POPmagazine - junho/julho2010

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Mais uma edição da POPmagazine está no ar. Como sempre está cheia de novidades e dessa vez, mais musical do que nunca. Nossa matéria de capa é com Roger Moreira, o Roger do Ultraje a Rigor, isso... aquele que já cantou que morar nesse país é como ter a mãe na zona... Outra entrevista super bacana é com a atriz Cristiana Oliveira, que apesar de ter muitos sucessos acumulados, nada fez com que fosse esquecida a personagem Juma, que interpretou na consagrada novela Pantanal, da extinta TV Manchete. A coluna Bela está em nova fase, nessa edição tem as super dicas de Francine Piaia. Uma das novidades é a coluna Stand up Therapy, confira e dê boas gargalhadas. Bem-vindo, Yury! E continuamos na campanha: se gostarem contem aos amigos, se não gostarem contem ao inimigos! O importante é todos colaborarem com a divulgação... Rá! Aproveitem as férias de julho...

, s o j Bei Andréa Alves


Por Nágila Nágila Câmara Câmara Por Fotos: site de Cristiana Oliveira

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Determinada, corajosa, dedicada à profissão e a tudo o que faz parte da sua vida, Krika, ou Cristiana Oliveira, como é popularmente conhecida, herdou do pai uma paixão por cultura, a curiosidade, a vontade de ler, um anseio por novos conhecimentos. Sempre estudiosa, ama viajar e aprender línguas, fala fluentemente inglês e espanhol, além de arriscar algumas palavras em outros idiomas, como o alemão, por exemplo. Uma mulher guerreira e cheia de vida, consegue conciliar todos os seus trabalhos na televisão, no teatro, no cinema, tanto como atriz quanto como produtora, a cursos sobre temas que despertam o seu interesse, e história da arte, sua paixão, não poderia ficar de fora. Ainda encontra energias para cuidar das duas filhas, Rafaella e Antonia, e tempo para toda a família, por quem possui um amor incondicional. Sua história na TV começou na novela “Kananga do Japão”, produzida na extinta TV Manchete, sua personagem era Hannah, uma judia. Antes, porém, Cristiana já havia trabalhado como modelo, desfilando para as famosas marcas Christian Dior e Jean Paul Gaultier, além de campanhas fotográficas e desfiles para outras marcas. Também foi repórter de comportamento do jornal O Globo, em 1988, entrevistando grandes nomes da época.

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Logo após sua estreia como atriz, foi convidada a ingressar no elenco de “Pantanal”, sucessora de “Kananga do Japão” na emissora. Apaixonada pela sinopse, Krika ofereceu-se para interpretar a protagonista, Juma Marruá, uma mulher que virava onça. O sucesso da novela foi enorme, e reprisada recentemente, firmou o que já não saía da memória dos telespectadores brasileiros. Permeada de lendas regionais, tanto a novela como seus atores e personagens ficaram conhecidos nacionalmente e, esse, certamente, é o papel mais marcante da carreira de Cristiana. Em 1992, foi contratada pela TV Globo para compor o seu time de grandes atores, onde permanece até hoje realizando trabalhos incríveis. Sua primeira personagem na casa era Paloma Bianchi, protagonista da novela “De Corpo e Alma”, em seguida, vieram Marialva, na minissérie “Memorial de Maria Moura”, a engraçada Tatiana, na novela “Quatro por Quatro” (sua primeira comédia), a vilã Adriana, em “Salsa e Merengue”, a rude e guerreira Selena, protagonista de “Corpo Dourado”, e, entre outros papéis, a vilã Alicinha, de “O Clone”, e Zuleica, em “Paraíso”, a sua personagem mais recente na TV. No teatro, elencou as peças “Bate Outra Vez”, em 1993, vista por mais de 60 mil pes-


soas, o sucesso de crítica “Tróia”, interpretando Helena de Tróia, no mesmo ano, “Pequeno Dicionário Amoroso”, em 2002, entre outras. Também atuou no cinema em “Os Trapalhões e a Árvore da Juventude”, em 1991, “Nossa Senhora de Caravaggio” e “Gatão de Meia Idade”, ambos em 2006. Atacando de bailarina e realizando o sonho de poder dançar, Cristiana participou do quadro “Dança dos Famosos”, no Domingão do Faustão, em 2007. Seu desempenho foi fascinante e contagiante. Em um post de seu blog, ela deixa uma mensagem de superação, provocando comoção e incentivando quem a acompanha. Um trecho dessa mensagem diz o seguinte: “Se a minha presença ali está ajudando a alguém, sinto-me extremamente feliz, de verdade. O meu sorriso é sincero. A minha emoção é sincera. O meu corpo e meus movimentos são verdadeiros. Dentro das minhas limitações. Da minha dor. Da minha dificuldade. Da minha dificuldade não anunciada. Danço a vida. Danço a minha alegria de estar ali. Danço a minha frustração de uma jovem que dançaria infinitamente melhor. Danço enfim. Aos 43 anos. 30 anos sem dançar. Danço com a minha dor nos joelhos. Danço com a possibilidade de sair dali e ir pra uma mesa de cirurgia. Danço pra quem gosta de mim. Danço pra quem não gosta. Mas danço. Seja como for. Aceita. Rejeitada. Eliminada. Não importa. Danço FELIZ.” – mostrando mais uma vez a força, a coragem, a fibra e a determinação de que é feita essa mulher guerreira, que não desiste de seus ideais.

Atualmente, Cristiana tenta encontrar patrocínio para a peça “Uma Relação Delicada”, produzida por ela, e nos conta sobre as dificuldades para a concretização do projeto. Conta também, sobre a carreira, os desejos por personagens cheias de conteúdo, e diz o que pensa sobre a padronização da beleza e todos estes conceitos envolvendo estética. Acompanhe a entrevista e descubra mais sobre a singular Cristiana Oliveira.

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As pessoas, muitas vezes, acabam confundindo os atores com seus personagens, tanto positivamente quanto negativamente. Como você lida com isso e qual foi a personagem que mais provocou esse efeito? Com certeza a Juma Marruá de “Pantanal”, que foi feita em 1990, portanto, 20 anos atrás... mas também me chamam de Paloma, Selena, Adriana, depende. Hoje em dia é mais Cristiana Oliveira mesmo. A Alicinha de “O Clone”, feita em 2001, provocou ira nas pessoas, eu era tratada com frieza e despeito, era engraçado, mas isso era um retorno positivo ao meu trabalho. Em sua novela de estreia, “Kananga do Japão”, Tizuka Yamazaki a dirigiu, como foi a experiência? Foi fantástica! Me senti muito tranquila em ser dirigida na primeira vez por uma mulher e cineasta, que normalmente são mais cuidadosos com as cenas. POP magazine

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Pouco tempo depois de fazer a sua primeira aparição como atriz, na novela “Kananga do Japão”, você encarou a protagonista Juma, em “Pantanal”, como foi a preparação para o papel? Você esperava que a novela fizesse tanto sucesso na época e que esse sucesso fosse perdurar por tantos anos? Ser permeada por lendas regionais contribuiu para tal? Na verdade eu não me preparei exatamente. O que aconteceu foi que, alguns dias antes de gravar, eu já estava na fazenda e saia descalça, pisando naquela terra, com a roupa dela, coloquei meu cabelo no meio e fiz um olhar meio assustado e desconfiado que caracteriza um animal... ela nasceu ali, mas ninguém me disse o que fazer; eu tirei isso do texto do Benedito e a imaginei assim... deu certo. Não imaginava nem de longe que faria esse sucesso todo. Na verdade eu estava tão feliz com a experiência, estava tão entregue, que a última coisa que eu pensava era em sucesso ou fracasso. E só fui me dar conta quando, depois de nove dias na fazenda, desembarquei em São Paulo e tinha uma multidão me esperando no aeroporto e era capa de todas as revistas semanais. Na fazenda nós ainda não tínhamos antena parabólica, então eu não sabia o que estava acontecendo. O sucesso de Pantanal se deve a estória, aos personagens, aos atores, a direção e a equipe técnica terem se engrenado tão bem, e isso é muito raro. E o fato de ter sido um tema regional, toca naquilo que o ser humano, por mais atualizado, modernizado, que esteja, volta, no final, à simplicidade. E o nosso Brasil está no interior. 08

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Juma, certamente, é uma personagem muito importante na sua carreira e, até hoje, as pessoas lembram-se dela. A que você atribui a “imortalidade” dessa personagem? À simplicidade, à pureza, ao caráter, à sensualidade e à força. Dizem que todo personagem tem um pouquinho das características do ator que o interpreta, estabelecendo uma troca de personalidades. Você já interpretou alguma personagem que se parecesse realmente com quem você é? Todas elas têm um pouco de mim. Eu me coloco nelas para que dê mais naturalidade. Mas quanto à personalidade, eu costumo pesquisar bastante,ver se conheço alguém assim, converso com psicólogos, observo pessoas nas ruas, escuto estórias, presto atenção em filmes e vou construindo. Cinema, teatro ou televisão, em qual você prefere atuar? Nos três. São universos diferentes. Cinema é mais lento, você filma no máximo três cenas por dia, ensaia bastante; televisão é a arte da rapidez, do exercício da memória, e o personagem vai entrando dentro de você e você descobre coisas novas a cada capítulo, é uma obra aberta; e teatro é o contato imediato com o público, você vê a resposta na hora, no aplauso, mas a cada espetáculo, apesar de obra fechada, tem uma energia diferente e, é claro, você entra muito na personagem. Eu amo fazer os três.


A vilã ou a mocinha? Você concorda quando dizem que os vilões são personagens mais ricos e que, por consequência, acabam evidenciando o trabalho do ator? Claro, são mais polêmicos. É o bem quanto mal, é mais emocionante, você questiona mais aquela personalidade, mas a mocinha no início da minha carreira, foi muito bom também. Toda criança sonha com a profissão que vai ter no futuro, alguns querem ser médicos, outros artistas, outros professores, e assim por diante. Alguma vez você sonhou em ser modelo ou atriz? O que te fez ingressar no meio artístico? Existe alguma outra profissão que gostaria de exercer? Eu queria ser bailarina, depois psicóloga, acabei me formando em jornalismo, mas a vida me colocou nesta outra profissão, a qual eu quero exercer pelo resto da minha vida. Ser atriz te possibilita viver várias “vidas” dentro da sua vida. Como você define essa sensação? Acho o máximo. Você pode mentir à beça! (rs) Convencer os outros de que você é outro alguém, e quando convence, este é que é o barato! Você acaba conhecendo melhor o ser humano também, pois lida com várias realidades e possibilidades diferentes. Qualquer papel interpretado traz benefícios e aprendizado, acrescentando algo na vida do ator. Qual foi o papel que mais lhe marcou? Alguma de suas personagens já contribuiu para mudar a sua vida, pensamentos ou atitudes?

A Rita, de “Malhação”, foi um personagem interessantíssimo, pois era uma mulher que tinha tudo, mas não trabalhava porque era sustentada pelo marido, e de repente ele perde tudo e passa a ser motorista de táxi. A forma que ela cuidou da vida dela, dos três filhos, a força que adquiriu passando por dificuldades, isso é hoje muito próximo, vemos e ouvimos todos os dias estórias de mulheres que passam por isso. Você interpretou personagens masculinizados como Selena, na novela “Corpo Dourado”, e Sandrão, no filme “Gatão de Meia Idade”, no entanto, ambas possuíam a alma feminina. Como foi unir características tão opostas dentro dessas personagens? Fiz um trabalho corporal, vocal, que me deu força para interpretá-las, e no mais, deixei vir a minha sensualidade dentro de outro universo, que era o delas. Qual o tipo de personagem que você ainda não interpretou e gostaria de interpretar? Tantas... Camille Claudel, Santa Catarina de Alexandria, Madame Bovary... fazer musicais e personagens da literatura contemporânea que ainda não foram escritos... Alguma de suas filhas já manifestou a vontade de seguir a sua carreira? A Rafa já fez "Hoje é dia de Maria", do Luis Fernando Carvalho. Ela foi a filha da Fernanda Montenegro, foi super elogiada. Depois fez uma

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minissérie no Futura e arrasou também. Ela é apaixonada por musicais, tem uma voz linda! Mas ela gosta muito de Marketing. Recentemente, você participou do remaking de “Paraíso”, uma novela que havia feito grande sucesso na primeira versão, existiu algum tipo de pressão devido a isso? Ah! Claro, né?! Novela do Benedito, mesmo autor de “Pantanal”. Mas eu fiz só uma participação, entrei quase no final da novela. Foi um convite irrecusável do Benedito. Adoro ele! A novela “Quatro por Quatro” está sendo reprisada no canal Viva, que pertence a rede Globo, como tem sido a repercussão? Incrível! As pessoas estão vendo mesmo e acompanham. Eu, quando posso, também assisto. Amei fazê-la e acho que foi um dos meus melhores personagens. Além de atriz, você é produtora, e estava tendo dificuldades para conseguir patrocinadores para a peça “Uma Relação Delicada”, como foi passar por esse processo? Quais os maiores obstáculos para a concretização de um projeto como esse? Eu havia conseguido um patrocínio de uma grande empresa há dois anos, meu projeto ganhou por unanimidade no comitê de avaliação, estava tudo certo. Eles deram uma carta de intenção e eu entrei com a papelada para ter a lei Rouanet aprovada. Só que aconteceram alguns atrasos burocráticos e a aprovação não saiu no diário oficial a tempo de oficializar os tramites,

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e o patrocínio passou para outro projeto. Fiquei no chão quando soube, mas acho que as coisas não acontecem por acaso. De repente era melhor esta peça ser montada mais tarde mesmo. Mas continuo indo às empresas, apresentando o projeto e, como acredito nele, em sua qualidade, sei que é uma questão de tempo. A Lei Rouanet (Lei Federal de Incentivo à Cultura) ajuda ou conseguir patrocínio ainda é difícil? Ajuda, é claro. Mas precisamos de mais empresas privadas que queiram direcionar parte de seus impostos para a cultura. Temos algumas como Eletrobrás, Bradesco, Oi, que destinam alguns milhões para a arte. Mas não são todas. E é muito difícil montar uma peça sem patrocínio; apesar de eu mesma já ter produzido duas com o dinheiro do meu bolso. Em um post no seu blog, você mostrase indignada com uma notícia - "Acabei de ler num site a seguinte frase: ‘Demi Moore está envelhecendo...’ Aí eu me pergunto: e daí? TODOS nós estamos envelhecendo a cada dia. Uns com dignidade, outros enlouquecendo com plásticas e botox e a cabeça vazia..." Você tem medo de envelhecer? Ou o que realmente importa é como a pessoa se sente e não a idade que realmente tem ou aparenta ter? Eu tenho medo da velhice sim... principalmente na perda da saúde. Hoje já não tenho a mesma memória de antes, o pique de antes, já não enxergo tão bem como antes, só nessas partes que sinto que estou envelhecendo, não esteticamente. As pessoas é que cobram o fato de


estarmos envelhecendo fisicamente, porque elas nos veem na televisão e acham que a gente tem que estar sem uma ruga no rosto e, parece que se temos, é um defeito, e não uma situação mais do que normal na vida de qualquer um. Se você ainda é bonita, e com aparência de jovem, você é elogiada, parece que isso é uma virtude. Hoje virou um pouco “modinha” as pessoas quererem ser celebridade. Você acha que o fim justifica os meios ou existe muita gente por aí fazendo coisas desnecessárias para terem seus cinco minutos de fama? A mídia “vende” isso, infelizmente. Dá importância a quem não deve dar. Perde seu espaço investindo nessas celebridades relâmpagos. Uma vez o autor Walcyr Carrasco, fez um comentário dizendo que a mídia não havia dado espaço à interpretação do Wagner Moura em Hamlet e falado várias vezes da cor do cabelo da Danielle Winnits, na verdade é isso o que acontece. Ao invés de mesclar as notícias para estimular o leitor a pensar um pouco sobre o que é bom ou ruim, proporcionando essa opção, acabam dando valor ao mais fútil. Mas acho também que já se criou um costume de fofoca e besteiras. O leitor também procura isso. Por isso, as minhas leituras acabam sendo especializadas, mas eu acabo cedendo à curiosidade das revistas semanais também. Em um de seus poemas, Vinicius de Moraes disse: “As muito feias que me

perdoem, mas beleza é fundamental.” Você concorda? Essa imposição do que é o belo, estabelecida pela própria sociedade, prejudica os verdadeiros talentos? A importância da beleza é milenar; estamos acostumados a ter padrões estéticos herdados da Europa e dos Estados Unidos, pelas revistas de moda, pela mídia em geral, e nos viciamos nestes padrões. Quem quer se libertar tem que fazer um trabalho de autoestima para se aceitar fora dele e se sentir feliz. Mas quem está fora dos padrões ainda sofre preconceito, por menor que seja. A minha maturidade hoje, me faz pensar e ser de uma forma diferente do que eu era aos 20 anos. Não sofro mais com isso. Cuido da minha saúde. Quem é Cristiana Oliveira, a atriz, e quem é a Krika? Eu sou a Cristiana Oliveira há 21 anos, não dá pra separar muito uma da outra. Mas gosto de estar com a minha família, com as pessoas que eu amo, à vontade, sem me preocupar se vão ficar me olhando ou me julgando. E não gosto de me expor, a não ser que seja por um trabalho ou, é claro, se for a algum evento, estréia, aonde tem fotógrafos, não vou ficar me escondendo, faz parte da minha profissão. Quais os projetos futuros? Alguma novidade para 2010? Tenho sim. Mas, por enquanto, são projetos, e eu não gosto de falar enquanto não for sacramentado. Continuo fazendo meus cursos e sempre me preparando pra ser uma atriz melhor a cada trabalho. POP magazine

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Às vezes penso estar vendo um folhetim vagabundo... mas não é... é gente mesmo... quer dizer... é gente que pensa que é gente de verdade... o que é Certa vez... um amigo me disse uma mentira... frase que me deixou chocada... a humanidade é podre... fiquei horas tentando Sabe... chega a ser engraçado... pesconvencê-lo de que estava errado... mas soas que fingem ser o que não são... a há dias... confesso... que chego a ter qua- gostosona que não é... a natureba que não se certeza de que a errada era eu... é... o espertão que não é... o comedor que não é.. a pudica que não é... Não gosto... de gente ... que mais parece gentinha... que não tem o mínimo E quando você vê essa gente de perrespeito pelos outros... e o pior de tudo... to... putz... que decepção... são piores que que não têm o mínimo respeito por si DVD da 25 de março... você compra o filmesmas... me de Chico Xavier... e dentro vem um pornô de quinta categoria... Sabe esse tipo que promete e não cumpre... esse tipo que quando precisa Cansada de hipocrisia... e falsidade... de você é seu melhor amigo... e quando de mentira... e maldade... de estupidez... não precisa de nada nem lembra que você e insensatez... de cretinice... e burrice... existe... Essa gente... que só vive de fantasia... É um tipo de gente falha... falha de que só vive de ilusão... essa gente... que caráter... falha de sentimentos... falha de não vive... que só sobrevive... essa genideologia... aquele tipo que deve ter vin- te... pior que qualquer bicho... porque do com uma codificação errada... seja no essa gente não é gente... essa gente... só DNA.. seja no chip da consciência... cansa...

Quem é essa gente?

Então... esse tipo descrito... é o tipo que me dá nojo... sinto pena... mas sinto muito mais nojo... fico horrorizada com as atitudes... e até com a falta de atitudes...

Gente vazia... gente sem caráter... gente pequena... gente sem lealdade... gente hipócrita... gente sem comprometimento... gente fútil... gente sem sortilégio... gente incapaz... gente sem talento... gente demente... gente sem compeEu não quero ser assim... eu não sou tência... gente inútil... gente sem sentiassim... e agradeço muito por isso... mas mento... me dá uma preguiça... tem uma coisa que quero mais que tudo... quero essa gente longe de mim... 12

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Texto e Fotos: Andréa Alves

João Rock A nona edição do maior festival de rock do interior paulista agita a galera com 12 horas consecutivas de puro rock’n roll

Por que João Rock?

Onde acontece

O nome foi inspirado em todos os Joãos que fazem e fizeram Pop-Rock, como Jonh Lennon (The Beatles), Jonh Bonham (Led Zeppelin), Jonh Desmorre (The Doors), João Barone (Paralamas do Sucesso) e tantos outros Joãos que fazem música pelo mundo.

Durante um dia, Ribeirão Preto, interior de São Paulo, torna-se a capital nacional do Rock, é o maior festival de um dia do país.

O começo

Quem já passou pelo palco

O festival surgiu da parceria entre o Bananas Eventos e a rádio Difusora FM, no ano de 2002. A ideia era unir a experiência em organização de eventos do Bananas com a estratégia de divulgação da Difusora, e deu certo. Em 2011 o João Rock completa 10 anos e promete trazer muitas novidades.

Desde 2008 acontece no Parque de Exposições Permanentes de Ribeirão Preto.

Diversos artistas já passaram pelos palcos do João Rock, são eles: Cidade Negra, Cpm 22, Ira, Titãs, Detonautas, Jota Quest, Paralamas do Sucesso, O Rappa, Pitty, Skank, Marcelo D2, Engenheiros do Hawaii, Rita Lee, Nando Reis e os Infernais, Charlie Brown Jr, Cachorro Grande, Luxúria, POP magazine

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Mutantes, Nx Zero, Forfun, Inner Circle Calton Coffie, Marcelo Nova, Seu Jorge, Strike, Ventania, Farofa Carioca, Jorge Ben Jor, Mallu Magalhães, Natiruts, Nação Zumbi, O Teatro Mágico, Móveis Coloniais de Acaju, Ponto de Equilíbrio, Chimarruts, Mundo Livre S/A e Funk Como Le Gusta, Raimundo e Tico Santa Cruz, Capital Inicial, e muitos outros estão por vir.

Lutas de sumo, mini ramp skat e um simulador de asa delta completaram o agito.

Palco Universitário

Outras atrações

Durante todas as edições o palco universitário foi o local de encontros inusitados, e em 2009 não deixou por menos, a grande atração da noite foi o encontro inédito entre as bandas Teatro Mágico e Móveis Acoloniais de Acaju.

Além de tudo isso, o João Rock ainda tem uma tenda eletrônica, por onde já passaram alguns dos melhores DJs do país e fora dele.

Outras bandas que passaram por lá este ano foram Chimarruts, Mundo Livre S/A e Funk Como Le Gusta.

Conta também com um espaço para esportes radicais, em 2009 a apresentação do MotoCross Freestyle fez a galera delirar com a presença do campeão brasileiro Joaninha e da equipe Red Bull.

O festival

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Ao entrar no João Rock a sensação é de que há um universo paralelo criado exclusivamente para aquele momento.


Várias tribos se misturam, várias gerações se misturam e todos em busca de um único objetivo, rock’n roll.

Palco João Rock Confira um pouco do que rolou no palco principal com a galera que agita o pop-rock nacional.

NX Zero

Raimundos & Tico Santa Cruz Esse show foi uma atração a parte. Além de incendiarem a galera com o bom, velho e atual Rock’n Roll, a impressão que dava é que eles estavam se divertindo mais que todas as 25 mil pessoas ali presentes.

“...tem bandas, aqui hoje, que influenciaram a gente é uma honra tocar junto...”

Tico Santa Cruz, pulava incansavelmente de um lado a outro e não bastasse todos os outros Raimundos uniam-se em frente ao palco tocando como se cada nota representasse a última de suas vidas.

Ao som de gritos histéricos, a banda NX Zero abriu oficialmente a 9ª edição do João Rock. Agradaram até o público que não era seu, mostrando muita energia e presença de palco.

Um show eletrizante, recheado de sucessos que foram cantados um a um pelo público, como se tudo tivesse sido previamente ensaiado. POP magazine

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Ali, foram representados todos os Joãos e todos os seus rocks.

que acompanham a banda há décadas, é um show de luzes e de emoção, o mais puro e verdadeiro rock nacional.

Capital Inicial Dinho entrou sorrateiro no palco, como se estivesse ali por acaso, como se estivesse puxando da memória o real motivo de estar presente diante de tantas pessoas, que incansavelmente berravam seu nome. Mas isto foi por um instante. Ele era DINHO OURO PRETO, vocalista do CAPITAL INICIAL, estava no JOÃO ROCK para fazer ROCK’N ROLL. Da treva fez-se a luz e o espetáculo começou... O show do Capital é algo que não há como cansar-se de assistir, mesmo para aqueles

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Rita Lee “...meu nome é Rita, moro em São Paulo, tenho 65 anos e nessa copa vou torcer para a Argentina...” Essa foi uma, entre algumas, das declarações polêmicas, que a mãe do rock, Rita Lee deu em seu show no João Rock. O show da roqueira começou por volta de 23h20 e mesmo entre tantos sucessos consagrados, o grande ápice foi o aparecimento de um cover do Michael Jackson, que surgiu da escuridão do palco e fez o público delirar. Rita mostrou-se muito feliz em estar no


palco do João Rock, exibindo um fôlego de dar inveja a qualquer menina de 15 anos.

Pitty Ela fez o era esperado, pisou no palco, cantou seus maiores sucessos, como “Admirável chip novo”, “Memórias”, “Equalize”, entre outros e fez seus fãs irem ao delírio.

Marcelo D2 Marcelo D2 entrou acompanhado de Fernandinho BeatBox, banda e DJ, em um show pra lá de eletrizante. “Em busca da batida perfeita”... ele parecia incansável, cantou alguns de seus maiores sucessos e arrebentou. A multidão, foi ao delírio.

Charlie Brown Jr “...pra que não me conhece, meu nome é Chorão... trabalho pra caralho, mas nasci pra vadiar... muitos sabem quem eu sou, mas poucos me conhecem... uma mulher que já catei, pode crer que nunca me esquece...” O último show da noite foi com a banda Charlie Brown Jr. Pura adrenalina do começo ao fim, depois de 12 horas de puro rock’n roll Chorão sobe ao palco à mil, repetindo por diversas vezes que não estava com pressa e não tinha hora para acabar. E assim foi, ele cantou até acabar o fôlego, tendo ainda, a participação do amigo e padrinho Marcelo D2, que por várias vezes pegou o microfone para cantarem juntos.

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SUSTENTABILIDADE SUSTENTABILIDADE é a palavra de ordem nas empresas, na mídia, órgãos do governo, organizações não governamentais, enfim, em praticamente toda a sociedade organizada. Cada pessoa e cada entidade têm sua visão de como desenvolver projetos e ações, para que se promova um conceito de desenvolvimento sustentável na vida do país e de cada cidadão. É incrível, mas praticamente todos estão preocupados e cada um da sua forma fazendo algo para que algo seja feito. Um raro esforço de criatividade coletiva tomou conta das pessoas. Até supermercados, ávidos por vender mais, se engajaram em campanhas e as sacolas que antes saiam abarrotadas de produtos estão cada vez menos sendo utilizadas. Aconselha-se nestes estabelecimentos o uso de sacolas reaproveitáveis, em um claro retrocesso às sacolas de compra que nossas avós levavam à feira. Onde já se viu dizer que um dia algum retrocesso seria tão positivo para as pessoas e para o país? Claro, existem aqueles que duvidam que tudo isto vá funcionar, acreditam que não passa de uma grande bobagem este movimento todo, pois existem problemas que ainda não foram resolvidos. Por exemplo, o mesmo plástico tão criticado em supermercados é o mesmo que transporta o lixo de nossas casas para os aterros sanitários (onde existem, claro!). O ideal seria reduzirmos a quantidade de lixo gerado por nossas atividades industriais e caseiras, mas isto é quase impossível. Talvez um grande passo seja selecionar efetivamente o lixo seco para que ele se destine corretamente para reaproveitamento, deixando o desperdício de lado, principalmente o de alimentos. Se algum europeu estiver lendo isto certamente vai achar que estou dizendo uma grande tolice, onde já se viu o Brasil, um país com tantas regiões carentes e gente desnutrida desperdiçar alimentos? Mas é a mais pura realidade. Os rejeitos de alimentos e o desperdício nos grandes centros e principalmente nas capitais é, talvez, um dos maiores problemas para o meio ambiente. Acabar com o uso do plástico das embalagens é apenas um pequeno passo e depende de uma conscientização muito grande por parte dos cidadãos. Quando passarmos a pensar mais no impacto gera-

do por todo o processo de consumo, aí sim estaremos contribuindo de forma efetiva para a melhora do planeta. E isto precisa acontecer não somente nos grandes centros, mas em todo o país, na verdade no mundo todo. Nas regiões ricas e nas super carentes. Nos países ricos e naqueles outros onde ainda existe a fome e a miséria. Estamos precisando melhorar (salvar!) o planeta, não nossa cidade ou nosso país! Mas começar por nossa casa já é um grande passo, uma enorme contribuição. Precisamos começar a escolher os produtos que consumimos, assim como escolhemos os sapatos que vamos calçar: é preciso ter certeza de que eles não vão nos machucar ou causar desconforto! É preciso pensar como eu disse em toda a cadeia do produto, desde sua produção, até o momento em que ele vai ser descartado. Só assim vamos criar um mundo cada vez mais sustentável. Precisamos lembrar que somente 3% dos domicílios no Brasil separam o seu lixo, o resto não contribui com nada! Fora isso, existem certos hábitos que são agressivos ao próprio agressor: outro dia vi uma reportagem que mostrava um condomínio no qual era comum entupimentos da rede de canos de esgoto que custavam enormes quantias aos condôminos com os constantes desentupimentos feitos por empresas especializadas que cobravam caríssimo. Com o tempo descobriram uma medida muito simples, passaram a despejar o óleo de cozinha usado diariamente em galões que eram retirados de cada apartamento pelos próprios funcionários do condomínio e depois armazenados em tambores maiores. De tempos em tempos uma cooperativa de recliclagem retirava os tambores. Nunca mais aconteceram entupimentos na rede de esgoto. Este é, a meu ver, um grande exemplo: uma medida simples e eficaz que pode ser rápida e facilmente implantada. É isto que funciona! Olhe à sua volta e veja o que sua família e seus vizinhos podem fazer pelo planeta! Não amanhã, hoje! Você será um grande exemplo e uma grande solução para todos nós! Salvará o planeta e seus filhos e netos irão admirá-lo por estar fazendo a diferença!

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Por Aline Cunha

Seu cabelo, sua cara Os fios, sua história, curiosidades e cuidados especiais É composto por 80% de proteínas, 10 a 15% de água e 5 a 10% de lipídios, pigmentos e minerais, o cabelo é um adorno natural do ser humano, emoldurando o rosto, compondo traços da personalidade e até mesmo apresentando o estado de espírito do indivíduo. Além disso, o cabelo é espelho de uma boa ou má alimentação, problemas emocionais e psicológicos, provando que queda, opacidade e oleosidade capilar, podem significar muito mais que falta de cuidados. Por um simples penteado, corte ou cor, é possível causar um verdadeiro impacto, conquistando a paquera de meses ou perdendo o emprego. Também é comum que esses mesmos itens qualifiquem o indivíduo por credo, etnia, status e tribo. O cabelo diz muito sobre quem o carrega, e não pense que este é um fato atual. Romanos raspavam a cabeça de escravos e prisioneiros para identifica-los, gregos adeptos aos cachos os colocavam como símbolo de mudanças e liberdade, egípcios preferiam perucas por medo que usassem suas cabeleiras para a prática de bruxarias, monges orientais raspavam o crânio para

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respectivamente • Um único fio é capaz de suportar sozinho o peso de 100 gramas antes de se romper, o que leva a crer, na teoria, que todos os fios da cabeça de um indivíduo suporte até 10 toneladas, equivalente ao peso de dois elefantes adultos • A perda de cabelo só é notável quando atingi 50% de seu total • Ele cresce em média 12cm ao ano, mais no verão que no inverno

simbolizar a castidade, tribos da África Ocidental tinham o cabelo como a morada de Deus, e até hoje os Masai acreditam que En-Kai (deus da chuva) só deixará que chova se conservarem seus cabelos e barba intactos. Não é de se impressionar que uma mudança no visual da cabeleira cause um reflexo na personalidade. Enquanto algumas mulheres deixam o cabelo comprido para dar um ar romântico e sensual, outras cortam optando pelo mais despojado, chique ou até mesmo pela praticidade. Alguns homens colorem os fios para manterem distante a idade certa, já outros adotam o grisalho como um charme particular. Fato é que os cabelos ocupam uma fatia considerável de preocupação quando o assunto é aparência, e não é mais que justo estar por dentro das tendências, tecnologias e dicas para dar a eles o brilho que merecem.

Curiosidades sobre a cabeleira • Os louros podem ter até 140.000 fios de cabelo, enquanto os ruivos e morenos ficam mais atrás com cerca de 90.000 e 110.000 fios,

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• Lavá-lo todos os dias não contribui para a queda capilar • Ao contrário do que dizem por aí, o cabelo feminino demora mais para crescer que o masculino • Enquanto 90% dos fios crescem, 10% ficam em repouso • Somando o crescimento diário dos fios de um adulto, é possível que se obtenha até 35 metros, é o tecido humano que mais cresce no corpo • O cabelo não revela a que sexo pertence a pessoa • Considera-se normal a queda de até 100 fios por dia • Há muito tempo, antes mesmo de inventarem a lâmpada elétrica, mulheres alisavam os fios com banha de porco, sebo e óleo de peixe

Desmentindo • Arrancar um fio de cabelo branco não fará mais sete nascerem. A única consequência é que a raiz do fio arrancado produzirá um novo fio branco. Se o desejo for se livrar dos branquinhos, a tintura é a melhor solução.


• Colocar anticoncepcional no shampoo usado não fará com que os cabelos cresçam mais rápido. No máximo irá irritar o couro cabeludo. • Lavar o cabelo todos os dias não deixa ninguém careca. É o certo a fazer. • Cortar o cabelo de acordo com as fases da lua, não dará o resultado esperado. O correto é cortar o cabelo de três em três meses. • Dormir com os cabelos molhados não apodrecerá a raiz dos fios, mas se essa prática tornarse rotina, fungos e micoses poderão aparecer no couro cabeludo. • O cabelo não se acostuma com o shampoo. A verdade é que ele vive em constante mudança, e é necessário adequar o produto usado de acordo com suas necessidades. • Não há produto que reverta pontas duplas. O único remédio é cortá-las.

Os anos e os fios Durante toda a história da humanidade, em momento algum o cabelo teve menor atenção. Desde a Mitologia Grega, Hindu e Antigo Egito, esse adorno natural sempre recebeu cuidados especiais. Historicamente, enquanto para os homens o cabelo simbolizou força, para as mulheres era um instrumento de sedução, e ainda hoje continua sendo umas das maiores preocupações na hora de compor um visual bacana. Não há como negar que o sexo feminino é exigente, detalhista, alcançando até o perfeccionismo quando o assunto é cabelo. Há mulheres que freqüentam um único salão, são atendidas por único cabeleireiro e sabem milimetricamente o quanto cortar e como. Um único erro pode ser motivo para choro e até

mesmo adotar um chapéu, enquanto se acostuma com o corte. Ao contrário do que parece, não é pelo stress dos tempos modernos que acontecimentos, como o citado acima, adquirem tamanha importância. A forma, o penteado e a cor já representaram momentos e valores das sociedades, basta fazer uma simples retrospecção para que essa afirmação fique evidente:

1942 – Até a II Guerra Mundial, o ofício de cabeleireiro era exercido apenas por homens. Durante a guerra, a maior parte deles foram obrigados a alistarem-se, deixando ao relento as cabeleiras de seus clientes. Então, adotouse o turbante como acessório para solucionar o desleixo em que ficaram os cabelos da época.

1947 – Época dos fios de tamanho médio, ondulados e presos por grampos.

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1963 – Bastante volume e franja formavam o penteado “Banana”, também um clássico da década. Nesse mesmo ano, Vidal Sassoon criou o “wash’n dry”, com o secador manual e escova redonda, ressaltando a importância do corte além dos penteados.

1967 – O Black Power chegou causando com Ângela Davis, consagrada símbolo do orgulho negro nesta época.

1970 – A Filosofia Hippie não deixou as cabeças escaparem. Os cabelos longos e divididos ao meio eram enfeitados com faixas e flores.

1976 – O punk também arrastou a rebeldia para a cabeleira. Cores vibrantes coloriam os cortes e penteados inspirados no estilo moicano.

1979 – Bo Derek, no filme “Mulher Nota 10”, lançou o cabelo no estilo rastafari.

1950 – Ápice da indústria de cosméticos, essa década ficou marcada pelas sobrancelhas escuras e arqueadas, rímel nos olhos e batom vermelho na boca, adornados por fios coloridos por reflexos.

1980 – A década do permanente. Mulheres escolhiam cabelos armados e volumosos, deixando os penteados comportados de lado.

1990 e a atualidade - Grandes tendências

1952 – A moda era o penteado Helmet, dei- caíram de moda. O importante é valorizar a bexando o cabelo em forma de capacete, consagrado pela atriz Doris Day, que virou um padrão para as mulheres da época.

1958 – A alta sociedade adotou o chapéu como acessório indispensável para o look feminino.

1960 – O memorável volume dos penteados dessa década era feito com uma esponja de aço, cheia de cerveja e água com açúcar.

leza natural e estar de bem com a vida (e com os cabelos).

Alguns toques • Queda de cabelo pode ser um sintoma de distúrbios da Tiróide ou falta de ferro no organismo • Substituir a escova pelo pente é um jeito simples de conservar os fios

1962 – Laços enormes adornam as cabeças das garotas que acompanham seus namorados rockeiros e de cabelos cumpridos.

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• Massagear o couro cabeludo ajuda o fluxo sanguíneo a irrigar as raízes dos cabelos


• Para tratar os fios ressecados, escolha produtos a base de manteiga de Karité, e para dar brilho, os extraídos de óleo vegetal de frutas e castanhas • Silicone e Sérum são ótimos produtos para disfarçar o frizz, mas não chegue nem perto da raiz com eles • Condicionador para diminuir o volume dos cabelos também é uma ótima alternativa para diminuir a oleosidade da raiz • A água morna é perfeita para a lavagem dos fios. Água fria demais não acaba com a oleosidade e a quente demais tira a proteção natural do cabelo. A água fria pode funcionar bem na última lavagem, fechando as escamas e assim deixando os fios mais uniformes e brilhantes • Para deixar a cabeleira naturalmente mais brilhante, também vale usar uma escova de cerdas macias, que carrega a oleosidade da raiz para o resto do cabelo • Para diminuir o frizz em dias úmidos, use um leave-in. Esse produto envolve o fio em uma proteção resistente à umidade • Cabelos crespos com luzes devem passar longe do secador e da chapinha • A escova progressiva deve ser adotada no máximo duas vezes ao ano Intervalos menores que esse pode prejudicar os fios e até o couro cabeludo • Para conservar a coloração, lave somente a raiz, evite água quente e use shampoo para cabelos tingidos • O segredo para um cabelo perfeito tem como principal ingrediente uma lavagem impecável

Cabeleira Com toda a tecnologia da cosmética da qual dispomos, é difícil não conseguir alcançar o cabelo dos sonhos, mas para isso é primordial levar em conta o bom senso e saber o que realmente lhe cai bem. Se você já cortou, pintou e se arrependeu, lembre-se: cabelo cresce. Mas antes de fazer qualquer loucura, vale a pena considerar o fato de que é apenas um centímetro por mês. Receitas caseiras podem fazer um bem danado para seus fios e também para o bolso. É a maneira mais prática e confortável de deixar seus cabelos hidratados e saudáveis. No entanto, é necessário checar as fontes e avaliar se os procedimentos são realmente válidos. O que é eficaz para aquele seu conhecido de cabelos crespos pode não ser para você que tem cabelos lisos, por exemplo. O importante é conhecer bem seus fios e saber quais são suas necessidades. Eles são exclusivamente seus, vão com você para todos os lugares e funcionam (juntamente ao sorriso) como um cartão de visitas, então de a eles a importância que têm direito. Aceite-os, cuide deles e fique de bem consigo mesmo.

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MULHERES E TERREMOTOS Ouvi, na mídia, dia desses, que alguns extremistas lá do Oriente acham que a causa de algumas tragédias, inclusive a dos terremotos, é a MULHER. Pois é! Os anos 60 trouxeram com esse ser DIABÓLICO, além de rupturas no conservadorismo, o terrível estigma (por parte de alguns, só de alguns!) de que evoluir só é importante para uma determinada camada de gêneros. Aí me vem a pergunta (pois gosto que me venham perguntas!): esse mesmo ser ATERRORIZADOR também não é causa de eu estar aqui, hoje, escrevendo essas elocubrações? Aí minha cabeça pira... mulheres são ou não são causadoras dos abalos sísmicos? De imediato, não diria nem que sim e nem que não. Isso, acho, vai depender de como encaro a dúvida cruel (como já dizia um poeta inglês – mas não filho de chocadeira!). Por exemplo: se minha cabecinha é oca e meus pensamentos não vão além do que os meus olhos veem, posso até concordar com esses caras que infernam a vida de algumas mulheres as quais, por sua vez, têm pouco tempo de ficarem destruindo cidades com suas cinzas (Nossa, sem querer já fiz um ponto para as donzelas!). No entanto, do outro lado da moeda, começo a pensar que sou um tanto mais 28

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adiantado e que posso enxergar alguns contextos em entrelinhas sociais (gastei o meu repertório agora, mas não sei se disse alguma coisa!) que vão além do que os meus olhinhos podem ver. Assim, coloco minha mão logo acima da sobrancelha e miro o que vem lá na frente e vejo meu sexo oposto como algo lindo de se pensar. Não vejo fogo, nem fumaça. Descortino emoções e sensações à flor da pele (algumas mulheres até são meio esquentadinhas, mas logo recebem um bom carinho e um bom apoio e logo se derretem!). E isso o que vejo não é suficiente? Não vejo o mundo só com homens, não! Imagina um cara barrigudo e você perguntar para o companheiro do lado: “É muita cerveja?” E o cara responde: “Não. É gravidez mesmo. Vixi, nem pensar! Escrevendo agora, meu pensamento foi naquela que considero a razão de minha existência. Não fosse ela, meus dias teriam pouco sentido. Sabe um ser tão humano, tão incondicional que chega a doer o coração? Minha mãe é dessas que causam, sim, terremotos. Uma espécie de saculejo aqui dentro do coração que me faz crer sempre que o ser humano, um dia, será tão bom quanto Jesus Cristo.


A VIDA ENSINA

confiou tão completamente, mas mesmo assim se decepcionou. Você quis, desejou e batalhou. Muito. Deu tudo de si e mesJá há alguns meses a vida tem tentado mo assim não foi o bastante. Ou não era o me ensinar uma lição: tente. Se funcionar, momento certo ou não era pra ser ou... E ótimo. Se não der, não deu. Mas tente. por causa disso a solução é não amar, não querer, não confiar, não se esforçar mais? Tantas vezes colocamos nosso coração, entregamos nossa alma a alguma coiTantas possibilidades que dizem uma sa, a um desejo profundo e sincero. Mas, coisa: não importa qual seja o resultado, infelizmente, isso não é, nunca foi e nem o que importa é tentar. Por mais clichê que será o suficiente – quisera eu que fosse. isso soe. Mesmo porque desconfio que não Mas, se não é o suficiente para obter, tam- seja na vitória e nem mesmo na derrota bém não deve ser para não tentar. A pior que se aprende. É na batalha. batalha é aquela que não enfrentamos por termos medo. Ou pior: aquela na qual já Não importa para onde você quer ir, entramos derrotados. mas sim quem você vai encontrar, como você vai, mas, principalmente, se você vai A lição parece simples, mas é tão sim- decidir, efetivamente, ir. E depois que você ples quanto recorrente e, às vezes, ignora- decidir caminhar, ainda que você tenha da. Isso porque nos custa muito aceitar que parar ou voltar, vai ter valido a pena. uma derrota. Mais que isso, é difícil aceitar um fracasso quando você lutou pela O erro não é desistir, mas sim não tenvitória. Quando a mereceu. Mas não teve. tar por não querer abrir mão do orgulho E, ao final de tudo, o que resta é o deses- para voltar atrás caso não dê certo. pero silencioso e o silêncio desesperador (e desesperado) do vazio. É o que nos resSe você fracassar, lute o dobro. É asta no fim: o vazio. O vazio da completa sim que é a vida. imensidão de possibilidades. Ter de recomeçar. Há algum tempo a vida vem tentando me ensinar que “se não der, não deu”. A Você amou tanto alguém com todo o vida ensina e a gente tem mais é que seu coração, mas foi da forma errada ou aprender. no tempo errado ou para a pessoa errada e, por mais que houvesse amor, não deu certo. Você se esforçou para conseguir algo, se entregou e lutou mais do que acreditava ser possível e não deu certo. Você POP magazine

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Enquanto isso na África do Sul Nesse período de Copa, as atenções do mundo inteiro estão voltadas para a terra dos leões, elefantes, girafas, enfim, animais não faltam por lá. E a zebra, é o que mais insiste em aparecer. Coitada da tal da Jabulani! A simpática bola da Copa já recebeu vários elogios, uns dizem que ela é sobrenatural, patricinha, mas a maioria concorda que a pobrezinha é ruim, leve demais, mole demais, horrível mesmo. Como em tudo existem exceções, uma pequena parcela, realmente pequena, afirma que ela não é tão terrível assim, é apenas uma questão de adaptação. De fato, os jogadores não tiveram tanto tempo para se adaptarem a essa alta tecnologia da Jabulani, com isso, as tentativas frustrada de domínio, os frangos (e que frangos!), fazem a “alegria” da Copa, é claro, quando isso ocorre com as seleções adversárias. Os mais prejudicados são os goleiros, muitos foram definitivamente enganados por essa malvada. Será que a culpa é somente dela? Vai explicar isso para o torcedor. Mas ainda bem que existe a temível Jabulani para levar a culpa e acalmar os ânimos exaltados dos patriotas. Por outro lado, a bola também sofre. Os jogadores insistem em maltratá-la, em mandá-la a quilômetros de distância do gol, pisoteiam e depois reclamam da coitada, ela se defende como pode. Eles proporcionam um verdadeiro espetáculo, pelo menos o público se diverte, como dizem, é melhor rir do que chorar. Os gols custam a sair, é triste quando a melhor e mais empolgante imagem do jogo é o voo de um pássaro. As seleções favoritas surpreendem, algumas perdem e decepcionam, outras vencem e depois perdem, outras perdem, mandam o jogador (um dos principais da equipe) para a casa mais cedo, a equipe briga entre si e não passa nem da primeira fase, outras vencem e não convencem, e assim, segue o mundial com suas zebras e a seleção anfitriã calando o som das Vuvuzelas, mesmo que por alguns minutos, o que é um feito incrível, se o barulho incomoda aqui, imaginem lá dentro do estádio. Se em terra de cego quem tem um olho é rei, em terra de anão o mais alto leva a vantagem? Por enquanto, não é o que está acontecendo. Nessa disputa de anões, só resta colocar a culpa na Jabulani. O que a Branca de Neve teria a dizer sobre isso?

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Solteiros sim, sozinhos jamais

Nossa, como o tempo passa! Já estamos na metade de 2010 e agora, pro final do ano é só mais um pulo. Foi-se Reveillon, Carnaval, Páscoa, aniversários, casamentos, festas e baladas onde todos nós comemoramos com muita bebida, comida, baderna, chocolate e tudo mais que nos é devido. No entanto, em junho, em um dia específico, a comemoração não será de todos. É o tal do dia dos namorados. Os apaixonados comemoram: trocam presentes, preparam um dia e uma noite especiais e vivem seus contos de fadas, nem que seja só por esta data. Para os que estão solteiros, não há muito o que fazer a não ser lamentar pelos bons restaurantes lotados de casais enamorados e principalmente pela constatação de que estar sozinho às vezes tem suas inconveniências. Você, que como eu não tem um “cobertor de orelha” para este dia feito para duas pessoas, resta a dorzinha de cotovelo; ainda mais se você beira ou já passou dos trinta. Provavelmente será difícil encontrar uma companhia para um programinha no dia dos namorados. Nossos amigos provavelmente já estão com a agenda do dia reservada pra uma só pessoa, onde não há espaço para a “vela” de sempre. É aí que todas as vantagens de ser avulso e independente deixam de existir por um dia. Onde está a alegria de poder sair pra onde quiser sem precisar avisar alguém? Qual é a graça de sair pra balada em um sábado onde bons partidos provavelmente não estarão presentes, ou pior ainda, estarão acompanhados? Quer saber? Deve ser uma delícia ter alguém

pegando no seu pé dia e noite. E que mal há sua caixa de entrada ficar lotada só com as mensagens de uma pessoa especial? Aí chego à conclusão que mesmo o solteiro mais convicto do mundo repensa sua ideologia no dia dos namorados. Será que é a sociedade que está de ponta cabeça ao vincular sua vida a de outra pessoa ou somos nós solteiros que ainda não entendemos que é “impossível ser feliz sozinho”? Nem uma coisa, nem outra. O que acontece atualmente é que está cada vez mais difícil encontrar alguém que realmente nos faça felizes como somos na condição de solteiros. Ser feliz solteiro é plenamente possível, afinal hoje, solteirice não é sinônimo de solidão. Nosso volume de atividades diárias, o advento das redes sociais e a quase obrigação de estabelecer um network bem estruturado faz com que sempre estejamos em contato mais próximo com alguém no qual nos identificamos. No entanto, são em dias como o dia dos namorados que percebemos que estar rodeado de pessoas, talvez não seja o suficiente. Afinal, os dias intermináveis de baladas passam a não fazer mais tanto sentido, e o simples fato de receber um cafuné ao final do dia, torna-se uma ideia que deve ser considerada. Não nego que seja difícil encontrar a “tampa da panela” nos dias de hoje, mas o que não dá pra negar é que ainda é confortante sentir que muito pouca coisa mudou de antigamente pra cá. Vai me dizer que não é muito bom sentir o coração batendo mais forte, o olho brilhando intensamente e a vontade de ficar com a pessoa amada o resto da vida? Sim, é muito bom. Mas, enquanto não aparece a pessoa certa, somos felizes assim mesmo, solteiros, mas nunca sozinhos... exceto no dia dos namorados.

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Por Andréa Alves

2012 - Você acredita no fim do mundo? Acredita que ele está tão próximo? Depois de assistir 2012, todas essas dúvidas ficam mais fortes. Um filme que poderia ser como tantos outros filmes de ficção, que contam como o mundo acabará, mas tem um diferencial, cenas tão reais que fazem ter a nítida impressão de que é um sobrevivente e o que está vendo é um documentário que relata como foi a maior tragédia do último milênio. Há uma cena em que o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, desmorona e vira pó, como se fosse feito de isopor, essa sem dúvida é uma das mais impressionantes. Ao final, você imagina o que fará se 2012 for o fim de tudo.

NOEL Poeta da Vila - Vida extraordinária, obra extraordinária, filme extraordinário! E a atriz Camila Pitanga, que interpreta a amante de Noel, é um luxo a parte. O compositor Noel Rosa e sua obra são reconhecidos e admirados, há várias décadas, todo o seu legado encanta fãs do mundo todo. Esse é um filme de extremo bom gosto, delicado e sutil, digno de toda sua obra. Conta a vida do poeta e boêmio que agitou a noite carioca e morreu jovem. Assistam, divirtam-se e encantem-se! Mesmo que você não conheça muito sua obra, mesmo que ache não ter nada a ver, Noel é um filme para todas as idades e todos os gostos, é um filme sobre a vida, e sobre como viver intensamente.

Sherlock Holmes - Magnífico! Antes de começar, imagina-se ver aquele Sherlock dos livros, todo certinho e careta! Mas não, ele nem passa perto disso. Nesse longa eletrizante, temos um Sherlock maltrapilho, encrenqueiro e obviamente brilhante. O caro Doutor Watson, o acompanha em todas as aventuras, mesmo relutando em participar, mas não resiste ao charme e apelo do amigo, formam uma parceria perfeita. A fotografia é de tirar o chapéu, o figurino e a trilha sonora são de primeira linha. O filme é composto de cenas imperdíveis, são 128 minutos de pura adrenalina e deliciosas gargalhadas! É sem dúvida a melhor releitura de um clássico já feita em uma tela de cinema. 34

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Por Andréa Alves

Melancia - Um dos livros mais comentados do momento. Aos amantes do estilo comédia romântica, este livro é a pedida. Marian Keys faz de sua protagonista uma heroína inusitada. Claire é abandonada pelo marido no hospital, aos 29 anos, c0m o filho recémnascido nos braços. Ele confessa o caso que mantém com a vizinha, também casada, por mais de 6 meses. E o que ela faz depois dessa bomba? Volta à Irlanda, para os braços dos pais. Uma mulher comum tendo que começar do zero. Abandonada, traída, rejeitada, e redonda, redonda tanto quanto uma melancia. O que você faria no seu lugar? Qual conselho você daria à ela? Leia, comova-se e divirta-se!

A cidade do sol - Um livro de Khaled Hosseini, o mesmo autor do best -seller O caçador de pipas. Mais uma vez o cenário é o oriente médio, e este livro conta a história de duas mulheres, Mariam e Laila, que enfrentam todos os temores de uma sociedade dominada por homens intolerantes, guiados pelo talibã. Sofrimento, angústia, medo e dor fazem fundo a essa emocionante saga. Mesmo sendo o mais improvável, o destino prega uma peça e a vida destas mulheres mudam da água para o vinho e elas acabam se encontrando em um momento onde sentem-se completamente sós e o que resta é uma a outra.

A bruxa de Portobello - Athena é mais uma protagonista, entre tantas mulheres que fazem parte dos livros de Paulo Coelho. Magia e sedução são os temperos deste romance. Um livro para homens e mulheres, os homens poderão aprender como se portar diante dos sortilégios femininos e as mulheres descobrirão que magia e sedução fazem parte da essência feminina devendo ser usadas sempre que preciso. O que essa mulher nunca imaginou é que pagaria um preço alto por ser apenas aquilo que achava que deveria ser. Ao ler todo o livro bate uma dúvida, seria A bruxa de Portobello um relato real de uma história fictícia, ou não?

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Pizzaria Acho que todo mundo já comeu pizza na vida ou pelo menos já foi em um rodízio de redondas (redondas = pizzas, ok? Seus pervertidos!). Geralmente é um estabelecimento com portas e janelas de vidro, para que você possa enxergar aquele pessoal lá dentro se enchendo de massa. Olhar as pessoas comendo dá fome, claro. Você fica tão hipnotizado que não percebe os defeitos do lugar. Nas cadeiras e mesas o conforto é quase zero. Suponho que seja para você sentar, comer, ter dor nas costas e ir embora logo. Só pode ser isso. Quando não faltam mesas, porque SEMPRE tem quem leva a família toda e ocupa umas dez mesas. Isso quase sempre acontece quando comemoram aniversário, acho deprimente quando puxam o “parabéns pra você...” no meio da pizzaria lotada. Vergonha alheia total! E pior, gente que nem te conhece canta junto. Quando está lotada, você fica na porta esperando alguém

ir embora. Pronto, achou lugar. Você senta e espera o garçom limpar a mesa e trocar o pano/papel/toalha, isso varia sempre. Tudo mais ou menos limpo e chegam os pratos com os talheres, enrolados no guardanapo ou no plástico. Ele pergunta: “Qual refrigerante?”. Não importa o que você responda, eles nunca têm o que você pediu, ou esquecem e trazem errado. A demora dos garçons já é uma coisa certa. Se algum dia você for servido rapidamente, DESCONFIE, porque algo de muito estranho deve estar acontecendo. Primeiro eles trazem o cardápio com o nome das pizzas, detalhe: SÓ OS NOMES! Aí você tem que adivinhar o que vem nas pizzas ‘Mafiosa’, ‘Cleópatra’ e ‘Antidepressiva’. Só pelos nomes você já se assusta, não é? Sem esquecer a habilidade dos garçons em segurar a bandeja, cortar a fatia e servir. É impressionante! Um dia desses, eu bati palmas para um deles, incrível. Eles fazem aquela pressão para você comer logo, encher a barriga e ir embora. Vem um garçom atrás do outro e meio que jogam a pizza no seu prato. Chega uma hora que eles param e parecem que esqueceram sua mesa. Devem pensar: “Aqueles ali vão dar prejuízo, melhor parar de servi-los”. Vem passando o garçom. Ele chega até a mesa e diz: - “Bróquis” com bacon. Vai? - Não, valeu. Não como “bróquis”, ainda mais com bacon. Combinação perfeita. Logo depois vem outro: - Salsicha com ovos. Posso botar? - Que é isso, queridão? Como assim pode botar?! - É senhor, salsicha com ovos. Vai? - Não, não. Prefiro seu lombinho canadense. – Pô, canadense? Pra mim, lombinho era tudo igual. - Pode deixar que alguém dá pro Senhor. - Opa! Chega a hora de ir embora, vem a conta, mas antes de pagar a conta tem aquela passadinha no banheiro, que é de praxe. Conta paga, você vai para casa sem conseguir andar direito, quase não cabe no carro, tira o cinto, abre o botão da calça e já pensa em nem almoçar no dia seguinte. Eu, eu não! Eu chego em casa e ainda janto. Não comer é para os fracos, pense nisso!

Yury Veiga 36

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Texto e Fotos: Andréa Alves

Tradição e Cultura As festas juninas, tão comemoradas no Nordeste, são também motivo de comemoração no interior de São Paulo

Era uma vez... uma pequena cidade com nome de bicho, onde as tradições e os costumes eram mantidos. A cidade de Ariranha, no interior de São Paulo, localizada a 388 km da capital, com aproximadamente 8 mil habitantes, cativa os visitantes, tanto pela hospitalidade, quanto pela tradição, em especial durante as festas juninas. No próximo ano completa 100 anos de existência e de tradição. O padroeiro da cidade é São João Batista, por isso durante todo o mês de junho há celebrações, começando pela procissão de Santo Antônio e tendo

como grande marco, a festa de São João, no dia 24 de junho, o encerramento das celebrações juninas acontece no dia 29 de junho, dia de São Pedro.

A fogueira Há algumas versões sobre a origem das fogueiras nas festas juninas. A versão cristã diz que, Maria, mãe de Jesus, combinou com sua prima Isabel, grávida de São João que ao dar a luz ao menino deveria acender uma fogueira em uma coli-

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balões, as quadrilhas, as comidas e as bebidas típicas. Os balões eram soltos para avisarem que a festa iria começar, em média eram soltos de cinco a sete balões, hoje essa prática é proibida. O nome quadrilha é um derivado do “quadrille”, uma dança da elite francesa composta por quatro pares. Ao chegar ao Brasil, fundiu-se com danças pré-existentes, até tornar-se a quadrilha caipira que conhecemos hoje, enriquecendo ainda mais nossa cultura. Diversas são as comidas e bebidas típicas dessas festas, mas não podemos deixar de destacar o pé-de-moleque, a canjica, o vinho quente e o quentão.

Santo Antônio na, assim, Maria ficaria sabendo e poderia ir auxiliá-la. Outra versão é que a fogueira surgiu em comemoração ao solstício de verão, tornando-se parte de uma celebração pagã. Independente da origem, até hoje as fogueiras iluminam as festas juninas, em especial a Festa de São João.

Outros Existem outros itens que destacam-se tradicionalmente nas festas juninas, como os 38

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Há uma lenda entre os ariranhenses, dizse que, a moça que ‘roubar’ um lírio do andor de Santo Antônio, durante a procissão, casará em um ano. Durante a missa são bentos pãezinhos, que os fiéis levam para casa e colocam dentro das vasilhas onde são guardados mantimentos, assim haverá fartura na casa durante todo aquele ano.

São João A celebração, na realidade, começa no dia 23 de junho, é montada uma enorme fogueira no praça da Meia Lua, no início da noite


ela é acesa e a meia noite, os devotos do santo, passam com os pés descalços sobre as brasas da fogueira, agradecendo por graças recebidas.

Será que a fé é menor nos dias de hoje?!

Ainda durante a madrugada, antes mesmo de surgirem os primeiros raios de sol, uma banda percorre toda a cidade, anunciando a alvorada.

As festas juninas em geral acabam sendo divulgadas nem tanto pelas manifestações religiosas, mas sim pelas festas, que séculos atrás seriam consideradas como pagãs.

Após a missa da noite, acontece a tão esperada procissão, onde todos os santos da igreja saem em andores, que são enfeitados por famílias diferentes.

Os santos, tornaram-se apenas um pequeno pretexto, para as pessoas se reunirem e comemorarem, sabe-se lá o quê. . É uma pena, que um país de tão rica cultura, possa estar perdendo boa parte dela.

Tanto a procissão, quanto o ritual de passar pela fogueira datam do tempo do início do padroado, e completaram, em 2010, 99 anos. Antigamente era muito maior o número de devotos que se submetiam ao ritual, hoje são raros, mas ainda existem os que se aventuram a atravessar as brasas da fogueira em devoção ao santo e em penitência por alguma graça alcançada.

São Pedro Há alguns anos, ainda havia procissão em comemoração ao dia do santo, mas hoje, acontece apenas uma missão para celebrar essa data e marcar o fim dos festejos na cidade. Porém, em cidades cujo o santo é o padroeiro, ou cidades litorâneas, ainda comemora-se o dia. São Pedro é conhecido como protetor dos pescadores. POP magazine

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Click

"Barcos de pescadores no Portinho, ao fundo Serra do Itatins” PERUÍBE - SP

Foto: Andréa Alves


Make Up da Fran Olá Delicinhas! Fiquei pensando sobre o que escreveria, afinal uma coluna chamada Bela é uma baita responsabilidade, então resolvi escrever para vocês algumas dicas em como fazer um make up e revelar alguns produtos que eu uso diariamente. Antes de tudo temos que preparar a nossa pele para receber a maquiagem, lavar bem o rosto, passar um adstringente de boa qualidade e hidratar, são passos fundamentais. Como tenho a pele bem branquinha dou preferência aos hidratantes com filtro solar, porque assim fico protegida o dia todo. Não podemos nos esquecer de sempre passar o filtro solar, principalmente com esse sol que faz aqui no Brasil, mesmo no inverno. Depois do rosto limpo e devidamente hidratado é a hora de passar a base, eu gosto de usar a base MAC da linha Studio Sculpt, ela tem uma cobertura impecável. Caso você tenha um pouco de olheiras ou esteja com alguma espinha chata, que teima em ficar no seu rosto, faça uso também de um corretivo, fica perfeito. Em seguida é a hora do pó compacto, se você for usar a esponjinha que vem nele, vá dando pequenas batidas com ela no rosto, depois espalhe levemente, ou você também pode passar com um pincel próprio para isso, o pó que eu uso é da Avon, da linha Color Trend.

linha discreta pode fazer um traço fininho que fica um charme, eu uso o delineador da Avon. Em seguida é hora da máscara para cílios, mais conhecido como rímel, e como vocês sabem eu adoro! Prefiro os que são a prova d’água, porque assim não corro o risco que ele borre com algum respingo. E para as que perguntam o que faço para que os meus cílios fiquem assim tão volumosos, o meu truque é usar a máscara de volume Waterproof Bourjois. Agora é a vez do toque final, mas para mim dois dos itens que fazem toda a diferença. Primeiro uso um blush, outro que vocês já devem ter percebido o quanto adoro! A forma de passar é realmente muito particular, porque depende do formato do rosto de cada uma, mas o importante é não deixar de usar, porque o blush dá aquele efeito de carinha saudável, sabe?! O que eu uso é o blush Mocha MAC. E por fim, o item essencial que não pode faltar na bolsa de nenhuma mulher, o batom. Ele sozinho já produz um super efeito, é aquela corzinha que faltava. Eu não saio de casa sem passar um batonzinho e vocês deveriam fazer o mesmo, sempre uso o batom mate cremoso do Contém 1g. Essas são minhas dicas, esses são os produtos que eu uso, mas vocês todas já são lindas do jeito que são e o importante mesmo é ser feliz. Beijinhos,

Pele devidamente preparada, é a vez de dar atenção aos olhos. Um delineador sempre dá um toque especial. Há as que preferem traços mais grossos e marcados, mas se você fizer a POP magazine

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acordo com as regras da ‘tribo’ para curtir a noite. Muitos nunca foram a um rodeio ou fazenda, mas gostam do estilo de vida, música, e portanto procuram se vestir de forma adequada. A camisa preferida é a xadrez. As calças jeans são unanimidade. Grifes especializadas no estilo country wear desenvolvem modelos confortáveis para quem gosta de dançar a noite toda ou para cada modalidade do rodeio. Para as mulheres, os modelos são modernos, marcando o corpo e ressaltando os atributos femininos. Fivelas e cintos com pedrinhas e strass também estão em alta, dando um toque a mais no ‘look’. Acessórios finalizam a produção, para não deixar o look muito masculino. Há bijouterias especiais, com motivos country que são muito usadas. A moda country é inspirada na lida das fazendas, no estilo dos cowboys americanos, pioneiros no rodeio e também no modo de vestir. O estilo vem da cultura do velho oeste americano, dos caubóis e índios do século passado. Tradição, passada há anos para todo o mundo, e que se adapta constantemente as novas tendências e estilos. Um jeito de se vestir que ganhou uma roupagem fashion e virou moda e tema de desfiles de alta costura em renomadas passarelas. No Rodeio, pátria-mãe da moda country, as competidoras da modalidade Três Tambores esbanjam charme ao combinar a traia do seu animal (manta, caneleiras e cloches) com a cor da camisa que competem. Para chamar atenção, elas capricham no visual. Dentro do regulamento, a criatividade rola solta na hora de escolher as camisas, que são coloridas, e podem até conter brilhos e estampas, tudo em sintonia para uma ótima apresentação. A moda bota, fivela, chapéu e camisa também está nas baladas. O universo country é vasto e as casas que promovem festas sertanejas, noites countries e shows sertanejos acolhem um bom número de pessoas, ‘traiadas’ e bem vestidas. Usualmente, quem acompanha esse estilo de vida, se veste de

Porém, a moda country ultrapassou as fronteiras dos rodeios e baladas sertanejas. É um estilo usado no dia a dia das mulheres, em combinações leves para o dia e mais elaboradas para a noite. Uma bota com vestido estampado de florzinha, uma camisa xadrez acinturada com shorts e bota, vestidos xadrezes... enfim, várias combinações fazem da moda country uma tendência forte para o próximo verão.

Botas As botas são indispensáveis. Vão desde as mais simples até as mais desenhadas, cano alto ou curto, de todas as cores. A moda hoje nesse quesito pede cores como vermelho, turquesa e marrom, caramelo, tudo para ressaltar o figurino especialmente escolhido. A tendência de moda tem mostrado que o estilo country está em alta, com muito glamour e elegância, tendência vista em roupas e calçados. Confeccionadas em couro, as botas podem destruir ou dar um ‘up’ no visual country. Um ´look’ muito usado é a combinação das botas de cano alto, com a perna desenhada, e mini-saias, shorts e vestidos. E POP magazine

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Para quem vai traiado a uma balada country ou a um rodeio, o ideal é usar os chapéus de feltro, comprados em lojas especializadas. Cuidados básicos podem ajudar na conservação da peça. Há dicas também para os diferentes formatos do rosto, o que fica melhor com o rosto oval, por exemplo. E também tem a forma de ‘quebrar’ a aba, mais aberto ou bem fechado. Para os amantes do rodeio, também há a opção chapéu de palha, estilo Panamá.

essa é uma tendência para inverno e verão, sem medo de errar. No verão, as botas podem ser usadas com blusas mais leves, camisas de tecido fino ou camisetas regatas lisas, assim como os vestidos também em tecido mais leve. No inverno, vale abusar de tecidos mais quentes, que sustentam o frio, e meias para compor o visual. Botas, franjas nas roupas e camisa xadrez. Já pensou em se vestir assim? Pois é, o country chique está na moda. Basta ter bom senso. Por exemplo, no inverno, um ‘look’ interessante pode ser botas de caubói com saia jeans e um suéter grande por cima. Alguns estilistas não recomendam o uso de botas de caubói para fora da calça jeans, mas algumas pessoas conseguem combinar muito bem sem ficar brega. Tem que ter o corpo certo e o estilo para “segurar”o look.

Chapéus A moda Country faz muito sucesso entre homens e mulheres, e é um verdadeiro charme. O chapéu é o item fundamental para compor o visual, fazendo par com os demais acessórios. São diversos os modelos de chapéus country, com acabamento do mais simples ao mais luxuoso, agradando à todos os gostos. Para as mulheres que curtem essa tendência e gostam de um toque fashionista é possível encontrar à venda chapéus com estampas de oncinha, zebra, fivelas e com apliques em cristais entre outros. 44

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As cores mais usadas são: preto (sempre), areia, gelo e branca. Os de palha, normalmente, só brancos ou crus. Não é preciso, necessariamente, combinar com a cor da roupa, bota ou cinto, deve dar estilo e se adequar com o rosto da pessoa. A moda fora dos rodeios pede o chapéu em palha, estilizado, recortado em formas, bem feminino.

Fivelas As fivelas conquistaram ao longo dos anos considerável espaço entre os cowboys do Brasil. Hoje são muito mais que simples enfeites. Os grandes peões da atualidade personalizam suas fivelas, ou mesmo as conquistam em campeonatos mundiais, dando um certo poder ao peão, usada mesmo como troféu.


tura, como faixa, no chapéu... depende do estilo da pessoa e da roupa. As bolsas com franjas também estarão na moda nesse inverno. O bacana dessas peças é que são peças de couro. Dependendo do estilo da bolsa, ela pode ser usada no dia a dia com calças jeans, blusas básicas, saias na altura do joelho e botas de cano baixo.

As fivelas costumam ser muito caras, mas quem as tem, dedica a elas um valor sentimental muito grande. Para as meninas, normalmente as fivelas vêm com brilho de pedrarias.

Cintos Os cintos também estão mais coloridos e brilhantes. Trabalhados com pedras importadas, muitas lojas já vedem cintos personalizados e sob encomenda. Para estar bonita para ir ao rodeio ou a uma festa, nada melhor que um toque a mais de brilho e cor. Os cintos de couro podem compor qualquer visual fora do rodeio. No dia a dia, os cintos podem ser usados com calças e camisas, com fivelas normais.

Estilo Diante de tantas tendências da moda, o estilo country se impõe. Faz sua escolhas, elege alguns itens, dispensa outros. Seleciona, separa, organiza, até ficar com o que combina com seus traços - resgata apenas aquilo que se parece com ele. Prepare-se para usar calças justas, lenços, botas e chapéus country conjugados a blusas e acessórios ultra femininos. O mais importante na hora de montar seu ‘look’ country é não exagerar nas combinações e ter bom senso. Vista-se na moda country e esteja preparada para qualquer tipo de festa, as do rodeio, em especial!

Acessórios Brincos, colares, pulseiras e pingentes no chapéu, pulseiras e correntes de pescoço são acessórios indispensáveis. Para quem não usa chapéu tem acessórios em couro para os cabelos: tiaras de couro. Lenço podem acompanhar o look dando um toque final. Pode ser no pescoço, na cinPOP magazine

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Fotos: site do Ultraje

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Roger Rocha Moreira, paulista, 54 anos, marido de Solange, ex-fumante, 172 de QI, são paulino roxo, apaixonado por internet, formado em inglês pela Michigan University, ícone dos anos 80, politizado e inconformado com o cenário político nacional, compositor, roqueiro, líder, vocalista e guitarrista da banda Ultraje a Rigor. Essas são apenas algumas das atribuições que podem ser dadas ao Roger do Ultraje, também conhecido pelos twitteiros de plantão como @roxmo. A conclusão sobre o motivo de um sucesso de quase 30 anos, além do talento, além do carisma, é que ele é um sedutor. O tal Roger do Ultraje seduz não só as pessoas, mas seduz a vida. A alegria com que ele se apresenta e o domínio do palco, fazem dele um encantador de pessoas, Roger encanta e hipnotiza, exala alegria e contagia Por incrível que possa parecer, o compositor de músicas como Sexo e Pelado, é uma pessoa tímida. Entre uma resposta espirituosa e outra sempre dá uma risada ao final da frase, como se fosse uma válvula de escape. Quando o Ultraje surgiu, no início da década de 80, o Brasil era outro, a ditadura acabara, mas a censura continuava impiedosa. Uma banda que falava de sexo e usava palavrões em suas letras não era nada convencional, e talvez por isso, toda uma geração se identificou com essa novidade, era o símbolo da rebeldia. Músicas como Inútil e Filho da Puta faziam com que uma juventude alienada e americanizada, denominada de “geração coca-cola”, parasse para pensar em quantas andava a política brasileira, e essas letras continuam mais atuais do que nunca. Não há como falar do Roger e não falar do Ultraje a Rigor,é imposível. Talvez, em breve, seja lançado um DVD ao vivo, enquanto ele não vem dá para baixar na internet músicas inéditas que fazem parte do projeto “música esquisita a troco de nada”, para isso basta acessar o site: www.ultraje.com Segue uma entrevista super bacana com ele, o Roger do Ultraje! POP magazine

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Você já afirmou que acabou tornando-se o vocalista principal do Ultraje porque cantava “menos pior” que os outros integrantes e as músicas acabavam sendo melhores interpretadas por você. Você ainda acha que se tornou o vocalista principal por cantar “menos pior”? Como a gente começou com uma banda de cover, nós divídimaos quem ia cantar qual música, eu costumava fazer a voz do Paul Mccartney, depois começamos a fazer nossas próprias músicas, então como as letras eram minhas, e eu acabava interpretando melhor. Se eu pudesse, só tocava guitarra e compunha, gosto de cantar, mas não me considero ‘o cara’. Eu fiz aulas para melhorar um pouco, eu sou razoavelmente afinado. Anos atrás, quando perguntado se a web causaria alguma revolução na música, você respondeu: “Bem, há possibilidades muito animadoras, como lançar discos diretamente para os fãs, sem os intermediários de costume, mas não creio que o poder do dinheiro deixe que isso se concretize. De qualquer forma, nós mesmos, e alguns outros artistas, já estamos colocando músicas inéditas para serem ouvidas primeiro no seu site.” Passados alguns anos dessa entrevista e a pergunta respondida por fatos e por sucessos reconhecidos como o youtube e o myspace, que já lançaram diversos artistas do anonimato ao estrelato em pouco tempo, qual o futuro que você vê para a música através da internet? Eu acho que a internet de maneira geral vai acabar englobando tudo. Não acho que ninguém vai deixar de ver TV, mas a audiência abaixou muito, agora o cara pode ver TV onde tiver, essa é a tendência, isso vai ficar cada vez melhor. Quando nós aparecemos tinha meia dúzia de emissoras, sendo que uma ou duas faziam a diferença. O cara só conhecia sua banda se ela tocasse na TV, hoje fica mais difícil fazer sucesso, mas você pode 48

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ter sua carreira, qualquer banda pode gravar um disco em casa e colocar na internet e isso pode ser bom, a tendência geral pode ser essa. A internet vai englobar tudo, jornais, revistas - assim como a sua revista - e músicas. Por um tempo vai ser uma coisa só, para levarmos para onde quiser, ao mesmo tempo outras coisas estão acontecendo, como a queda da vendagem de jornais e revistas. A tendência é sem dúvida a internet. Com o excesso de informação que é passada diariamente, principalmente com a ajuda do Twitter, você acha que acabam chegando muito mais lixo, ou muito mais grandes revelações musicais na mídia? Muito mais lixo. O cara procura ser celebridade, ele precisa aparecer, a vaidade hoje em dia é muito maior que o talento. De vez em quando no meio do lixo, chega alguma coisa boa, a gente tem que ter discernimento. O cara não quer ler um artigo comprido, se interar de assunto nenhum, tudo é muito mais fácil do que era antigamente, é mais fácil do que ir à biblioteca. Eu acho isso, eu acho aquilo e tal a quantidade de lixo é gigantesca, mas o público tá sabendo diferenciar, então aqueles que têm talento, acabando se sobressaindo sem dúvida. Um programa como o Cassino do Chacrinha, que lançou muitos músicos e bandas, faz falta? Faz muita falta, porque era um programa que não tocava apenas duas bandas, era tudo o que estava tocando na época e botavam tudo no mesmo palco, tocava uma música de cada um, era divertido de assistir e variado. Hoje em dia, essa ditadura de um artista ou outro, é um ciclo de dinheiro, meio cruel, aquele que tem mais dinheiro ou gera mais dinheiro aparece mais, tem aquela velha coisa de ter uma turminha mais bem sucedida. O programa do Chacrinha seguia uma tradição de programas, como o Ed Sullivan no Estados Unidos. Os fãs de hoje costumam ser chamados de ‘talifãs’ por serem muito pega-



josos, ou terem um amor extremo pelos seus ídolos, chegando a fazer cobranças na vida pessoal. Há muita diferença entre os fãs da década de 80? Sempre teve esse tipo de fã, acho que a expressão que é nova. É normal o cara seguir e defender o seu artista, o que muda hoje em dia é que a internet proporciona uma cortina, é como um cara que está no escuro, no meio da multidão te xingando. Fica um ambiente propício para o cara fazer bravata, xingar, não tem aquela educação tradicional. Mudou também a relação de contato, eu sempre lia todas as cartas de fãs, mas para responder teria que ir aos correios, hoje em dia é mais fácil. Hoje pouco se vê bandas de rock ou qualquer outro estilo musical fazendo letras políticas e “discursos” sobre o que realmente pensam sobre o Brasil. Você acha que as bandas dos anos 80, talvez inspiradas por cantores como Chico Buarque e tantos outros que na ditadura manifestaram-se contra o regime autoritário, fizeram um diferencial nesse sentido? Por que hoje não há mais esse posicionamento político nas letras? Será que ser “legal” é mais vendável do que ser verdadeiro? Nós viemos dessa gente que tinha uma certa educação oral para combater o regime, fomos educados ouvindo esse tipo de músicas e o punk que surgiram no final dos anos 70, mas isso foi substituído por essa nova gera50

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ção que só pensa em aparecer. As pessoas mantém esse posicionamento, mas a merda do politicamente correto importada dos Estados Unidos, e graças a esse comportamento ridículo ninguém fala mais nada. Hoje os artistas que têm mais ascendência sobre a multidão poderiam falar de política, mas não querem perder fãs ou dinheiro. Existem formatos exclusivos de banda para agradarem a ‘mais rebeldinha’, a ‘mais bonitinha’, assim, assado... Ano passado quando você se posicionou contra a lei anti-fumo houve uma grande polêmica, passado quase um ano que a lei está em vigor, você acha que as pessoas deixaram de fumar ou estão fumando menos por causa dessa lei, ou simplesmente deixaram de frenquentar alguns lugares que não permitem a prática do tabagismo? Eu fui contra e sou contra, porque acho que é um atentado ao direito da população por parte do governo. Eu era fumante, não sou mais, mas não é por causa da lei, algumas coisas mudaram, sou mais velho, fumava há 35 anos. Eu fumava normalmente e passei a ser olhado por algumas pessoas com nojo, isso me incomodava, é feio, é chato. Estou com pena dos fumantes, quando você passa na porta do shopping tem um monte de gente lá fumando, e sinceramente não faz a menor diferença você fumar em um shopping. Cria-se uma mentira em volta disso e eu pessoalmente sou contra.


Você ainda acredita que morar nesse país é como ter a mãe na zona? Que a gente somos inútil? E que não temos nada pra dizer e também não temos nada pra fazer? “Filho da puta” partiu dessa constatação, mãe é mãe, mas é como eu me sinto, é uma merda, eu preferiria que o Brasil fosse de outra forma. Já tive a experiência de morar nos EUA, por exemplo, mas eu não sou americano e não era visto como um deles. Só queria que a democracia fosse melhor, a indústria, a ciência e todo o resto, toda essa minha revolta é porque eu adoro o Brasil. A ideia do “Inútil” eram três na verdade, porque a gente é inútil, só se interessa por política na época de eleição, porque fazer uma coisa melhor é difícil, tem burocracia, impostos que dificultam a vida da gente, e porque a gente sempre aceita tudo e fica naquela de dar um jeitinho ao invés de mudar alguma coisa. O “Não tenho nada pra dizer”, era uma crítica aos anos 90, não tínhamos nada pra fazer, então vou falar merda aqui só pra garantir o refrão e o palavrão era o mais curtinho de todos, entra sem motivo algum, só pelo sarcasmo. A impressão que dá é que você se diverte muito enquanto está fazendo um show. O palco é seu playground? É, no palco sou mais completo, mas não necessariamente só no palco, mesmo durante a passagem de som, eu adoro aquilo, adoro tocar com pessoas que eu realmente gosto, adoro estar em contato com o público, entreter as pessoas. Me divirto, gosto de dar risada, gosto que o pessoal se divirta, adoro estar no palco... Ano que vem o Ultraje completa 30 anos, você imaginou que esse sonho duraria tanto? Não. Cheguei a dar entrevista na época dizendo que duraria 5 anos, que era a média de duração das bandas que eu curtia. Pra mim, felizmente, está durando. Quando eu escrevo uma música, eu quero que a música dure, então penso no tema, o que é mais difícil. Foi engraçado quando começamos, por-

que o cara da gravadora falou para mim “o disco é para sempre, o cara ouve a música quando ele quiser”. No primeiro compacto só fomos tocar Inútil três meses depois, hoje as bandas chegam na TV e dizem “essa é minha música de trabalho”, e eu acho isso feio. Quem é o Roger Rocha Moreira e quem é o Roger do Ultraje? É difícil, os dois são mais ou menos a mesma pessoa. Quando eu tô na rua sendo o Roger Moreira e vem um cara que eu não conheço conversar comigo, eu viro o Roger do Ultraje. O Roger Moreira é tímido e caseiro e o Roger do Ultraje é mais extrovertido. Você ainda gosta de mulher? Ainda não dorme sem mulher? Ainda não vive sem mulher? Continua tudo igual (risos). Essa música escrevi sobre um episódio constrangedor, que foi dito num tom de brincadeira e aquilo pegou super mal. Fiquei me perguntando se todo mundo tinha que ser viado então? Não pode não ser viado? Todas essas coisas de politicamente correto acabam enaltecendo o preconceito. Todas as vezes que você tem que pensar no que for falar é preconceito. Em junho do ano passado, você fez uma fervorosa campanha via Twitter para que fosse assinado um abaixo-assinado dirigido ao José Serra pedindo o comprometimento do mesmo na diminuição de privilégios aos políticos eleitos. Em um trecho da carta resposta que lhe enviou ele disse: “Seria enganá-los, contudo, afirmar que alguém do Executivo pode decidir isso.” Então, você não acha que o Serra como bom político que é apenas usou palavras que todos queriam ler e simplesmente não se comprometeu com o que estava sendo pedido? Esse abaixo assinado foi mal interpretado por parte das pessoas. Eu realmente não entendo o que é função do executivo, do legislativo. O cara tem um Twitter e entrou POP magazine

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com intenção de fazer política, a ideia foi forçar a dar uma resposta e ele muito inteligentemente esvaziou a minha tentativa me dando essa resposta. E ele fez o que tinha que ser feito, falou que não era uma função dele, eles não vão legislar contra eles. O negócio não teve o impacto que eu queria que tivesse, criar caso mesmo, chamar a atenção e fazer com que os políticos ficassem mais próximos aos eleitores. No álbum CRESCENDO II a letra da música MISSÃO faz alusão há um fato que ocorreu com você em Santa Catarina: “Como eu que fui acusado, por uma vigarista, De ser corruptor de menores em Chapecó, E a mãe dessa menor, vejam só, Me pediu um automóvel pra retirar a acusação, E como sou inocente eu disse não” Afinal, o que realmente aconteceu na época? O que aconteceu foi amplamente divulgado na época, a mulher tentou me dar esse golpe. A menina teve lá no quarto e a mãe disse: “vou fazer denúncia por estupro”. Examinaram a menina e não tinha evidência. A mãe tentou mudar para sedução e não tinha nenhuma evidência de sedução. E também não tinha nada pra ser acusado e mudou pra corrupção de menores, mas sai livre de todas as acusações. Quando aconteceu a acusação, o Cid Moreira deu a notícia com destaque no Jornal Nacional, depois quando sai ileso, só deram uma notinha. Foi uma merda toda essa coisa na época, deu um abalo e tal. A década de 80, foi sem sombra de dúvidas a “década do rock” no Brasil, onde surgiram as maiores e melhores bandas que fazem sucesso até hoje. Como foi ser um ídolo da “geração coca-cola”? Ah sei lá, sai derrubando leis, eu sou um desses caras aí, todos nós éramos muito idealistas. Infelizmente não fizemos nem cosquinhas. Como surgiu o periscópio, a marca registrada do Ultraje? Foi uma ideia do meu irmão para a capa do primeiro disco que era “Nós vamos invadir sua praia”. Ele é arquiteto e desenha, é como 52

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se fosse uma invasão, o periscópio chegando na praia. Vocês usavam palavrões, falava sobre sexo e tudo que não era comum e nem bem visto pela sociedade defensora da moral e dos bons costumes, isso tudo em meio a uma rígida censura. Esse pode ter sido o grande diferencial do Ultraje? A gente falava um ou outro palavrão e tal, porque fazia parte do nosso jeito de falar, e tinha essa coisa, muitas das músicas que compomos principalmente no primeiro disco estávamos compondo para nós, “Filho da Puta” foi forçado mesmo, era além do palavrão, e “Nada a declarar” era uma provocação. Era o jeito coloquial de usar a língua e adaptar a cadência da língua portuguesa que é diferente da língua inglesa que é mais cadenciada. Em uma entrevista depois de um show, enquanto ainda fazia parte do Barão Vermelho, o Cazuza te chamou para participar da matéria e declarou que o Ultraje era sua banda preferida. Como era essa relação nos bastidores? Se Cazuza ainda estivesse vivo, como você acha que ele encararia esse novo milênio e os novos rumos que a música tem tomado? O Cazuza disse pra mim que adorou “Eu me amo” e fez uma música chamada “Eu não amo ninguém”, meio inspirada naquilo. O Cazuza tinha essa ligação com a MPB e tal e hoje em dia ele estaria fazendo música, fazendo rock e continuaria com a mesma postura que ele tinha. Talvez estivesse na mesma situação do resto de nós, tocar na rádio, que é bom, nada. Me perguntam “Por que não vai na TV?”, hoje em dia em muitos programas não vou porque não quero. Em outros, continuo indo e tal. Dizia-se que o “Brasil era o país do futuro”, o futuro chegou. E o Brasil tornou-se esse país? Não. Eu adoraria que o futuro chegasse logo. O que tinha que mudar no Brasil era uma mudança radical, ter educação para todo mundo e tirar da idade da pedra, gente que


não sabe escrever ou sabe escrever muito pouco, e não sabe interpretar. É a tal da cidadania que hoje é confundida com caridade. Por que a decisão de disponibilizar músicas gratuitas? A gente não ganha tanto dinheiro assim com a vendagem de música, as músicas são gratuitas e o direito autoral continua garantido. É gratuita para o fã, para ele é gratuita. Porque para ele no fundo sempre foi gratuita, ele ouve na rádio, é gratuita, pro fã tem que ser assim mesmo. Não vejo a diferença de comprar um disco ou gravar para um amigo meu. Foi uma alternativa também ao esquema, tenho que entrar em uma gravadora, tenho que ir na rádio, tenho que ir para lá. Qual o próximo trabalho? Você disse que assim que completassem doze músicas gravaria um CD, falta muito para isso acontecer? Não tem um prazo, a gente vai fazendo con-

forme tem vontade, ou tem tempo, ou tem possibilidade e tal, não vejo um motivo pra gravar um disco inteiro, talvez saia um DVD ao vivo, ou vez ou outra, lançar mais músicas na internet. Você acha que está acontecendo um revival dos anos 80? A gente vê as referências na moda, assim, as coisas mais esquisitas, óculos coloridos, roupas esquisitas e tal e tem muita curiosidade pra ver o que houve naquela época. A gente tem ouvido falar isso de revival desde os anos 90 e isso faz parte da história. Como a jovem guarda, a tropicália, vai durar pra sempre, mas pode ter menos interesse em alguns anos. Qual a pergunta que nunca te fizeram e que já passou da hora de fazerem? Essa é difícil, porque já me perguntaram de tudo, o interesse mesmo pela resposta que é raro, falta de espaço, nem sempre é reproduzido tudo fielmente, mas de maneira geral já me perguntaram de tudo.

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Red Bull ou McLaren, quem leva o mundial de F1? No dia 27 de junho, em Valencia, na Espanha, ocorreu o GP da Europa de F1. Apesar da vitória de ponta a ponta de Sabastian Vettel, da Red Bull, muitos fatos interessantes marcam este momento da temporada. Primeiro aquela mudança no regulamento que priorizava a vitória em detrimento a regularidade não funcionou e o que está reinando é a regularidade da McLaren se colocando a frente com seus dois pilotos. Mesmo com um carro melhor a Red Bull peca demais, hora a equipe e hora os pilotos. Mark Webber tem este ano a mesma oportunidade que Barrichello teve ano passado, de ser campeão quando a aposentadoria já parece eminente. E assim como Rubinho está deixando escapar nos seus próprios erros e na “falta de sorte”. Ele já está a 25 pontos do líder e suas chances, ao meu ver, já vão minguando. Com a vitória Vettel se mantém na briga e a esta altura a RBR deve começar a trabalhar pra ele ser campeão, com o Webber sendo seu escudo e tirando pontos dos adversários. A escuderia quer ser campeã a todo custo este ano e deve usar a estratégia e deixar de lado orgulhos pessoais. De outro lado, parabéns a McLaren. Incrível, mesmo com um carro inferior vai se solidificando na ponta na base da confiabilidade de seu equipamento, competência equipe e regularidade de seus pilotos. Hamilton é líder e Button é 2º. A escuderia, portanto, é também líder do campeonato de construtores.

Vale destacar a genialidade do campeão de 2009, Jenson Button. Quando ele anunciou sua saída da antiga Brawn, atual Mercedes, e assinou com a McLaren pensei que seria um grande erro. Ele tinha o melhor carro, todo o clima favorável de ser campeão e poderia facilmente dar sequência no trabalho, ainda mais com o dinheiro injetado, pela Mercedes, que comprou a equipe e com certeza tinha vontade de seguir na liderança. Me pareceu um capricho aquele lance de querer ir pra uma equipe de nome forte, inglesa como ele, uma vaidade. Pois paguei minha língua. A McLaren que era em 2009 a 4ªEquipe, passou para o topo e deu a seus pilotos 2 vitórias pra cada, enquanto isso a Mercedes despencou do topo pra 4ª ou 5ª equipe do mundial e sequer tem chances de vencer corridas. Se o inglês fez premeditado, eu não sei, mas no mínimo ele teve muita sorte e um campeão precisa contar com isso. Pra mim o campeonato está definido. A briga deve ficar entre Hamilton, Button e Vettel. Weber e Alonso devem ser coadjuvantes nesse processo tirando pontos importantes dos líderes. Aposto ainda no Vettel, gosto do estilo de pilotagem dele, sempre agressivo e o carro da RBR é melhor. Notem que eles tem 8 poles contra apenas 1 da McLaren. Quanto aos brasileiros, apenas lamentações. Massa já deve olhar pra 2011, esse ano o lance dele é desenvolver o carro e ir para as corridas, sempre no tudo ou nada, acumular pontos não vai levá-lo a lugar algum. Barrichello faz um bom trabalho na Williams, como sempre quando o carro é ruim ele supera seus companheiros de equipe e até faz umas corridas boas dentro das possibilidades. Bruno Senna e Lucas di Grassi é desespero de causa.

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“Ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética.” (Ernesto Che Guevara)



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