DESPORTO
+ Canoagem Para Todos Das ambições paralímpicas ao trabalho para somar à missão de incluir pelo desporto outros tipos de deficiência, para além da motora – o programa da Federação Portuguesa de Canoagem que foi criado para apoiar e divulgar a prática inclusiva junto de escolas, clubes, associações, e outras entidades, promovendo a especialidade da paracanoagem, explicado por técnicos e dirigentes Texto: Paula Fernandes Teixeira Fotos: Gentilmente cedida
É através de atividades ‘indoor’ e ‘outdoor’ que a Federação Portuguesa de Canoagem (FPC) divulga uma modalidade que nos últimos anos, e com nomes como Fernando Pimenta (canoísta olímpico) ou Norberto Mourão (paracanoagem), têm colocado Portugal nas manchetes do mundo. Mas não é só de medalhas e manchetes que vive a modalidade e no que diz respeito à canoagem adaptada, há ainda um longo caminho pela frente. Em entrevista à Plural&Singular, o presidente da FPC, Vítor Félix, faz “um balanço muito positivo” do projeto “+ Canoagem Para Todos” iniciado há cerca de quatro anos, mas admite que faltam afinar pormenores e conquistar mais apoios e financiamento para alcançar ainda melhores resultados. Opinião idêntica têm quer o vice-presidente da FPC e diretor técnico nacional, Ricar-
do Machado, quer o treinador Ivo Quendera que é visto como o “pai da paracanoagem” em Portugal. “Iniciamos o projeto há quatro anos e vemos a paracanoagem como forma de inclusão no desporto e tentamos de alguma forma – porque foi esse o sentimento que colhemos junto das entidades que atuam na área da deficiência – abordar outros tipos de deficiência, nomeadamente a intelectual”, conta à Plural&Singular Vítor Félix. Para alcançar este objetivo, a FPC tem trabalhado com a FENACERCI - Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social, entre outras associações da área, bem como com as câmaras municipais e clubes e associados. O objetivo é, aponta o presidente da FPC, “aumentar o número de praticantes” e “as expectativas são muito elevadas”. 61