PRECARIEDADE SÓCIO-TERRITORIAL

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Precariedade s贸cio-territorial em Santo Andr茅 Cartografia e Geoprocessamento para o Planejamento Territorial Pollyanna Helena da Silva

28 DE MAIO DE 2014


1. Introdução 2. Objetivos 3. Metodologia 4. Resultados 5. Discussões 6. Conclusão

Universidade Federal do ABC

Apresentação

2


Caracterização do município Gerais o

População: 2010 : 676.407 2013 : 704.942 (estimado)

o

Área da unidade (Km²): 175,781

o

Densidade demográfica (Hab/Km2): 3.848,01

o

Domicílios particulares permanentes: 216.255

o

Domicílios particulares ocupados em aglomerados subnormais: 23.806

1

INTRODUÇÃO Localização

3


4


5


6

ANALFABETISMO


7


8

COR OU RAÇA


9

COR OU RAÇA


10

COR OU RAÇA


COR OU RAÇA

´

11


12


2

OBJETIVOS • Analisar a precariedade das características: sociais da família, urbanísticas do entorno da moradia e dos domicílios no município de Santo André por meio da construção de um indicador composto. Denominado de indicador de Precariedade Sócio-Territorial. • Verificar se essas áreas identificadas nesse trabalho são áreas precárias segundo os dados do IBGE (aglomerados subnormais); e • Apontar áreas prioritárias para investimento público em infraestrutura urbana no município.

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3 METODOLOGIA

1. Delimitação do tema e conceitos considerados; 2. Construção dos indicadores para diagnosticar a precariedade sócio-territorial; o o o o

Definição do indicador; Especificação das dimensões; Seleção de dados; e Computação dos indicadores. Feitosa, F. F. (2013).

5. Geração de mapas sínteses de cada indicador; 6. Mapa síntese de áreas prioritárias para investimento público.

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Especificação das dimensões • Precariedade: o SOCIAL – Conceitos adotado: Baixa Renda: o renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa (R$362,00/pessoa); ou o renda mensal total de até três salários mínimos (R$2.172,00/família). (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate á Fome)

Analfabetismo: o população de 15 anos ou mais que não sabem ler nem escrever (Da Taxa de analfabetismo, IBGE e outros)

Cor ou raça: o branca, preta, parda, amarela e indígena. (IBGE)

o TERRITORIAL – falta de saneamento básico no domicílio e de infraestrutura no entorno do domicílio . (Ministério das Cidades e urbanistas)

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Precariedade sócio-territorial

Social Baixa renda

Domiciliar Sem Abastecimento de água da rede geral

Entorno Sem iluminação pública Sem

Analfabetismo

Sem banheiro de uso exclusivo dos moradores

pavimentação Sem arborização

Sem banheiro de uso exclusivo dos moradores nem sanitário

Sem bueiro ou boca de lobo Com

Sem energia elétrica

lixo acumulado Com esgoto a céu aberto

Sem lixo coletado Sem

meio-fio ou guia

Sem calçada

Sem rampa para cadeirante

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3.2.4 Computação dos indicadores 1. Sociais: • Taxa de domicílios com baixa renda média domiciliar • Taxa de analfabetismo populacional 2. Domicílio: • Taxa de domicílios sem Abastecimento de água da rede geral • Taxa de domicílios sem banheiro de uso exclusivo dos moradores • Taxa de domicílios sem banheiro de uso exclusivo dos moradores nem sanitário • Taxa de domicílios sem energia elétrica • Taxa de domicílios sem lixo coletado 3. Entorno: • Taxa de domicílios sem iluminação pública • Taxa de domicílios sem pavimentação • Taxa de domicílios sem arborização • Taxa de domicílios sem bueiro ou boca de lobo • Taxa de domicílios com lixo acumulado • Taxa de domicílios com esgoto a céu aberto • Taxa de domicílios sem meio fio ou guia • Taxa de domicílios sem calçada • Taxa de domicílios sem rampa para cadeirante 4. Precariedade sócio-territorial – média dos outros três indicadores

TODOS FORAM NORMALIZADOS !!!

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4

RESULTADOS Social

Domiciliar

Entorno

Precariedade S贸cio-Territorial

18


19 + precรกrio


20

+ precรกrio


21

+ precรกrio


+ precário

´

22


Isolamento Renda • •

Baixa renda média domiciliar Outras rendas médias domiciliares

Raio de 1Km

23 “ O índice de exposição do grupo m ao n indica a proporção média do grupo n nos locais onde habitam indivíduos pertencente ao grupo m.” [...] Verifica se “os indivíduos de cada grupo tendem a localizar-se próximos a seus semelhantes” ou não !


5

DISCUSSÕES

1

MAIS PRECÁRIOS 3

2 4 5

Setores

Índice Precariedade Territorial

Bairro

Assentamento Subnormal (IBGE,2010)

1

354780905000771

1,00004157

Cidade Jorge

Espírito Santo II

2

354780905000724

0,9747608852

Parque do Pedroso

Pintassilgo

3

354780905000683

0,9005068791

Cata Preta

Jardim Irene IV/II

4

354780910000014

0,8677495644

Estância Rio Grande

Não

5

354780905000734

0,8662723255

Parque Represa Billings III

Não

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Espírito Santo II Índice Precariedade Territorial 1,00004157

Social 1 0.8 0.6 0.4

Aterro Sanitário

0.2 0

Entorno

Domiciliar

Social • 82,55 % dos domicílios são de Baixa renda; • 44,77 % da população é analfabeta; • População menor 15 anos: 38,27 %

• • • •

Cor ou raça Brancos: 30,43 % Pardos ou negros: 10,09 % Amarelos: 58,78% Indígenas: 0,70%

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Pintassilgo Índice Precariedade Territorial 0,9747608852 Social 1

0.8 0.6 0.4 0.2

Represa Billings

0

Entorno

Domiciliar

Social • 82,90 % dos domicílios são de Baixa renda; • 23,38 % da população é analfabeta; • População menor 15 anos: 34,59 %

• • • •

Cor ou raça Brancos: 50,36 % Pardos ou negros: 10,22 % Amarelos: 39,42 % Indígenas: 0 %

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Jardim Irene IV/II Índice Precariedade Territorial 0,9005068791

Social 1 0.8 0.6 0.4 0.2 0

Córrego Guará Entorno

Domiciliar

Social • 89,58 % dos domicílios são de Baixa renda; • 21,14 % da população é analfabeta;

• População menor 15 anos: 36,0 %

• • • •

Cor ou raça Brancos: 41,83% Pardos ou negros: 5,10% Amarelos: 53,07% Indígenas: 0%

27


Estância Rio Grande Índice Precariedade Territorial 0,8677495644

Social 1 0.8 0.6 0.4 0.2 0

Entorno

Social • 2,55 % dos domicílios são de Baixa renda; • 0,73 % da população é analfabeta; • População menor 15 anos: 7,53 %

Estância Rio Grande (?)

Domiciliar

• • • •

Cor ou raça Brancos: 88,17 % Pardos ou negros: 3,23 % Amarelos: 8,60 % Indígenas: 0%

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Parque Represa Billings III Índice Precariedade Territorial 0,8662723255

Social 1 0.8 0.6 0.4 0.2 0

Represa Billings Entorno

Domiciliar

Social • 75,46 % dos domicílios são de Baixa renda; • 8,47 % da população é analfabeta; • População menor 15 anos: 24,36 %

• • • •

Cor ou raça Brancos: 58, 91 % Pardos ou negros: 6,0 % Amarelos: 35,08 % Indígenas: 0%

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MENOS PRECÁRIOS

1 2 43 5

Setores

Índice Precariedade Territorial

Bairro

1

354780905000068

0,000008801

Tamanduateí III

2

354780905000867

0,021699626

Centro

3

354780905000002

0,0218337208

Centro

4

354780905000001

0,0302740674

Centro

5

354780905000009

0,0317250043

Vila Bastos

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Tamanduateí III Índice Precariedade Territorial 0,000008801 Social 0.002 0.0015 0.001 0.0005 0

Entorno

Domiciliar

Social • 0,42 % dos domicílios são de Baixa renda; • 0 % da população é analfabeta; • População menor 15 anos: 28,83 %

• • • •

Cor ou raça Brancos: 91,14% Pardos ou negros: 6,27 % Amarelos: 2,58%% Indígenas: 0%

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Centro Índice Precariedade Territorial 0,021699626 Social 0.05 0.04 0.03 0.02 0.01 0

Entorno

Domiciliar

Social • 4,95 % dos domicílios são de Baixa renda; • 0 % da população é analfabeta; • População menor 15 anos: 15,71 %

• • • •

Cor ou raça Brancos: 93,62% Pardos ou negros: 4,79% Amarelos: 1,60 % Indígenas: 0%

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Centro Índice Precariedade Territorial 0,0218337208 Social 0.03 0.025 0.02 0.015 0.01 0.005 0

Entorno

Domiciliar

Social • 9,82 % dos domicílios são de Baixa renda; • 6,16 % da população é analfabeta; • População menor 15 anos: 7,04 %

• • • •

Cor ou raça Brancos: 88, 17% Pardos ou negros: 3,23% Amarelos: 8,60 % Indígenas: 0%

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Centro Índice Precariedade Territorial 0,0302740674 Social 0.07 0.06 0.05 0.04 0.03 0.02 0.01 0

Entorno

Domiciliar

Social • 8,62 % dos domicílios são de Baixa renda; • 2,11 % da população é analfabeta; • População menor 15 anos: 13,03%

• • • •

Cor ou raça Brancos: 92,61% Pardos ou negros: 4,62 % Amarelos: 2,77 % Indígenas: 0%

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Vila Bastos Índice Precariedade Territorial 0,0317250043 Social 0.06 0.05 0.04 0.03 0.02 0.01 0

Entorno

Domiciliar

Social • 0,75 % dos domicílios são de Baixa renda; • 1,08 % da população é analfabeta; • População menor 15 anos: 20,27 %

• • • •

Cor ou raça Brancos: 93,24 % Pardos ou negros: 3,47 % Amarelos: 3,29 % Indígenas: 0%

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6 Conclusões •

Precariedade sócio-territorial está dispersa no município de Santo André;

População de baixa renda está concentrada e ao mesmo tempo desconcentrada;

Há diversos setores na Macrozona de Proteção Ambiental do município que segundo o indicador de Precariedade Sócio-territorial deveriam ter mais atenção do poder público e que não foram anteriormente delimitados como aglomerado subnormal;

Os assentamentos mais precários possuem as dimensões: sociais e de entorno - com valores maiores, maior diversidade racial, todos com mais de 70% domicílios com baixa renda, e os 3 mais precários possuem altos valores de analfabetismo;

Os setores mais precários são justamente as áreas ambientalmente frágeis: aterros sanitários e corpos d’água – nesse trabalho córrego Guará e a represa Billings, o que provavelmente dificulta investimentos em infraestrutura e no processo de legalização dos domicílios;

Os assentamentos menos precários estão concentrados e em região central do município, possuem baixas taxas de domicílios com baixa renda (menores que aproximadamente 10%) e de analfabetismo (menores que aproximadamente 6%;

Conclui-se que foram importantes para a análise a dimensão da precariedade do entorno e social, uma vez que foram justamente elas que distinguem os setores com relação a sua precariedade;

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Limitações do trabalho • Variáveis do domicílio – talvez não foram boas escolhas; • Variável “rendimento nominal mensal domiciliar per capita” utilizada para o cálculo da baixa renda também não foi uma boa escolha; • Faltou um pouco base teórica para discutir os resultados; • Escala das imagens aéreas das área mais e menos precárias não foram a mesma – portanto, não deu para ter dimensão do tamanho do setor em relação aos outros; • A decisão de fazer indicadores sintéticos parece que limitou meu trabalho a fazer mapas temáticos, no entanto, me permitiu aprender outras formas de discutí-los; 37


Referências •

ALENCAR, A. P. A.; SOUZA, F. A. M.; Uso de um SIG na análise da distribuição da infra-estrutura na cidade de Maceió, Alagoas. São Paulo, 2007.

Feitosa, F. F. (2013). Construção de Indicadores Socioespaciais: Conceitos e Aplicações. Aula do curso População, Espaço e Ambiente (CST 310) do programa de pós-graduação em Ciência do Sistema Terrestre do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), São José dos Campos. Disponível em: http://flaviafeitosa.wordpress.com/talksteaching/

Feitosa, F. F. (2013). Índices espaciais para mensurar a segregação residencial: o caso de São José dos Campos. Dissertação de Mestrado do Curso de Pós-Graduação em Sensoriamento Remoto. INPE, São José dos Campos, 2005. Disponível em: www.dpi.inpe.br/gilberto/teses/dissertacao_flavia.pdf

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO. Infraestrutura urbana: municípios paulistas. São Paulo, 2013.

IBGE. Aglomerados subnormais: primeiros resultados. Censo demográfico, Rio de Janeiro, p.1-259, 2010

______. Base de informações do Censo Demográfico 2010: Resultados do Universo por setor censitário. Documentação do Arquivo. Rio de Janeiro, p.1-201, 2011.

______. Características urbanísticas do entorno dos domicílios. Censo demográfico, Rio de Janeiro, p.1-175, 2010

______. Dados do Censo Demográfico 2010: Características urbanísticas do entorno dos domicílios. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/entorno/default_entorno.shtm>. Último acesso em: 28 de março de 2014.

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