Pe19cap29ok

Page 1

Charles A. Babbush

C A P Í T U L O

2 9

COMPLICAÇÕES E INSUCESSOS: TRATAMENTO E/OU PREVENÇÃO Para compreender as complicações e os insucessos é necessário aprofundar-se na literatura para examinar a etiologia que gerou os problemas no implante. Para esclarecer e compreender melhor essas questões, o autor revisou a literatura para certificar-se de quais eram os fatores etiológicos. Em 1993, Babbush e Shimura relataram observações clínicas e estatísticas de 5 anos com implantes osteointegrados de dois estágios IMZ (Attachment International Inc., Burlingame, CA).1 Dos 1.059 implantes revisados durante um período de 5 anos, o número total de insucessos foi 24 na maxila e 4 na mandíbula, num total de 28.1 Babbush et al. descreveram o sistema suíço de implante aparafusado jateado com plasma de titânio no Journal of Oral and Maxillofacial Surgery, em 1986.2 O livro texto de 1991, Implants: Principles and Practices, também apresentou um grande número de casos.3 Wheeler relatou um estudo clínico retrospectivo de 8 anos com implantes revestidos por hidroxiapatita e plasma spray de titânio, em 1996.4 Buchs et al. divulgaram seu estudo clínico ínterim sobre implantes parafusados revestidos por hidroxiapatita com segurança e eficácia após 5 anos de restauração.5 Jaffin e Berman revelaram a perda excessiva de implantes Brånemark em osso tipo 4 em uma análise de 5 anos.6 Huerzeler publicou “Reconstruction of the Severely Resorbed Maxilla with Dental Implants and Augmented Maxillary Sinus: A FiveYear Clinical Investigation”, em 1991.7 Esse estudo foi seguido por dois artigos de Arun Garg: “Complications Associated with Implant Surgical Procedures, Part I: Prevention” e “Complications Associated with Implant Surgical Procedures, Part II: Treatment”, em maio de 2004 (publicados no Dental Implantology Update).8,9 Uma série de artigos se seguiu, e tais artigos estão documentados nas referências.10-29

Classificação dos Fatores Etiológicos nas Complicações e Insucessos dos Implantes Após revisão da literatura, ficou evidente para o autor que uma classificação apropriada dos fatores etiológicos das complicações e/ou insucessos poderia incluir três categorias principais: (1) o sistema do implante; (2) o paciente; e (3) o profissional (Quadro 29-1).

Sistema do Implante Uma revisão do sistema do implante baseada no potencial de insucesso deveria avaliar aspectos tais como design geral pobre do corpo do implante; tamanho insuficiente do implante levando à bioengenharia e suportes pobres; presença de um grande microgap entre os vários componentes, pilares ou conexões internas; afrouxamento crônico do parafuso; precisão do pilar e/ou implante; e aceitabilidade da superfície do implante para osseointegração (Quadro 29-2).30,31

Paciente Os fatores de insucesso relacionados ao paciente incluem hábitos parafuncionais, fumo, doenças preexistentes (p. ex., diabetes e/ ou doenças do tecido conjuntivo) e deficiências/incapacidades físicas que inibam a manutenção de boa higiene oral diária, o que coloca o implante em risco. Outros fatores que contribuem para o insucesso relacionado ao paciente incluem o desenvolvi-

467


468

QUADRO 29-1

Capítulo 29

Fatores etiológicos nas complicações e insucessos dos implantes dentários

• O sistema do implante • O paciente • O profissional

QUADRO 29-2 • • • • • • • •

• • • • • • • •

QUADRO 29-4 • • • •

Insucessos do paciente

Hábitos parafuncionais Tabagismo Doença médica preexistente Incapacidade física Doença médica pós-operatória Higiene oral, cuidados domésticos Cooperação nas revisões Trauma

mento de doenças no período pós-operatório (tais como diabetes ou patologia do tecido conjuntivo) e negligência da higiene oral e dos cuidados domésticos diários. Reavaliações rotineiras fornecem ao profissional uma oportunidade de localizar e diagnosticar o cuidado inadequado e/ou outros problemas que poderiam ser revertidos (Quadro 29-3).32-50

Profissional Os insucessos relacionados ao profissional podem ser divididos em quatro categorias: pré-operatórios, intraoperatórios, póscirúrgicos e restauradores (Quadro 29-4).51-75

Pré-operatórios Os fatores pré-operatórios de insucesso incluem a identificação de baixas qualidade e quantidade de tecido mole; baixas qualidade e quantidade de tecido duro; procedimentos preliminares inadequados, tais como ortodontia, periodontia e endodontia apropriadas; relações oclusais ruins, sem identificação apropriada; e desenvolvimento de plano de tratamento inadequado (Quadro 29-5).

• • • • •

Insucessos do profissional

Pré-operatórios Intraoperatórios Pós-cirúrgicos Restauradores

QUADRO 29-5 Insucessos do sistema do implante

Design pobre do corpo do implante Tamanho insuficiente do implante Número insuficiente de implantes Microgap grande Afrouxamento do implante Precisão do implante/pilar Superfície do implante Arsenal

QUADRO 29-3

Complicações e Insucessos: Tratamento e/ou Prevenção

Fatores pré-operatórios

Baixa qualidade/quantidade de tecido mole Baixa qualidade/quantidade de tecido duro Procedimentos preliminares inadequados Relações oclusais Plano de tratamento inapropriado

Intra-operatórios Os problemas que podem ser causados pelo profissional durante o procedimento cirúrgico variam de uma osteotomia exagerada com “perda de rosca” do implante ou uma osteotomia aquém da necessária, o que geraria pressões excessivas durante a tentativa de inserção do implante. Velocidade e pressão excessivas da broca causariam uma elevação repentina do calor friccional, aumentando a temperatura acima de 42-44°C e cozinhando literalmente o citoplasma das células. Com o tempo, isso criaria uma necrose dos tecidos duros circunjacentes. Irrigação insuficiente causaria o mesmo problema potencial. Uma perfuração sinusal que não tenha sido identificada ou tratada pós-operatoriamente poderia levar à infecção e/ou à ausência de osteointegração. A bioengenharia inapropriada poderia levar a um número, um diâmetro e um comprimento inapropriados dos implantes para sustentar a restauração. Além disso, uma invasão do forame mentoniano ou perfuração do canal mandibular causariam uma variedade de problemas neurológicos. O mau posicionamento do implante poderia resultar em incapacidade de restaurá-lo ou no comprometimento da sua restauração, levando a uma higiene ruim, um colapso dos tecidos duros e moles, e, por fim, à perda do sistema, assim como comprometimento da estética. Fratura mandibular secundária a forças e pressões excessivas (Fig. 29-1), especialmente em mandíbulas severamente atróficas, é totalmente possível (Quadro 29-6).

Pós-cirúrgicos Hemorragia pós-cirúrgica devido a cuidado inadequado da ferida, técnica de sutura, medicação do paciente ou desordem hemorrágica não diagnosticada também é um perigo potencial. Complicações médicas pré-cirúrgicas que não foram tratadas no período pós-operatório podem levar ao fechamento inadequado ou deficiente da ferida. Cuidado pós-operatório apropriado da ferida, tratamento da dor, controle de infecção e manutenção da higiene oral são vitais (Quadro 29-7).

Restauradores Algumas das características das restaurações que podem contribuir para o insucesso são prótese provisória com design ina-


Capítulo 29

469

Complicações e Insucessos: Tratamento e/ou Prevenção

A

B

Figura 29-1. A, Fratura mandibular direita devido a força excessiva durante a colocação de implante. B, A fratura foi tratada com redução aberta usando fixação com placa e parafuso. O paciente foi finalmente restaurado com uma overdenture com conector em barra fixo com o sistema barra-clipe interno.

QUADRO 29-6 • • • • • • • • • •

Osteotomia exagerada ou insuficiente Velocidade e/ou pressão excessiva da broca Irrigação insuficiente Perfuração sinusal Bioengenharia inapropriada Perfuração do canal ou forame Mau posicionamento Fratura de mandíbula Hemorragia Fechamento da ferida

QUADRO 29-7 • • • •

Fatores intraoperatórios

Fatores pós-cirúrgicos

Acompanhamento da ferida Controle da dor Controle de infecção Higiene oral: Curto prazo, longo prazo

dequado, linha de término ruim, cimento residual e maloclusão devido a comprimento excessivo de cantilévers. A prótese final pode apresentar contorno ruim, materiais inapropriados ou oclusão inadequada ou traumática. Próteses fixas versus removíveis; esplintagem a dentes adjacentes versus não esplintagem; comprimento excessivo de cantilévers; e retenção por cimentação versus parafusamento podem estar todos relacionados a complicações ou insucessos (Quadro 29-8).

Protocolo de Tratamento Baseado em todos esses fatores, foi desenvolvido há mais de 10 anos um protocolo de tratamento que tem sido utilizado sempre que esses problemas são diagnosticados nos pacientes. O primeiro passo no protocolo é a determinação da etiologia do problema, que deve então ser revertida ou removida. Os exem-

QUADRO 29-8

Fatores restauradores

• Prótese provisória • Prótese final – Contorno – Materiais – Oclusão – Fixa versus removível – Esplintagem versus não esplintagem – Extensão do cantiléver – Cimentação versus aparafusamento

plos incluem maloclusão, comprimento excessivo do cantiléver, suporte insuficiente dos implantes e perda da integridade do tecido mole tanto em qualidade quando quantidade. Quando qualquer um desses sinais e sintomas se desenvolve, o protocolo de tratamento é iniciado para determinar quais desses fatores são relevantes e quais ações corretivas devem ser tomadas. Os antibióticos pré-operatórios são geralmente iniciados 2 a 3 dias antes do procedimento corretivo. Na maioria dos casos, a penicilina ainda é o fármaco de escolha em infecções dentoalveolares, a menos que haja uma contraindicação médica ou que o paciente seja alérgico. Sempre que possível, a prótese deve ser removida e deve ser realizado descolamento de um retalho mucoperiosteal de espessura total. Deve-se realizar a remoção total dos tecidos moles com instrumentos ultrassônicos ou manuais. As estruturas ósseas circunjacentes devem ser recontornadas após a eliminação completa de todo o tecido de granulação e fibrótico da área. Se for observado nesse ponto exsudato purulento, não se deve fazer mais nada até que a infecção seja resolvida. Isso tem sido extremamente raro nesse protocolo devido à antibioticoterapia pré-cirúrgica. Quando todos os tecidos moles tiverem sido removidos da superfície do implante e as estruturas ósseas tiverem sido recontornadas, uma solução de ácido cítrico a 1% é usada topicamente na superfície do implante e em tecidos circunjacentes para desintoxicar a superfície. A área é irrigada com soro após 1,5-2 minutos. Um miligrama de minociclina (Arestin®, OraPharma, Inc., Warminster, PA) é injetado sobre toda a super-


470

Capítulo 29

fície do implante e do tecido duro circunjacente. Novamente, a área é irrigada para a retirada da minociclina após 1-2 minutos. Um enxerto composto formado por plasma rico em plaquetas (PRP) fabricado através do protocolo usual é então combinado com um substituto ósseo granular de alta porosidade (Algisorb®, Osseous Technologies of America, Newport Beach, CA). Os tecidos mucoperiosteais são então reposicionados e suturados de maneira interrompida com fio 4-0 cromado. O paciente é acompanhado por aproximadamente 3 meses, durante os quais ocorre a reconsolidação do osso circunjacente (Quadro 29-9) (Figs. 29-2 a 29-9).

Alinhamento e Posicionamento dos Implantes O alinhamento e o posicionamento dos implantes são primordiais para o sucesso do caso. Se o implante não estiver posicionado apropriadamente em relação aos dentes adjacentes e ao arco antagonista, o aspecto restaurador subsequente também estará comprometido tanto funcionalmente quanto esteticamente (Figs. 29-10 e 29-11). Avaliação de tomografias tridimensionais do paciente, vários programas para planejamento do tratamento e guias cirúrgicos têm reduzido tremendamente os problemas de posição/alinhamento.65-68 Também deve-se realizar um enceramento diagnóstico do paciente em articulador semiajustável antes da inserção do implante para assegurar que a posição daquele implante corresponda às necessidades protéticas finais daquele paciente individualmente.36

Precisão e Encaixe da Prótese Um caso pode envolver os melhores diagnóstico e plano de tratamento, e no momento da colocação do implante, pode-se ter a maior habilidade cirúrgica. Entretanto, se a moldagem e os procedimentos laboratoriais subsequentes não forem realizados com o mais alto nível de cuidado na confecção da prótese, o caso estará comprometido desse ponto em diante. Além disso, o protesista deve ter a capacidade de usar sua habilidade visual tanto na avaliação radiográfica do encaixe, não somente do pino de moldagem ou casquete de transferência, como também na avaliação da posição do pilar e da

QUADRO 29-9 • • • • • • • • • • •

Protocolo de tratamento das complicações

Determinar a etiologia do problema Corrigir o fator causal, se possível Antibióticos pré-operatórios Remoção da prótese, se possível Retalho de espessura total Remoção total do tecido mole, recontorno ósseo Enxágue com ácido cítrico a 1% Enxágue com Arestin® (minociclina 1 mg) Enxerto composto com PRP Fechamento do tecido Prótese

Complicações e Insucessos: Tratamento e/ou Prevenção

posição final da prótese em relação à linha de término e pilar. Em muitos casos, a falta de precisão rapidamente leva ao insucesso (Figs. 29-12 a 29-14).

Infecção Os implantes também podem sucumbir às mesmas enfermidades que afetam a dentição natural (exceto cáries porque o implante e seus componentes são fabricados em titânio). O paciente deve manter um bom nível de higiene e deve procurar avaliações profissionais periódicas para reduzir a chance de infecções que atacam o implante e criam complicações ou insucesso total. O paciente deve ser bem orientado sobre um bom programa caseiro de higiene oral e cuidados. Além disso, ele deve ser acompanhado apropriadamente, com visitas de revisão profissional para avaliação e redução ou prevenção dos sinais e sintomas de eventos adversos (Figs. 29-15 a 29-17).

Problemas Médicos/Físicos do Paciente Muitas patologias físicas, mentais e emocionais podem afetar diretamente a saúde e a integridade da reabilitação com implantes (Figs. 29-18 a 29-20). A população atualmente está vivendo mais tempo do que antes, e a idade avançada deixa o corpo humano suscetível a mais enfermidades, doenças e patologias, que devem ser consideradas na reabilitação dentária. Com planejamento adequado, é possível realizar um excelente trabalho no tratamento e na manutenção desses pacientes.

Fratura e Ruptura do Implante e Componentes A fratura ou ruptura de implantes e componentes do sistema é outro importante fator no insucesso de casos. Ela geralmente surge devido ao abuso do paciente, engenharia pobre, extensões em cantilévers excessivamente longas ou suporte geral inadequado, número ou tamanho insuficientes dos implantes (Fig. 29-21). Iniciando com o procedimento cirúrgico, o preparo ósseo insuficiente e a colocação forçada de um implante com torque excessivo podem causar fratura do implante. Pressões excessivas também podem ser exercidas nos tecidos duros circunjacentes, o que poderia levar a uma necrose avascular (Figs. 29-22 e 29-23). Além disso, comprimentos excessivos de cantilévers e hábitos parafuncionais não diagnosticados do paciente podem contribuir para complicações e insucesso do caso (Fig. 29-24).

Nervo Alveolar Inferior Na mandíbula, o nervo alveolar inferior e o forame mentoniano, com seu feixe vasculonervoso, estão próximos de vários sítios receptores de implantes e estão sujeitos a danos e injúrias.76-84 Utilizando-se TC tridimensional, a avaliação radiográfica do paciente reduziu drasticamente a incidência desse tipo de injúria. Películas periapicais isoladas não são suficientes quando se faz um diagnóstico e um plano de tratamento Texto continua na p. 478.


Capítulo 29

471

Complicações e Insucessos: Tratamento e/ou Prevenção

A

B

D

C

Figura 29-2. A e B, Vistas clínica e radiográfica demonstram a extensão da perda óssea. Todo o tecido de granulação e fibrótico foi removido. C, A solução de ácido cítrico a 1% é aplicada sobre a superfície do implante para desintoxicar a área. D, A área é então irrigada com solução salina. Continua


472

Capítulo 29

E

Complicações e Insucessos: Tratamento e/ou Prevenção

F

H

G Figura 29-2. Continuação. E e F, Um miligrama de minociclina (Arestin®) (E) é injetado e espalhado sobre a superfície do implante (F). G, Um enxerto composto por material aloplástico (Algisorb®) e PRP é assentado no defeito. H, O retalho mucoperiosteal é reposicionado e suturado de maneira oclusiva.


A

B

C

Figura 29-3. A e B, Imagem clínica e radiográfica aproximadamente 1 ano após o tratamento. C, Imagem de radiografia digital 2 anos após o enxerto.

A

B Figura 29-4. A, Imagem clínica e B, radiográfica de um canino superior esquerdo restaurado durante a consulta de revisão após 1 ano. Sem evidências de patologia.


474

Capítulo 29

A

Complicações e Insucessos: Tratamento e/ou Prevenção

B

C

D

Figura 29-5. A, Radiografia panorâmica de acompanhamento após 8 anos mostrando perda óssea severa na região maxilar posterior esquerda, afetando os três últimos implantes. B, Uma visão clínica demonstrando exsudato purulento no vestíbulo oral. O paciente não era cooperativo e não fazia acompanhamento há mais de 4 anos. C, A imagem clínica demonstra perda óssea avançada severa com mobilidade de dois implantes, que foram removidos. D, Todo o tecido de granulação e fibrótico foi removido do sítio. Foi instituída antibioticoterapia pré-operatória 7 dias antes do procedimento. Nenhum exsudato purulento foi encontrado durante o procedimento. Um enxerto composto por grânulos de hidroxiapatita e aloenxerto na proporção de 1:1 foi misturado com PRP e colocado dentro do defeito ósseo.


Capítulo 29

A

475

Complicações e Insucessos: Tratamento e/ou Prevenção

B

Figura 29-6. A, Radiografia panorâmica pós-operatória de 6 meses demonstrando a remoção de dois implantes maxilares esquerdos e o sítio enxertado. B, Radiografia panorâmica de acompanhamento após 5 anos demonstrando consolidação completa do sítio restaurado.

A

B

C Figura 29-7. A, Radiografia pré-operatória demonstrando medições com posicionadores tomográficos da região posterior direita da mandíbula. B, Radiografia 1 ano após a reconstrução da região mandibular direita. C, Radiografia 4 anos após a reconstrução demonstrando recessão óssea avançada. O paciente não foi cooperativo durante 3 anos.


476

Capítulo 29

A

Complicações e Insucessos: Tratamento e/ou Prevenção

B

C D

E

F

Figura 29-8. A e B, Plasma rico em plaqueta (PRP) fabricado no intraoperatório, de acordo com o protocolo padrão. C, Vista clínica demonstrando o sítio preparado antes do enxerto. D, O enxerto composto com PRP em posição. E, O retalho mucoperiosteal é reposicionado e suturado. O PRP é espalhado sobre o sítio cirúrgico. F, Radiografia de acompanhamento do sítio reconstruído após 2 anos.


A B

D C

F E

G Figura 29-9. A, Radiografia pós-operatória de 4 anos demonstrando perda óssea avançada secundária à prótese mal adaptada. B, Uma visão clínica do defeito maxilar direito após a remoção de dois implantes e enucleação de todo o tecido fibrótico e de granulação. Não estava presente exsudato purulento. C e D, Ácido cítrico (1%) e minociclina (Arestin®) 1 mg foram usados para desintoxicar as superfícies dos implantes remanescentes. E e F, O enxerto composto com PRP foi colocado dentro do defeito ósseo, além de cobrir todas as superfícies de implantes expostas. G, Uma radiografia 2 anos após a reconstrução demonstra uma barra conectora nova adequadamente adaptada e consolidação dos sítios enxertados.


478

Capítulo 29

Complicações e Insucessos: Tratamento e/ou Prevenção

A B

C

D

Figura 29-10. A, Um modelo de estudo demonstrando quatro implantes mandibulares impossíveis de se restaurar devido ao extremo grau de convergência. B, Modelos de estudo demonstrando dois implantes superiores na zona estética da maxila que seriam impossíveis de se restaurar devido à extrema inclinação vestibular. C, Um modelo de estudo demonstrando quatro implantes superiores na zona estética da maxila com falta total de paralelismo. D, Modelo de estudo demonstrando três implantes na região direita da mandíbula. O implante mesial está totalmente fora do alinhamento.

para reabilitação com implantes. Desde a introdução dos tomógrafos cone beam, a interpretação da radiografia panorâmica, que é bidimensional, teve sua utilização rapidamente reduzida. Em alguns casos, perfurações exageradas, implantes de tamanhos maiores, seleção inadequada do tamanho do implante e conduta equivocada do caso após uma ocorrência podem levar a problemas permanentes para o paciente (Figs. 29-25 a 29-28).

Conclusão A colocação de implantes dentários tem se tornado mais previsível do que nunca e com melhores resultados. Melhorias no design dos implantes, na bioengenharia, e os recursos diagnósticos permitem que o profissional reabilite ou reconstrua um número maior de pacientes do que antes. Com essa capacidade, vem a responsabilidade de controlar o número e a extensão das complicações potenciais e finalmente os insucessos. Este capítulo descreve alguns desses problemas e suas soluções. Texto continua na p. 489.


Capítulo 29

479

Complicações e Insucessos: Tratamento e/ou Prevenção

B A

C

D

E Figura 29-11. Radiografia pós-operatória (A) e vista clínica (B) de implantes maxilares não restauráveis. C-E, Os implantes extremamente angulados foram removidos cirurgicamente com broca trefina para minimizar a quantidade de remoção de osso circunjacente. A maxila foi enxertada com osso e subsequentemente reabilitada com novos implantes.


B

A

C

E

G

D

F

H

Figura 29-12. A, O incisivo central superior esquerdo se tornou sintomático aproximadamente 2 anos após a reabilitação. O paciente tinha retornado recentemente de férias durante as quais ele julgou necessário recimentar a coroa. Ele apresentava edema gengival, sangramento durante a escovação e ligeira mobilidade da coroa. Não havia evidência radiográfica de patologia. B até D, Durante a exploração, a coroa foi facilmente removida e notou-se que o pilar estava quebrado. E, Um pilar cicatrizador foi posicionado no sítio do implante. F, O retalho mucoperiosteal foi reposicionado e suturado. G, Vista clínica e (H) radiográfica do implante novamente restaurado.


Capítulo 29

Complicações e Insucessos: Tratamento e/ou Prevenção

481

B

A

C Figura 29-13. A, Vista radiográfica de um primeiro pré-molar inferior direito restaurado com implante e uma coroa isolada cimentada. A paciente ligou pouco tempo depois alegando mobilidade do implante. Ele foi visto e avaliado. Foi detectado que havia um problema e o implante foi facilmente removido. B e C, A coroa tinha sido confeccionada somente sobre o parafuso do implante e não tinha sido utilizado pilar. Um enxerto ósseo foi colocado e um novo implante foi inserido e restaurado 4 meses depois.

Figura 29-14. Imagem radiográfica de um paciente reabilitado com enxertos para levantamento de seio bilateral com osso autógeno retirado da sínfise mandibular e enxertos compostos com plasma rico em plaqueta. Subsequentemente, ela foi reabilitada com uma prótese fixa sobre implantes com uma barra conectora mal adaptada.


482

Capítulo 29

Complicações e Insucessos: Tratamento e/ou Prevenção

A B

C D

E Figura 29-15. Radiografia panorâmica (A) e TC (B) demonstrando perda óssea avançada severa associada a um implante mandibular direito recentemente colocado. O paciente revelou uma história de extração de dentes infectados com colocação simultânea de implante sem cobertura antibiótica. O paciente desenvolveu uma infecção resistente e finalmente foi encaminhado a um especialista em doenças infecciosas. Uma vez estabilizado, o paciente foi encaminhado para tratamento definitivo. C, Os implantes foram facilmente removidos. Não havia evidência de exsudato purulento. O pré-molar adjacente também foi extraído (D) e todo o tecido de granulação e fibrótico foi removido (E).


F

H

G

Figura 29-15. Continuação. Um enxerto composto por PRP-Algisorb® (F) foi usado para reconstruir a área (G). H, Quatro meses depois, a radiografia panorâmica demonstra boa consolidação do sítio.

Figura 29-16. A falta de higiene diária apropriada é evidente nessa reabilitação com overdenture e barraclipe. Note a região eritematosa de tecido mole no lado esquerdo da foto.

A

B

Figura 29-17. A, Radiografia panorâmica mostrando uma região radiolúcida nos ápices do implante e do dente. O dentista queria que o implante fosse removido e que o dente fosse tratado endodonticamente. B, A radiografia pré-implante (assim como outras fotos cronológicas) revelou que a área radiolúcida já estava presente há anos antes da colocação do implante, mas era totalmente assintomática.


484

Capítulo 29

Complicações e Insucessos: Tratamento e/ou Prevenção

A

B Figura 29-18. A e B, Fotos clínicas demonstrando a presença de líquen plano erosivo, que se manifestou após a reabilitação com implante. Isso levou a várias complicações de higiene e tecido mole até que o diagnóstico e subsequente tratamento fossem instituídos.

A

B

Figura 29-19. A, Esse paciente tinha sofrido um acidente vascular cerebral (AVC) e tinha grande dificuldade de manter um nível aceitável de higiene oral. B, Um implante fracassou e foi removido. O caso foi convertido em um design O-ring básico, que era mais fácil de manter com uma escova de dente elétrica de cabo longo.


A B

C

D

F E

G

H

Figura 29-20. A-B, Esses pacientes sofrem de artrite reumatoide. Suas deformidades físicas não permitem que eles realizem boa higiene oral de rotina, o que, então, reduz os resultados favoráveis de longo prazo. C-D, Esse paciente apresentava múltiplos defeitos físicos congênitos que prejudicavam severamente sua habilidade de cuidar diariamente de sua reabilitação com implantes. E-F, O resultado da higiene ruim relacionada às limitações físicas dos pacientes é evidente nessas fotos. G-H, Com um arsenal modificado para acomodar a deficiência física e/ou mental, um processo que inicialmente levaria ao insucesso pôde ser revertido. Uma escova de dente elétrica com cabo longo em vez de escova manual e fio dental foi a maneira mais eficiente de se obter um ambiente oral estável.


486

Capítulo 29

Complicações e Insucessos: Tratamento e/ou Prevenção

Figura 29-21. Radiografia demonstrando a subestrutura dos implantes agulhados tripoidais de Scialom. Resultou em fracasso total.

A

B

D

C Figura 29-22. Imagens clínica (A) e radiográfica (B) demonstrando o uso de implantes extremamente curtos, posicionamento e alinhamento incorretos, e comprimento potencialmente excessivo de uma prótese na mandíbula. Tudo isso levou ao fracasso total do caso. C e D, O paciente foi finalmente reabilitado com enxertos para levantamento de seio bilateral e implantes endosteais em forma de raiz com conectores em barra e uma prótese tipo overdenture.


Capítulo 29

487

Complicações e Insucessos: Tratamento e/ou Prevenção

A

B

C D

E

F Figura 29-23. Foi feita uma tentativa de reconstruir o segundo pré-molar superior esquerdo com um implante endosteal em forma de raiz. O sítio receptor foi subpreparado e o profissional utilizou forças de torque excessivas para tentar assentar o implante. A e B, Ocorreu uma fratura do implante no colar, tornando a remoção ou a extração além das habilidades do profissional. C e D, Uma broca trefina especial estreita foi usada para remover cirurgicamente o implante com uma quantidade mínima de remoção óssea. Foi colocado um enxerto ósseo (E) e os retalhos foram suturados de maneira oclusiva (F). Continua


488

Capítulo 29

G

Complicações e Insucessos: Tratamento e/ou Prevenção

H

Figura 29-23. Continuação. G, O sítio enxertado ficou consolidando durante os 4 meses seguintes. H, Finalmente um novo implante foi colocado.

Figura 29-24. Radiografia panorâmica demonstrando o comprimento excessivo de um cantiléver causando dano aos pilares adjacentes.

A

B

Figura 29-25. A, Radiografia pós-operatória imediata mostrando perfuração óssea inferior à extremidade apical do implante. Em vez de reagir de forma exagerada, o paciente foi informado e decidiu-se aguardar até a metabolização do anestésico. Quando isso ocorreu, não havia deficiência neurológica residual. B, Quatro meses depois, a prótese foi colocada e houve resolução total do problema ósseo.


Capítulo 29

489

Complicações e Insucessos: Tratamento e/ou Prevenção

A

Figura 29-28. Radiografia demonstrando dois implantes atravessando o canal alveolar inferior. Esse paciente apresentou parestesia permanente. Nenhuma medida corretiva foi recomendada ou procurada. O profissional que originalmente o tratava usou somente radiografias periapicais e nenhum mecanismo de medição.

REFERÊNCIAS

B Figura 29-26. A, Radiografia demonstrando o implante distal aparentemente em contato com o canal alveolar inferior. Não foi encontrado problema neurológico. B, O paciente foi finalmente reabilitado com a prótese definitiva.

Figura 29-27. Radiografia demonstrando aparente invasão do canal alveolar inferior pelo implante distal. O cirurgião assistente deu o implante errado ao cirurgião, um de 15 mm em vez de 13 mm de comprimento. É sempre responsabilidade do cirurgião verificar o implante correto. Avaliação radiográfica posterior determinou que o implante estava lateral ao canal e não ocorreu dano neurológico.

1. Babbush CA, Shimura M: Five Year Statistical and Clinical Observations with IMZ Two-Stage Osteointegrated Implant System, Int J Oral Maxillofac Implants 8:245-293, 1993. 2. Babbush CA, et al: Titanium Plasma Spray (TPS) Swiss Screw Implants: For the Reconstruction of the Edentulous Mandible, JOM Surg 33:274282, 1986. 3. Babbush CA, et al: Dental implants: principles and practice, Philadelphia, 1991, W.B. Saunders, Co. 4. Wheeler SL: Eight Year Clinical Retrospective Study of Titanium Plasma Sprayed and Hydroxyapatite-Coated Cylinder Implants, Int J Maxillofac Implants 11(3):340-350, 1996. 5. Buchs AU, et al: Interim Clinical Study Report: A Threaded Hydroxyapatite-Coated Implantants: Five Year Post-Restoration Safety and Efficacy, J Oral Implants 21(4):266-274, 1995. 6. Jaffin R, Berman C: The Excessive Loss of Branemark Fixtures in Type IV Bone: A Five-Year Analysis, J Periodon 62:2-4, 1991. 7. Huerzeler MB: Reconstruction of the Severely Resorbed Maxilla With Dental Implants in the Augmented Maxillary Sinus: A Five-Year Clinical Investigation, Int J Oral Maxillofac Implants 11(4):466-475, 1996. 8. Garg AK: Complications Associated with Implant Surgical Procedures, Part I. Prevention Dent Implants Update 15(4):104, April 2004. 9. Garg AK: Complications Associated with Implant Surgical Procedures, Part II. Treatment, Dent Impl Update 15(5):1-4, May 2004. 10. Krauser JT: Etiology and Management of Implant Complications, Dent Impl Update 16(4):25-31, April 2005. 11. McDermott NE, Chuang SK, Woo VV, Dodson TB: Complications of Dental Implants: Identification, Frequency and Associated Risk Factors, Int J Oral Maxillofac Implants 18(6):848-855, 2003 Nov-Dec. 12. Klinge B, Hultin M, Berghundh T: Peri-Implantitis, Dent Clin North Am 49(3):661-676, vii-viii, 2005 Jul. 13. Moy PK, Medina D, Shetty V, Aghaloo TL: Dental Implant Failure Rates and Associated Risk Factors, Int J Oral Maxillofac Implants 20(4):569577, 2005 Jul-Aug. 14. Porter JA, von Fraunhofer JA: Success or Failure of Dental Implants? A Literature Review with Treatment Considerations, Gen Dent 53(6):423432, 2005 Nov-Dec. 15. Ashley ET, Covington LL, Bishop BG, Breault LG: Ailing and Failing Endosseous Dental Implants: A Literature Review, J Contemp Dent Pract 4(2):35-50, 2003 May 15. 16. Beirne OR, Worthington P: Problems and Complications in Implant Surgery: The Surgeon’s Perspective, Oral Maxillofac Clin North Am. 17. Rosenbert ES, Torosian JP, Slots J: Mocrobial Differences if 2 Clinically Distinct Types of Failures of Osseointegrated Implants, Clin Oral Implants Res 2:135-144, 1991. 18. Meffert RM: How to Treat Ailing and Failing Implants, Implant Dent 1:25-33, 1992.


490 19. Mellonig JT, Griffiths G, Mathys E, et al: Treatment of the Failing Implant: Case Reports, Int J Periodont Restor Dent 15:384-395, 1995. 20. Hammerle CH, Fourmousis I, Winkler JR, et al: Successful Bone Fill in Late Peri-Implant Defects Using Guided Tissue Regeneration. A short communication, J Periodontol 66:303-308, 1995. 21. Zablotsky MH: Chemotherapeutics in Implant Dentistry, Implant Dent 2:19-25, 1993. 22. Misch K, Wang HL: Implant Surgery Complications: Etiology and Treatment, Implants Dent 17:2, 2008. 23. Zitzmann NU, Scharer P, Marinello CP: Factors Influencing the Success of GBR. Smoking, timing of Implant Placement, Implant Location, Bone Quality and Provisional Restoration, J Clin Periodontol 26:675, 1999. 24. Kronstrom M, Svenson B, Hellman M, et al: Early Implant Failures in Patients Treated with Branemark System Titanium Dental Implants: A Retrospective Study, Int J Oral Maxillofac Implants 16:201, 2001. 25. Toroaian J, Rosenberg E: The Failing and Failed Implant: A Clinical, Microbiologic and Treatment Review, J Esthet Dent 5(3):97-100, 1993. 26. Koutsonikos A: Implants: Success and Failure—A Literature Review, Ann R Australas Coll Dent Surg 14:75-80, 1998 Oct. 27. El Askary AS, Meffert RM, Griffin T: Why Do Dental Implants Fail? Part II Implant Dent 8(3):266-277, 1999. 28. Becker W, Becker BE, Newman MG, et al: Clinical and Microbiologic Findings That May Contribute to Dental Implant Failure, Int J Oral Maxillofac Implants 5(1):31-38, 1990 Spring. 29. Esposito M, Hirsch J, Lekholm U, et al: Differential Diagnosis and Treatment Strategies for Biologic Complications and Failing Oral Implants. A Review of the Literature, Int J Oral Maxillofac Implants 14(4):473-490, 1999 Jul-Aug. 30. Esposito M, Thomsen P, Ericson LE, et al: Histopathologic Observations on Early Oral Implant Failures, Int J Oral Maxillofac Implants 14:798, 1999. 31. Eckert SE, Mcraw SJ, Weaver AI, et al: Early Experience with WidePlatform Mk II Implants. Part I: Implant Survival, Part II: Evaluation of Risk Factors Involving Implant Survival, Int J Oral Maxillofac Implants 16:208, 2001. 32. McNutt MD, Chou CH: Current Trends in Immediate Osseous Dental Implant Case Selection Criteria, J Dent Educ 67(8):850-859, 2003 Aug. 33. Sugarman PB, Barber MT: Patient Selection for Endosseous Dental Implants: Oral and Systemic Considerations, Int J Oral Maxillofac Implants 17(2):191-201, 2002 Mar-Apr. 34. Barbarosa F: Patient Selection for Dental Implants. Part 1: Data Gathering and Diagnosis, J Indiana Dent Assoc 79(1):8-11, 2000 Spring. 35. Barbarosa F: Patient Selection for Dental Implants. Part 2: Contraindications, J Indiana Dental Assoc 80(1):10-12, 2001 Spring. 36. Julian JM: Diagnosis and Treatment Planning for Implant Placement, Dent Today 23(4):104-109, 2004 Apr. 37. Smeets EC, de Jong KJ, Abraham-Inpijn L: Detecting the Medically Compromised Patient in Dentistry by Means of the Medical Risk-Related History. A Survey of 19,424 Dental Patients in The Netherlands, Prevent Med 27(4):530-535, 1998 Jul-Aug. 38. Nagao H, Tachikawa N, Uchida W, et al: Clinical Study of Risk Management for Dental Implant Treatment—Part 1. Clinical Retrospective Study on the Medically Compromised Patients at Clinic for Oral Implant, Kokubyo Gakkai Zasshi 67(1):18-22, 2000 Mar. 39. Beikler T, Flemmig TF: Implants in the Medically Compromised Patient, Crit Rev Oral Biol Med 14(4):305-316, 2003. 40. Marder MZ: Medical Conditions Affecting the Success of Dental Implants, Compend Contin Educ Dent 25(10):739-742, 744, 746, 2004 Oct. 41. Smith RA, Berge R, Dodson TB: Risk Factors Associated with Dental Implants to Healthy and Medically Compromised Patients, Int J Oral Maxillofac Implants 7:367, 1992. 42. Bain CA, Moy PK: The Association Between the Failure of Dental Implants and Cigarette Smoking, Int J Oral Maxillofac Implants 8:609, 1993. 43. Bernaards CM, Twisk JW, Snel J, et al: Smoking and Quantitative Ultrasound Parameters in the Calcancus in 36-year Old Men and Women, Osteoporos Int 15:735, 2004. 44. Levin L, Schwartz-Arad D: The Effect of Cigarette Smoking on Dental Implants and Related Surgery, Implant Dent 14:357, 2005. 45. De Bruyn H, Collaert B: The Effect of Smoking on Early Implant Failure, Clin Oral Implants Res 5:260, 1994. 46. Gorman IM, Lambert PM, Morris HF, et al: The Effect of Smoking on Implant Survival at Second-Stage Surgery. DICRG Interim Report No. 5. Dental Implant Clinical Research Group, Implant Dent 3:165. 1991.

Capítulo 29

Complicações e Insucessos: Tratamento e/ou Prevenção

47. Lambert PM, Morris HF, Ochi S: The Influence of Smoking on 3-Year Clinical Success of Osseointegrated Dental Implants, Ann Periodontol 5:79, 2000. 48. Van Steenberghe D, Jacobs R, Desnyder M, et al: The Relative Impact of Local and Endogenous Patient-Related Factors on Implant Failure up to the Abutment Stage, Clin Oral Implants Res 13:617, 2002. 49. Sverzut AT, Stabile GA, deMoraes M, et al: The Influence of Tobacco on Early Dental Implant Failure, J Oral Maxillofac Surg 66:1004-1009, 2008. 50. Shibli JA, Agular KCDS, Melo L, et al: Histological Comparison Between Implants Retrieved from Patients With and Without Osteoporosis, Int J of Oral Maxillofac Surg 37:321-327, 2008. 51. Isodor F: Loss of Osseointegration Caused by Occlusal Load of Oral Implants. A Clinical and Radiographic Stud in Monkeys, Clin Oral Implants Res 7:143-152, 1996. 52. Bahat O, Daftary F: Surgical Reconstruction: A Prerequisite for LongTerm Implant Success. A Philosophic Approach, Pract Periodont Aesthet Dent 9:21, 1995. 53. Saadoun A, et al: Single Tooth Implant: Management for Success, Pract Periodont Aesthet Dent 3:73, 1994. 54. Bruggenkate C, Krekeler G, Kraaijenhagen H, et al: Hemorrhage of the Floor of the Mouth Resulting from Lingual Perforation During Implant Placement: A Clinical Report, Int J Oral Maxillofac Implants 8:329-334, 1993. 55. Darriba M, Mendonca-Caridad J: Profuse Bleeding and Life-Threatening Airway Obstruction After Placement of Mandibular Dental Implants, J Oral Maxillofac Surg 55:1328-1330, 1997. 56. Givol N, Chaushu G, Halamish-Shni T, Taicher S: Emergency Tracheostomy Following Life-Threatening Hemorrhage in the Floor of the Mouth During Immediate Implant Placement in the Mandibular Canine Region, J Periodontol 71:1893-1895, 2000. 57. Isaacson T: Sublingual Hematoma Formation During Immediate Placemen of Mandibular Endosseous Implants, JADA 135:168-172, 2004. 58. Kalpidis C, Konstantinidis A: Critical Hemorrhage in the Floor of the Mouth During Implant Placement in the First Mandibular Premolar Position: A Case Report, Implant Dent 14:117-124, 2005. 59. Laboda G: Life-Threatening Hemorrhage After Placement of an endosseous Implant: Case Report, JADA 121:599-600, 1990. 60. Triplett R: Discussion: Profuse Bleeding and Life-Threatening Airway Obstruction After Placement of Mandibular Dental Implants, J Oral Maxillofac Surg 55:1330, 1997. 61. Woo BM, Al-Bustani S, Ueech BA: Floor of Mouth Haemhorrhage and Life-Threatening Airway Obstruction During Immediate Implant Placement in the Mandible, J Oral Maxillofac Surg 35:961-964, 2006. 62. Zijderveld SA, van den Bergh JPA, Schulten EAJM, ten Bruggenkate CM: Anatomical and Surgical Findings and Complications in 100 Consecutive Maxillary Sinus Floor Elevation Procedures, J Oral Maxillofac Surg 66:1426-1438, 2008. 63. Pikos M: Maxillary Sinus Membrane Repair: Report of a Technique for Large Perforations, Implant Dent 8:29, 1999. 64. Proussaefs P, Lozada J, Kim J, et al: Repair of the Perforated Sinus Membrane With a Resorbable Collagen Membrane: A Human Study, Int J Oral Maxillofac Impl 19:413, 2004. 65. Andersson JE, Svartz K: CT-Scanning in the Preoperative Planning of Osseointegrated Implants in the Maxilla, Int J Oral Maxillofac Surg 17:33, 1988. 66. Andersson L, Kukrol M: CT Scan Prior to Installation of Osseointegrated Implants in the Maxilla, Int J Oral Maxillofac Surg 16:50, 1987. 67. Bluestein R, Jackson R, Rotskoff K, et al: Use of Splint Material in the Placement of Implants, Int J Oral Maxillofac Implants 1:47, 1986. 68. Chiche GJ, Block MS, Pinualt A: Implant Surgical Template for Partially Edentulous Patients, Int J Oral Maxillofac Implants 4:289, 1989. 69. Mason ME, Triplett RG, Van Sickles JE, et al: Mandibular Fractures Through Endosseous Cylinder Implants: Report of Cases and Review, J Oral Maxillofac Surg 48:311, 1990. 70. Petrikowski CG, Pharoah MJ, Schmitt A: Presurgical Radiographic Assessment for Implants, J Prosth Dent 61:59, 1989. 71. Shira RB: Inferior Alveolar Nerve Repositioning in Conjunction with Placement of Osseointegrated Implants: A Case Report, Oral Surg Oral Med Oral Pathol 63:263, 1987. 72. Shulman LB, Shepherd NJ: Complications of Dental Implants, Oral Maxillofac Surg Clin North Am 2:499, 1990. 73. Sones AD: Complications with Osseointegrated Implants, J Prosthet Dent 62:581, 1989. 74. Theisn FC, Schultz RE, Elledge DA: Displacement of a Root Form Implant Into the Mandibular Canal, Oral Surg Oral Med Oral Pathol 70:24, 1990.


Capítulo 29

Complicações e Insucessos: Tratamento e/ou Prevenção

75. Worthington P, Bolender C, Taylor T: The Swedish System of Osseointegrated Implants: Problems and Complications Encountered During a 4-Year Trial Period, Int J Oral Maxillofac Implants 2:77, 1987. 76. Ruskin JD: Surgical Approaches to Repositioning of the Inferior Alveolar Nerve for Placement of Osseointegrated Implants, Atlas Oral Maxillofac Surg Clin North Am 2(2):9-20, 1994 Sep. 77. Peleg M, Mazor Z, Chaushu G, et al: Lateralization of the Inferior Alveolar Nerve with Simultaneous Implant Placement: A Modified Technique, Int J Oral Maxillofac Implants 17(1):101-106, 2002 Jan-Feb. 78. Morrison A, Chiarot M, Kirby S: Mental Nerve Function After Inferior Alveolar Nerve Transposition for Placement of Dental Implants, J Can Dent Assoc 68(1):46-50, 2002 Jan. 79. Peleg M, Mazor Z, Chausha G, Garg AK: Lateralization of the Inferior Alveolar Nerve with Simultaneous Implant Placement: A Modified Technique, Int J Oral Maxillofac Implants 17:101-106, 2002.

491 80. Louis PJ: Inferior Alveolar Nerve Transposition for Endosseous Implant Placement: A Preliminary Report, J Oral Maxilllofac Surg Clin North Am 13:265-281, 2001. 81. Sethi A: Inferior Alveolar Nerve Repositioning: A Preliminary Report, Int J Periodont Rest Dent 15:475-481, 1995. 82. Kan JYK, Lozada JL, Goodacre CJ, et al: Endosseous Implant Placement in Conjunction with Inferior Alveolar Nerve Transposition: An Evaluation of Neurosensory Disturbance, Int J Oral Maxillofac Implants 12:463471, 1997. 83. Babbush CA: Transpositioning and Repositioning the Inferior Alveolar and Mental Nerves in Conjunctions with Endosteal Implant Reconstruction, Periodontology 17:183-190, 2000. 84. Kahnberg KE, Henry PJ, Tan AES, et al: Tissue Regeneration Adjacent to Titanium Implants Placed with Simultaneous Transposition of the Inferior Dental Nerve: A Study in Dogs, Int J Oral Maxillofac Implants 15:119-124, 2000.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.