Ano 3 - nº 17 - Julho/Agosto de 2012
www.corpbusiness.com.br
Congresso X Cibercriminosos Políticos querem punições mais severas para crackers.
A presença dos anúncios Os usuários estão clicando?
A TramA Social
Vazamento de mensagens privadas de Mark Zuckerberg revela os bastidores da expulsão do brasileiro Edutardo Saverian do Facebook. Ainda: Saverin em busca do próximo grande da web. 1.InterIt.Julho.Agosto.2012
Tecnologia - Mobile Mercado - Sustentabilidade
Digital - Media - Telecom
Seguranรงa - Sustentabilidade
corpbusines
SAIBA TUDO O QUE ACONTECE NO MUNDO DOS NEGร CIOS 2.InterIt.Julho.Agosto.2012
CorpBusiness onde estão as principais cabeças dos setores de Tecnologia e Telecom.
ss.com.br
3.InterIt.Julho.Agosto.2012
carta ao leitor
Diogo Pastori -Diretor Executivo
O mercado da voltas! Como já dizia o vencedor: Chegar ao topo é fácil, o difícil é se manter. Essa frase se aplica muito bem ao mercado da tecnologia que a cada década vem se revezando entre grandes empresas que aparecem com a próxima novidade que vai mudar a vida das pessoas. Primeiro foi a IBM, que criou uma máquina do tamanho de uma sala para processar dados contábeis que é o avô do computador! Então veio a grande sacada da Apple em transformar esse elefante em algo que pudesse ser menor e mais amigável ao uso cotidiano, o Mac. Depois veio a Microsoft e simplificou tudo com o Windows, o Office e o Internet Explorer. A empresa de Bill Gates dominou o mercado nos anos 90, porém, seu erro foi achar que estaria sempre a frente dos concorrentes apenas com o desktop. Não durou muito tempo e apareceu um rival a altura, o Google, que primeiro desbancou o Yahoo nas buscas para depois dominar os serviços web. Hoje, a Microsoft tenta recuperar esse espaço perdido, principalmente na web mobile e em produtos, um mercado dominado por Apple e Samsung. Mas o que essas empresas não esperavam é que o próximo gigante da tecnologia viria de dentro da própria web. Um site criado por dois garotos ambiciosos e que se tornou um negócio bilionário é o tema desta edição da Revista Inter It. Você vai saber um pouco mais da história por trás dos fundadores da rede social mais acessada do mundo atualmente, o Facebook, e que está dividindo opiniões em relação ao seu futuro, se irá realmente dominar a internet. Boa leitura e sucesso!
4.InterIt.Julho.Agosto.2012
grupo.corpbusiness
Diretor Diogo Pastori - diogo.pastori@corpbusiness.com.br
Redação Editor Chefe
Leonardo Morato Repórteres
Guilherme Pires - guilherme.pires@corpbusiness.com.br Luciana Rosseto - luciana.rossetto@corpbusiness.com.br Colaboradores
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Inscrições Vanessa Moreira - vanessa.moreira@corpbusiness.com.br Jaqueline Ferreira - jaqueline@mediainc.com.br Priscila Rocha - priscila.rocha@corpbusiness.com.br Ediane Sousa - ediane.sousa@corpbusiness.com.br
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5.InterIt.Julho.Agosto.2012
seções
tweets REDES SOCIAIS
10 12 14
Eles não estão nem aí.
MERCADO
A vida imita os games.
MOBILE
Mobile Payment, muito prazer.
16 Conhecimento recompensado. 18 Facebook S/A. Invasão das maquinetas.
20
SEGURANÇA Mundo Web Cão.
22 Crimes virtuais sob a mira do Congresso.
24 MÍDIAS SOCIAIS 26 GOVERNO
Notas do governo.
Os dois lados do ringue.
28 6.InterIt.Julho.Agosto.2012
CAPA
ATrama Social.
seções
32
ARTIGOS
Windows Phone devagar e sempre.
34 O vencedor da guerra dos celulares “espertos”. 38 Quem tem saudades do Orkut. 40 O poder da engenharia de software. 42 Os bancos brasileiros e as mídias sociais. 44 A difícil arte de recrutar no mercado de trabalho.
46 LANÇAMENTOS 2° EDIÇÃO
APLICAÇÃO DAS MELHORES PRÁTICAS E POLÍTICAS DE REMUNERAÇÃO, BENEFÍCIOS E PROGRAMAS MOTIVACIONAIS
05 de Setembro - Hotel Golden Tulip Plaza - São Paulo/SP
Público Alvo Diretores, superintendentes, gerentes de recursos humanos, desenvolvimento humano e organizacional, gestão por competências, educação corporativa, treinamento e capital humano, além de todos os proossionais envolvidos com contratação e gestão de pessoas
Objetivo Este congresso tem por objetivo apresentar as melhores práticas em Remuneração & Benefícios que foi desenvolvido e implantando pelas empresas. Para isto a implementação de novos procedimentos, o uso das novas tecnologias, as novas visões estratégicas que são criadas e adaptadas à realidade de cada empresa só vem somar ferramentas para que essas transições de reestruturações sejam produtivas e menos traumáticas possíveis para todos dentro das organizações. As 7.InterIt.Julho.Agosto.2012 mudanças são constantes, necessárias e dinâmicas.
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Cotas de Patrocínio contato@corpbusiness.com.br Tel: (11) 3661-2785 @corpbusiness facebook.com/corpbusiness
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tweets
@Michels Oren Michels, CEO do Mashery: “Acabou de terminar a reunião com os juízes aqui no @mashery #iohack – ansioso para ver projetos incríveis.”
@timoreilly Tim O’Reilly, Fundador e CEO da O’Reilly Media: “Android agora atende ou excede o iOS em facilidade de uso, design e funcionalidade.”
@ev Evan Williams, Co-fundador do Twitter: “Twittando sobre comandar a reunião do conselho do Twitter. Sempre emocionante ver o progresso.”
@romerorodrigues Romero Rodrigues, Fundador e CEO do Buscapé: “Eu sou um empreendedor darwinista: não é a mais forte, nem a mais inteligente que sobrevive, mas sim a empresa que mais rápido se adaptar.” 8.InterIt.Julho.Agosto.2012
@richardbranson Richard Branson, Fundador do grupo Virgin: “Seja ousado, brilhante e mais importante - seja você mesmo. Personalidade marca, assim como as grandes idéias - lembre-se de ser humano, não um robô!” @Kim_Dotcom Kim Dotcom Fundador do Megaupload: “Sopa está morta, Pipa está morta, ACTA está morta. O Mega vai voltar, maior, melhor, mais rápido, gratuito e protegido de ataques” @plibin Phil Libin, CEO do Evernote: “Super feliz que o Evernote acaba de adquirir o Penultimate, meu aplicativo do iPad favorito de sempre! Bem-vindo a bordo @cocoabox!”
9.InterIt.Julho.Agosto.2012
redes sociais
870.000.000 USUÁRIOS únicos
790.000.000 USUÁRIOS únicos 590.000.000 USUÁRIOS únicos
10.InterIt.Julho.Agosto.2012
redes sociais
Eles não estão nem aí!
Empresas gastam bilhões com anúncios em redes sociais e sites de busca, mas quatro em cada cinco usuários dão pouquíssima importância para este tipo de propaganda.
Por Leonardo Morato
entre 31 de maio e 4 de junho, quando 21% dos 1.032 norte-americanos participantes afirmaram não ter uma conta na rede social.
Embora a pesquisa da Reuters/Ipsos não tenha considerado de que maneira outras formas de publicidade afetam o comportamento de compras, estudo divulgado em fevereiro pelo eMarketer já afirmava que o Facebook tem desempenho pior do que e-mails ou malas diretas com relação à influência nas decisões de compra dos usuários.
BAIDU 310.000.000
BLOGSPOT 370.000.000
MSN 450.000.000
WIKIPEDIA 460.000.000
Windows live 540.000.000
Cerca de 44% dos entrevistados afirmam que a IPO da empresa, que sofreu com problemas técnicos da Nasdaq, prejudicou o Facebook. A pesquisa foi realizada
De acordo com números divulgados pelo Google, que não se inclui neste ranking, o Facebook é o site com maior número de pageviews no mundo - 1 trilhão - e de usuários únicos, com 870 mil diários. Entre os top 10 no ranking de usuários únicos diários, estão o YouTube (790 mil) - que pertence ao próprio Google - o Yahoo! (590 mil), a Wikipedia (460 mil) e a Microsoft (280 mil).
QQ.COM 250.000.000
A pesquisa revela que 34% dos usuários do Facebook consultados dedicam menos tempo ao site agora do que há seis meses, enquanto apenas 20% ampliaram seu tempo de uso. O que dá razão às preocupações de investidores sobre a capacidade de faturamento da empresa de Zuckerberg, o que resultou em queda de 29% nas ações da companhia desde o seu IPO, realizado em maio. O valor de mercado da empresa que era avaliado em US$ 100 bilhões até o IPO, obteve queda de mais de US$30 bilhões, atingindo os US$74 bilhões.
Os 900 milhões de usuários do site fazem dele um dos mais populares sites da Internet, desafiando companhias estabelecidas há tempos no setor, como Google e Yahoo!. No entanto, os investidores ainda não estão convencidos de que a companhia já consegue transformar sua popularidade em um modelo de negócios que justifique sua generosa avaliação de mercado.
MICROSOFT 280.000.000
Oito entre dez usuários do Facebook nunca compraram após a visualização de anúncios ou comentários encontrados na redes social. É o que diz pesquisa da Reuters/ Ipsos, no mais recente sinal de que Mark Zuckerberg tem muito a fazer se deseja converter sua base de 900 milhões de usuários em uma fonte de receita publicitária.
*USUÁRIOS únicos 11.InterIt.Julho.Agosto.2012
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mercado
A vida imita os games Clube dá exemplo de como os games são ferramentas poderosas de marketing esportivo POR GUILHERME PIRES
O Vancouver Whitecaps é um time de futebol canadense recém-promovido à MLS, que é a primeira divisão desse esporte nos Estados Unidos. A liga engloba franquias tanto desse país como canadenses. Aproveitando a estreia, a diretoria da equipe resolveu apostar numa estratégia de marketing diferente e fechou acordo com a produtora de games EA Sports. A parceria tem como objetivo explorar a imagem do clube, assim como já faz com grandes equipes como Real Madrid, Arsenal e Chelsea. Mas o modo como isso é feito é que deve inovar as ferramentas de marketing digital. O Whitecaps resolveu apresentar seu novo uniforme por meio de imagens do jogo Fifa Soccer, da EA Sports. O clube canadense pretende se aproveitar da fixação de torcedores de futebol por jogos de videogame para “tirar a fantasia dos jogos para levar à vida real”. O estádio do clube também será utilizado com sinalizações, inserções nas transmissões dos jogos e os atletas serão utilizados em futuros jogos da empresa para trabalhar melhor o realismo em seus movimentos e gráficos. Apesar da produtora de games utilizar times europeus como forma de divulgação de seus jogos de videogame, é a primeira vez que um clube faz o contrário, e utiliza os games virtuais como plataforma de marketing e divulgação para os clubes.
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mercado
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mobile
Mobile payment, muito prazer Estudo mostra que nenhum país do mundo tem a tecnologia de pagamento móvel razoavelmente desenvolvida. Por Leonardo Morato
Para quem acha que o Brasil está atrasado em relação à infraestrutura para meios de pagamento móvel, ou acredita que isso é uma realidade em diversos países do primeiro mundo, está enganado. A Mastercard elaborou um ranking que avalia o quão evoluído e adaptado estão 34 países em relação ao mobile payment. O resultado foi decepcionante. Para elaborar o ranking são considerados mais de 50 quesitos em relação à estrutura tecnológica, regulamentação governamental e até sobre a cultura de consumo do país, todos avaliados com notas de 0 a 100 e nenhum país alcançou a média mínima esperada pela empresa de cartões de crédito, que era 60. A média mundial em relação à implementação de ferramentas de mobile payment em um país ficou em 33,2. Pouco acima está o Brasil, com 33,4. A liderança do ranking, como país que melhor está preparado para se adaptar a sistemas de pagamento móvel foi Cingapura, com nota de 45,6, seguida do Canadá, com 42, e dos Estados Unidos, com 41,5. De acordo com a Mastercard, o principal problema apontado pelo estudo, que tem retardado o desenvolvimento desta tecnologia no mundo, ainda é a falta de segurança. Em relação ao Brasil, o principal problema é a burocracia e falta de incentivo governamental. Porém, o país tem avançado com ferramentas de mobile payment devido a diversas parcerias de instituições financeiras e à boa receptividade dos consumidores. Não há falta de mercado para usuários desejosos em utilizar seus smartphones como cartão de crédito, porém os governos precisam ter mais contato com esse novo modelo.
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mobile
Nos EUA, a vontade de fazer pagamentos móveis aumenta com a renda, mas diminui com a idade.
OS 20+
Investimentos no Brasil se concentram na iniciativa privada, mas são freados pela burocracia estatal
45.6
Singapura
36.1 Taiwan
42.0
Canadá
35.3 Austrália
41.5
Estados Unidos
34.7 Filipinas
40.4
Quênia
34.3 Malásia
39.7
Coréia do Sul
33.7
39.6
Japão
33.4 Brasil
37.9
Emirados Árabes
32.7
37.5
Reino Unido
32.4 Colômbia
37.5
Arábia Saudita
31.6
36.5
China
31.6 Tailândia
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Hong Kong Nova Zelândia Alemanha
15.InterIt.Julho.Agosto.2012
Conhecimento recompensado Plataforma inédita no Brasil oferece ferramenta completa para ensino a distância e incentiva o engajamento dos participantes por meio de gamificação, pontos e recompensas reais.
mobile
Por Guilherme Pires
Nos dias de hoje, manter o foco é uma das tarefas mais difíceis, principalmente quando se está no meio de uma atividade e a atenção se divide com a tela do computador, do smartphone ou tablet. Na era da interatividade onde todos os aparelhos “conversam” entre si e com o dono, as tarefas rotineiras estão sendo transformadas em verdadeiras metas onde somos recompensados quando as atingimos, assim como em um jogo. Esse conceito, chamado de gamificação, está invadindo agora o universo acadêmico e incentivando os alunos a participar mais ativamente das aulas. No Brasil, a E-genial, empresa que ministra cursos online há sete anos, criou recentemente o Edukee, um portal que permite a criação de cursos interativos em qualquer área. As aulas são ministradas por meio de chats, slides, screensharing, compartilhamento de vídeo e áudio. No entanto, o que torna o Edukee pioneiro no país é a forma como ele incentiva os alunos a serem participativos em um ambiente onde é muito fácil ser ao mesmo tempo dispersivo. Nele, quanto mais os alunos participam dos fóruns, mais ganham pontos que são contabilizados em um ranking no site. Assim, quando se atinge uma determinada meta, os pontos podem ser trocados por prêmios e descontos em outros cursos. O diretor executivo da e-genial, Carlos Eduardo Franco conta como a experiência do ensino pela internet ajuda a melhorar a qualidade das aulas: “Uma turma de 32 alunos de um curso de design fez a inscrição pelo Edukee e depois que expli-
camos como funciona o conceito da gamificação, em menos de um mês o fórum já tinha mais de 600 mensagens com conteúdo relevante dos alunos e professores. É o ensino pela colaboração. Quanto mais eles interagem, melhor o Edukee ficará em recomendar novos cursos”, afirma. Pensando como as aulas presenciais podem se apropriar das ferramentas interativas, Franco disse que o próximo passo agora é levar o Edukee para as Universidades. “Nós estamos com um projeto em parceria com a UNIC (Universidade de Cuiabá) para a adoção da plataforma neste segundo semestre por parte de professores e alunos nos cursos de tecnologia e assim integrando a outros temas, palestras e cursos fora da sala de aula e dando certificados para contabilizar como atividades complementares,” disse o executivo. A plataforma tenta passar uma ideia de ambiente jovem e descontraído mostrando que é alinhada com a cultura da internet. A cada nível que o aluno atinge na pontuação do ranking ele recebe o nome de um personagem. O iniciante é o “panda”, no nível seguinte está o “jedi”, depois o “ninja” e na pontuação mais alta o “mestre dos magos”. Os alunos também podem acessar o Edukee por meio de um aplicativo na appstore para iPhone e como extensão para o navegador Chrome. A primeira versão mobile lançada notifica o usuário quanto a sua posição no ranking apenas. Já a segunda versão que sairá em breve conterá os cursos e também estará disponível para Android.
Onde acessar: http://www.edukee.com/pt/site AppStore: http://itunes.apple.com/us/app/edukee/id519943363?mt=8 Google Chrome Web Store: https://chrome.google.com/webstore/detail/fbbadnmmccgodpfjfebppmickpecbgke?hl=pt_BR
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+
8 e 9 de agosto E-MAIL
EXPLORER 8 e 9 de agosto
5° EDIÇÃO
Dinheiro, Cartão ou Celular?
5° Ed. Mobile Payment
O mercado de mobile payment é um dos que mais crescem no mundo, mas por razões diferentes em cada país. Tanto em nações com alto índice de população bancarizada quanto em países onde prevalece o comércio não-correntista, os desafios são muitos e geram demanda de plataformas, equipamentos e serviços financeiros do qual o Brasil é expoente, devido ao grande mercado consumidor conectado às tecnologias móveis.
O objetivo é discutir as novas tecnologias de mobile payment e mobile banking, suas aplicações, vantagens, desvantagens, e como as instituições ligadas ao sistema financeiro podem transformar estas ferramentas em um canal de aproximação com seus clientes. Também serão discutidos aspectos relacionados à crise financeira, e de que maneira as ferramentas de acesso móvel ao sistema financeiro podem tornar a relação cliente-banco mais confiável. A Quinta edição do evento que é destinado aos profissionais: dos setores financeiro, bancos, empresas de cobrança, administradoras de cartões de crédito, operadoras de redes de cartões de credito, empresas de telefonia móvel e fabricantes de equipamentos de TI e Telecom. Os eventos da Corpbus!ness são caracterizados pela presença de executivos com alto poder de decisão dentro de suas respectivas empresas.
APLICATIVOS CONTATO Cotas de Patrocínio Tel: (11) 3129 9874 Inscrição Tel: (11) 3661 2785 www.corpbusiness.com.br
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Case Internacional
Público
Média de 150 congressistas
Brian Richardson CEO and Founder Wizzit
08/08/2012 10:00
mobile
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mobile
facebook S/A Após abrir seu capital, o Facebook passa a aplicar novas estratégias para crescer em mercados emergentes na internet, expandir seu público alvo e foca em ferramentas corporativas.
ginas e anúncios na internet. O Rota de Sucesso será pago, porém as primeiras 5 mil empresas a efetuarem o registro também receberão um crédito de R$ 50 para iniciarem suas campanhas no Facebook.
A rede social de Mark Zuckerberg anunciou o programa Rota de Sucesso, voltado exclusivamente para pequenas e médias empresas do Brasil.
O novo programa vale apenas para novos anunciantes e concederá quatro semanas gratuitas de assistência via telefone e exige orçamento diário mínimo de R$ 50 para uso nos primeiros 30 dias.
O novo programa do Facebook pretende ajudar as empresas a se desenvolverem com a ajuda das ferramentas de marketing da rede social, orientando durante a criação de pá-
Invasão das maquinetas A PayPal, gigante americana dos sistemas de pagamento móvel e online, pretende chegar à marca de 40 milhões de máquinas de pagamento em todo o mundo Apesar dos planos ambiciosos, a companhia vem tendo dificuldades em alcançar suas metas. Para driblar estes obstáculos, a PayPal , fechou parcerias com duas novas fabricantes de terminais de pagamento, o que deve agilizar a troca de máquinas com defeitos e
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também ampliar a rede de empresas credenciadas com sistemas de pagamento da companhia américa. Com a parceria, desta vez, a norte-americana espera garantir expansão de escala. Os serviços da PayPal, de forma física, por enquanto, estão disponíveis apenas nos Estados Unidos. No Brasil a PayPal atende apenas de forma online. Não há previsão de quando o serviço de chegar ao país.
19.InterIt.Julho.Agosto.2012
MundO web cรฃO! seguranรงa
Por Guilherme Pires
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segurança
Ataques a instituições financeiras aumentam na mesma frequência que cresce o foco de empresas na segurança virtual. Ou seria o contrário?
Junto com o crescimento do número de ataques de cibercriminosos contra todo tipo de empresa, também aumenta os investimentos e o foco de profissionais contra esse tipo de golpe. Em pesquisa feita pela IBM, aonde a empresa ouviu 130 diretores de TI de todo o mundo, mostra que houve uma evolução nas organizações de segurança da informação e no perfil de seus líderes. Cerca de 25% dos líderes dos setores de segurança da informação trocaram o enfoque tecnológico por uma função de liderança estratégica de negócios. De acordo com os entrevistados, a preocupação das corporações com a segurança digital tem crescido nos últimos dois anos. Cerca de 65% dos líderes destes setores afirmam que as diretorias de suas empresas tem aumentado o foco neste setor no período. Para 52% deles, a segurança móvel será uma das maiores preocupações em termos de tecnologia no próximo biênio. Cerca de dois terços esperam que os gastos com segurança da informação aumentem nos próximos dois anos; destes, 87% acreditam em investimentos mais significativos. “Percebemos que as funções dos chefes de segurança estão amadurecendo de maneira semelhante às dos CFOs na década de 1970 e dos CIOs na década de 1980. Isso mostra como a segurança
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de TI passou a ser parte integrante das organizações”, analisa Roberto Engler, gerente do setor de segurança da IBM Brasil. O aumento na atenção com a segurança corporativa se deve a outro índice apontado por outro estudo. As tentativas e o sucesso dos ataques de crackers ao sistema bancário cresceram nos últimos anos. É o que aponta levantamento feito pelas próprias instituições financeiras. De acordo com o FS-ISAC (Centro de Análise e Compartilhamento de Informação de Serviços Financeiros), que cuida da segurança bancária nos Estados Unidos, 95 bancos de todo o mundo sofreram 314 invasões ao longo do último ano de 2011, ou 87 ataques a mais do que no ano anterior. Com estes cibercrimes, as instituições financeiras perderam US$777 mil ao longo do ano passado. Valor bem abaixo dos US$3,12 milhões evadidos em todo o ano de 2010. Os bancos entrevistados afirmaram uma melhora suas defesas contra ataques às contas, educando clientes, utilizando autenticações múltiplas e bloqueando acesso a contas online em sistemas comerciais. A segurança aumenta conforme os ataques ou as tentativas de golpe aumentam conforme aumentam os sistemas de segurança?
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segurança
crimes virtuais sob a mira do congresso Projetos de Lei fecham o cerco contra crackers e podem estabelecer até a pena de morte pela primeira vez na história do Brasil. Por Leonardo Morato
A Câmara dos Deputados aprovou dois Projetos de Lei (PL) que devem mudar a segurança virtual no Brasil. Se não mudar, ao menos deve facilitar a punição de cibercriminosos. Mas mesmo assim, geram bastante polêmica. A PL 2793/11, elaborada pelo deputado Paulo Teixeira, do PT de São Paulo, e a PL 84/99, de autoria do senador Eduardo Azeredo, do PMDB mineiro, trata sobre punições a crackers e regulamenta o que pode ser considerado um crime virtual. Ambos os PLs foram aprovados poucas semanas depois do vazamento de fotos íntimas da atriz Carolina Dieckmann, sendo que estavam há anos esperando por votação na Câmara. O projeto elaborado pelo deputado petista torna crime a invasão de computadores mesmo que seu conteúdo não seja divulgado, além de penalizar quem obtém acesso a dados sigilosos de contas correntes ou cartões de crédito via internet. O vice-presidente de operações para a América Latina da F-Secure, Ascold Szymanskyj pondera o avanço: “o PL 2793 ajuda bastante o combate aos cibercriminosos, mas as penas ainda são muito brandas, elas poderiam ser revisadas. Mas é melhor do que nada”. De acordo com o executivo, há crimes semelhantes aos virtuais que são cometidos “no mundo real”, mas com punições mais rígidas.
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O projeto do peemedebista, batizada de ‘Lei do Azeredo’, tramitava há quase 12 anos no Congresso Nacional e chegou a ser chamado de “AI5 digital” pelo excesso no rigor e ao poder que concederia ao governo para receber relatórios de empresas da internet sobre tudo o que os usuários brasileiros fizessem na rede. Dos 22 artigos que compunham inicialmente na ‘Lei do Azeredo’, apenas quatro não foram vetadas. Um deles prevê a pena de morte para a divulgação de dados, caso o país esteja em guerra, que possam colocar em risco a segurança nacional. Esse seria o único caso de pena de morte estipulado em toda a história do Brasil, caso seja aprovado pelo Senado e pelo Poder Executivo. Para o executivo da F-Secure, os dois projetos precisarão de constantes atualizações, pois “o crime cibernético é muito rápido e evolui tão rápido quanto o mundo da tecnologia”. De acordo com Ascold, além da agilidade do Congresso Nacional, também é preciso que a polícia seja qualificada para investigar e punir este tipo de criminoso: “A lei foi aprovada sem que o país tenha estrutura para aplica-la”, disse o executivo. Os dois PLs agora seguem para votação no Senado. Caso haja alguma modificação nos quatro artigos restantes, o projeto volta à Câmara para nova votação. Se aprovado pelos senadores, seguirá para sanção presidencial.
seguranรงa
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governo
Smartphone popular Após declarações de diversos executivos de operadoras de telefonia, o ministro das comunicações, Paulo Bernardo, anunciou o tão sonhado smartphone de R$400. Aparelhos equipados com sistema operacional Android terão seus preços reduzidos a partir do segundo semestre deste ano. Estes aparelhos teriam isenção de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e Cofins. O governo federal pretende abaixar os preços dos smartphones para incentivar desen-
volvedores e os investimentos no mercado de celulares, o que já está ocorrendo de acordo de acordo com o ministro. O uso de celulares aumentou 340% em 2011. Os tributos dos serviços têm uma carga tributária que vai de 50% a 75%. A tributação estadual é ainda maior devido ao ICMS. “Deveria ser feito um esforço conjunto federal e estadual para reduzir tributos. Com isso, vai aumentar o uso, o que vai compensar a diminuição do tributo”, afirmou Paulo Bernardo.
Pacotão para 2014 O Governo Federal elaborou um pacote de estímulo ao setor de telecomunicações e Tecnologia da Informação (TI) que inclui a desoneração de investimentos para a construção de redes de fibra ótica no País. A intensão é acelerar os investimentos em infraestrutura para a Copa do Mundo de 2014. De acordo com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, o governo espera esse pacote ajude a ampliar os investimentos na
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área de telecomunicações, considerada prioritária pelo ministro e pela presidente Dilma Rousseff devido aos eventos esportivos que o Brasil irá sediar nos próximos anos. A medida também deve incentivar o setor de Tecnologia da Informação e Comunicações (TIC), pois esta desoneração será cumulativa com a já concedida ao final do ano passado, sobre a folha de pagamento das empresas de tecnologia.
governo
Internet x Burocracia A partir do início deste mês de julho, um dos principais problemas burocráticos do país começa a deixar de existir. Agora será possível abrir empresa e se registrar como pessoa jurídica pela internet, em alguns estados do país, por meio de um projeto piloto. Intitulado de Integrar e desenvolvido pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), o projeto será testado primeiro no Distrito Federal e em outros oito estados: Ceará, Paraná, Pará, Paraíba, Rondônia, Roraima,
Sergipe e Tocantins. O projeto é uma ampliação do Minas Fácil e deve facilitar a implementação de outro projeto no restante do país, o Redesim (Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios). Atualmente, de acordo com o Banco Mundial, a burocracia do Estado brasileiro faz com que o tempo médio de abertura de uma empresa seja de 152 dias. O projeto Minas Fácil, fez com que essa média, caísse para nove dias para os empresários mineiros.
ICMS e e-commerce A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou por unanimidade a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que altera as regras do ICMS para o comércio eletrônico no País. Os senadores da comissão propõem que o imposto sobre as vendas feitas pela internet seja repartido entre os Estados de origem e de destino.
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A nova regra faz com que os Estados de destino fiquem com a maior parte do ICMS dessas transações comerciais. Atualmente, todo o imposto do e-commerce é recolhido pelo Estado de origem. Se aprovado pelo Senado, o texto passará em seguida pela Câmara dos Deputados.
25.InterIt.Julho.Agosto.2012
mídias sociais
Os dois lados do ringue As recentes decisões tomadas pelo Facebook
serviram para aumentar a grande rivalidade da web atualmente. por L eonardo M orato A briga entre Facebook e Google ganhou mais um round recentemente quando a rede social deixou o navegador Chrome de fora da lista dos browsers recomendados. A medida veio como um golpe certeiro após os rumores de que a rede social estaria interessada na compra do sistema Opera, que até pouco tempo atrás enfrentou a empresa de buscas nos tribunais. Essa disputa pelo título de site mais visitado na web está movimentando 26.InterIt.Julho.Agosto.2012
os bastidores e outras empresas estão pouco a pouco escolhendo um lado nessa briga. O Yahoo!, que era o grande rival do Google no início dos anos 2000, deixou as suas diferenças com o Facebook de lado após casos judiciais por patentes para trabalharem juntos na venda de anúncios e licenciamento cruzado de patentes. Agora, apenas Internet Explorer, Opera e Mozilla Firefox estão na lista de navegadores recomendados pela empresa
mídias sociais
de Mark Zuckerberg. O Safari também ficou de fora. Os usuários desses browsers banidos recebem a mensagem: “Você está usando um navegador que nós não suportamos. Tente uma dessas opções para ter uma experiência melhor no Facebook”. O site ainda mantém as informações sobre os navegadores e as dúvidas frequentes na Central de Ajuda. No entanto, as atitudes tomadas pelo Facebook acirram ainda mais a rivalidade com o Google que é a maior da web atualmente. As duas em27.InterIt.Julho.Agosto.2012
presas duelam pelo monopólio das buscas na web, como também em número de usuários e anúncios publicitários. Do outro lado do corner, o Google se mantém com parcerias na área de hardware para smartphones, PCs, tablets e TVs com seu sistema Android. Além da oferta de anúncios pagos em buscas e dos seus serviços web interligados, como a camada social Google+, com 100 milhões de usuários cadastrados, para superar a maior rede social. 27.InterIt.Julho.Agosto.2012
A Trama Social Vazamento de mensagens privadas de Mark Zuckerberg revelam os bastidores da expulsão do brasileiro Eduardo Saverian do Facebook.
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Por Leonardo Morato Em 2010, o filme “A Rede Social” contou a história da criação da maior rede social do mundo, o Facebook. A trama se baseou nas brigas judiciais envolvendo o fundador da empresa, Mark Zuckerberg, contra o supostos “donos” da ideia que gerou o Facebook e o brasileiro Eduardo Saverin, colega de Zuckerberg e co-fundador da empresa. O filme mostra um Zuckerberg apenas preocupado em desenvolver sua rede social e constantemente manipulado por
Eduardo Saverin advogados e por seu amigo e investidor, Sean Parker, fundador do Napster, dando a entender que a exclusão de Saverin como acionista do Facebook foi algo armado pelos investidores da companhia, algo que Zuckerberg não teria como impedir. A película, indicada ao Oscar de melhor filme, chega a mostrar um criador do Facebook triste com diluição das ações de seu “amigo” a 0,3%, quando iniciou o negócio com 30% dos papeis.
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Porém, oito anos depois, parte da verdade parece vir à tona. Documentos e mensagens privadas obtidos pelo site Business Insider mostram que a diluição das ações de Eduardo Saverin foi algo pensado e ordenado pelo próprio Zuckerberg. Em conversa com um “confidente” não identificado, o fundador da empresa dá a entender que usou Saverin apenas por ter dinheiro e por imaginar que ele soubesse como desenvolver o negócio Facebook. Uma série de e-mails trocados por Zuckerberg e um amigo, obtidos pelo Business Insider mostram que, quando questionado sobre qual o papel do brasileiro na nova empresa, Zuckerberg responde “Eduardo está pagando por meus servidores” e seu amigo confidente ironiza: “Um otário nasce a cada dia”. Zuckerberg completa afirmando que “ele acha que vai ganhar dinheiro”. Eduardo Saverin abriu uma conta conjunta com Mark Zuckerberg, aonde depositou US$15 mil para financiar os servidores do Facebook. Em outras mensagens privadas do americano mostram que o brasileiro teria sido escolhido também por ter conhecimento sobre Insider Trading, algo que Zuckerberg acreditava ser algo legal no Brasil. O Facebook, que na época se chamava TheFacebook.com, foi registrado de acordo com as leis da Flórida, aonde Eduardo Saverin tinha familiares, porém, Zuckerberg queria re-fundar a companhia no estado de Delaware. Seis meses após a fundação do Facebook, o fundador da empresa se mudou para Palo Alto, enquanto Saverin foi para Nova York estagiar no banco Lehman Brothers, hoje falido devido à crise econômica de 2008. Durante o período deste estágio, Zuckerberg estabeleceu
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três metas para o brasileiro: “a criação da empresa, obter financiamento e fazer um modelo de negócio”. Com o crescimento estrondoso do Facebook, Zuckerberg desistiu de voltar para a Universidade de Harvard. Foi então começou toda a briga entre os até então “amigos”. Saverin teria colocado anúncios na página do Facebook sem o consentimento de Zuckerberg. O que despertou a ira do fundador da empresa, que passou a planejar como diminuir cada vez mais o papel do brasileiro na administração da nova companhia. “Ele deveria criar a empresa, obter financiamento e fazer um modelo de negócio. Ele falhou em todos os três. Agora que eu não vou voltar para Harvard, eu não preciso me preocupar em ser espancado por bandidos brasileiros”, afirmou Zuckerberg em e-mail para Dustin Moskovitz, terceira pessoa a integrar a equipe do Facebook. Foi então que entrou em cena quem o filme “A Rede Social” dá a entender ser o grande pivô da briga entre os fundadores da companhia. Sean Parker, criador do Napter, ferramenta de compartilhamento de música que revolucionou a indústria das gravadoras, agora teria de fazer o que Saverin não teria feito: encontrar investidores para o Facebook. E o fez. Com Parker, Zuckerberg percebeu que o brasileiro era dispensável, mas teria dificuldades em cortar um dos fundadores e segundo maior acionista da companhia. Foi então que ele começou a executar seu plano. O fundador do Facebook, inspirado em operações já feitas anteriormente pelo diretor da Sequoia, Michael Moritz, resolveu abrir por conta própria a nova empresa, no estado de Delaware, aumentando o número de ações e diminuindo a porcentagem de Saverin. Em e-mails trocados com amigos pessoais, Zuckerberg deixa bem claro que sabia o que estava fazendo, inclusive que poderia ser processado e teria de pagar alguns milhões a Saverin: ““Eduardo está se recusando a cooperar em tudo. Nós basicamente precisamos passar a nossa propriedade intelectual para uma nova empresa. 29.InterIt.Julho.Agosto.2012
Eu só vou cortá-lo depois de f... com ele. E ele vai conseguir alguma coisa depois, tenho certeza, ele até merece alguma coisa. “Ele tem que assinar papeis para investimentos, mas está atrasando e eu não posso aceitar o atraso”. Com a decisão tomada, Zuckerberg comunicou a seu advogado, também por e-mail, e lhe pede ajuda para não deixar tão claro que
Mark Zuckerberg está expulsando Saverin da empresa. “Existe uma maneira de fazer isso sem tornar tão evidente que ele está sendo diluído a 10%?”, afirmou o fundador do Facebook em mensagem para seu advogado, que lhe respondeu “Como Eduardo é o único acionista a ser diluído pelas emissões (de novas ações), há risco substancial de que ele possa reivindicar algo no futuro”. Após a fundação da nova empresa e da redivisão de ações do Facebook, aonde Saverin viu sua parte ser diluída, o que ocorreu em janeiro de 2005, o brasileiro demorou mais quatro meses para descobrir o que havia ocorrido, após receber uma carta da companhia lhe pedindo que comparecesse à sede para assinar a nova rodada de redistribuição das ações. 29.InterIt.Julho.Agosto.2012
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Saverin se uniu aos irmãos Cameron Winklevoss, Tyler Winklevoss e Divya Narendra (foto), que alegavam ser os autores da ideia que originou o Facebook, processou Mark Zuckerberg e recuperou quantia até hoje mantida em sigilo. Agora, às vésperas da abertura de capital da empresa, o brasileiro, que se naturalizou americano, anunciou que renunciou à dupla cidadania para “deixar de pagar impostos”.
Saverin em busca do próximo grande da web Por Guilherme Pires
Quando Eduardo Saverin foi demitido do cargo de diretor financeiro do Facebook em 2005, ele saiu da empresa que havia ajudado a criar bem longe dos holofotes. Só alguns anos depois o seu lado da história seria contado no livro “Bilionários por Acaso” de Ben Mezrich, e depois na adaptação dessa obra para o cinema em 2010 que virou o filme “A Rede Social”, de David Fincher. Filho de paulistanos que se mudaram para Miami quando ainda tinha 10 anos, Saverin já demonstrava o seu lado empreendedor sendo um dos membros da Associação de Investidores de Harvard quando cursava Economia. Ainda na graduação, ele chegou a ganhar US$300 mil ao negociar petróleo. No entanto, como a história conta, o seu grande mérito foi de ter sido a primeira pessoa a acreditar na ideia de seu colega de quarto Mark Zuckerberg e
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investido US$1.000 quando o site “TheFacebook” ainda se limitava as paredes daquele dormitório. Como também se sabe Saverin acabou processando a rede social após sua demissão em 2005 por ter sido passado para trás na divisão das ações. Apenas em 2009 ele reconquistou o direito de ter o seu nome no expediente como um de seus fundadores e sobre 5% das ações da empresa, que o tornou a 365ª pessoa mais rica do mundo, segundo a revista Forbes. A partir daí, o empreendedor Saverin passou a rodar o mundo investindo em várias outras empresas nos Estados Unidos, Europa e Ásia em busca do próximo grande negócio da internet. A que tudo indica, seu foco parece estar concentrado no segmento de pagamentos móveis. Só nos últimos três anos, ele já gastou mais de US$27 milhões de sua fortuna investindo em startups promissoras desse setor.
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Um exemplo disso foram os US$8 milhões gastos na californiana Jumio, uma companhia criada em 2011 que permite aos usuários usar a câmera dos dispositivos móveis para escanear o cartão de crédito. Outros US$8 milhões foram para a o app Qwiki, que junta a busca do Google com a capacidade de armazenar informações da Wikipedia e assim transformar tudo numa linha do tempo com vídeo, áudio e texto. Já a companhia do ShopSavvy, um app que permite escanear o preço de produtos para descobrir aonde se é vendido mais barato recebeu US$7 milhões. Recentemente o brasileiro renunciou a cidadania americana, fato que foi mal vis-
to por políticos norte-americanos como oportunismo para fugir dos 15% de impostos sobre ganhos de capital que não são cobrados em Singapura onde ele reside atualmente. Apesar de ter dito que o motivo da mudança de ares foi por escolha pessoal e que irá pagar todos os impostos que deve aos Estados Unidos, Saverin tem conhecimento que vive hoje em um dos principais centros de investimento em tecnologia do mundo. Tanto que Singapura é considerada um terreno fértil para startups e vem sendo chamada de o “Vale do Silício Asiático”.
A Rede Social (The Social Network) SONY PICTURES - 2010 Diretor: David Fincher 31.InterIt.Julho.Agosto.2012
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João Moretti -Diretor da MobilePeople.
windows phone: devagar e sempre O Windows Phone 7.5 chegou em outubro do ano passado, mas ainda não garantiu o seu espaço no mercado. O tempo perdido pela Microsoft para lançar o seu sistema operacional foi o suficiente para que o iOS e o Android se popularizassem e caíssem na graça dos apaixonados por tecnologia. A parceria com a Nokia, que tem feito com que a Microsoft deixe de lado outras fabricantes, também contribui para esta falta de participação no mercado. Mas isso parece ser passageiro. Quem já utilizou o Windows Phone 7.5 sabe que em muitos quesitos o sistema é superior aos concorrentes. Uma pesquisa realizada pela Kantar Worldpanel e divulgada agora em maio mostra que o Android ampliou a sua liderança no mercado em 2012. Realizada na Austrália, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Itália, Espanha e Estados Unidos, os sete principais mercados, a pesquisa aponta o iOS em segundo lugar, o Windows Phone em terceiro, mas vem aumentando a sua participação, e as plataformas Symbian e BlackBerry nas últimas colocações e em queda. Sabemos que pode levar certo tempo para que a Microsoft entre na disputa do primeiro e do segundo lugar. E o principal motivo é o atraso em relação as outras plataformas. Mas o Windows
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Phone é um excelente sistema, tem muitas qualidades e aos poucos certamente voltará a ter um bom espaço no mercado. A principal vantagem desta plataforma é a nova interface para o usuário que ela traz. Acredito que a Microsoft está tentando reescrever sua história a partir desse novo sistema. Outro destaque é a enorme integração com as principais redes sociais do mercado – Facebook, Twitter, LinkedIn, MSN Messenger – um verdadeiro hub de redes que se juntam e agilizam a vida do usuário móvel. No começo pode parecer um pouco estranho, mas em pouco tempo vemos que de fato funciona. Não podemos deixar de citar entre as centenas de melhorias e inovações perante o seu antecessor, a integração do dispositivo com o novo OS junto aos produtos Microsoft, que continuam despontando pelo mundo afora. Estou me referindo ao Xbox LIVE, Office 360 Mobile, SkyDrive que vão, sem sombra de dúvida, garantir o esperado sucesso desse relançamento e talvez, de acordo com o que muitos dizem, a última tentativa da empresa para recuperar um mercado que deveria ser deles. Há quem credite a falta de sucesso do Windows Phone aos poucos aplicativos disponibilizados, mas isto está mu-
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dando. Atualmente, são cerca de 80 mil disponíveis através do Windows Phone Marketplace, que ainda perde em quantidade para Apple Store e Google Play. Mas a Nokia anunciou recentemente uma série de novas parcerias no desenvolvimento de softwares e games a fim de fortalecer a linha Lumia de smartphones com aplicações exclusivas e outras líderes de mercado. Em minha opinião, o preço dos aparelhos com o sistema operacional da Microsoft é um dos principais fatores que atrapalham o crescimento do Windows Phone. Se comparado com o Android, os valores são bem menos atraentes. De acordo com a consultoria IDC, 70% dos smartphones vendidos no Brasil estão abaixo dos preços dos
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modelos de Lumia. Sem contar que existem diversos aparelhos com Android e pouquíssimos com Windows Phone. A IDC estima ainda que a plataforma da Microsoft garanta a vice-liderança apenas em 2016. Isso porque LG, HTC e Samsung também pretendem apresentar dispositivos com o Windows Phone. Além do lançamento do Windows 8, que fará com que a companhia tenha grandes chances melhorar sua posição no mercado de celulares. Eu não posso afirmar quando o Windows Phone chegará ao topo, mas aposto no contínuo crescimento pela qualidade do sistema.
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Marcello Póvoa - Sócio diretor da agência digital MPP Interativa.
O vencedor da guerra dos celulares “espertos” A corrida pela dominação do mercado de smartphones é uma das maiores guerras travadas na história de produtos e tecnologia. Apesar de tentativas que datam da virada do século, há somente alguns poucos anos smartphones surgiram como aparatos para navegar na web e executar tarefas computacionais verdadeiramente úteis para os consumidores. Finalmente o produto smartphone assumiu seu papel pragmático de utilidade real para os usuários, não por coincidência aproximadamente em paralelo à proliferação das redes 3G. Trata-se de um mercado embrionário e como tal cresce incrivelmente rápido, em estado de rápida mutação. No universo móvel estamos possivelmente ainda longe da estabilidade característica de mercados maduros e longevos. A curva de penetração populacional da internet móvel consegue, até agora, a proeza de ser mais íngreme do que a curva de entrada da internet fixa nos lares e empresas globalmente ao longo do tempo. A má noticia é que ainda apenas algo como um quinto dos assinantes globais de celular tem um smartphone. A boa noticia é que ainda temos quatro quintos para crescer. Estados Unidos e Europa já vendem mais smartphones do que celulares “comuns” e, de acordo com o Google, as buscas no
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site de busca por aparatos móveis mais que quadruplicaram em cerca de quatro anos. Dois a cada três consumidores nos EUA usam um smartphone para tomar decisão durante uma compra, segundo dados do e-tailing group. Mesmo ainda não sendo um canal significativo para o volume de vendas no varejo eletrônico, o celular “esperto” já é um poderoso influenciador no ciclo de compras. Não é de se estranhar que, com tanto potencial pela frente, jogadores pesos pesados da indústria tenham saído em disparada para conquistar este mercado. Os dois principais players do mercado móvel atualmente são exemplos destas duas filosofias de produto e consequentemente modelos de negócio. O sistema Android, da Google, funciona em celulares fabricados por diversos fabricantes. Do outro lado do ringue, a Apple tem a proposta de controle total, assinando o sistema operacional e o projeto do hardware – do chip ao desenho industrial. Para ambos os modelos é fator critico de sucesso atrair a comunidade de desenvolvedores de aplicativos que vão rodar no sistema. Quanto mais aplicativos disponíveis, mais o produto se torna atrativo para os consumidores, e quanto mais consumidor, maior o potencial de retorno para os desenvolvedores.
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O modelo aberto do Android pode, em teoria, se proliferar mais rápido, já que roda em diversos fabricantes de hardware com interesse em usar suas respectivas forças de marketing e distribuição para propulsionar vendas. O modelo fechado da Apple se concentra muito mais na capacidade da própria Apple em comunicar e vender o iPhone, no entanto, com a vantagem de oferecer um produto em tese com mais qualidade já que todas as variáveis estão sob a batuta dos projetistas. Neste rígido controle da Apple inclui-se um filtro na comunidade de desenvolvedores, garantindo que usuários terão aplicativos melhores: estáveis, sem vírus e até com conteúdo devidamente selecionado, bloqueando pornografia e afins. Para os que conhecem ou mesmo acompanharam a evolução da guerra dos PCs, este cenário competitivo bate como um flash back. Nos anos 80 e 90, travou-se uma guerra entre o modelo aberto da Microsoft, focada em desenvolver o sistema operacional Windows para rodar em incontáveis fabricantes de hardware, contra o modelo fechado da Apple com seu Macintosh projetado de cabo a rabo, do software ao hardware ao design da CPU, Monitor, teclado e mouse. Depois de década de lutas sanguinolentas pelo domínio do computador pessoal, o vencedor foi (rufar de tambores) a Microsoft - com algo em torno de esmagadores 90% de penetração do Windows nos PCs. Em entrevista (documentário da PBS), o próprio Steve Jobs reconhece esta (inegável) vitória pelos PCs, apenas alfinetando
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que o modelo de negócio da Microsoft mereceu seus louros, mas que é muito triste que este sucesso tenha sido alcançado com produtos de baixa qualidade para o consumidor. Talvez até por esta lição, a Apple tenha atacado mercados além PC no século 21, especialmente com o iPhone, seu atual carro chefe de vendas. A guerra dos smartphones, em moldes parecidos com a guerra dos PCs, tem Android versus iPhone como os principais concorrentes (em números hoje) a conquistar o coração e mente dos consumidores. A Microsoft tenta há anos entrar nesta briga, mas até hoje, surpreendentemente, dada sua capacidade e competência, não conseguiu resultados expressivos com o Windows Phone. Para os apressados em julgar vencedores e perdedores lembrem-se que este jogo esta apenas começando. Temos muitas emoções pela frente ainda, com a chegada de redes com muito mais banda, mercados emergentes alterando o universo de consumidores, inovações em design e seus materiais industriais, processadores super rápidos e ambientes tecnológicos no produto que vão permitir voos muito mais ousados para os desenvolvedores de software. No mais, quanto mais vender, em teoria o custo marginal do produto smartphone deve cair. Será que teremos um líder com onipotência de Mr. Gates no mundo dos PCs? Será que o modelo fechado da Apple prevalecerá nos celulares, contrariando o destino dos PCs? Ou surgirá um novo modelo revolucionário que mudará completamente o cenário?
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Marcos Hiller -Coordenador do MBA Gestão de Marcas (Branding) da Trevisan Escola de Negócios
Quem tem saudade do ORKUT? O Brasil adora as redes sociais. Estamos no top five dos países que mais usam Twitter, Facebook e Orkut no mundo. No entanto, passamos pra lá do 100º lugar quando falamos de percentual de usuários diante do número total da população. É claro, a Internet no Brasil ainda é muito cara e muito lenta, e certamente demorará ainda para ser usada pelas empresas como mídias de massa. Televisão, jornais e revistas ainda são as mídias que dominam nosso mercado publicitário.
tão de pisar em solo brasileiro sempre que possível, afinal o Brasil ainda era o maior usuário de Orkut no planeta. Logo no começo da palestra, deu a mão à palmatória afirmando que criou a rede para se conectar com amigos e somente anos depois pensou em como capitalizá-la, criando banners, links patrocinados, etc.
Por volta de 2005 eu entrei no Orkut, aquela nova rede social em que nos viciamos rapidamente e que nos magnetizava para reencontrarmos amigos, bisbilhotarmos vidas alheias e praticarmos nascisismo nos nossos álbuns e perfis. O Orkut era muito legal, criávamos comunidades, interagíamos muito nas comunidades existentes, fuçávamos os scraps (praticamente uma caixa pública de emails que possuíamos). O Orkut nos ensinou a brincar de rede social e a modular nosso comportamento nesses novos ambientes virtuais. Quem nunca passou por alguma saia justa no Orkut que atire a primeira pedra!
A parte mais divertida da palestra foi quando apresentou as correlações entre as comunidades. Apontou que 80% das pessoas que estavam na comunidade “amo sushi” também estavam na comunidade “amo fotografia”, concluindo que pessoas que tiram fotos também apreciam comida japonesa. Mostrou que 90% das mulheres que estavam na comunidade “sofro de TPM” participam da “amo chocolate”, comprovando uma proximidade de temas já conhecida há anos. Por fim, mostrou que usuários que utilizam foto sem camisa no perfil têm 90% de probabilidade de serem do Brasil. A plateia caia na gargalhada, mas o Sr. Orkut não entendia aquela suposta fixação brasileira de posar sem camisa para fotos. Ele também tem o hábito de fornecer seu email, que é muito fácil orkut@google.com.
Há alguns anos, estive em uma palestra que Orkut Büyükkokten, o criador da rede, ministrou na Universidade de São Paulo (USP). Logicamente, ele fazia ques-
O fato é que o Orkut perde usuários de forma significativa todos os meses. E a principal hipótese é meio óbvia: todos estão aos poucos migrandopara o
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Facebook, essa genial rede social usada por quase um bilhão de terráqueos. Mas o Orkut ainda é muito forte. Como assim, se grande parte de meus amigos só usa Facebook? Pois é, temos o hábito de usarmos como referência e nos balizarmos nas ações de nossos amigos mais próximos. O Brasil é muito grande, temos vários “Brasis” dentro do Brasil. Temos diversos “São Paulos” dentro de São Paulo. Recentemente perguntei para uma turma de alunos de uma faculdade que leciono na capital paulista. Perguntei se alguém ainda usava Orkut. Cerca de meia dúzia levantaram a mão, e eu questionei por que não usavam o Facebook. E a resposta veio na lata: “ah não professor, acho o Facebook muito chique”. Mas a rede de Mark Zuckerberg veio pra ficar, cresce cada vez mais no Brasil e alguns institutos de pesquisa já colocam que o Orkut foi ultrapassado pelo Facebook.
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Ali podemos ser nós mesmos, expor nossas opiniões, sem as exigências do relacionamento pessoal. Para dar parabéns para amigos no Facebook é muito mais cômodo: eu escrevo uma mensagem padrão como “parabéns e felicidades”, copio e vou colando nos murais de meus amigos aniversariantes. Mais conveniente e mais barato do que ligar para a pessoa e desejar tudo de bom. Seja saudosista. Ressuscite do “orkuticídio” que você cometeu e comece a postar tudo lá de novo. O Orkut mudou e está com um visual muito mais moderno. Até o aplicativo para iPhone disponível na app store está mais bacana e intuitivo.
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Ronan Maia -CTO (Chief Technology Officer) do Grupo PC Sistemas
O PODER DA ENGENHARIA DE SOFTWARE Outro dia um empresário, dono de uma empresa de software de pequeno porte, me perguntou como poderia aplicar práticas de engenharia de software em sua empresa. Nos últimos anos seu negócio estava expandindo. No início era somente ele e a esposa. Ele era o analista, o programador e o controle de qualidade. Tinha somente um cliente. Mas, ganhou experiência o bastante, o que resultou na busca de novas contas. Com o tempo, conseguiu uma boa carteira de clientes, que começaram a demandar mudanças no software. Foi necessário contratar mais analistas e programadores para atender à demanda e garantir a entrega sem perder a qualidade. E com eles vieram os problemas para gerenciar o ambiente de engenharia do software. Essa é a história de muitos empresários do setor de software. A indústria de software é complexa e seu produto, intangível. Diferente da produção de bens duráveis, o software não é um produto final, não dá para “apalpar” o bem produzido. Isso faz com que esse tipo de indústria seja mais exigente nos cuidados da produção. Mas, e então? Como ajudar nosso amigo empresário? Vou usar uma analogia para explicar minha sugestão. Suponhamos que queiramos construir uma boa casa para morar com a família. Podemos simplesmente
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chamar um pedreiro e alguns ajudantes e pedir a eles que a construam. Mas como será o resultado? Por mais habilidoso que seja nosso pedreiro, sem um planejamento adequado, sem técnicas de construção, sem dimensionamento apropriado, o resultado poderá ser uma casa com alto custo, muitos defeitos construtivos e, provavelmente, você terá que desmanchar algumas coisas para que no final fique da forma como queria. É o barato que sai caro. Fato é que para alcançarmos um resultado melhor e com menos riscos, o caminho é buscar um arquiteto e um engenheiro. Eles vão aplicar o conhecimento técnico da Arquitetura e da Engenharia para planejar e construir a casa ao menor custo possivel, com as técnicas adequadas, garantindo que o que você pediu será entregue. Bom, o mesmo podemos dizer sobre a construção de um software. Podemos até reunir alguns programadores e pedir a eles que construam o software que queremos. Porém, o resultado poderá ser desastroso se essa construção não for guiada pelos princípios da Engenharia de Software (ES). É a ES que reúne as disciplinas, as técnicas, os procedimentos e as melhores práticas para se construir um software com qualidade. Então, como ajudar nosso amigo empresário? Não basta contratar “engenhei-
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ros” de software e colocá-los juntos. A ES é ampla e engloba um conjunto vasto de disciplinas. Não dá para usar tudo de uma vez. É aqui que os modelos de maturidade de software podem ajudar. Esses modelos fatiam a Engenharia de Software em processos que podem ser aplicados gradativamente, fazendo com que o produtor do software incorpore seus benefícios gradativamente. Os MMS mais conhecidos são o Capability Maturity Model Integration (CMMI) e o MPS.Br, que é uma melhoria de processos do software. O primeiro, mais conhecido, é usado internacionalmente e permite que a
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empresa vá “amadurecendo” no uso da Engenharia de Software em quatro degraus. Já o segundo, é um modelo que adaptou o CMMI à realidade das empresas de software brasileiras. Nesse caso, a escada do “amadurecimento” tem sete degraus. As exigências dos dois modelos são semelhantes e, na prática, o MPS.Br permite chegar ao mesmo lugar com passos menores. Afinal, se dividimos a distância em mais degraus, os degraus ficam menores e mais fáceis de serem conquistados.
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Frank Meylan -Sócio da área de Information Technology Advisory Services da KPMG
Os bancos brasileiros e as mídias sociais Os bancos brasileiros estão conscientes do poder das mídias sociais. Desde o surgimento dessa tendência, as instituições financeiras se valeram dos recursos desses novos canais para se comunicar com seus clientes, utilizando uma variedade de mensagens voltadas à construção e a consolidação de suas marcas com o intuito de promover ações de sustentabilidade, programas socioculturais, divulgação de oportunidades de contratação e oferta de novos serviços. No entanto, os clientes brasileiros desenvolveram um olhar um pouco diferente em relação às redes sociais. Eles identificaram nessas mídias o poder de motivar seus bancos a prestarem serviços com atendimento e respostas mais ágeis às suas necessidades. Não demorou muito para que os clientes não somente se manifestassem sobre as suas reclamações, mas também enviassem fotos e vídeos, criando um impacto muito maior para suas solicitações, capturando a atenção de amigos e do público em geral. A maioria dos bancos brasileiros trata as mídias sociais como um canal que gera risco de imagem significativo e, em função disso, muitos deles criaram departamentos voltados ao acompanhamento e desenvolvimento de respostas para as conversas em mídias sociais. Mesmo havendo muita atividade nessa área, as instituições nacionais ainda parecem
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estar divididas sobre como devem atuar em relação aos comentários negativos postados nas redes sociais. Alguns desses bancos redirecionam os clientes aos canais tradicionais de atendimento, tirando a questão da exposição pública; enquanto outros tentam responder e solucionar as questões pelas próprias mídias sociais, mantendo ou apagando (quando possível) o histórico de reclamações. Existe ainda um grupo pequeno, porém significativo, de bancos que precisa desenvolver suas estratégias de respostas rápidas às postagens nas mídias sociais. Esses bancos enfrentam o maior risco de todos. Basta um fato negativo, devidamente ilustrado com fotos, vídeos e uma narrativa alarmante, para que em apenas alguns minutos a reclamação de um cliente se torne um tema que lidera as listas de assuntos principais nos veículos (no Twitter, os temidos trending topics, ou os “virais” em redes sociais como Orkut, Facebook, ou o portal de compartilhamento de vídeos YouTube, todos muito populares entre os brasileiros). Os bancos que não possuírem uma equipe treinada e ferramentas adequadas não terão tempo para montar uma reação eficiente acompanhando o dinamismo que as mídias sociais exigem. Os bancos brasileiros também estão começando a aumentar o foco de atenção sobre a questão de segurança. Em al-
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guns casos, criminosos cibernéticos têm visado clientes que utilizam redes sociais aproveitando-se da riqueza de informações públicas disponíveis em muitos perfis pessoais para “adivinhar” senhas ou capturar dados pessoais requisitados durante solicitações de call centers no ato da aplicação de golpes. Dessa maneira, ao mesmo tempo em que os bancos brasileiros parecem estar ado-
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tando uma abordagem de certa forma cautelosa em relação às mídias sociais, a rápida e voraz adoção das tecnologias pelo consumidor brasileiro aponta para a necessária e urgente viabilização de significativas mudanças na gestão integrada de canais de relacionamento no futuro próximo.
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Vladimir França -Diretor executivo da ABRADISTI (associação Brasileira de Distribuidores de Tecnologia da Informação)
A difícil arte de recrutar no mercado de trabalho Está ficando cada dia mais difícil recrutar pessoas qualificadas no mercado de trabalho. Essa dificuldade já não está mais restrita a um setor de atividade, mas permeia por todos eles indistintamente. No Brasil, devido ao crescimento da economia nos últimos anos e, por consequência disso, da redução da taxa de desemprego (atualmente por volta dos 6%), podemos afirmar que hoje em dia o rabo é de quem está correndo atrás do cachorro. Esse crescimento brasileiro tem agravado a falta de mão de obra qualificada. Hoje existem muitas oportunidades de emprego para quem está procurando uma vaga no mercado de trabalho. Mas aí reside um perigo muito grande, que é a falta de qualificação dessas pessoas. Infelizmente o mercado de trabalho está cheio de profissionais diplomados e de baixa qualidade. Isso se deve e muito ao baixo nível de ensino não só nas escolas de ensino médio, mas, também, nas de ensino superior que não preparam essas pessoas para enfrentar o mercado de trabalho. A proliferação de faculdades de baixo nível é algo assustador e isso pode ser constatado não só por exames que reprovam até 90% dos candidatos (caso do exame da OAB), como também pelos textos que se leem e onde se constata
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que a maioria mal sabe escrever e concatenar ideias. O nível de conhecimento de todos esses alunos vem caindo ano após ano e não se vê perspectivas de melhora no curto prazo. Para que haja essa melhora é preciso que todos, autoridades governamentais, professores, pais e os próprios alunos se conscientizem dessa necessidade de mudança. Essa geração atual, que está vivendo e sendo criada em um ambiente tecnológico de ponta, não se utiliza de todo esse ferramental para o aprendizado, muito em função também do despreparo de quem tem a incumbência do ensino. Infelizmente a grande maioria dos professores está muito pouco familiarizada com essas novas tecnologias e o quanto elas podem ser úteis no auxílio à formação dos alunos. Em função da escassez dessa mão de obra qualificada, para se conseguir um empregado de nível razoável, as empresas têm que fazer um esforço muito grande para tirá-lo da empresa em que ele está trabalhando e, também, oferecer muito mais benefícios do que aqueles que ele já tem. Mas o que muitas vezes acontece, depois de um exaustivo processo de seleção e escolhido o candidato considerado ideal para a posição, esse empregado
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ao pedir demissão recebe da empresa atual uma oferta para continuar na empresa. É somente nesse momento que as empresas percebem a importância e a necessidade de se manter um bom funcionário do que começar a “via crucis” para a reposição. No entanto, o que é mais comum de se acontecer na hora de recrutar, é que nem nessa fase se chega, pois logo de início, ao se aplicar um mero teste de conhecimento sobre a área de trabalho, o que se vê, lamentavelmente, é um resultado sofrível. E muitas vezes esse candidato, não qualificado, deseja ganhar mais do que a empresa está disposta a pagar para esse cargo, o que em muitos casos é mais do que ganha um funcionário já qualificado, dessa mesma empresa. A solução encontrada por muitas empresas, para reduzir esse problema, tem sido a contratação de pessoas com potencial, mas sem qualquer experiência, para treiná-las e capacitá-las através de cursos que sejam moldados à sua necessidade. Pode-se afirmar com certeza que a seleção adequada de pessoas depende o sucesso ou fracasso de um empreendimento empresarial. O recrutamento e a seleção de
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pessoas são partes críticas da área de Recursos Humanos, pois o recrutamento custa muito caro para a empresa, mas a correção de eventuais erros cometidos nesse processo pode custar muito mais. Tudo o que foi dito acima se aplica totalmente para o mercado de distribuição de produtos e serviços de TI. Nada é diferente. Os desafios e as dificuldades sempre foram e serão os mesmos. A distribuição de TI também enfrenta uma dificuldade que é a profissionalização do setor. A dificuldade para se encontrar gente especializada em TI, talvez seja bem maior que em outros setores, pois para muitas funções não existem cursos para a formação de mão de obra necessária. Isso acaba levando as empresas a investir na formação dessas pessoas, porém correndo um risco real de perdê-las, às vezes em troca de um salário maior, às vezes em troca de uma perspectiva futura melhor. Acreditamos que com o crescimento da economia nos próximos anos, o grande desafio das áreas de RH das empresas não será somente o de recrutar pessoas qualificadas e capacitadas, mas principalmente o desafio de reter as mesmas na organização.
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• Razr Maxx é smartphone resistente a balas O Motorola Razr Maxx chega ao Brasil pela operadora Vivo a partir de julho. O smartphone tem tela super Amoled de 4.3 polegadas com tecnologia Gorilla Glass, processador dual core de 1,2 GHz com1 GB de RAM, 16 GB de armazenamento interno, câmera de 8 megapixels e carcaça com fibra sintética de Kevlar, material que é utilizado em coletes à prova de bala.
O preço sugerido do aparelho é de R$1.799.
• Filmadora Sony 77v é à prova d’água com GPS A HDR-GW77V é câmera de alta resolução de 20.4 megapixels, com zoom óptico que amplia a imagem em até 17 vezes. A filmadora é resistente a quedas de até 5 metros e suporta até 16 metros em baixo d’água, aonde ainda é possível utilizar o sensor touch da tela. A Sony 77v tem 16GB de memória interna e vem com GPS integrado.
O preço sugerido é de R$1,4 mil , sem impostos.
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lançamentos
• Polaroid Z2300 acessa às redes sociais A nova Z2300 é uma câmera Polaroid digital de 10 megapixels que, como diz a tradição das máquinas da Polaroid, imprime imagens 2x3 polegadas instantaneamente após o clique. A novidade é que, além de você poder imprimir as imagens, você pode encaminhar automaticamente a foto para as redes sociais. A câmera é capaz de capturar vídeo em 720p, sem Full HD e chega em agosto ao mercado americano, com o
preço sugerido de US$ 160 (cerca de R$ 334) . O papel-adesivo para a impressão com 30 folhas sai por US$15 (cerca de R$31), já o de 50 folhas sai por US$25 (cerca de R$52).
• Série Convio 3.0 traz HDs externos de até 1,5 TB Os novos HDs externos da série Convio 3.0 chegam em dois modelos: básico e avançado. Sua versão mais completa vem com capacidade de armazenamento de até 1,5 TB (terabyte) e entrada USB 3.0, além de sensores anti-shock, que interrompem a atividade em caso de movimentos bruscos ou quedas e também pacote de aplicativos para armazenamento dos dados na nuvem. O HD Toshiba Convio em sua versão básica tem
preço sugerido de USS109 (cerca de R$217). Já o Convio 3.0 tem o
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preço sugerido de US$119 (cerca de R$237).
lançamentos
• MK802 é mini-PC com Android em formato de pen drive O MK802 é um HD de computador no formato de pen drive. Ele já vem instalado com Android 4.0 Ice Cream Sandwich e pode ser plugado em uma TV ou monitor com entrada HDMI. O mini-PC possui processador ARM Cortex A8 single-core de 1.5 GHz, uma GPU Mali 400 GPU e 512 MB de RAM. O MK802 pode ser adquirido somente por meio do site Aliexpress, pelo
preço sugerido pela fabricante de US$ 74 (cerca de R$ 150), com frete grátis para o Brasil.
• Hub possui entrada USB que aceita dois lados do plug in Para aqueles que nunca acertam o lado certo antes de espetar qualquer aparelho na entrada USB, o Buffalo USB Hub pode lhe ajudar. Este pen-drive aceita qualquer um dos dois lados do plug in. O Hub possui três entradas e está disponível somente na loja Geekstuff4U pelo preço sugerido pela fabri-
cante de US$49,48 (cerca de
R$99,15).
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lançamentos
• USB Mini Warm Palm é gadget do inverno O USB Mini Warm Palm é um gadget especial para os dias de inverno. Ele esquenta as mãos a temperaturas que vão de 38º a 48º e pode ser carregado em qualquer entrada USB. A bateria tem autonomia de 3 a 5 horas de duração. O acabamento do dispositivo impede queimaduras e ainda pode ser utilizado como uma lanterna de LED.
O preço sugerido do USB Mini Warm Palm é de US$28 (cerca de
R$56).
• Roteador WIN240 aumenta sinal em lugares com conexão baixa Para aqueles que nunca acertam o lado certo antes de espetar qualquer aparelho na entrada USB, o Buffalo USB Hub pode lhe ajudar. Este pen-drive aceita qualquer um dos dois lados do plug. O Hub possui três entradas e está disponível somente na loja Geekstuff4U
pelo preço sugerido pela fabricante de US$49,48 (cerca de R$99,15).
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Educação corporativa Estácio SoluçõeS objetivaS e Sob medida para a Sua empreSa. Na educação Corporativa da estácio estão as soluções para empresas que buscam qualidade em treinamento, capacitação e qualificação de equipe. a estácio possui mais de 40 anos de experiência no mercado de educação e está presente em 18 estados e 37 cidades do país.
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