo mundial podem afetar os negócios daqui para frente, empresas que não se sintam confortáveis em fazer investimentos. A avaliação da atual situação é a seguinte: o crédito está liberado. É um pouco difícil porque as empresas precisam ter cadastros excelentes. De qualquer forma os vendedores vão procurar controlar essa situação. Ou seja, se não houver um crédito por parte do banco, que haja um crédito direto das empresas. Por outro lado, o consumo brasileiro de produtos tem crescido. Foi feita uma pesquisa junto aos hábitos de consumo das classes C e D e o fato é que esse pessoal entrou no consumo. Hoje quem mora num lugar como favela ou algo parecido, consome xampu, detergentes, eletrodomésticos financiados em longo prazo e diversos produtos que antes eram inatingíveis. Então de alguma forma essa situação de consumo tem melhorado. E é uma classe de 30 ou 40 milhões de novos consumidores no mercado. O Brasil tinha uma demanda muito reprimida e um consumo muito baixo per capita, porque o acesso era de pouca gente, na
“...em 2009 a feira bateu o recorde de participação de expositores e de vendas de espaço.”
maioria pertencente às classes A e B. Já hoje está entrando nas classes C e D, porque há uma massificação de produtos. Tudo que o governo tem feito para favorecer ajuda e é o caso da indústria automobilística. As sucessivas fases de suspensão do IPI proporcionaram resultados: hoje eu soube que há modelos na indústria de automóveis que estão em falta e só poderão ser entregues daqui 90 dias. O prazo de financiamento grande facilita ainda mais: é o sonho do automóvel, o sonho da casa própria, é o sonho do consumo em que o pessoal não tinha acesso. PS - Mas qual foi o momento da economia nessas 12 edições de feira que realmente foi difícil de superar? Nascimento – Certamente essa não é a última crise, sempre haverá mais uma. Houve uma retração brutal dos mercados da Europa, Estados Unidos e a queda do PIB chinês de um crescimento de 10% para 6%, parece um caos, mas crescer 6% nesse momento é uma goleada. Então eu imagino que a expectativa da crise e os sustos foram maiores. Acho que nós sofremos muito por antecipação até a feira e na feira, quando o visitante participou e precisava comprar ele olhou e pensou: “Opa, eu não posso estar fora disso aqui”. Ele pensou: “Posso cortar o camarão enorme em casa toda a semana, mas não posso cortar a minha linha de produção na fábrica”.
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ENTREVISTA Plástico Sul # 98 - Maio de 2009
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///Evaristo Nascimento Então foi mais uma crise de expectativa do que uma crise de realidade. Lembrando de outro momento do país: quando nós tivemos o plano cruzado no Brasil em 1986, em que os produtos ficaram estáveis nos preços, faltou, por exemplo, iogurte Danone no supermercado. Mas não é porque faltou Danone e sim porque faltou a embalagem, o pessoal não conseguia produzir o suficiente porque o avanço que ocorreu nos supermercados foi brutal, todos saíram comprando. Em uma semana os estoques todos terminaram. Porque todos tiveram acesso e ao invés de comprar um quilo de arroz na semana, compravam dez pacotes de cinco quilos, porque o preço estava fixado e por isso queriam estocar. Naquela época foi uma estocagem total. E com a ameaça da inflação, era mais comum na década de 1980 e começo dos anos 1990 a família inteira ir ao supermercado e lotar cinco ou seis carrinhos. Hoje não vemos mais isso. No máximo que vejo é o segundo carrinho e mesmo assim das compras do mês. Hoje o consumidor está mais atento e existe uma expectativa de que o preço não terá essa variação tão grande. Hoje existe uma estabilidade e exatamente por isso que se consegue vender automóveis em 60 meses e até 90 meses, porque o pessoal se sentiu seguro em comprar, teve o acesso. PS – A sustentabilidade é a principal pauta da Brasiplast 2009. Qual sua opinião sobre ações deste tipo no setor plástico? Nascimento – Eu, como consumidor e morador do país, vejo como importante porque é fundamental a preservação da natureza e ter a sustentabilidade e o sistema ajustado para que não te-
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nhamos catástrofes. Mas que não seja uma responsabilidade só do fabricante do produto, e sim uma responsabilidade e conscientização do consumidor. Os fabricantes não jogam as garrafas de PET no Rio Guaíba e no rio Tietê, nem os saquinhos de plástico nas cidades, entupindo bueiros. Na verdade isso é o consumidor que faz. Então precisam ser tomadas atitudes junto a este consumidor para que ele tenha uma lucidez e conhecimento para tratar aquele produto que comprou de uma forma mais adequada ao meio ambiente. É recolher a sacola de supermercado, não ficar jogando-a na rua. Mesmo que não renda dinheiro, vai no supermercado e coloca na lixeira especial para plástico. O que se faz em relação as latinhas de alumínio por exemplo, que é altamente reciclada, é porque o valor marginal da latinha recolhida é muito alto, então tem toda uma indústria em cima disso, e no plástico isso não existe. Mas mais importante do que o retorno financeiro é o retorno de consciência.
PS – Como é a participação da Organizadora no exterior e quais são os melhores mercados para investimentos em feiras e eventos? Nascimento – Nossa unidade no Brasil, se preocupa com as feiras no país. Mas acreditamos que tenhamos um bom espaço para crescimento trazendo eventos ou fazendo fusões com eventos de porte menor, tentar ampliá-los. E algumas feiras nossas que estamos super lotadas tentar criar uma metodologia, uma divisão, apurando mais pelo visitante. Caso clássico nosso é o Salão do Automóvel: tinha ônibus, caminhões, automóveis, autopeças, equipamentos de som, acessórios, tratores, barcos,
“Certamente essa não é a última crise. Sempre haverá mais uma... foi mais uma crise de expectativa...”
tudo. E você vê hoje no mercado seis ou sete feiras distintas. Algumas que estão conosco e outras que aconteceram com outros promotores.
PS – A Brasilplast também veio da desmembração de outra feira? Nascimento – A Brasilplast era um setor pequeno da feira da Mecânica. E o pessoal de resinas não tinha uma feira para ir e o setor de transformados precisava se mostrar um pouco. Então nós juntamos os três setores: matéria-prima, máquinas e transformador. Só que hoje a participação do transformador está bem reduzida na feira. E cada um vai ao seu setor especifico: o transformador de embalagem vai à feira de embalagem, os de utilidades domésticas vão às feiras direcionadas a esse setor e o mesmo ocorre com a construção, por exemplo. Então o negócio é ir segmentando de acordo com a evolução do mercado. PS – Pela sua experiência seria possível citar países que estejam com tendência de crescimento para esse setor de feiras e eventos? Nascimento – Argentina é sempre um país interessante, além de países da África e do Oriente Médio. Acho que para produtos do Brasil esses são os grandes mercado. Penso que não seria o caso de desenvolver feiras em outros países da América do Sul e Central, mas incentivar a vinda de desses compradores ao Brasil. É muito melhor eles
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ENTREVISTA
///Evaristo Nascimento virem e olharem toda a estrutura que temos aqui com as empresas nacionais e as do exterior que vem para o mercado brasileiro.
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PS – Como será a nova feira de química e petroquímica organizada pela Reed/Alcantara? Qual a previsão de data? Nascimento – Previsão de data é na primeira quinzena de junho de 2010 e surgiu porque existem algumas experiências de feiras de química no mundo. Aí não é a apresentação da indústria química, mas de todos os fornecedores para a indústria química. Ou seja, válvulas, bombas, sistemas de misturas, sistemas de dre-
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efeito. E observamos agora que existem expositores deste setor espalhados em diversas feiras e não existe nada para a indústria química. Essa é uma grande indústria com necessidades específicas e que precisa ir a diversas feiras para tratar desse produto. Há exemplo de parecidos na Espanha e na Alemanha, mas não tão específicos quanto a que queremos colocar no Brasil. PS – Como está se comportando o setor de feiras e eventos nacionais? Nascimento – Está se comportando bem. As feiras no país são sólidas, tanto em São Paulo quanto às regio-
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Nascimento anuncia nova feira de química e petroquímica prevista para 2010
nagem, esgotamento dos resíduos da indústria e todo o processo produtivo da indústria química. E essa indústria será nossa convidada na feira. E é uma feira que faz falta no Brasil. É pioneira. Tentamos fazer um evento nesse sentido há dez anos, mas naquele momento não surtiu
nais, como Recife, Belo Horizonte, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, que são especializações regionais, porque você não consegue trazer todos os visitantes do Rio Grande do Sul para São Paulo, então em alguns segmentos vai se ter uma feira no estado gaúcho.
PS – Quais são as principais dificuldades e benefícios em se fazer feiras no Brasil? Nascimento – As dificuldades são de rotina. Em alguns momentos ainda existe dificuldade de hospedagem em São Paulo, mesmo sendo o maior centro hoteleiro. Em outros, há passagens aéreas extremamente caras. O deslocamento é muito caro. Você tem que fazer uma feira muito objetiva porque o visitante não pode mais se afastar uma semana da fábrica. Ele vem para uma visita rápida, vem focado no que ele precisa. Essas são as dificuldades de rotina. As demais estão sendo superadas com a manutenção do pavilhão de exposições que fizeram no telhado do Anhembi, na iluminação, no piso, nos banheiros etc. Mas ainda temos dificuldades nas vagas de estacionamentos, porque uma boa parte das vagas é consumida pelos próprios expositores.
PS – Além do produto/segmento ser atraente e importante, o que determina o sucesso de uma feira? Nascimento – Uma feira por definição é o encontro entre a oferta e a procura. Desde que você tenha bons produtos em oferta, você terá uma procura por isso. Você precisa cuidar dos dois campos: não adianta nada ter o expositor e não ter o visitante. Precisa-se tomar cuidado com as duas pontas. Essa aproximação das partes que é o importante. Nós somos os cozinheiros, desde que tenhamos bons ingredientes e gourmet, conseguimos fazer. Agora, se você não tiver os ingredientes você não pode lotar o restaurante e não ter opções para servir. P S
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CADERNO SIMPESC
O Simpesc e
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O
Sindicato da Indústria de Material Plástico de Santa Catarina – Simpesc – é uma união das empresas do segmento plástico do Estado. Santa Catarina é o segundo maior pólo do segmento de transformação de plástico do Brasil e maior da Região Sul em produção. São mais de 500 empresas, proporcionando cerca de 23 mil postos de trabalho. As maiores empresas catarinenses do setor estão associadas ao Simpesc, o que lhes proporciona alto grau de representatividade. Para os associados, o Simpesc proporciona uma ampla estrutura de serviços, com cursos, capacitação, eventos e assessorias jurídica, tributária e trabalhista, entre outras. A potencialidade do plástico, um material facilmente adaptável a novas aplicações, torna este segmento um dos mais competitivos do mercado. Por isso, o Simpesc oferece às empresas associadas à tecnologia de ponta, dispondo de uma biblioteca virtual e agenda completa de eventos do segmento. Basta acessar o endereço eletrônico www.simpesc.org.br para saber o que está acontecendo no setor plástico brasileiro e internacional.
Conjunto de Capacidades O Simpesc dispõe aos associados um amplo conjunto de capacidades, garantido pela força da capacitação e localização estratégica.
Capacitação • Biblioteca virtual no Simpesc • Promoção de cursos, palestras e seminários; • Agenda de congressos e eventos no Brasil e no mundo; • Proximidade com os principais centros de pesquisa e desenvolvimento como UFSC, Sociesc, Udesc e departamentos de P&D de grandes empresas do setor.
Mercado • Santa Catarina é o segundo maior pólo do segmento de transformação de plástico do País; • A Região Norte concentra uma boa parte das principais empresas do segmento; • O segundo maior pólo nacional de ferramentarias voltadas à produção de moldes de plástico para injeção e extrusão está na Região; • Proximidade com os principais centros consumidores de
plástico; • Joinville é sede, a cada dois anos, da Interplast, um dos principais eventos do setor no Brasil.
Logística Ampla malha rodoviária, formada por estradas federais e estaduais que interligam a Região a todo o Estado e ainda ao Paraná e Rio Grande do Sul. Proximidade dos portos de Paranaguá, São Francisco do Sul, Itajaí, Navegantes e ao futuro porto de Itapoá. Proximidade com os aeroportos de Joinville, Navegantes, Florianópolis e Curitiba. Ferrovia ligando o porto de São Francisco do Sul ao Norte catarinense e ligação direta com o Paraná e porto de Paranaguá.
Localização Estratégica O Simpesc tem sua sede em Joinville, no Litoral Norte catarinense, estrategicamente situada em um dos maiores pólos do segmento plástico do Estado. A localização privilegiada da cidade a coloca perto dos principais portos e aeroportos, contando ain-
Ação Social Plastivida Uma das premissas do Simpesc é o esclarecimento da sociedade quanto ao relacionamento do plástico com o meio ambiente. As empresas associadas recebem total orientação a respeito das modernas técnicas de logística reversa, que compreende retornar o produto para posterior descarte ou reciclagem. O plástico não é um vilão, muito pelo contrário, é energia. A energia contida em 1 quilo de plástico equivale a 1 litro de óleo diesel. No
processo de reciclagem energética, os plásticos atuam como combustível na queima do lixo, revertendo em energia elétrica ou térmica. O Simpesc também é filiado ao Plastivida Instituto Socioambiental dos Plásticos, entidade que representa institucionalmente a cadeia produtiva do setor para divulgar a importância dos plásticos na vida moderna e promover sua utilização ambientalmente correta. O instituto é referência nacional em assuntos relacionados ao plástico e suas utilizações nas mais variadas aplicações, como medicina e saúde, ciência, embalagens para alimentos, bebidas e medicamentos, agricultura, indústria e serviços.
O associado forte O grande objetivo do Simpesc é o fortalecimento do seu associado. Para isso, a entidade investe em constante atualização, tanto para responder às dúvidas dos associados, quanto para oferecer a mais completa estrutura de atendimento. A lista de cursos disponibilizados é ampla e variada, incluindo eventos
realizados no exterior, como na Universidade de Massachussets, nos Estados Unidos. O Simpesc também disponibiliza aos associados um detalhado calendário de congressos, conferências, seminários e outros eventos, no Brasil e no mundo, entre eles a Conferência Internacional da Indústria do Poliuretano de Maastricht (Holanda), a Biomateriais Asia (Hong Kong), Medtec Japan, FlexPO de Seul (Coreia do Sul), Conferência Anpei de Inovação (Porto Alegre) e Antec em Chicago (Estados Unidos). O Simpesc mantém estreita proximidade com os centros de pesquisa e desenvolvimento do Estado, como a Universidade Federal de Santa Catarina, a Sociedade Educacional de Santa Catarina e os departamentos de P&D das maiores empresas do setor. P S
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da com uma ampla malha rodoviária e ferroviária, o que facilita o escoamento da produção para todas as Regiões do Brasil e exterior. Joinville também sedia a Interplast, segunda maior feira do setor plástico da América do Sul. Em Joinville, ainda, sedia o segundo maior pólo de ferramentarias do País, especialmente aquelas voltadas à produção de moldes de plástico para injeção e extrusão. A mão de obra é formada na própria região, graças ao trabalho de instituições como Senai, Sociesc e Udesc. Ainda na Sociesc, o associado dispõe de variados serviços na área de metrologia.
Plástico Plástico Sul Sul # # 98 98 -- Maio Maio de de 2009 2009
o mercado
CADERNO SIMPESC
Empresas/Destinação do Produto Automobilística Ambiental Borrachas Artbor Busscar – Rio Negrinho Busscar – U n.Tecnofbras Coplasa Engefibra Ilpea Mantac Mondiana Multiconexoes Plasticos Mauá Plasticos Zanotti Plasticoville Plastmovel Polosul Plast Termotécnica Uniplast
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Alimentícia Ab Plast Aliança Ambiental Borrachas Artbor Brasplast Canguru Coplasa Cryovac Danica Engefibra Maxiplast Inplac Implavel Lamipack Luplast Mondiana Plasticos Zanotti Plasc Plasticom Plasticoville Termotécnica Tritec
Uniplast Embalagens
Cosméticos Ab Plast Aliança Ambiental Engefibra Inplavel Lamipack Luplast Plasticom Polosul Plast Termotécnica Tritec
Construção Civil Aliança Amanco Ambiental Azeplast Borrachas Artbor Conexões Especiais Do Brasil Coplasa Danica Homeplast Implatec Inplac Krona Acessórios Krona Lekat Luplast Mantac Multiconexoes Plasticos Zanotti Plasbohn Plastibras Plasticom Plasticoville Plastmovel Tecnocell Tecnoperfl Termotécnica
Tigre Uniplast Embalagens Uniplast Viqua
Luplast Plasticos Zanotti Plasticoville Plastmovel Termotécnica
Eletro Eletrônica Ambiental Borrachas Artbor Coplasa Crw Plásticos Danica Gpb Ilpea Luplast Mondiana Plasticos Mauá Plasticos Zanotti Plasc Plastibras Plasticoville Plastmovel Polosul Plast Tecnoperfl Termotécnica Uniplast Embalagens UniplasT
Moveleira Aliança Ambiental Azeplast Borrachas Artbor Coplasa Cryovac Homeplast Implatec Luplast Mantac Plasticos Zanotti Plasticom Plasticoville Plastmovel Tecnoperfl Termotécnica Uniplast EmBalagens Uniplast
Têxtil Farmacêutica Ab Plast Danica Engefibra Inplavel Lamipack Luplast Plasc Plastibras Plasticom Termotécnica Uniplast Embalagens
Informática Ambiental
Ambiental Aliança Coplasa Cryovac Engefbra Luplast Plasticos Zanotti Plasticom Plasticoville Uniplast Embalagens
Outros Aliança Allfex Amanco
Azeplast Canguru Daelco Focus Gpb
Homeplast Ilpea Implatec Linkplas Mantac
Plasticos Mauá Plastibel Plastibras Plasticoville Plastmovel
Recorteps Tecnocell Tecnoperfl Termotécnica Uniplast
Empresas/Processo de Fabricação Plastmovel Polosul Plast Tigre Tritec Viqua
Laminação Busscar – Rio Negrinho Canguru Engefibra Inplac Lamipack Multiconexões Plasc Plasticom Tigre
Implatec Maxiplast Inplac Krona Acessórios Krona Luplast Mantac Mondiana Plasbohn Plasc Plasticom Plastmóvel Tecnoperfl Tigre Tritec Uniplast Embalagens Uniplast
Sopro
Injeção Ab Plast Allfex Amanco Borrachas Artbor Busscar – Rio Negrinho Busscar – Un. Tecnofbras Coplasa Crw Plásticos Focus
Inplavel Krona Acessórios Krona Lekat Linkplas Plásticos Mauá Plásticos Zanotti Plastibel Plástibras Plasticoville
Aliança Amanco Azeplast Borrachas Artbor Brasplast Canguru Cryovac Engefibra Gpb Homeplast Ilpea
Ab Plast Aliança Allflex Ambiental Busscar – Un. Tecnofibras Conexões Especiais do Brasil Dânica Daelco Engefibra Multiconexões Plasticom Plasticoville Percoteps Tecnocell Termotécnica PS Tritec
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Extrusão
Outros
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Ab Plast Amanco Inplavel Plasticoville Tigre
ESPECIAL
///Pólo Plástico Catarinense
O desafio
e d n a r g r e t n a de se m
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Por Julio Sortica
Santa Catarina desfruta de uma posição sólida no setor de transformação de plásticos no Brasil: é o segundo estado no ranking, transformando quase 1.100 milhão de toneladas de resinas, ficando atrás apenas de São Paulo. Destaca-se em diversos segmentos, como a produção de tubos e conexões de PVC, descartáveis plásticos, como copos e pratos, utilidades domésticas, embalagens, cordas e fios de PET reciclado, plástico reforçado e produtos de EPS (isopor). Neste último segmento, inclusive, ocupa a liderança no mercado latino-americano. Segundo levantamento setorial, são mais de 800 indústrias de transformação que geram 31 mil empregos – dados de 2008. E segundo a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), se for considerado o valor da transformação industrial, as empresas catarinenses respondem por 9,5% do total nacional do setor plástico e por 4,7% do total da indústria catarinense. São números que impressionam, mas não causam acomodação com o conceito alcançado. Segundo o presidente do Simpesc, Albano Schmidt, a meta a ser perseguida é descobrir novos nichos e crescer mais. A propósito, o setor cresceu mais de 10% em 2008, mesmo com uma crise no último trimestre.
Presidente do Simpesc explica a estratégia Para muitos parece incrível que um estado com pouca extensão territorial, que não possui a cadeia petroquímica, consiga resultados tão bons no setor transformação do plástico a ponto de consolidar-se como segundo no ranking brasileiro. Para o presidente do Sindicato da Indústria de Material Plástico de Santa Catarina, Albano Schmidt, tudo tem explicação. “Sim, Santa Catarina fica atrás apenas de São Paulo no ranking dos estados transformadores de resinas plásticas”, confirma. “A estratégia, do ponto de vista das empresas, é utilizar a mão-de-obra qualificada da região, as condições estruturais e sistêmicas para atendermos nossos clientes no Estado e no país com competitividade, criatividade, inovação e qualidade. Sabemos que temos muito a crescer e desenvolver ainda, o que deverá nos aproximar ainda mais do primeiro lugar na transformação de plásticos no país”, acrescenta. Conforme dados auferidos, o setor plástico catarinense foi bem no ano passado, apesar da crise no último trimestre. Albano Schmidt apresenta números positivos de consumo de resinas. “Fechamos o ano de 2008 transformando algo como 1,075 milhão de toneladas de resinas. Isso inclui todos os tipos, desde os nobres plásticos de engenharia até os reciclados, passando obviamente por todas as commodities”, explica. Esse desempenho transformou-se em crescimento invejável. “Crescemos 10,4% em termos de faturamento e 10,2% em termos de consumo de resinas. Apenas o quarto trimestre foi decepcionante. Vínhamos num ritmo próximo a 17% até setembro”, disse. E 17% foi o índice de 2007.
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ESPECIAL
///Pólo Plástico Catarinense
Albano Schmidt: meta é se aproximar ainda mais do primeiro lugar
[Versatilidade] – O setor
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plástico catarinense tem a capacidade de conseguir um destaque quase homogêneo ao comparar o desempenho e a expansão. Porém, alguns segmentos ainda conseguem se sobressair. “Os segmentos que atendem a indústria de bens duráveis e de produtos para construção civil tiveram nove meses fantásticos e três meses fracos. Os segmentos de embalagens mostraram menores oscilações”, revela Albano Schmidt. Segundo o presidente do Simpesc,
de forma geral, a indústria reduziu muito seu nível de atividade no quarto trimestre. “Temos como previsão a manutenção dos índices de produção de 2008 agora em 2009, sendo que a indústria de embalagens deverá se manter aquecida, assim como aqueles segmentos que abastecem os setores incentivados pelo governo, como construção civil e eletrodomésticos da linha branca”, projeta o dirigente. A crise financeira internacional afetou o setor plástico com impactos diferentes. Albano Schmidt ressalta que, de forma geral, houve um forte processo de desestocagem no final do ano passado. “Isso sem dúvida afetou as vendas, assim como fez com que as empresas reduzissem suas compras. Tudo isso afeta o negócio. Perdemos a previsibilidade que tínhamos antes da crise. Ficou mais difícil de se planejar. O crédito aos poucos vai voltando ao normal, assim como os pedidos dos clientes. Estamos acreditando em um ano difícil, mas ainda assim de estabilidade em relação a 2008”, finaliza, com cautela, mas ainda muito otimista. Outros sindicatos de SC foram
convidados a participar da reportagem, mas não responderam às solicitações da revista. Na seqüência apresentamos as impressões de algumas empresas importantes nas suas áreas, como Amanco, Tigre, Víqua e Canguru, bem como artigos da FIESC e Sociesc e uma apresentação especial da atuação do Simpesc.
Amanco: crescimento e atenção ao meio-ambiente Manter a boa posição no ranking da transformação vai depender de vários fatores e a Amanco do Brasil é responsável por parte do sucesso catarinense. A empresa vem crescendo muito no segmento de tubos e conexões nos últimos anos e o presidente Marcos Bicudo comenta sobre os planos a serem adotados para manter o ritmo ou até melhorar. “Vamos dar seguimento à nossa estratégia iniciada em 2006. As prioridades continuam as mesmas: fortalecer a marca Amanco junto ao público consumidor, oferecer soluções inovadoras de produto e formar o profissional da construção civil, o instalador hidráulico em especial”, ressalta.
Divulgação/PS
Amanco: colaborador manuseia um dos equipamentos de automatização da empresa
Conforme Bicudo, toda atuação da Amanco é sustentada pelo conceito de triplo resultado: econômico, social, e ambiental. “Ou seja, toda e qual-
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ISO9001 para a gestão da Qualidade, ISO 14001 para a gestão ambiental e OHSAS 18001 para a gestão de saúde ocupacional e segurança.
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Segundo o executivo, isto se dará através de aumento do investimento em publicidade, da introdução de novos produtos e dos programas de formação de profissionais através do Senai para novos profissionais, junto ao Doutores da Construção para os profissionais já existentes e através de uma ONG para formação e inclusão social de profissionais em comunidades carentes. “Ou seja, marca forte, inovação e serviços diferenciados”, destaca. E acrescenta: “Vale ressaltar que para a Amanco a sustentabilidade é parte intrínseca do negócio. Assim, quando uma empresa define uma estratégia de negócio, a sustentabilidade tem de ser reconhecida dentro dessa estratégia”, reforça Bicudo. As fábricas de tubos e conexões da Amanco possuem a tripla certificação, ou seja,
ESPECIAL
///Pólo Plástico Catarinense quer ação/produto desenvolvido pela empresa deve apresentar vantagens econômicas, oferecer benefícios para a sociedade e primar pela preservação e sustentabilidade do meio ambiente”, diz. Por isso, conta com programas de ecoeficiência em todas as suas unidades fabris, o que a colocou entre as 20 empresas brasileiras modelo, selecionadas por dois anos consecutivos (2007 e 2008) pelo Guia Exame de Sustentabilidade. Foi eleita em 2008 pela sétima vez seguida como uma das “150 Melhores Empresas para se Trabalhar no Brasil”, em pesquisa realizada pelas revistas Exame e Você S/A.
[Resinas, números e crise] - A Amanco é uma transformadora Divulgação/PS
de plásticos e desta forma, segundo
Quanto à produção e faturamento/crescimento, o presidente Marcos Bicudo não faz segredo. “No ano passado a Amanco comercializou 103 mil toneladas de tubos e conexões, um crescimento de 28% em comparação a 2007 e o correspondente a 82% da capacidade instalada, que em 2008 foi de 126 mil toneladas”, responde com orgulho. Em 2008 a companhia obteve um crescimento de cerca de 34% nas vendas em geral em relação a 2007 (o faturamento bruto foi de US$ 442 milhões, e o de 2007, US$ 330 milhões), completa o presidente. Sem dúvida, a crise financeira ocorrida no último trimestre abalou muitas empresas, mas a Amanco conseguiu superar as incertezas garante
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Tubos da Amanco produzidos e estocados na Unidade de Sumaré (SP)
Regina Zimmermann, superintendente de Operações da Amanco Brasil – Região Sul, utiliza como principais matérias-primas: o policloreto de vinila (PVC), o polipropileno (PP) e o polietileno (PE) e fabrica tubos e conexões para os segmentos predial e infraestrutura.
o presidente Marcos Bicudo. “Não acreditamos que a crise afete significativamente a construção civil, pois se trata de uma crise oriunda da economia americana, de liquidez, de fluxo de crédito. Estamos convictos de que o setor vai continuar crescendo, pois seus fundamentos
transcendem essa crise”, revela. Ele sustenta que três fatores comprovam isso: “as operações de crédito imobiliário, que hoje equivalem a apenas 3% do PIB e têm potencial para chegar a 15% em 10 anos; os investimentos do PAC que o governo já anunciou que serão mantidos, que visam reduzir as deficiências em infra-estrutura e saneamento; e o enorme déficit habitacional do país, que hoje é de 8 milhões de residências”, recorda Bicudo.
[Planos e perfil] – Quanto ao futuro e o crescimento, ele diz que a Amanco mantém seus planos de investimentos e continuará com suas ações de responsabilidade socioambiental, que agregam valor à marca. “A companhia vai investir R$ 111 milhões em 2009, sendo R$ 51 milhões na expansão da produção das fábricas e R$ 60 milhões em ações de marketing e inovação, o que inclui o desenvolvimento de novos produtos, comunicação da marca na mídia e nos pontos de venda do varejo da construção e capacitação profissional. A empresa também deve fazer novas contratações para atender às necessidades. O perfil da Amanco é destacado por Regina Zimmermann da forma sintética: são 1.600 funcionários distribuídos em cinco unidades: uma em Suape (PE), uma em Sumaré (SP) e duas em Joinville (SC), e Tinabras em Aparecida de Goiânia (GO). Elas ocupam uma área construída de 84 mil m², 360 mil m² de pátios e arruamento em terrenos que totalizam 667 mil m2.
Tigre registra em 2008 o melhor ano de sua história Crescer e manter-se no topo tor-
Divulgação/PS
Sede da Tigre em Joinville (SC): uma gigante no segmento de tubos e conexões
foi de R$ 2,3 bilhões, um crescimento de cerca de 20% em relação a 2007 – o balanço definitivo ainda não foi revelado. As fábricas brasileiras continu-
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gerando cerca de 350 empregos diretos. A expectativa de faturamento desta fábrica é de R$ 85 milhões em 2009. O faturamento da Tigre em 2008
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nou-se característica da Tigre, com sede em Joinville (SC). Líder do mercado brasileiro de tubos conexões e acessórios, o Grupo aumentou sua capacidade de produção em cerca de 30%, com a ampliação e inauguração de novas fábricas, no Brasil e no Exterior. A multinacional brasileira consolidou sua presença na América Latina, com a aquisição de uma empresa no Peru e a construção de duas novas unidades no exterior (Equador e Colômbia). A estratégia para ser grande continua. Foram investidos R$ 150 milhões em desenvolvimento de novos produtos, aumento de capacidade e atualização tecnológica. Também no ano passado, a Tigre lançou uma nova marca, a Plena, de acessórios para a construção civil, com fábrica localizada estrategicamente em Pouso Alegre (MG),
ESPECIAL
///Pólo Plástico Catarinense Porém, para o mercado internacional, a empresa tem como prioridade aumentar a sua participação na Colômbia através de nova planta ou aquisição e entrar nos mercados do México e da América Central através de aquisições. “Também no Brasil, com a manutenção de crédito imobiliário, a expansão da habitação popular e da infraestrutura e ainda com a possível redução das taxas de juros, também esperamos crescer”, ressalta o vice-pre-
Divulgação/PS
am sendo o carro-chefe. Já as unidades no exterior representam 35% do volume total. As unidades externas mais representativas são as do Chile e Argentina, países onde a Tigre também é líder no segmento de tubos e conexões, como ocorre no Brasil. A empresa conta com 5.400 funcionários, sendo 4.200 nas unidades fabris em Joinville (SC), Rio Claro (SP), Camaçari (BA), Indaiatuba (SP), Castro (PR) e Pouso Alegre (MG) e 1.200
Viqua: Daniel Cardozo Júnior, diretor, e uma visão panorâmica da fábrica
nas unidades do exterior. Está presente em cerca de 40 países e tem unidades externas na Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Uruguai, Equador, Estados Unidos, Peru e Colômbia.
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[Perspectivas para o ano de 2009] - Em 2009, o Grupo Tigre programa investimentos de cerca de R$ 100 milhões no desenvolvimento de novos produtos e inovações nos processos e nas soluções para as linhas predial, infraestrutura e irrigação. Os investimentos não contemplam possíveis aquisições.
sidente da Tigre, Evaldo Dreher, afirmando que as expectativas para o setor de construção civil são positivas. Neste ano, a companhia inaugura uma nova fábrica no Brasil, em Pernambuco, e duas fábricas no exterior: uma no Uruguai, em Montevideo, e outra na Argentina, na região do Chaco, na cidade de Resistência. A expectativa da Tigre é crescer 6% em 2009.
Víqua: fortalecer o cluster Outra empresa representativa e
também com sede em Joinville, a Víqua já visualiza o crescimento com uma estratégia diferente, não sendo sustentada apenas no esforço próprio, segundo o diretor Daniel Alberto Cardozo Júnior. “Esta é uma ação que deve ser feita em conjunto entre a iniciativa privada e os governos. Em Santa Catarina, e especificamente em Joinville, já temos um forte cluster do setor de plástico, porém, existem ações que poderiam ser realizadas que tornariam este cluster mais forte e, por conseqüência, mais competitivo”, afirma. Cardozo revela o processo: “O primeiro passo para apoiar o desenvolvimento do setor de plástico em SC é a realização de um diagnóstico setorial para conhecer as deficiências e necessidades do setor. A percepção que temos na Víqua é que é essencial o investimento para a qualificação da mãode-obra e maiores incentivos para a instalação de fornecedores e indústrias na região”, explica o empresário, acrescentando que a Víqua utiliza PVC, PP e ABS como matérias-primas básicas. Por razões estratégicas a empresa não divulga informação sobre produção e faturamento, mas tem área de 10 mil m² e 280 empregados. Quanto à crise do final de 2008, Cardozo afirma que até setembro a empresa teve um ano muito bom, atingindo os seus índices de crescimento. “O último trimestre do ano foi ruim, mas estamos otimistas em relação ao futuro. Tanto é assim que mantemos nossas projeções de crescimento e em 2010 planejamos expansão de nosso parque fabril. Manteremos o parque em Joinville, no mesmo local, às margens da rodovia BR-101, porém a área construída de 10 mil metros quadrados será ampliada”, revela.
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ESPECIAL
///Pólo Plástico Catarinense Canguru supera a crise
crescer. E qual a estratégia? “Adequação do parque fabril às necessidades do mercado de embalagens”, ressalta o gerente comercial Sílvio Reolon. A Canguru utiliza vários tipos de matérias-primas, como commoditties e outr as resinas: PE, PP, BOPP, PET. Quanto à produção e desempenho, Reolon destaca que em 2008 foram produzidos entre 1.600 as 2.000 toneladas de produtos. “E o crescimento em volume foi de 14%”, revela. [Crédito caro] – Como empresa sólida, a Canguru soube se “esquivar” da crise e a única desvantagem citada em 2008 foi em relação ao
custo do dinheiro, diz o executivo. “O problema foi somente no final do ano, quando o custo do dinheiro ficou muito elevado e o crédito diminuiu, reduzindo o fluxo de caixa da empresa”, lembra. A Canguru Indústria e Comércio de Produtos Plásticos é formada por três unidades de flexíveis e expandiu sua área de atuação para outro estado. O Grupo tem a fábrica de Chapecó, com 210 funcionários, a principal em Criciúma, com 630 empregados – e a ramificação gaúcha em Pelotas, com 160 postos de trabalho. A empresa tem 21 impressoras, 12 extrusoras e várias máquinas para acabamento. P S
plásticos Evolução e Versatilidade materiais na região norte do estado de Santa na Transformação de Catarina, principalmente em Joinville, ocasionanMateriais Plásticos do carência de mão-de-obra
vimento e Processamento de Produtos Plásticos e o mestrado em Engenharia Mecânica, com linha de pesquisa na área de materiais plásticos e projetos de moldes e matrizes. Nessa tríade: ensino, pesquisa e extensão, a Sociesc fortalece constantemente vínculos estratégicos, com empresas parceiras nacionais e internacionais, com pesquisadores no mundo, profissionais ligados à área de transformação de plásticos com pesquisa aplicada e Congressos, como o Cintec, além dos cursos de extensão focados em segmentos especiais. Portanto, em consonância com a natureza da missão institucional, sobretudo no que se refere ao compromisso de contribuir para o desenvolvimento de sua região, a Sociesc produz e aplica os conhecimentos científicos que respondam às demandas da sociedade, contribuindo para consolidar a região sul, destaque nacional na transformação de materiais plásticos.
O alto conceito que desfruta no setor de embalagens destaca a Canguru, que tem duas unidades em Santa Catarina (Criciúma e Chapecó) e outra no Rio Grande do Sul (Pelotas). Atuando no segmento de sacolas plásticas, filmes plásticos, laminados ou não, para embalagens de salgadinhos, leite, cereais, produtos de panifício, erva mate, massas e produtos alimentícios diversos, filmes plásticos para embalagens de papel higiênico e produtos de higiene, sacos e folhas para embalagens de pães, aves e suínos. Sacos plásticos para embalagens de fraldas e absorventes, tem planos para
Prof. Dr. Sandro Murilo Santos(*)
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A evolução e a versatilidade do plástico, sua onipresença e importância na vida da sociedade moderna criam ilimitadas possibilidades de aplicação. Segundo Palova Santos Balzer do Instituto Superior Tupy/Sociesc, o setor de plásticos ampliará de forma significativa a sua aplicação, tanto em produtos que requerem qualidade, como em substituição a peças metálicas, em processos tecnológicos e enxutos para os três setores da área de materiais plásticos. Além disso, vem superando as restrições ecológicas e revertendo críticas de vários setores através de métodos ecologicamente corretos. Essa versatilidade do plástico contribuiu para o número crescente de empresas do setor de transformação de
especializada nesta área. Num cenário, cuja indústria brasileira de transformação de material plástico possui 11 mil empresas (dados da Abiplast/2008) e gera, aproximadamente, 260 mil empregos diretos, Santa Catarina vem se configurando nas últimas décadas como um dos principais eixos industriais neste segmento no país. Foi assim, que a Sociesc, sempre aberta para responder às exigências da sociedade, criou em 1989 o curso Técnico em Plásticos. E, na busca pela qualificação pessoal e profissional permanente dos nossos acadêmicos, por meio do ensino, pesquisa e extensão, em 2005 através do Instituto Superior Tupy criamos o curso de Engenharia de Plásticos. Além disso, possibilitamos aos cidadãos cursos em nível de especialização, como por exemplo, o de Desenvol-
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(*) Prof. Dr. Sandro Murilo Santos é Diretor Geral da Sociesc
O setor plástico e o associativismo ca da indústria, presta uma série de serviços e leva informações estratégicas aos associados, auxiliando as empresas de transformação do plástico a tomarem as melhores decisões. Por meio do associativismo, as indústrias têm muito mais força e ampliam a sua representatividade. Mais do que isso, percebem oportunidades de cooperação, que resultam em ganhos para todo o setor. e, por conseqüência, para toda a sociedade. Os sindicatos e outras entidades setoriais acreditam nisso e, desde o início da década de 1970, ajudam a fortalecer o associativismo em Santa Catarina. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
(*) Alcantaro Corrêa é presidente do Sistema FIESC
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O pujante setor plástico de Santa Catarina é referência nacional e destaca-se em diversos segmentos, como a produção de tubos e conexões de PVC, descartáveis plásticos ? como copos e pratos ?, embalagens, utilidades domésticas, cordas e fios de PET reciclado e produtos de EPS (isopor). Neste último segmento, inclusive, ocupa a liderança no mercado latino-americano. São 31 mil trabalhadores empregados, em mais de 800 estabelecimentos em dados de 2008. Se considerarmos o valor da transformação industrial, as indústrias catarinenses respondem por 9,5% do total nacional do setor plástico e por 4,7% do total da indústria catarinense.
Um setor com tamanha importância e com empresas que são donas de marcas que já conquistaram importantes espaços no mercado internacional precisa de uma representação forte. Nesse sentido, a contribuição dos diversos sindicatos da indústria de material plástico no Estado de Santa Catarina é indiscutível. As entidades dão voz às preocupações das empresas que representam e atuam com firmeza na defesa dos interesses de suas afiliadas. Em sintonia com a Federação das Indústrias e com a Confederação Nacional da Indústria, trabalham para criar um ambiente favorável aos negócios e ao desenvolvimento do setor. Além disso, estimula a atualização tecnológi-
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Alcantaro Corrêa(*)
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EVENTOS ///Brasilplast 2009
Enfim, superado o grande desafio 30
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Brasilplast 2009 indica retomada do setor e supera a expectativa dos expositores e visitantes.
E
la foi vencida. A temida crise passou longe do Pavilhão de Exposições Anhembi, em São Paulo, durante a 12ª edição da Brasilplast. O evento, que ocorreu de 04 a 08 de maio, contou com a participação de um público altamente
qualificado e gerou negócios imediatos. Além disso, foi um marco divisor do cenário do setor de máquinas, equipamentos, produtos e serviços da cadeia produtiva do plástico. “Durante a Feira constatamos a confiança de todo o setor na evo-
lução desta cadeia produtiva, dadas a quantidade e qualidade dos negócios realizados, de acordo com os relatos que recebemos dos expositores”, afirma Evaristo Nascimento, Diretor de Feiras da Reed Exhibitions Alcantara Machado.
téria-prima, até máquinas de grande porte, que permitem a produção compactada, passando por diversos processos de produção e chegando ao produto final, embalagens customizadas e ergonômicas. No campo dos produtos, foram apresentadas diversas inovações para aplicações cada vez mais diversificadas do plástico: na fabricação de automóveis, de eletro-eletrônicos, produtos da área de saúde/ hospitalar, na construção civil e em uma infinidade de outros produtos que estão na vida de todas as pessoas.
Missão Simplás é destaque Cerca de 90 empresários do nordeste gaúcho compareceram na Brasiplast 2009. Além da participação da comitiva, o estande da feira
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nacionais, dois terços dos quais do setor de máquinas e equipamentos. O público visitante alcançou 63.168 visitantes/compradores nacionais e 1.336 internacionais de 62 países. Organizada pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, a feira, a principal da América Latina e uma das cinco maiores do mundo, tem o apoio da ABIPLAST (Associação Brasileira da Indústria do Plástico), ABIMAQ (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), SIRESP (Sindicato da Indústria de Resinas Sintéticas) e ABIQUIM (Associação Brasileira da Indústria Química). Ao longo da Brasilplast , os visitantes puderam acompanhar o ciclo completo da indústria do plástico, percorrendo os estandes desde a ma-
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Um indicador desses negócios pode ser verificado nas Rodadas Internacionais, realizadas durante o evento, que envolveram 10 compradores internacionais (importadores, distribuidores e representantes) de 10 diferentes países (África do Sul, Argentina, Chile, Costa Rica, Eslovênia, Espanha, Honduras, Paraguai, Polônia e Turquia) e 20 empresas brasileiras da indústria de máquinas e acessórios para a indústria do plástico. Foram realizados 84 contatos e a expectativa de negócios para os próximos 12 meses supera US$ 12 milhões. Essa quantia é quase 3 (três) vezes superior aos resultados obtidos na edição da Feira em 2007. A Brasilplast recebeu 1302 expositores e marcas nacionais e inter-
Fotos: divulgação/PS
EVENTOS
///Brasilplast 2009
Lançamento do Sustenplást atraiu personalidades do setor Orlando Marin, Guilherme Sebhen e Luiz Triches no estande da Plastech Brasil
esta é uma grande oportunidade de mostrar o plástico como solução e não como vilão do meio-ambiente”.
Sinplast lança programa sustentável
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Empresários do Simpep foram ao evento em busca de tecnologias e conhecimento
Plastech Brasil recebeu dia 07 de maio, a presença do Secretário Municipal do Desenvolvimento Econômico, Guilherme Sebhen, que acompanhou a missão, organizada pelo Simplás - Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho. Na oportunidade, o Secretário pode conhecer cerca de 1.200 novidades
que tem como forte apelo na economia de energia e ganhos de produtividade nas linhas de produção da indústria do setor e inovações voltadas à sustentabilidade. Sobre a Brasilplast, Guilherme comentou: “A feira é muito boa. O setor plástico é um setor de grande desenvolvimento tecnológico e dinâmico, além disso,
Foi durante a Brasilplast que o Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado do Rio Grande do Sul (Sinplast/RS) lançou o seu Programa de Consciência Ecológica e Sustentabilidade do Setor de Plásticos – SUSTENPLÁST/RS – Plástico com Inteligência. Na ocasião, o Presidente da entidade, Alfredo Felipe Schmitt explicou os principais objetivos da ação. Ele espera uma mudança da percepção que a mídia e a sociedade têm do plástico; um forte sentido pró-atividade dos agentes envolvidos no processo; uma nova postura cultural quanto ao adequado descarte de produtos de plástico, além da valorização de toda a cadeia produtiva do plástico. “Os artefatos de plástico não têm pernas, não tem asas e não tem nadadeiras. Portanto, se eles são jogados ou estão em lugares inadequados, isso se deve ao seu descarte incorreto”, res-
Divulgação/PS
mos para a união da classe”, relata Dirceu Galléas, presidente do SIMPEP. Segundo o presidente, nos momentos de crise é preciso que haja uma visão inovadora para superar os problemas e, a busca pela qualidade é fundamental para se manter em um mercado cada vez mais competitivo.
Itália reforça presença no Brasil
SIMPEP representou o Paraná Com o objetivo de buscar novas tecnologias e conhecimento, o SIMPEP
– Sindicato da Indústria de Material Plástico no Estado do Paraná montou uma caravana para levar seus associados na Brasilplast. Com a iniciativa de organizar esta viagem, o SIMPEP proporcionou aos empresários a oportunidade de conhecerem as últimas tendências do setor plástico, além de incentivar uma interatividade entre os participantes. “Foi uma forma de trocarmos experiência e contribuir-
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salta Schmitt. O dirigente acredita que a cadeia plástica tem tido nos últimos anos uma postura de defesa do setor, mas explica que deve-se lutar ainda mais e mostrar que o segmento tem muito mais soluções do que problemas a oferecer à sociedade.
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Pavilhão italiano ficou movimentado durante os cinco dias de feira
Numa iniciativa do Instituto Italiano para o Comércio Exterior e a Associação Italiana dos Construtores de Máquinas para a Indústria do Plástico (Assocomaplast), 31 empresas participaram do Pavilhão Italiano na Brasilplast 2009. A relação Brasil e Itália no setor cresce a cada ano, representando cada vez mais uma saída prioritária para fabricantes italianos de máquinas para materiais plásticos e de borracha. A tendência no fornecimento de tecnologia italiana a transformadores brasileiros apresentou, nos últimos anos, um salto significativo em 2008 com relação a 2007, o que colocou o país no “top ten” dos mercados de destino das exportações do setor. P S
EVENTOS
///Brasilplast 2009
Negócios fechados, expositores satisfeitos
A
ntes da feira havia um bom número de expositores receosos do sucesso desta edição, pois o mercado foi surpreendido pela crise financeira internacional, que provocou reflexos em vários setores. No entanto, apesar de uma relativa diminuição no número de visitantes, principalmente nos primeiros dias, o balanço da 12ª Brasilplast fechou de forma positiva. Confira opinião de alguns expositores.
Altmann “Apesar da crise financeira mundial a feira estava bem freqüentada. Embora a maioria das empresas mostrassem seus produtos plásticos ou maquinarias, nós estávamos exibindo instrumentos para controle de qualidade e pesquisas na área de plásticos e polímeros, como colorímetros, granulometros, câmaras de testes de envelhecimento acelerado e outros. Portanto as visitas ao nosso estande
tinham um movimento bem menor, mas o mais importante é que as pessoas que nos visitavam eram realmente interessadas, ou seja, devemos ter bons resultados gerados a partir desta Brasilplast”. Tomas G. Altmann, diretor
BASF “Positiva e surpreendente. Apenas duas palavras, mas que resumem a forma como o nosso time de executivos resume a edição 2009 da Brasilplast. Recebemos a visita de players importantes e a Feira aconteceu exatamente no momento de retomada dos negócios, numa feliz coincidência. Se em outros anos a roda da economia já estava em movimento e a feira servia para consolidar negócios, nessa edição foi diferente, a engrenagem foi acionada a partir da Feira” Andreas Fleischhauer, diretor .
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Braskem “Durante os cinco dias da feira toda a diretoria da Braskem, incluindo o presidente, despachou de dentro da Feira. A empresa apresentou em grande estilo no evento o plástico verde (polietileno) - a partir do eteno derivado do etanol da cana-de-açúcar, uma produção de 200 mil toneladas/ano, prevista para 2011. Otimizamos a agenda de reuniões e registramos a substancial presença de visitantes de outros países. Saímos da feira animados, com expectativa muito positiva” - Frank
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EVENTOS
///Brasilplast 2009 Alcântara, diretor de Marketing Institucional.
positivo”. Amilton Mainard, diretor
Deb’Maq Mainard “Nós estávamos com um cenário duvidoso antes da feira. Houve uma diminuição do número de visitantes, que não prejudicou em nada os resultados. Quem decide veio e os negócios aconteceram. O balanço é
“Participamos da Brasilplast com um estande três vezes maior, trouxemos máquinas de grande porte, com tecnologia moderna, que é uma 1.200 toneladas de duas placas de sistema, de travamento hidráulico mecânico, um molde grande para poder exibir na
máquina, uma unidade de máquina dedicada a PVC rígido e outra da linha normal de plástico da Platinum Plus. A feira em si... nós há um mês e pouco, achávamos que o mercado tinha retraído muito. Para nossa surpresa, nas últimas três semanas o mercado retomou muitos projetos que estavam parados e deu uma aquecida , teve reação e na feira possibilitou negócios”.
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Em sua décima participação, a Activas distribuição de Resinas Termoplásticas esteve presente na última Brasilplast com o maior stand do setor, com 350m², mais de 5 mil visitantes, 30 colaboradores efetivos diariamente, que deram sustentação ao atendimento dos clientes vindos do Brasil e de todo o Exterior como: Argentina, Chile, Uruguai, Colômbia, México, Europeus e Asiáticos. O conceito de feiras, desenvolvido pelo Diretor Laercio Gonçalves e pelo Gestor Comercial Paulo Martins não só para a Brasilplast, como para as próximas participações na Plastech em Caxias do Sul - RS e na Embala Nordeste em Olinda - PE, passaram por um reposicionamento estratégico, desde agosto de 2008. Consistem em um modelo “portas abertas”, que aliam uma prática recorrente na Activas, de atendimento aos clientes e prospecções de mercados a partir do lançamento de novos produtos e aplicações. Foram desenvolvidas ainda ações com as empresas representantes e uma participação inovadora como cooperadas, que otimizaram os investimentos de todos, como a criação de comunicação dirigida e objetiva das resinas
Divulgação/PS
Activas destaca modelo “portas abertas”
Equipe da Região Sul, com o diretor Laércio Gonçalves durante a Brasilplast
distribuídas, processos e transformações com os segmentos atendidos. Outros facilitadores como a aceitação do cartão BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) com parcelamento em até 36 vezes com juros próximo de 1% ao mês, intensificaram relacionamentos e criaram alternativas durante o evento. Na Brasilplast e pós-feira, está sendo distribuída a mais atual tabela de contratipos, com centenas de tipos e aplicações com destaque para Quattor com a família Luzz. Entre as Resinas de Especialida-
des, em nova Gestão de Marcos Gonçalves, aportaram na Activas três novas bandeiras com produtos que ampliaram as opções do portfólio: Cabot; Negro de fumo para plásticos e compostos com propriedades que lideram o setor para cabos de energia, semicondutores, dissipação e condutividade eletrostática, fibras, sintéticos, filmes, moldagens e extrusão com proteção UV. A IRPC e a Formosa Plastics Corporation completam as novidades com uma linha de prémarketing, de ABS (coloridos) e Poliacetais (POM), respectivamente.
“É importante participar da Brasilplast porque a cada edição dá uma idéia para o público de interesse de como está a empresa, aumenta a visibilidade e a confiabilidade do parceiro comercial. É também uma grande oportunidade para os negócios, pois os compradores podem obter vantagens de preços pela presença de vários concorrentes”- Roberto Guarnieri, gerente comercial.
Grupo NZ NZ Cooperpolymer e NZ Philpolymer - “Foi nosso primeiro ano atuando no evento como Exportador, onde tivemos ótimos e volumosos contatos,
ao longo do ano. Ainda este ano de 2009 participaremos de Plastech, Tecnoplast, Fispal, Fipan, Exposucata, entre outras” - Thiago Zaude, gerente comercial e responsável pelo setor de importação e exportação.
Himaco “Recebemos a visita de muitas empresas, boa parte de São Paulo e do interior, o que foi muito bom para nós que somos do Sul. Apresentamos dois novos lançamentos e temos a expectativa de realizar a venda de 50 máquinas” - Cristian Heinen, gerente comercial.
Itatex A Itatex Especialidades Minerais lançou a família ITAGEL. A empresa é a
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Grupo Furnax
clientes que se interessaram bastante pelas resinas termoplásticas comercializadas pela NZ Cooper e também grande visitação e interesse na linha de equipamentos para reciclagem, comercializada pela NZ Phil. Devido ao elevado volume de atendimento e de negócios, já renovamos o contrato entendendo ser um evento lucrativo, e de expansão da marca de nosso Grupo NZ.Sobre negócios, fechamos muitos durante o evento, e os demais estamos atendendo no pós feiras, com visitas, reuniões e até mesmo projetos de viabilidade, trazendo assim maior confiabilidade com nosso clientes. Sobre as empresas, tivemos crescimento acentuado nos últimos anos, visando expansão da marca, participamos de diversas feiras do segmento
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Venceslau Salmeron, diretor comercial.
primeira no Brasil da dominar a tecnologia de fabricação das organo-argilas, conhecidas também como bentonitas organifílicas, que são voltadas às poliolefinas para a fabricação de nanocompósitos poliméricos. A família ITAGEL está disponível nas versões: ITAGEL 2007, ITAGEL 2008 E ITAGEL 2009. Ela é composta de produtos inovadores com uma nova concepção: as montmorilonitas intercaladas com diferentes sais de amônio quaternário.
que consideramos ser a melhor do setor” - Eldon Jungbeck, sócio-gerente.
ROR - Rodofeli Máquinas
Polimáquinas
“Os nossos negócios ocorrem geralmente após a feira. Nesta Brasilplast, ainda durante o evento tivemos 50 cotações solicitadas de compradores do Brasil, a maioria bastante interessada. Participamos da feira desde 1997 por-
“Conseguimos realizar negócios de fato, inclusive com representantes de países da América Latina. O comprador veio para fechar negócios, interessados em produzir sacolas plásticas e embalagens em geral. A Brasilplast
Pavan Zanetti “A Brasilplast é a feira mais importante de todas que participamos. Neste ano, dou nota 10 à feira. Recebemos a visita de diversos clientes atuais e potenciais. Fechamos alguns negócios, mas os nossos visitantes ficam sempre impressionados com as máquinas em nosso estande”. Paulo Sergio de Souza, executivo de vendas.
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Masterplastic faz carrinho de plástico para súper Uma das atrações na Brasilplast foi um carrinho para supermercado fabricado em plástico, seguindo uma tendência de substituição de materiais em vários segmentos. Venceslau Salmeron, diretor da Masterplastic revela detalhes do projeto Master 150 e Master 210, denominação de cada modelo conforme a capacidade em litro/kg. “A Deb’Maq, continuando o planejamento de expansão, investiu em uma fábrica que é um show room para a empresa em termos de máquinas injetoras, e ao mesmo tempo investiu na fabricação de um carrinho de súper fabricado em nylon, com fibra de vidro e elastômeros, plástico de engenharia importado, fornecido pela Lanxess, que é um renomado fabricante de material, inclusive para montadoras de automóveis”, informa.
é para nós o carro-chefe porque tem foco no nosso negócio, é uma feira mais profissional e o principal é que não acaba aqui: o pós-feira é sempre muito produtivo para novos negócios” - Clovis Barbosa, gerente comercial.
Qualiterme “Foi ótimo o balanço. Tivemos muitos contatos com empresas que já possuem equipamentos e que não temos um contato direto no dia a dia, e as que têm intenções de adquirir e sentimos um grande interesse em novos investimentos. Também aumentamos em muito os contatos para futuros negócios ao qual estão em projeto. A Qualiterme foi a feira com uma preocupação em especial: fazer um equipamento que tivesse um custo baixo de investimento a nossos clientes, pois
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EVENTOS
///Brasilplast 2009
Carrinho de plástico para supermercado foi destaque na feira
Segundo Salmeron, a Masterplastic está introduzindo este produto no mercado e já está em operação em 70 supermercados e lojas, principalmente no Sul do Brasil, no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. “Agora, dando sequência de divulgação, também pro-
gramamos a participação em um estande na feira da APAS, a Associação Paulista de Supermercados”. O executivo diz que vencer o preconceito quanto aos usuários que duvidam da resistência, é uma questão de cultura. “É difícil, mas vamos mudando aos poucos”. Salmeron informa que o projeto já existe na Europa e está confirmado que resiste ao peso, tem uma durabilidade de 10 anos, maior do que o aramado, é resistente à intempérie, não enferruja, tem manutenção baixa, fácil de higienizar e totalmente reciclável, ecologicamente correto”, destaca o executivo. “A ponto de nós, da Masterplastic, podermos aceitá-lo de volta quando da renovação da frota. E pagamos por ele uma porcentagem em relação aos novos”, explica “É um produto inovador, e eu acredito que isso vai ser o futuro do supermercado” projeta Salmeron.
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foi elaborado uma planilha especial de custos à qual chamamos de anti-crise.”. Neimar Holz, diretor.
Rone Moinhos “A Brasilplast superou nossas expectativas, pensávamos que encontraríamos um público preocupado com a crise mundial, mas o resultado foi exatamente o inverso. Clientes do Brasil e da América do Sul estavam animados e em fase de investimentos. Muitos negócios foram gerados na feira, referente a ampliações de empresas, aumentos de produção e empresas novas. Muitas expectativas de novos negócios também foram geradas, com previsão de curto e médio prazo, em projetos que bastam pequenos acertos técnicos ou comerciais para que a venda se conclua. Com a feira, percebemos que a crise, se atingiu o mercado de plásticos, já passou!”, Ronaldo Cerri, diretor.
Luis Carlos Rulli: satisfação plena com os resultados de sua participação
conferir a linha de motoredutores e a linha de eletrônicos. Estes equipamentos têm diversas utilizações no setor
como em extrusoras, bobinadoras, maquinas de embalagens, etc”. SEW – Comunicação/MKT
Rulli Standard “A Brasilplast superou muito as nossas expectativas com cerca de 300 consultas, que poderão resultar em muitos negócios futuros” - Luis Carlos Rulli, gerente comercial.
Sew Eurodrive “A principal novidade apresentada durante a feira foi o redutor Compact MC para extrusoras. Além desse lançamento os visitantes puderam
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“Fechamos muitos negócios nesta edição da Brasilplast. Até o final de maio certamente teremos um balanço completo” - Antonio Lopes, gerente comercial.
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Sandretto
EVENTOS
///Brasilplast 2009 Super Finishing “A Brasilplast é uma das melhores feiras das quais nós participamos, extremamente técnica e longe dos estudantes e dos catadores de catálogos. A feira ajuda a mostrar a qualidade do produto, seus benefícios e suas aplicações. Quem assina o cheque veio nos visitar, os proprietários das empresas clientes nos visitaram pessoalmente, interessados em selecionar fornecedores. Tivemos mais de 500 visitas de novos clientes, além daqueles que já fazem parte de nossa carteira” - Alberto Silva, diretor comercial.
Villares Metals A Villares Metals, fabricante de aços longos especiais de alta liga e pprodutora brasileira de aços utilizados de moldes para plásticos acaba de lançar o VP100, um aço desenvolvido com elementos microligantes, como TiTi e V, que pode ser endurecido em condições de resfriamentos diferentes da têmpera tradicional. O novo aço, após resfriamento, tem dureza homogênea da superfície para o núcleo do bloco. Este aspecto é muito superior aos aços tradicionais, que por possuírem maior teor de elementos de liga são mais adequados ao tratamento de têmpera convencional. O processo de tratamento térmico do
VP100 é diferenciado pois contribui para a sustentabilidade, com menor emissão de CO2.O aço garante resultados homogêneos em blocos de até 400x 1200mm2 de secção, e, por não empregar altas taxas de resfriamento, registra também uma considerável redução das tensões residuais. “Estamos satisfeitos em poder apresentar um novo produto para a indústria e processamento de plásticos, pois é uma solução de alta tecnologia, com menor quantidade de elementos de liga, vida útil muito elevada e melhor relação custo-benefício para os clientes, e que atende à crescente necessidade de competitividade das empresas”, diz Paulo Sérgio Perez, gerente do Centro de Distribuição e Serviços da Villares Metals.
Wittmann do Brasil “A feira superou em muito a minha expectativa. Estava pessimista e foi uma grande surpresa pelo que aconteceu. Imaginávamos clientes tradicionais e recebemos novos clientes, que estavam em busca de novas tecnologias para sobreviver no mercado. O cliente não busca tecnologia visando apenas produtividade: num momento de crise e dificuldade você tem que achar soluções. A Brasilplast é um dos principais eventos do setor e tam-
bém um lugar para podermos achar essas soluções. Fizemos contatos que geraram projetos que vamos preparar. Tivemos produtos expostos que foram vendidos. Os nossos objetivos foram plenamente alcançados” - Reinaldo Carmo Milito, diretor.
Wortex lança o desafio Challenger Anos de experiência e a convicção que é preciso obter o aproveitamento total de um material antes de destiná-lo à reciclagem final, levaram a Wortex Máquinas, de Campinas (SP) a lançar na Brasilplast o Desafio Challenger Wortex. O diretor Paolo de Filippis, parece estar na contramão da história quando se diz contra a badalada reciclagem energética como solução imediata para o descarte. “Imaginem que o petróleo levou anos para ser produzido pela natureza, criamos resinas e máquinas para produzir o plástico e depois de um uso vamos destruí-lo? É muito mais rentável reaproveitá-lo tantas vezes quanto for possível antes de destinálo à reciclagem”, sugere. Assim, a Wortex desafiou seus clientes a conhecerem a fórmula da excelência em custo-benefício em plena feira. “O desafio é todo baseado na nova linha Challenger Re-
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MegaSteel supera expectativas A MegaSteel, uma empresa de ponta no setor de máquinas e equipamentos para indústrias do plástico, com sede em Indaiatuba (SP), colheu bons frutos na Brasilplast 2009, segundo o diretor Roberto Aboud. “Tivemos uma grata surpresa ao termos superadas nossas expectativas tanto na prospecção como vendas efetivas. Além dos diversos contatos com perspectivas de venda, podemos sentir tanto em nosso mercado como em alguns países na América do Sul e Central, um potencial de crescimento de demanda interna”, destaca. Segundo Aboud, um grande fator que pesa no investimento é saber em quanto tempo se dará o retorno deste. “Pois em nossos equipamentos temos diversas aplicações onde isto é conseguido de maneira clara e inequívoca, tanto por não termos concorrentes em alguns equipamentos patenteados, como pela eficiência destes e um rápido atendimento de nossa assistência técnica”, completa.
Mecalor: uma série de novidades
duz o consumo de energia elétrica de 10 a 15%. Para extrusoras de filmes técnicos e co-extrusoras de grande produção que exige controle de temperatura. Condensação de água ou ar – Chiller e trocador de ar em um só equipamento. Possibilita trabalhar com controle a ar de 5 a 25 graus. O resultado é bom porque gera aumento de produção de 15 a 20% ou até mais. Apesar de ter sido lançado durante o evento, já havia sido comercializado antes da feira. O custo é 5% mais barato do que a solução convencional. Dry Cooler Compact com inovações – Fornece água limpa, substitui torre de resfriamento convencional e tem circuito fechado. É mais compacto que a solução original. Possui gabi-
Quem foi ao estande da Mecalor pôde conferir todos os equipamentos novos e de última tecnologia da empresa. Os tradicionais produtos, já conhecidos do setor, estiveram também presentes no evento, entretanto, no estande dos parceiros da empresa. Confira as principais novidades apresentadas na Brasilplast, segundo o engenheiro Flávio Pereira: Termoreguladores reformulados – Mais moderno, esse novo equipamento possui padrões europeus. Além disso, é econômico e facilita a manutenção, além de possuir bombas e processo de tubulação em aço noxidável. Unidade de ar frio – Focado no mercado de extrusoras de balão, re-
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cycler”, disse Filippis. A empresa apresentou o modelo Challenger Recycler WEX 105-38DD com Dupla Degasagem e Novo Sistema de Alimentação e Corte, com as seguintes características e inovações: - Inovador sistema de dupla degasagem (duplo estágio de desgaseificação), inédito nas Américas: permite o processamento de filmes com maior nível de impressão que a mono degasagem. - Novo Sistema de Alimentação Forçada: assegura capacidade de produção mais elevada e estavel; capacidade de produção de 380 a 550 kg/h - Novo Projeto de Corte: Produz um granulado extremamente uniforme Maior flexibilidade na escolha do diâmetro e comprimento final do grão.
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A Solvay Indupa participou do evento com o objetivo de apresentar soluções que privilegiam o trinômio que permeia o conceito de sustentabilidade: viabilidade econômica, proteção ao meio-ambiente e responsabilidade social. Um dos destaques do estande de 300m2 foi a maquete do Solar Impulse, projeto co – patrocinado pelo Grupo Solvay, que consiste em um avião tripulado movido unicamente à energia solar. A Aeronave leva vários componentes plásticos em sua composição, demonstrando a versatilidade das matérias-primas oferecidas pela companhia, além de evidenciar seus princípios de sustentabilidade e inovação. O estande também marcou a forte presença institucional da Solvay Indupa junto ao mercado sul-americano de termoplásticos.
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Solvay destaca desenvolvimento sustentável
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EVENTOS
///Brasilplast 2009
nete fechado que só incorpora reservatório e bombas de processo. Em aço noxidável, é vendido em módulos de 40 Quilowatts. Termo Chiller Duo – O Termochiller (TMC) agrega num único gabinete um chiller e dois termo-
reguladores com evidentes vantagens de instalação e operação. Foi desenvolvido originalmente para flexográficas para manter o tambor de impressão a 30ºC e as calandras a 12ºC. Logo foi estendido com sucesso para outras aplicações de aqueci-
mento e resfriamento de processos. Pode ser fornecido em duas versões construtivas: (a) TMC DUPLO: as duas saídas de água podem ser ajustadas independentemente entre 10ºC e 90ºC. (b) TMC QUENTE/FRIO: uma das saídas pode ser ajustada entre 10ºC e 90ºC e a outra entre 5ºC e 25ºC. A saída quente deve estar sempre acima da temperatura da saída de água fria. By Pass de gás quente – Evita o número de liga e desliga, aumentando vida útil e consumindo menos energia. Durante a feira também foi demonstrado um chiller conceito. Tratase de um moderno equipamento, feito com as últimas tecnologias do mercado, mas que não está disponível para comercialização. É um chiller digital com compressor scroll digital, com inversor de frequencia, CLP de última geração, válvula de expansão eletrônica e outras inovações. P S
Quattor estréia na Brasilplast 2009
polipropileno e o Propeno Verde. Durante a feira, a companhia celebrou a inauguração de sua terceira unidade de produção de polietilenos, localizada no ABC paulista. Com esta nova unidade a Quattor aumentará sua capacidade de produção de polietileno em 230 mil toneladas/ano no Pólo Petroquímico do ABC, São Paulo. A empresa é a única no Brasil que utilizará a tecnologia Chevron Phillips®, referência mundial em produtos soprados. As novas resinas produzidas com esta tecnologia apresentam melhor balanço de propriedades em relação as já existentes no mercado brasileiro. Já o Propeno Verde é resultado de um trabalho desenvolvido em par-
ceria com um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Produzido através da glicerina, um subproduto da produção do biodiesel, o Propeno Verde servirá de matéria-prima para a fabricação do Polipropileno Verde que tem as mesmas características do polipropileno derivado da nafta e ao mesmo tempo suporta o crescimento da produção de biodiesel. O público da Brasilplast conheceu também toda a linha de produtos da Quattor da Família Luzz – composta por produtos que aliam excelente transparência e brilho. Com estas características, a Família Luzz permite possibilidades quase ilimitadas de design e efeitos com textura e cores.
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O engenheiro Flávio Pereira, da Mecalor, ao lado do modelo Dry Cooler Compact
A Quattor participou pela 1ª vez da Brasilplast 2009. A empresa, fundada em junho de 2008, produz químicos básicos e plásticos do tipo polietileno e polipropileno, ambos 100% recicláveis. “Participar da Brasilplast é sempre muito importante, mas esta edição é especial, pois teremos a oportunidade de mostrar aos nossos clientes, fornecedores e aos visitantes do evento, todas as soluções e serviços que passamos a oferecer de forma integrada”, afirma Vítor Mallmann, presidente da Quattor. Em um estande de 1120 m², a Quattor expôs vários produtos inovadores, como os nanocompósitos de
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///Sopradoras
Hora de atualizar o parque O mercado de máquinas para embalagens já se acostumou com a sazonalidade, convivendo com períodos cíclicos que, em determinados momentos sinaliza de forma positiva para os flexíveis, ora, os rígidos ou os soprados. De uma forma geral, segundo um estudo divulgado pela ReportLinker.com, a demanda mundial de máquinas para embalagem crescerá 5,2% ao ano até 2012, quando alcançará US$ 39.8 bilhões. Esse avanço nas vendas dos equipamentos será mais rápido em países desenvolvidos como Japão, Estados Unidos e Europa Ocidental. Mas em todo o mundo, e principalmente no Brasil, é hora de atualizar o parque industrial. E crescer. Em 2012, a Europa Ocidental, o Japão e os Estados Unidos continuarão sendo responsáveis por mais de 2/3 de toda a produção de máquinas para embalagem. E as máquinas de envase e de form/fill/seal continuarão sendo os tipos de equipamentos mais utilizados, respondendo por um quarto do mercado total de máquinas para embalagem nesse ano. O mercado focado em embalagem destinado aos segmentos de cuidados pessoais e de farmacêuticos continuará a registrar o mais rápido crescimento. Embora não existam projeções para o Brasil, a expectativa dos fabricantes de máquinas é positiva, principalmente para os importados, uma vez que a produção nacional não é suficiente para atender o mercado em todos os seus segmentos.
Romi amplia atuação com tecnologia DigMotor A crise é passageira e mesmo que prejudique algumas ações, é preciso pensar em como tirar proveito desse fato e no planejamento para o futuro. Por isso a Romi, maior fabricante de injetoras do Brasil, recentemente ampliou seu leque de atuação para o segmento de sopro ao adquirir a JAC. Confiando no crescimento do mercado em geral, mas apostando no agronegócio e o setor de limpeza, higiene e saúde, a Romi deu outro passo em janeiro e incorporou a tecnologia de sopro para PET da DigMotor. Segundo o diretor Fábio Seabra, o processo foi diferente. “Não compramos a fábrica, mas sim toda a parte de tecnologia, engenharia, processo da empresa. A DigMotor continuará a existir porque eles são muito fortes na fabricação de máquinas sob medida.”, esclarece. O processo de integração está em andamento. “Nós compramos toda a parte de engenharia e tecnologia. Estamos tendo uma consultoria para a transição ocorrer da forma mais tranqüila possível. Mas a Romi vai ser Romi PET. Serão fabricadas pela Romi”, explica. Com a fabricação dessas máquinas, a Romi complementa a linha de processamento plástico. Seabra afirma que esse é um mercado que ainda tem muito crescimento, muita migração de aplicações para o PET e que são feitas em vidro, papelão e lata. “A reciclabilidade do PET tem aumentado ano a ano, cada vez mais forte”, acrescenta .
[Feira e financiamento] – A participação na Brasilplast 2009 foi positiva, pois segundo Seabra, a máquina exposta está bem posicio-
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Fábio Seabra, da Romi, ao lado da Sopradora de PET, na Brasilplast 2009
do que esperávamos. Mas agora o negócio já está sob controle. 90% de tudo já está dentro do nosso banco de dados”, explica.
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Romi. No caso da Romi, por exemplo, tudo tem um número chave. Então para absorver todo esse negócio da JAC dentro da Romi demorou um pouco mais
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nada no mercado. “É uma máquina onde os níveis de descontos que estamos praticando são bem baixos. Estamos muito otimistas pois vendemos três máquinas de sopro de PET em um dia. Então foi uma recepção boa”, acrescenta. Muitas transações foram facilitadas por financiamento através do Finame. “A Romi já oferece nas máquinas injetoras e na linha JAC e agora estendemos para essa máquina de PET”, destacou Seabra. [Divisão de Sopro] – A incorporação da JAC, criando a RomiJAC resultou em um grande sucesso, informa o executivo. “Tivemos algumas dificuldades porque o processo de fabricação da JAC era um tanto informal, ou seja, não era calcado em regras e procedimentos como é o da
DESTAQUE
///Sopradoras [Crise] – Os reflexos da crise financeira internacional no consumo de produtos específicos não deve prejudicar as vendas, segundo Seabra. “As pessoas precisam limpar as casas, usar xampu, lavar roupas. O máximo que pode acontecer no momento é trocar de marca, comprar uma mais simples, mas que também precisa de embalagem, de uma garrafa, de um garrafão e a máquina vai ser a mesma”, argumenta.
[Concorrência internacional e tecnologia] – Segundo
Lüters quer apoio para modernização O mercado para o setor de sopradoras é bom, mas pode melhorar, ressalta Hans P. Lüters, diretor da Kal Internacional - Assessoria e Representações Ltda., com sede em Bragança Paulista (SP). Sua empresa comercializa vários tipos de máquinas para a indústria do plástico, entre elas sopradoras da norte-americana Jomar. Lüters tem uma opinião crítica sobre este segmento de máquinas. “Precisamos de um tratamento diferente”, afirma.
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Seabra, na área de sopro convencional, faz tempo que existem alguns players importantes no mercado. “Sempre existe a alternativa asiática, mas
sopro convencional não estamos mal”, finaliza o executivo..
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Modelo de sopradora da Jomar, representada no Brasil pela Kal-Internacional
acho que a proliferação na máquina injetora é muito maior”, compara. Apesar de algumas evidências quanto à tecnologia, Seabra diz que não existe abismo tecnológico entre o mercado nacional e internacional. “O que existe é sofisticação de aplicações. A multicamada por exemplo, onde lá fora já existem grandes fabricantes e aqui ainda não. Mas no
E quais seriam as condições ideais de um mercado para que os fabricantes de sopradoras pudessem vender bem e ajudar a renovar o parque industrial? Lüters diz que o crédito é muito importante, porque sem ele não há desenvolvimento. “Falta apoio do governo para isso. Não dá para somente apoiar os fabricantes nacionais. Para modernizar o parque industrial nacio-
nal é preciso considerar também os equipamentos importados nos programas de credito nacionais”, ressalta. “O aumento do poder aquisitivo também e muito importante, porque melhora as condições de lançamento de novos projetos na área das embalagens em geral.”, acrescenta. O representante avalia a questão dos fabricantes nacionais de sopradoras não terem condições de abastecer todos os segmentos do mercado de sopro. “É um fato conhecido já há alguns anos, e o mercado não vai melhorar com a saída da Bekum. Uma quantidade significativa de sopradoras do parque industrial transformador têm muito mais de dez anos, ou seja, trata-se de máquinas obsoletas. Para competir com transformadores de outros mercados, o volume de substituição de máquinas deve crescer muito mais que agora, ao redor de 200 sopradoras vendidas por ano no Brasil. É importante modernizar o parque industrial brasileiro, porque está atrasado com relação a outros países latino-americanos”, revela Lüters. [Oferta e mercado] - No encalço deste mercado a norte-americana Jomar, representada pela Kal-Internacional no Brasil, oferece um catálogo variado para suprir o segmento. “A Jomar tem uma gama de 7 modelos de sopradoras Injection-Blow, desde 15 até 175 toneladas. A empresa lançou este ano alguns modelos híbridos, como uma máquina de 135 toneladas que oferece uma economiade energia de 35%”, diz Lüters. Segundo o executivo, as vantagens do processo InjectionBlow são a combinação do processo de injeção com o sopro, resultando em menores tolerâncias, especialmente no gargalo dos frascos, na maior estabili-
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Quase meio ano já passou, mas as melhores surpresas de 2009 ainda estão por vir.
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PLAST MIX
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///Sopradoras Uniloy Milacron sonha com condições ideais Outra empresa americana dedicada ao segmento de sopro é a Uniloy Milacron, que fabrica uma infinidade de modelos de máquinas sopradoras e “injection blow” para as mais diversas aplicações. “A gama de tecnologias que possuímos abrange as seguintes aplicações/ tecnologias de equipamentos”, revela Hércules Piazzo, Gerente Comercial Milacron Brasil. São estes modelos: • Máquinas com cabeçote acumulador, de 20 à 170 toneladas de força de fechamento; • Máquinas com cabeçote acumula-
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dade do processo e maior produtividade, até na redução da mão-de-obra, já que os frascos saem prontos e sem rebarbas. O ano de 2008 não pode ser tomado como uma referência final, pois o último trimestre foi desastroso para toda a economia. Lüters ressalta que agora a empresa está em plena recuperação, “a julgar pelos projetos novos e pela retomada de projetos do final de 2008”. A crise internacional afetou a empresa, ele concorda, “principalmente porque muitos projetos foram postergados, por medo dessa crise e por falta de crédito, mas aparentemente não cancelados, já que sentimos uma
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Hércules Piazzo, da Milacron, fala sobre as máquinas da empresa e o mercado
recuperação durante e depois da Brasilplast”, conta. E justamente na Brasilplast ele pode sentir os reflexos do momento. “No começo da feira tivemos muitas dúvidas, e efetivamente notamos uma baixa de 20 a 30% no número de visitas. Por outro lado, a qualidade das visitas e dos projetos melhorou muito”, conclui.
dor e transferência de parison, de 20 à 70 toneladas de força de fechamento; • Máquinas com cabeçote acumulador e sucção de parison, de 20 à 30 toneladas de força de fechamento; • Máquinas de extrusão contínua e transferência de parison, de 20 à 70 toneladas de força de
fechamento; • Injection blow, de 36 à 162 toneladas de força de fechamento; • Máquinas reciprocantes; • Máquinas “shutlle” de extrusão contínua, de 4 à 30 toneladas de força de fechamento; • Máquinas “structural foam”. [Recuperação] – Da mesma forma que outros executivos, Piazzo ressalta que 2008 foi muito bom para a empresa até outubro, quando as vendas foram reduzidas por uma conseqüência da situação econômica global. “No meu ponto de vista, hoje o mercado está em recuperação no Brasil e o momento solicita investimentos por parte das empresas, principalmente em bens de capital (atualização do parque que atualmente está fora da realidade do mercado) e em capacitação profissional, a fim de que as empresas possam usufruir de todos os benefícios e vantagens que equipamentos de alta tecnologia proporcionam”. Para Piazzo, um cenário que representaria condições ideais para a venda de bens de capital precisaria ter as seguintes características: crédito disponível, de fácil acesso e baixo custo; mercado em ascensão econômica e social, com criação de empregos e aumento da capacidade de consumo dos brasileiros, a fim de gerar maior consumo e maior necessidade de produtos industrializados, o que alavancaria a necessidade por equipamentos para a fabricação de embalagens, etc...; e industrialização em áreas estados mais afastados dos grandes centros, a fim de gerar um aumento de poder aquisitivo e ainda mais gerar desenvolvimento econômico e social nestas regiões”, enumera.
[Tecnologia x oportunidades] – A experiência levou Piazzo dar
que não possuem qualquer tipo de escolaridade ou profissão. Quando um País com este “foco” poderá se desenvolver tecnologicamente?”, enfatiza.
evento, o que demonstra a reação do mercado e sua tendência de crescimento para os meses que ainda estão por vir neste ano”, finaliza.
[Desempenho x crise] –
[Novidade na NPE] –
Segundo o executivo, o mercado local está reagindo, principalmente nesta fase “pós Brasilplast”. “Acredito que principalmente o segundo semestre será fértil no campo das máquinas para transformação de materiais termoplásticos no Brasil”, projeta. Por isso diz que a Milacron não poderia ter ficado fora da Brasilplast. “Esta feira é muitíssimo importante para o setor e representa cada vez mais o potencial do mercado brasileiro e latino americano”, destaca. E acrescenta que o resultado da feira para a Milacron foi muito satisfatório: “Chegamos a concretizar algumas vendas durante o
Piazzo também destacou mais uma novidade com relação a máquinas sopradoras da linha Uniloy Milacron e que vai ocorrer durante a feira NPE em Chicago (de 22 à 26 de junho de 2009). “Apresentaremos nossa nova linha de sopradoras 100% elétricas, as quais possuem inúmeras vantagens e benefícios comparado a máquinas convencionais”, ressalta.
Qualidade e otimismo na S.E.I GlobalSolutions
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O mercado do sul cresce e ganha mais atenção, como por exemplo, da SEI Global Solutions Máquinas e Equi-
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um nova visão sobre o fato de a indústria brasileira de sopradoras não abastecer plenamente o mercado. “Infelizmente o que falta ainda é desenvolvimento tecnológico em nosso País. Os equipamentos fabricados em países da Europa e EUA possuem uma tecnologia muito mais evoluída do que a que temos disponível, realidade esta diretamente relacionada a investimentos em educação e desenvolvimento econômico/ social por parte do Governo Brasileiro”, critica. E explica a origem do problema. “No Brasil a grande maioria da população tem de trabalhar muito cedo a fim de ajudar no sustento de sua Família, e não tem condição alguma de estudar e se profissionalizar acabando, por conseqüência, a se juntar ao número cada vez maior de trabalhadores em massa
DESTAQUE
///Sopradoras pamentos Industriais Ltda, de Santa Catarina. “Ela é a distribuidora oficial no Brasil das máquinas alemãs SMF Germany. Sua linha de sopradoras automáticas de fabricação alemã possui uma capacidade de produção de 2.000 a 24.000 garrafas/hora, num processo totalmente automático e inédito no Brasil”, ressalta Kelvin Alexander Bernz, Gerente do Departamento Técnico e Logístico empresa. Segundo Kelvin Bernz, apesar de ser um ano de adaptação ao mercado brasileiro, a SEI Global Solutions conseguiu superar suas expectativas em vendas e em atividades em todo Brasil. Sobretudo com a participação em feiras e exposições nacionais e internacionais. “Em 2008 o volume de negócios fechados superou todas as expectativas, e a participação em feiras como a Emabala Nordeste, onde foi exposto um dos nossos produtos mais populares, a máquina sopradora COMBI 200, em pleno funcionamento”, informa.
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[Blindagem e otimismo] – A informação do executivo sobre as ações da crise na empresa refletem uma postura positiva. “Apesar da crise internacional não podemos dizer que nosso setor sofreu algum abalo, sobretudo devido ao otimismo e ao espírito de luta dos empresários brasileiros que direcionam seus objetivos no futuro e mantiveram todas as suas compras”, destaca Kelvin. “O resultado se vê na recuperação dos setores atingidos, aumento do emprego e melhoras geral no consumo de bens. Mesmo na região Sul do Brasil, profundamente atingida por problemas climáticos no fim de 2008, notamos uma recuperação rápida e firme, resultado de um grande esforço conjunto de população, empresas e governo”, afirma.
[Qualidade e mercado] – De acordo com Kelvin Bernz, por melhores ou piores que sejam as condições de uma economia, qualquer iniciativa que vise melhores condições aos clientes e ao consumidor final, será sempre bem vinda. “Hoje no Brasil verificamos grande otimismo no mercado das embalagens PET, sobretudo com a concretização das previsões no crescimento deste mercado. Por isto, acreditamos que as condições estejam lançadas, e o ponto fundamental de todo o processo é o investimento em tecnologia. Hoje como sempre, quem aposta em tecnologia sem medo de investir, acaba por liderar o mercado”, adverte. Kelvin Bernz revela quer estudos apontam que o mercado de bebidas no Brasil tende a crescer cerca de 80% até 2012, e por isso acredita que a crise internacional não irá alterar estas expectativas, até por que já é possível notar uma sensível recuperação de alguns países com os quais a tem relações comerciais. “Da nossa parte, estamos trabalhando para que a indústria brasileira se supere na capacidade de produção, fornecendo tecnologia e condições viáveis de concorrência com as empresas competidoras internacional, sobretudo com o fornecimento de tecnologia de ponta e de apoio estratégico”, esclarece
PE: portfólio da Quattor atende a toda a cadeia O principal produto para uso nessa área de sopro é o Polietileno de Alta Densidade (PEAD). Nesse segmento a Quattor está muito bem posicionada com a Unidade do Rio de Janeiro, onde há uma série de produtos. “O mercado de sopro é dividido em segmentações:
grandes volumes, pequenos volumes e médios volumes”, explica Mauro Azanha, Gerente de Desenvolvimento de Produtos e Serviços Técnicos PE. Ele ressalta que a empresa tem em seus porfólio segmentos que atendem a toda área de sopro. Mas o grande mercado, segundo Azanha, é o de higiene, limpeza e produtos domésticos que incluem desinfetantes, xampus, água sanitária, amaciantes de roupas, etc. Outro que se destaca bastante é de agroquímicos, diz o executivo. “Há todo um trabalho na parte agrícola, já existem leis segundo as quais se deve retornar embalagens, o fabricante do produto tem que recuperar essas embalagens e fazer uma reciclagem”, revela.
[Nova unidade e tecnologia] - A Quattor inaugura sua terceira unidade de produção de polietilenos, localizada no ABC paulista. Com esta nova unidade a empresa aumentará sua capacidade de produção de PE em 230 mil toneladas/ano no Pólo Petroquímico do ABC, São Paulo. “A empresa é a única no Brasil que utilizará a tecnologia Chevron Phillips®, referência mundial em produtos soprados. As novas resinas produzidas com esta tecnologia apresentam melhor balanço de propriedades em relação as já existentes no mercado brasileiro”, enfatiza Azanha. O executivo analisou a crise e o mercado. “Quando há uma crise, percebemos que o primeiro corte é na parte de uso doméstico. As pessoas dão preferência para comprar alimentos do que um produto de limpeza. Isso afetou um pouco nosso segmento nos primeiros meses do ano. Mas de março em diante estamos chegando aos níveis normais do ano passado”, completa. P S
///Bloco de Notas Braskem vai ampliar demanda por etanol no RS O gerente de Relações Institucionais da Braskem, João Ruy Dornelles Freire, esteve reunido com o deputado Heitor Schuch (PSB) na Assembleia Legislativa do RS, para discutir o projeto de produção do polímero verde. De acordo com o parlamentar, o principal enfoque do debate foi a possibilidade de produção de matéria-prima no Estado para atender a demanda da empresa. Com a publicação do zoneamento agroclimático para a cana-de-açúcar no Rio Grande do Sul pelo governo federal, 182 municípios gaúchos foram habilitados ao plantio da cultura com vistas à produção de etanol. Também participou do encontro, o diretor da Alsol - Tecnologia, Engenharia e Comércio de Combustíveis, Junico Antunes.
Ultra sai do Comperj O Grupo Ultra desistiu de participar do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). O grupo não entrará mais na Unidade de Petroquímica Básica (UPB), a central petroquímica que faria em parceria com a Petrobras e o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico (BNDES). As dimensões gigantescas que o projeto assumiu e os elevados custos foram as principais causas da desistência. O projeto tinha investimentos iniciais previstos de US$ 3 bilhões, mas hoje estão em US$ 8,5 bilhões.
ção de vender as duas plantas da subsidiária Mexichem Estireno, dirigidas à produção de poliestireno (PS) e sua versão expandida (EPS), para a empresa Mexalit. A Mexichem justificou a venda, com base na definição de seu foco, em atividades de maior potencial de crescimento e rentabilidade, caso de negócios atrelados à construção civil. A empresa se esquivou de especificar o montante da transação acertada com a Mexalit, mas situou em torno de US$ 13 milhões a soma desse negócio com a compra recém-concluída da cinqüentenária transformadora Tubos Flexibles, cujas quatro fábricas de dutos e conexões integravam os ativos de outro grupo mexicano, Indústrias Nacobre.
Mexichem vende operação de PS O grupo mexicano Mexichem decidiu excluir os estirênicos de sua operação petroquímica. O corte veio à tona com o anúncio, da empresa, a respeito da disposi-
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O Instituto do PVC patrocina o portal da Copa 2014,que mostrará a evolução das obras necessárias à realização do mundial de futebol no Brasil, não só na esfera esportiva, mas, principalmente, no que se refere à infraestrutura (saneamento, turismo, estradas, etc.) nas cidades-sede. Miguel Bahiense, diretor Executivo da entidade, acredita que as obras previstas promoverão um crescimento do consumo aparente de PVC acima da média dos últimos 10 anos - 11,5% ao ano - já entre 2010 e 2011.
Plástico Sul Sul ## 98 98 -- Maio Maio de de 2009 2009 Plástico
Instituto do PVC patrocina Portal Copa 2014
Inovação mundial desembarca no Brasil País abre as portas para as membranas de PVC e uma das primeiras aplicações é no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo.
Plástico Sul # 98 - Maio de 2009
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Por Melina Gonçalves
uem freqüentou os pavilhões do Anhembi, em São Paulo, durante a última edição da feira Brasilplast, que ocorreu de 04 a 08 de maio, sentiu a diferença no ruído externo e na temperatura ambiente. Aquele aquecimento muito conhecido de outras épocas deu lugar a um ambiente praticamente climatizado. Já no primeiro dia de evento, uma forte chuva assolou a capital e o que em outros tempos faria um enorme barulho no interior do pavilhão, não passou de pequenos ruídos. Em uma das maiores feiras do setor plástico do mundo, o que causou conforto térmico e acústico aos visitantes e expositores foi exatamente o produto chave do evento: o plástico. Pouco utilizadas ainda no Brasil, as membranas de PVC começam a ganhar espaço no mercado de impermeabilização do País. E foi na cobertura do Pavilhão de exposições do Anhembi que foi feita sua aplicação pioneira. A SPTuris - Empresa de Turismo e Eventos da Cidade de São Paulo -, administradora do Parque, optou pela impermeabilização não
aderida com uma membrana de PVC conjugada com uma camada de EPS, cuja função principal era promover o isolamento acústico do pavilhão, e secundária, contribuir para o isolamento térmico do espaço. A aplicação do sistema nos 68,2 mil m² de cobertura foi feita junto com outras mudanças no Parque de Exposições que visavam melhorar a qualidade de permanência no local. Flexíveis, as membranas de PVC são muito utilizadas na Europa e Estados Unidos, entretanto, a tecnoFotos: divulgação/PS
TECNOLOGIA
///PVC
Bahiense destaca as vantagens da membrana de PVC e suas aplicações
logia é pouco aplicada nos países da América Latina e América do Sul. São fabricadas a partir do PVC, com aditivos, plastificantes, estabilizadores, entre outros, que conferem ao material flexibilidade, resistência aos raios ultravioleta e resistência química. Fornecidas em rolos, as
faixas são posicionadas lado a lado e as extremidades, sobrepostas, são termofundidas. Segundo o diretor do Instituto do PVC, Miguel Bahiense, além de vantagens como isolamento térmico e acústico, as membranas possuem ainda um aspecto visual e de design interessantes. “Você consegue fazer desenhos arquitetônicos em ambientes e salões como o Anhembi”, observa. Bahiense explica que existe a possibilidade das membranas serem utilizadas na Copa do Mundo de 2014, que ocorrerá no Brasil. Isso porque que são ideais para a obtenção de uma estrutura bonita no ponto de vista da arquitetura. Justamente por essa versatilidade, na copa da Alemanha, por exemplo, dos sete estádios construídos ou reformados, cinco tiveram coberturas flexíveis de PVC. “Um dos estádios mais famosos da Alemanha consegue ter cores dos dois times da cidade, um vermelho e um azul: se o time vermelho jogar, o estádio fica vermelho, se o time azul jogar fica azul e se for um jogo neutro ou entre eles, fica branco”. Isso mostra o desempenho do material que permite a transparência dessa iluminação. No Brasil, ainda não existem estádios com estrutura de membranas de PVC, entretanto, os ganhos nas obras que por ventura utilizarem esse material são diversos. O conforto térmico para quem estiver assistindo um jogo no domingo a tarde,
asfática é muito forte. “Então para que você vai desenvolver uma tecnologia mais cara inicialmente, como toda a nova tecnologia, se não há demanda para isso?”. A dificuldade de se adequar está muito ligada ao que o mercado demanda. “O produto começando a ser conhecido, ele começa a ser demandado”. [Vida útil] – O material, segundo Bahiense, sobrevive por pelo menos por 30 anos. Mas é preciso ter atenção: ele deve ser formulado de acordo com a região que vai ser utilizado. “Ou seja, não posso trazer um produto feito para agüentar os invernos rigorosos da Europa e aplicar aqui no Brasil. Deve ser adequado com as necessidades do país. E essa é a versatilidade do PVC”, finaliza. Em nível mundial, essa tecnologia já é aplicada em impermeabilização desde os anos 1950. P S
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a conhecer esses produtos e comecem a indicá-lo. “Assim, o caminho natural é que as empresas no Brasil entrem no mercado e consigam oferecer o produto”, esclarece. Apesar de importada, a membrana de PVC se mostra viável e competitiva pelas vantagens que oferece. Mas, com tantos benefícios, porque a dificuldade de emplacar no Brasil? A possibilidade tecnológica entre Brasil, EUA e Europa é a mesma. A questão é a demanda. O dirigente explica que, no país americano os esportes sempre foram voltados ao basquete e hóquei, por exemplo. Todos esses esportes necessitam de estruturas cobertas. Nos aeroportos de lá a cobertura é muito utilizada. Ou seja, nesses países a necessidade da demanda fez com que a indústria se programasse e se adequasse para oferecer o produto. Já no Brasil a manta
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por exemplo, vai ser interessante, porque o estádio estará fechado, com o sol incidindo e sem o calor habitual do Brasil. Outra vantagem será o design. “Em uma ocasião nós trouxemos para um congresso no Brasil um arquiteto que desenha estádios e estava construindo um em Dubai. O projeto saiu a partir da idéia de uma concha e foi todo feito em forma oval, bem interessante. A possibilidade de design é infinita, coisas que em material rígido já não é permitido”, revela. No país o material ainda é importado. Entretanto, a tendência é que as empresas com fábrica no Brasil comecem se atentar para esse mercado e iniciem a produção do material. Com a abertura desse mercado no Brasil ( já são duas obras, o Anhembi e o Tribunal de Contas de Brasília – DF), a tendência é que os arquitetos passem
AGENDA
///Programe-se para 2009 NPE 2009: foco nos bioplásticos A NPE2009, que ocorre de 22 a 26 de junho de 2009, é um dos principais eventos no calendário do setor plástico e neste ano aposta suas fichas nos bioplásticos. Segundo a The Society of the Plastics Industry, In c. (SPI), organizadora do evento, a feira será um marco nessa transição histórica entre o ramo tradicional de plásticos e essa tecnologia. O evento, que acontece o McCormick Place em Chicago, a servirá como vitrine e oferecerá oportunidades para o intercâmbio de tecnologias relativas a polímeros derivados de milho, mamona, soja, batata, mandioca e outros recursos naturais. Três empresas de matérias-primas apresentarão suas descobertas sobre as novas possibilidades de negócios para a fabricação de bioplásticos. Trinta e nove empresas, agências e associações que trabalham no setor proferirão palestras sobre a tecnologia de bioplásticos e estratégias de negócios nesse ramo. No piso de exposição da NPE, haverá pelo menos 16 estandes
com destaque exclusivo ou primordial
no primeiro Concurso Internacional de
aos bioplásticos. Haverá ainda outros expositores apresentando aditivos e
Design Plástico na NPE2009. “Na última NPE em 2006, os
equipamentos de processamento projetados especificamente para estes
bioplásticos ainda eram um assunto a título de curiosidade, porém na NPE2009,
novos tipos de polímeros. Os materiais derivados de fontes
dezenas de organizações terão algo importante para dizer ou apresentar sobre
renováveis também ganham destaque nas conferências e exposições da NPE2009.
os bioplásticos”, diz Hockstad. “Influenciarão todos os principais setores do mer-
Segundo Melissa Hockstad, Vice-Presidente da SPI, apesar de a maioria dos plás-
cado plástico, desde produtos domésticos a automotivos, a eletrônicos e médicos, a
ticos continuar a ser derivado dos combustíveis fósseis num futuro próximo, as
equipamentos esportivos e embalagens.” A NPE é patrocinada pela Society
pesquisas atuais que objetivam aprimorar as propriedades e reduzir os custos
of the Plastics Industry, Inc. (SPI). Fundada em 1937, a SPI é a associação pro-
dos bioplásticos resultarão em um rápido crescimento no mercado. Essa tecnolo-
fissional do setor plástico que representa o terceiro maior setor industrial de
gia será uma das quatro em destaque enfocada nas exposições do Pavilhão de
fabricação dos Estados Unidos. As empresas associadas à SPI representam toda
Tecnologias Em ergentes, que conta com o patrocínio principal da DuPont
a cadeia de fornecimento do setor plástico, incluindo-se fabricantes de equipa-
Company e da Dow Chemical Company como patrocinadora de um setor sobre
mentos, processadores e máquinas e fornecedores de matéria-prima. O setor
sustentabilidade. Espera-se também que algumas aplicações comerciais dos
plástico dos EUA emprega 1,1 milhão de trabalhadores e movimenta cerca de US$
bioplásticos figurem como candidatas
379 bilhões em produtos anuais.
///Anunciantes da Edição Activas # Agebras #
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Aspen Hotéis # Aspó #
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Pronatec #
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Mega Steel # Pág. 02
Replas # Pág. 21
Met. Wagner # Pág. 37
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AX Plásticos # Pág. 45
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Multi-União #
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Nordeste Plast #
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Sumetal #
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Super Finishing #
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Itatex # Pág. 51
NZ Cooperpolymer # Pág. 34
Taurus Wotan # Pág. 56
Karina #
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Termotécnica # Págs. 14 e 15
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Lorena Flat #
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Mainard # Pág. 47
Plastech #
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Plasticos’09 #
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Valimplast #
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Para anun ciar, ligue 51 3062.4569