Edição do mês de setembro de 2016

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Diretor responsável Caio Augusto

Novidades, textos, eventos, matérias, tudo que você Umbandista procura. 1 Portalcdo@bol.com.br


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Redação: Diretor Geral: Caio Augusto

Colaboradores: Douglas Elias; Glauco Mariani; Felipe Campos; Hugo Lapa; Orlando Aparecido; Jean de Ogum; Claudio Vieira; Bruno Stanchi; Maria Aparecida; Rosana Souza; Equipe Para Sempre Umbanda EAD; Roberta de Souza; Pablo Araújo Claudio Ricomini Correção e textos: Equipe Geral Artes e Distribuição: Caio Augusto NOTA:

Comunicamos que, o Jornal de Umbanda Sagrada Portal Caminhos de Ogum é um espaço livre que autores enviam seus textos e trabalhos e é comunicado à na mídia Umbandista, cada um tem total responsabilidade por seu texto, então o jornal em geral só si responsabiliza pela montagem e divulgação!!! Boa leitura.

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(Caio Augusto)

Fundamentos Doutrinários de Umbanda

Rubens Saraceni Páginas: 320 Descrição: Este é um livro a respeito dos fundamentos doutrinários da Umbanda, uma religião fundada no Brasil em 16 de novembro de 1908, por Zélio Fernandino de Moraes, a partir de uma manifestação espiritual do Caboclo das Sete Encruzilhadas durante uma sessão espírita. Os umbandistas cultuam Deus e suas divindades, os Orixás, e, durante as suas giras, contam com a presença dos Guias espirituais incorporados em seus médiuns, para o cumprimento de uma das suas finalidades primordiais: a prática da Caridade. Nesta obra, Rubens Saraceni explica com desenvoltura fundamentos ritualísticos e doutrinários dessa religião centenária, com destaque para a cosmogênese umbandista e seus Orixás, discorrendo sobre suas firmezas, irradiações, oferendas e seus assentamentos, bem como aborda de modo claro as Sete Linhas de Umbanda. Outro ponto importante é a Escrita Mágica Divina, que se trata da própria escrita dos Orixás, e que os Guias chefes, com ordens de trabalho, riscam e ativam o poder das divindades por meio da magia riscada umbandista. O autor discorre ainda sobre o Orixá Exu e sua forma de atuação, e a respeito da formação sacerdotal umbandista. No final da obra, o leitor encontra um glossário que facilita o entendimento dos termos utilizados na obra. Trata-se, portanto, de um livro indispensável a todos os umbandistas e estudiosos do assunto. Release: Esse é um livro a respeito dos fundamentos doutrinários da Umbanda, uma religião fundada no Brasil em 16 de novembro de 1908, por Zélio Fernandino de Moraes, a partir de uma manifestação espiritual do Caboclo das Sete Encruzilhadas durante uma sessão espírita. Os umbandistas cultuam Deus e suas divindades, os Orixás, e, durante as suas giras, contam com a presença dos Guias espirituais incorporados em seus médiuns, para o cumprimento de uma das suas finalidades primordiais: a prática da Caridade.

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(Hugo Lapa)

Quem quer tudo conquistar, acaba por perder tudo. Quem quer dominar, acaba por ser o dominado. Quem quer levar vantagem, acaba perdendo todas as vantagens. Quem quer as coisas somente para si, acaba por perder uma a uma. Quem quer subir no topo do mundo, acaba caindo no mais profundo abismo. Quem quer chegar mais rápido, acaba por se perder no caminho. Quem quer ser melhor em tudo, acaba por ser o pior no essencial. Quem quer passar a perna no outro, acaba por levar um grande tombo. Quem quer vencer uma discussão de todas as

formas, acaba por perder a razão e a percepção. Quem quer fazer tudo apenas do seu jeito, acaba por fazer tudo errado. Quem quer de todas as formas estar sempre satisfeito, acaba por viver na insatisfação. Quem quer passar uma imagem positiva sempre, acaba por viver frustrado e incompreendido. Quem quer agradar a todos todo o tempo, acaba por viver mais para os outros do que para si mesmo. Quem quer construir castelos e barreiras inquebrantáveis neste mundo, acaba por ver sua vida desmoronar. Quem quer viver sempre na previsibilidade, acaba por se chocar mais facilmente com o imprevisto. 5

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Há um ditado da sabedoria popular que diz: “Quem tudo quer… tudo perde.” O próprio desejo de nos conduzir a ter tudo, a tudo possuir, tudo abarcar, a tudo saber, a tudo abraçar… é suficiente para nos reduzir a nada. Como disse Jesus: “De que adianta uma pessoa ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Marcos 8, 36) Aqueles que conquistam um império no mundo exterior, serão os próprios vassalos do mundo interior. Erga um imenso castelo para sua

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morada e te tornarás nada mais do que o escravo dele. Quem quer ter tudo, acaba não sendo nada. Quem vive pelo ter… morre dentro do ser. Na vida, precisamos abandonar a ideia de onipotência, de poder, de mando, de conquistas totais. Ninguém pode ser completo, necessário, absoluto e irrestrito. Entender nossos próprios limites, aceitar a vida, viver na realidade e buscar o melhoramento interior é, com efeito, o melhor caminho que o ser humano pode trilhar neste mundo.

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Galerinha vagas abertas para novos colaboradores e apresentadores para fazer parte da nossa equipe! seja você mais um guerreiro desse Portal, contate via e-mail : portalcdo@bol.com.br ou via face gratidão.

(Paulo Ludogero)

Um guia não cria discórdia Olá irmãos, fiquei pensando numa história que ouvi essa semana, me fez ficar muito indignado Uma irmã comentou comigo que em determinado tempo, uma médium estava num terreiro e manifestou uma Sra Pomba Gira que disse para a irmã, filha de santo do mesmo terreiro, que não daria o nome verdadeiro para o Pai de Santo, pois não confiava nele. Não dar o nome não está no meu julgamento, está no meu julgamento a entidade promover a discórdia, a dúvida. a descrença. Por mais que o terreiro não fosse bom, a entidade jamais poderia ficar criando discórdia.

Para meu espanto, fiquei sabendo que a médium e a Pomba Gira continuaram no terreiro ainda por um ano!!! O terreiro não era bom, por que a entidade não retirou sua médium rapidamente? Entendo que cada médium tem sua missão dentro de uma casa, e talvez a da médium tinha que ser cumprida, mas não justifica ficar criando discórdia, descrença, dúvida no terreiro! Eu pensei e respondi para a irmã: Irmã não acredito que tinha Pomba Gira, e se tinha a médium passou na frente com certeza demonstrando total desequilíbrio emocional e racional.

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Quando uma entidade de Luz promoveria a discórdia? Nunca.... Quando uma entidade de Luz agiria contra o próprio chão que acolhe sua médium? Nunca... Se o terreiro não é bom para determinados médiuns, as próprias entidades as retiram em silêncio, encaminhando-as para outros terreiros. Podem até dizer que o sacerdote estava desequilibrado, negativado e etc. Nesse caso as entidades dos médiuns trabalhariam para ajudar o mesmo e não agiriam contra o terreiro que as acolheu.

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Segundo a irmã que me contou esse caso, o Terreiro em questão é bem frequentado e o Sacerdote é bem quisto... Se o Sacerdote não era de confiança como o terreiro continua sendo bem frequentado? É necessário os médiuns tomarem muito cuidado com as palavras quando incorporados, uma palavra mal proferida pode causar um desequilíbrio numa família inteira.. Se um médium não está feliz numa casa, peça a benção e saia, usar as entidades para sujar o nome de um sacerdote ou do terreiro... É lamentável.

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(Pablo Araújo) Umbanda a reconstrução de uma religião em construção.

O título do texto nos incita de forma especulativa pelo seu caráter dúbio no que se refere a algo que está em construção e sendo reconstruído, bastando saber se está sendo construído é porque é algo novo e sendo assim não podemos reconstruir algo que ainda não foi construído. Esse título tem esse intuito de nos fazer refletir desde o nascimento da Umbanda aqui no plano material e até o ponto que se encontra hoje. Sabemos que a Umbanda surgiu do anseio de um agregado de espíritos encarnados e

desencarnados que traziam certos dons mediúnicos esses encarnados e outros desencarnados que após retornarem para a pátria espiritual sentiam a necessidade de darem continuidade ao trabalho humano que realizavam quando em vida, levando o conforto, o amparo e a orientação aos seu pares encarnados que são seus irmãos na senda evolutiva encantatória. Porém não encontravam uma via religiosa onde pudessem com seus dons mediúnicos incorporarem seus pares espirituais, para que 9

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amparados mutuamente pudessem se desenvolverem e cumprir seu destino e vivenciarem sua senda evolutiva que conduz ao divino Criador de tudo e de todos. Porem as duas vertentes religiosas espíritas e chamada de (espíritas) porque a base de seus cultos estão na crença de espíritos e na manifestação dos mesmos como seres e irmãos mais evoluído capazes de nos amparar em nossas evolução no corpo físico, não permitiam em seu cultos religiosos a manifestações desses espíritos e nem a permanência dos seus pares encarnados (médiuns) em suas instituições religiosas, porque esses segundo a suas doutrinas violavam seus dogmas. Pois bem, na religião de matriz africana de então o Candomblé, não se era permitido a incorporação de espíritos humanos, pois eram tidos como eguns não apto a acrescentarem nada a sua doutrina tendo em vista que esses por serem espíritos humanos desencarnados estavam no mesmo nível evolutivo que o nosso e somente o orixá é quem tinha vibrações superiores e estavam aptos a nos conduzirem. Na outra vertente espírita a kardecista, esses espíritos

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tal qual seus pares encarnados também não encontravam abertura para desenvolverem ali um trabalho edificante, pois naquele meio eram tidos como espíritos atrasados, a julgar pelo seu linguajar e forma de se manifestarem, eram tido como espíritos atrasados e desequilibrados que necessitavam de ajuda, pois nessa vertente espiritual imperava um certo elitismo e preconceito arraigado em nossa cultura e incutidos em nossa mente herança essa de um período colonial que distinguiam as pessoas por classes superiores, período este que parece que nunca terá fim devido ao reflexo que ainda hoje influencia e fomenta fortemente o preconceito, principalmente nas classes sociais, cor, credo e sexo. Pois bem, foi dessa recusa incansável, que a espiritualidade superior viu a necessidade de uma nova via religiosa onde pudessem amparar todos os espíritos encarnados e desencarnados em suas sendas e jornadas espirituais e evolucionistas. Pois se fomos gerados por Deus como centelhas divinas inconscientes, em nossa jornada evolutiva e espiritual devemos retornar ao Pai como centelhas 10

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divinas hiperconscientes, desenvolvendo toda nossa capacidade mental voltada ao amparo da evolução e da vida, tal qual como uma muda de uma arvore cumpre seu destino desde uma arvore em potencial (muda) até tornar-se uma arvore frondosa capaz de gerar frutos onde muitos venham a saciar sua fome e procurara um abrigo em seu leito. Percebe que nossa saga humana é de um dia caminhantes tornarmos caminhos ou sendas onde muitos possam evoluir, tal como exemplo nosso mestre Jesus, Budah e tantos outros que até hoje vibram no consciente das pessoas que os adotaram como vias evolutivas através das religiões por Eles inspiradas. Ma voltando ao assunto, foi dessa rejeição que nasceu a Umbanda fundada em 16 de novembro de 1908 pelo espírito Caboclo das Sete Encruzilhada junto de seu par encarnado o Saudoso Pai Zélio Fernandino de Moraes, tendo como mandamento irrevogável e sustentáculo da Religião de Umbanda, a máxima onde institui que “ Umbanda é a manifestação do espírito para pratica da caridade pura e gratuita, onde nada deverá ser cobrado alem do respeito e amor para com o

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próximo”e o segundo foi “Com os espíritos mais evoluídos aprenderemos, aos menos evoluídos ensinaremos e a nenhum seja ele encarnado ou desencarnado renegaremos” tudo isso dito pela boca do espírito fundador da Religião de Umbanda. Pois bem, a Umbanda se expandiu de forma rápida como uma encantadora religião e grande via evolucionista, porem como toda semeadura religiosa, árdua foi sua fixação em solo brasileiro, pelos mesmos motivos que ainda hoje impera, (o preconceito e o medo). Se ela cresceu de forma horizontal, ficaram lacunas em suas raízes que a fundamentaria e daria amparo as suas praticas religiosas, ela cresceu de tal modo que se tornou um grande pronto socorro espiritual, onde os guias realizavam verdadeiro milagres com suas magias elementares usando de recursos naturais como banhos, ervas, pedras, oferendas que eles os espíritos tinham se iniciado e detinham um vasto conhecimento desses recursos porem guardados a sete chaves, aguardando a manifestação divina e a hora certa para que tudo isso fosse fundamentado. Como 11

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seus pares encarnados (médiuns) começaram a se regozijar dos júbilos realizados pelos guias espirituais, a espiritualidade encontrava cada vez mais dificuldades na abertura e explanação de determinados mistérios, forças espirituais e formas de trabalhos, que se a princípio pareciam estranhas, tinham seus fundamentos a espera de serem abertos e humanizados. Esse período de aberturas de mistérios como: Exu, Pomba-Gira, Exu-Mirim e Zé Pilintra, linhas de trabalhos como Baianos, boiadeiros e marinheiros. Trouxeram grandes discussões e mazelas dentro do meio religioso Umbandista, e o mistério e a linha de trabalhos se impunham de forma natural, porém não sabiam explica-las e na falta de explicação, marginalizaram-nas tornando-as verdadeiro “calcanhares de Aquiles” onde outras religiões contrarias a expansão Umbandista ali encontrariam fortes pretextos para acanharem esse crescimento usando da própria ignorância e preconceito dos próprios Umbandistas para cercearem e marginalizarem o nascimento de uma

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religião. Nesse período foram acontecendo um êxodo dos Umbandistas para outras religiões na expectativa de melhor serem aceitos pela sociedade. Nesse período foi criada várias umbandas dentro da Umbanda, cada sacerdote adotou uma verdade relativa e pessoal em detrimento de uma verdade absoluta e universal que organizaria o culto e lhe daria força. Nesse período a Umbanda se dividiu em mantenedores da doutrina mais antiga e original que não permitia uma alteração mais acentuada em seu dogma, não acompanhando o pluralismo e a manifestação de novas linhas e forças espirituais que viriam se agregar. E outra que aceitava essas novas forças abertas no culto, porém sem explica-las a luz da razão. E uma terceira vertente que se ocupou de criar uma outra umbanda que negava as duas outras e ainda criticava de forma pejorativa a manifestação de linhas de trabalhos até então desconhecida, esta terceira umbanda procurava se apartar de todas outras, lançando fundamentos que não complementava os antigos e sim anulava-o . Essa vertente passou a disseminar que Exu fazia o 12

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Mal e também fazia o Bem, a dizer que pomba-gira era espírito femininos viciado e degenerado e que Zé Pilintra era espírito trevoso. Essa terceira vertente serviu de “cama” para que outras religiões mercantilistas e anuladoras da fé alheia, pudessem “deitar sobre a virgem e nova Umbanda e realizar um estupro de ordem moral e ética”. Esse foi o grande desserviço dessa terceira vertente umbandista, causando um êxodo de fieis umbandistas que confusos e incrédulos buscavam amparo em outras religiões que os recebiam condenando suas práticas anteriores como baixo espiritismo e como ações demoníacas. Com isso a Umbanda sofreu um denso retrocesso, porem a luz da estrela guia ainda brilhava no seio da Umbanda, os poucos que mesmo com essa confusão mantiveramse fiéis aos ensinamentos orais de seus guias espirituais não se importando com o que falavam de suas práticas, perseveraram e no tempo certo como uma dádiva de Deus aos seus esforços em se manterem fieis e confiantes nos ensinamentos puros de seus guias, puderam descortinar o véu dos mistérios e foram

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desvendando fundamentos de suas práticas religiosas e das práticas de seus guias espirituais, foram compreendendo a Lei de Pemba e a magia dos pontos riscados, foram aprendendo os fundamentos por traz das oferendas e despachos realizados pelos seus guias, foram compreendendo o fundamento por traz do charuto do caboclo, por traz do cachimbo do preto-velho, e tudo foi se esclarecendo, o fundamento dos banhos de ervas e sua conexão com os chacras e os sete corpos, as sete linhas de Umbanda já explicava que tudo se originava em sete Sentidos Divinos e não em sete Orixás, e tanto todos os Orixás que não são só sete e todas as forças de trabalhos espirituais provinham desse Sete Sentidos Divinos que está presente em tudo que por Ele o Divino Criador foi gerado. Essa é a quarta vertente de Umbanda que brota em um novo milênio, que vem não para anular preceitos e conhecimentos antigos e originais é sim para complementa-los e renova-los não anulando nem se impondo aos saberes antigos, porem renovando-os nos jovens corações Umbandistas sedentos de conhecimentos novos em detrimento a 13

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calunia, injuria e difamação que a Umbanda sofreu por sacerdotes despreparados que não compreendendo a manifestação de novas linhas de trabalhos, preferiram vilipendia-las relegando-as a graus de espíritos trevosos. Sacerdotes esses Ingênuos mais sedentos de poder quiseram impor sua vertente tentando anular manifestações de linhas de espíritos que hoje comprovaram sua grande necessidade, fundamento, função e força na Umbanda. Como ninguém consegue fechar algo divino e que foi pensado numa esfera superior, hoje se manifestam livremente nossos aguerridos guardiões Exus “a polícia da Umbanda”, nossas alegres Pomba-Gira as “psicólogas da Umbanda” e nosso Amado Pai Zé Pilintra um grande resgatador de almas encarnadas e desencarnadas trazendo de volta em seus íntimos a energia para recomeçar e a alegria de viver. Tudo isso fundamentados em obras e mais obras literárias que vem trazer um pouco de luz do saber na ignorância que a Umbanda foi chafurdada. Essa quarta vertente poderia chamar-se de “Umbanda da reconstrução” que é a

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manifestação de médiuns e pessoas comprometidas e bem intencionadas que visa expandir o conhecimento da religião de uma forma racional fundamentada em mistérios divinos, apagando a nódoa do passado que sujaram a bandeira branca de Oxalá (Fé). Esse novo milênio da Umbanda reconstrói um novo arquétipo de Exu colocandoo no seu Devido e Divino lugar explicando que Exu só faz o bem e não se sujeita as nossas imperfeições e vícios, e que se tem alguém neutro nessa história esse não é Exu que enquanto divindade conhece sua origem, meio e fim. Exu só faz o bem, pois é amparador da vida, e novamente se tem alguém neutro nessa história somos nós humanos que não sabemos do nosso fim usamos de meios ora positivo e ora negativos para conquistarmos o nosso fim invertendo valores imutáveis na criação. Se tiver um ser que ainda não descobriu a sua divindade esse ser somos nós que somos neutros por excelência e oscilamos em nossas ações ora boa e amparadora da vida e ora ruim e anuladora da vida em todos seus aspectos. Reconstruindo um novo aspecto e arquétipo para Pomba-gira diferente do 14

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que aqueles sacerdotes mal preparados construíram deturpando essa linha de trabalho. Hoje construímos um arquétipo da Pomba-gira como sendo uma verdadeira psicóloga da umbanda, a feminista por excelência que surgiu já no início do século 20 como linha de trabalho, contribuindo para todas as mulheres que eram subjugadas, violentada física e moralmente pelo machismo patriarcal que imperava nesse período. Pomba-gira era tudo que essas mulheres queriam ser e que interiorizavam esses desejos de se libertarem do julgo opressor e das humilhações de seus maridos que vistas por eles sempre em segundo plano tendo que suportar calada as traições e violência física imposta pela sociedade machista de então. E ela é a psicóloga de umbanda por esse motivo por exteriorizar esses sentimentos oprimidos e recalcados no intimo dessas mulheres que as procuravam nos centros de Umbanda, estimulando e encorajando a serem independentes, sustentarem seus filhos e buscar sua felicidade, por isso quando surgiu era malvistas porque seu arquétipo desafiava a hipocrisia dessa sociedade patriarcal revestida de um

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puritanismo hipócrita e sem sentido. Essa linha de espírito era malvista porque denunciavam essa violência contra a mulher, e Deus na sua infinita sabedoria abriu uma via religiosa onde esse grau da espiritualidade de Umbanda denominada Pomba-gira pudesse servir Deus servindo os seres em geral e as mulheres em particular com esse mistério estimulador e arquétipo libertador, não mais vendo a mulher em segundo plano ou raça inferior e nem aceitando que ela foi gerada da costela de um homem confirmando assim sua subserviência aos homens tendo a mulher sempre em segundo plano, e sim confirmar que perante Deus somos todos filhos e filhas igualmente gerados, amados e amparados por Ele, devolvendo a mulher o lugar que sempre foi dela não a frente e nem atrás, mas ao lado do homem. “Umbanda para um novo milênio, para uma nova consciência religiosa, reconstruindo algo que no ápice de sua construção teve sua bandeira branca da fé manchada pela ignorância, soberba e o despreparo de alguns sacerdotes que não vislumbraram a luz que existia no período escuro de suas práticas sacerdotais. E 15

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quando tudo parecia perdido o Arco-iris Divino novamente volta a brilhar e a luz do saber das coisas divinas se assenta em definitivo na Umbanda Sagrada fundamentada pelos seus mestres retirando da gaveta a joia rara e cristalina do conhecimento para que essa joia banhada pela luz do Sol (Fé) pudesse irradiar as suas sete cores se expandindo pelo mundo e se assentando

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em definitivo em tudo e em todos que se colocasse sob sua irradiação luminosa e amparadora” Viva a Umbanda, pois o seu Arcoíris não morreu, ele continua mais vivo do que nunca em nosso íntimo, pois ao se dividir em muitos ele se assentou em definitivo na mente e no coração de seus filhos e filhas. Sarava Umbanda.

* 10/Abr/1891 + 03/Out/1975 Viva Zelio Fernandino de Moraes

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(Jack flwr) Quando estamos a frente de um trabalho espiritual, quando damos o aceite para tal missão, mesma que não seja dito com clareza, nas entrelinhas, estamos assinando um "contrato" que nos impede de termos determinadas atitudes. Títulos existem os mais diversos, mas aqui, para pais, mães (de/no Santo),

sacerdotes, líderes, zeladores, etc. usaremos apenas um termo para facilitar: Dirigente! O dirigente espiritual que prega coisas como "não comer carne", "não praticar atividades sexuais", "não usar palavras de baixo calão", fazer bem ao próximo, ser verdadeiro, não 17

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mentir, fazer caridade, compreender o outro e diversas e diversas 'eteceteras', necessita, ANTES, vivenciar isso tudo e, além disso, também compreender a verdade de tal escolha para que se torne um aprendizado a ser repassado! Ensinar, deve ser pelo exemplo e não pela teoria, pois, a teoria é superficial. A vivência é profunda e logo, verdadeira! Viver de teorias é vazio. É incompleto. É falso! Uma fato conhecido: Uma mãe pediu a Gandhi que ele dissesse a seu filho que não mais comesse açúcar e Gandhi respondeu que ela voltasse dali duas semanas. Quando voltou, Gandhi apenas disse à criança: - Não coma mais açúcar, pois faz mal para sua saúde! A mãe se espanta e pergunta a Gandhi: - Porque não disse duas semanas atrás? Porque me fez voltar aqui?! Gandhi, com sabedoria, responde: - É que duas semanas atrás eu ainda comia açúcar!

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(...) Pratique e seja exemplo do que prega para que ensine pelo exemplo, pela Verdade! Não existe plenitude maior do que viver em Verdade, no entanto, é com consciência que a atingimos. E a consciência então trará, a compreensão da dor alheia e própria, da ilusão alheia e própria, do Amor alheio e próprio e de todos os demais fatores, nos tornando plenos de sabedoria para lidarmos com os percalços e as benesses da breve experiência na carne! Por isso, não teorize e tente doutrinar outros com isso! Esta forma de repasse de conhecimento e experiência é um sistema prisional, visto que apenas encarcera sem um vislumbre sequer de transformação. Viva! Sinta! Repita! Experimente! Traduza! E só então sentir-se-á Pleno. Só então a doce e leve brisa da ataraxia tomará conta de teu ser, te elevando em essência ao estado que muitos chamam de Nirvana!

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(Cristiano Trevelino) EXU – na Umbanda é ponto fraco? O Errado da história? Por Cristiano Trevelino – Inspirado no Exu Tatá Caveira Vemos em nossa amada Umbanda, que desde os primórdios dos tempos, temos alguns pontos chamados de ponto fraco e ponto forte, que é justamente o que se relaciona com a nossa amada, ou por muitos, temida esquerda, onde encontramos EXU e POMBA GIRA, os orixás, as entidades como aqueles que são os mais discriminados, os que

Servem de ponto fraco. Será mesmo que é o ponto fraco? Será que essa discriminação tem fundamento? Muitas pessoas, inclusive médiuns, fazem bobagens em nome de Exu, ou os coloca como bode 19

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expiatório para seus erros, suas falhas, para seus vícios, os culpando, os jugando, e logo após, os tornam ponto forte no momento que ele é seu guardião, que ele é a força, a esquerda, aquele que descarrega todas e quaisquer energias negativas, que corta todas as demandas, e que encaminha tudo aquilo que a gente considera o mau e espiritualmente prejudicial. Em nossa amada Umbanda nossos Pais e Mães Exus e Pomba Giras, vem a frente e tratam as questões relacionadas ao nosso inconsciente, as nossas trevas, as nossas sombras, as nossas dores, aos nossos medos, as nossas fobias, a tudo aquilo que é negativo, que vem de dentro de nós e é externalizado, inclusive relacionado aos nossos vícios. O que é internalizado, ou seja, vem de fora para dentro, como trabalhos negativos, demandas, olho gordo, praguejamento, inveja, ódio, rancor, raiva e as chamadas magias negras ou negativas. Exu e Pomba Gira dão conta de tudo isso, portanto como

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podemos relaciona-los a um ponto fraco ou até mesmo discrimina-los? O grande problema está nas próprias pessoas que muitas vezes jogam a culpa de seus fracassos, dos seus insucessos, dos seus erros, das suas falhas nas costas de nossos “cumpadres e cumadres”, como se eles tivessem culpa de algo, pois não podemos esquecer que somos donos dos nossos atos, cada um de nos temos nosso livre arbítrio, viemos aqui para fazer escolhas, portanto somos livres nesse aspecto. O que não adianta é colocarem a culpa no povo da esquerda, que justamente vem para ensinar, auxiliar, ajudar, nos acompanhar e que muitas das vezes passam lições, passadas e vividas por eles em outras vidas, em que erraram muito e tem experiência suficiente para nos indicar o que é certo e o que é errado, porém a decisão de seguir o certo ou o errado é toda nossa. Por muito tempo na nossa umbanda, muita coisa foi considerada segredo, mistério ocultado, guardado, em que ninguém podia saber 20

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somente o dirigente, sacerdote, babalaô, e que muitas das vezes usava disso para forçar, oprimir e criar uma situação em que a pessoa era obrigada a participar de algum trabalho, que muitas vezes ela não concordava, não se sentia bem pela falta de respeito e as vezes até a exposição ao ridículo. Tudo isso acontecia por falta de conhecimento, por medo de que se soubessem dos mistérios, muitos filhos iriam sair das abas de seus babalaôs, perdendo assim seus seguidores. As pessoas não sabiam identificar a diferença entre o sagrado e o profano, entre a pessoa e seu babalaô, e por isso muitos deles, até o dia de hoje, adoram mais o seu sacerdote, o seu templo, as coisas materiais, do que aquilo que transcende as religiões, que é a fé em Deus, no Ser Supremo, nos Sete Mistérios de Olorum, nas Sete Irradiações e Vibrações Divinas. Isso nenhuma

não cabe religião, que

a é

religar a Deus, principalmente na nossa amada e querida Umbanda, que tem por objetivo praticar única e exclusivamente o bem, desde Caboclo a Exu, e todos devem seguir a máxima daquele que é o fundador da religião Zélio Fernandino de Moraes incorporado do Sr. Caboclo das Sete Encruzilhadas define a Umbanda como manifestação do espírito para a pratica da caridade.

Então se Exu se manifesta na Umbanda é para praticar o mesmo ato, realizar o mesmo trabalho que faz o caboclo, o preto velho, e as outras entidades consideradas de direita. Porque tanto direita quanto esquerda trabalham pela luz, em nome de Deus. Com isso temos que, não há um conceito de que direita seja o bem e esquerda seja o mau, ambos trabalham pelo e para o bem, de tudo e de todos, o que vai diferenciar são suas particularidades.

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(Bruno Stanchi) RELIGIOSIDADE E FÉ

O que os homens têm feito com as religiões?

Essa é uma pergunta que deveria nos fazer refletir.

Religiosidade é uma qualidade humana, diferente de Fé, esta,

Qualidade divina e, justamente por ser divina, encontra- se latente nos seres, pois, como criação divina, trazemos a gene sagrado em nosso DNA espiritual. Dessa forma, jamais confundamos religião com fé. 22

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Temos visto, ao longo do tempo, ao longo da história humana, o homem cometendo atrocidades e um sem número de tipos de violências em nome das religiões.

Quantas pessoas foram e continuam sendo mortas em nome das religiões? Quantas pessoas foram escravizadas, condenadas e torturadas, física, moral e psiquicamente em nome das religiões e, por consequência, por religiosos?

O próprio ícone da religiosidade ocidental foi vítima da religião e de religiosos, ou não é verdade que o Cristo foi perseguido, capturado e crucificado com o apoio e com todo o ódio dos fariseus? E quem eram os fariseus senão religiosos?

As Cruzadas cristãs, em nome de sua crença, serviu como instrumento de perseguição caçou e matou seus opositores, em maioria muçulmana.

A inquisição cristã, perseguiu, caçou e matou, em nome de sua crença, muitos e, principalmente,

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muitas mulheres acusadas de bruxaria, mas o que é bruxaria? A quem pertence a subjetividade desse julgamento?

O radicalismo e o fundamentalismo religioso continuam fazendo vítimas mundo afora, tudo em nome de crenças. A violência não tem limites. Quando não é física, é moral, pois fere o ser no seu íntimo, simplesmente pela diferença na forma de crer.

Veem-se, ainda, religiões apresentando a mensagem da divindade que liberta do álcool, das drogas ilícitas, que cura dores emocionais, que paga dívidas, que possibilita a aquisição de bens materiais, porém, e o principal? Não é a religião o caminho para o crescimento espiritual? Não é a religião o caminho que leva o ser ao encontro do sagrado? Não é a religião uma das formas de estreitamento do relacionamento humano com Deus? Não é a religião que deveria tirar a trave do olho humano, fazendo-o enxergar no seu próximo o espelho que 23

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reflete a imagem do único Criador?

As religiões, diferentes em suas teologias, o que é natural, pois somos diferentes, não são diferentes em sua essência, assim como também não somos, pois somos todos filhos do mesmo Deus, e isso independe da forma que o cultuamos ou da língua que usamos para nominalo.

Então, qual a dificuldade humana de nos vermos, nos sentirmos, de vivermos como irmãos?

Imagine um pai assistindo seus filhos vivendo em discórdia, em ódio mútuo, em intolerância e de forma desrespeitosa! Imagine o desgosto vivido por esse pai. Imaginou? Agora, se pergunte: o que temos feito? Temos vivido como irmãos? O que temos feito a Deus? Nosso Pai.

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não significa tornar-se bom, infelizmente essa é uma verdade. Tornar-se religioso não tem significado ascender, ao contrário, vemos cada vez mais religiosos intolerantes, perversos, causadores de intrigas, maledicências, desrespeitos, vomitando ódio e preconceito.

É necessário refletir: sua religião tem feito de você uma pessoa melhor ou tem feito de você uma pessoa mesquinha, egoísta, intolerante, preconceituosa e desagregadora?

Conheço ateus dignos, honestos, caridosos, porém, conheço religiosos hipócritas. Prefiro os primeiros aos últimos. Desejo, um dia, viver num mundo onde não importará a forma, mas sim a essência. Nesse dia, viveremos o amor puro, cristalino e sincero do Deus em nós

A história tem nos mostrado e provado que tornar- se religioso

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Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz. Onde houver ódio, que eu leve o amor; Onde houver ofensa, que eu leve o perdão; Onde houver discórdia, que eu leve a união; Onde houver dúvida, que eu leve a fé; Onde houver erro, que eu leve a verdade; Onde houver desespero, que eu leve a esperança; Onde houver tristeza, que eu leve a alegria; Onde houver trevas, que eu leve a luz. Ó Mestre, Fazei que eu procure mais Consolar, que ser consolado; 25 Portalcdo@bol.com.br


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compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado. Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se vive para a vida eterna. - São Francisco de Assis

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Vai-Vai 2017: Samba-Enredo é gravado no Santuário de Umbanda (Fonte Web e Umbanda eu curto)

Vai-Vai 2017. A Escola de Samba Vai-Vai, tradicional agremiação do samba paulista, homenageará Mãe Menininha do Gantois na passarela do samba em 2017. Destaque para o vídeo oficial acima, com o enredo da VaiVai 2017 gravado no Santuário Nacional de Umbanda, comandado por Pai Ronaldo Linares, um dos principais nomes vivos da Umbanda no Brasil. O Santuário está localizado na cidade de São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo, e é um dos grandes espaços para a prática religiosa da Umbanda e de outras religiões de matriz africana. Confira abaixo o samba-enredo da Vai-Vai 2017: Samba 8 – Concorrente Vai-Vai 2017 Enredo – No Xirê do Anhembi, a Oxum mais Bonita Surgiu…Menininha, Mãe da Bahia – Ialorixá do Brasil Interpretação – Grazzi Brasil Narração – Leandro Lehart Ê LAROIÊ… ABRA O CAMINHO PRO VAI-VAI PASSAR A ENERGIA QUE EMANA DO ORUN MEUS VERSOS NO ACALANTO DE OLORUM E NO AYÊ… RUFAM ATABAQUES NO XIRÊ A RODA GIRA NO ILÊ, NA FORÇA DO CANDOMBLÉ VEM DA BAHIA O SEU AXÉ E LÁ DAS MATAS O BRADO ECOOU OXOSSI O CAÇADOR… OKÊ ARÔ XANGÔ… KAÔ KABECILÊ EPARRÊI OYÁ… OBÁ SIRÉ, OBÁ OGUNHÊ MEU PAI OGUM… A “LINDA ESTRELA” ESTÁ POR LÁ ILUMINA O TERREIRO DO GANTOIS IAÔ Ô IAÔ… QUE LINDO ARCO ÍRIS QUE OXUMARÉ PINTOU SEGUINDO O CAMINHO QUE A MÃE SEMPRE QUIS NA FORÇA, NA FÉ E NA MESMA RAIZ UM MAR DE OFERENDAS PRA TE EXALTAR… ODÔ IÁ! EU VOU LAVAR A ALMA NAS ÁGUAS DE OXALÁ 27 Portalcdo@bol.com.br


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E SINTO QUE O AMOR RESPLANDECEU O BEM E O DOM QUE DEUS LHE DEU ORA YÊ YÊ OXUM, VEM NOS ABENÇOAR A BELA VISTA HOJE VAI CANTAR BATE CABEÇA, ABRE A RODA PRA SAUDAR MÃE MENININHA DO GANTOIS

Mãe de Santo leva tiro de espingarda 12 em ato de intolerância religiosa (Fonte Fato) Em um evento do Pai de Santo Jamerson Alves de inauguração do seu terreiro de candomblé, foi alvo de intolerância religiosa, ocasionado por evangélicos que passavam no local, após uma discussão, um grupo que acreditasse ser o mesmos evangélicos retornou ao local com outras pessoas armadas,portando espingarda de calibre 12 em direção a casa do sacerdote, onde os meliantes deflagrou um tiro de espingarda 12 que atingiu a Mãe de Santo que se encontrava no local conhecida como Mãe Cristiane de Ogum (Calodefam) ,a mesma se encontra milagrosamente hospitalizada no Hospital Geral (HGE). O Caso ocorreu no Conjunto Frei Damião, na avenida Mundaú n° 240,bairro benedito Bentes II em Maceió-Alagoas As comunidades dos religiosos da matriz africana aguardam punição para os envolvidos na brutal tentativa de assassinato.O fato que ocorreu em uma festividade com a presença de crianças na comemoração de São Cormem e Damião, no mesmo momento ocorria a iniciação de um filho de Santo.

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Quadrinista recria heróis da Marvel na versão dos Orixás! (Fonte Umbanda Ead blog) No finalzinho de Agosto o quadrinista baiano, Hugo Canuto, publicou em sua rede social uma homenagem a um dos criadores do universo Marvel, Jack Kirby. No post Hugo comentou “o que mais admiro na sua obra é o imenso repertório visual, bebendo e misturando fontes que vão dos samurais aos Incas [..] passeando por diferentes culturas e traduzindo os mundos com seu olhar”. Com o texto o artista postou também a capa de uma HQ do icônico grupo de heróis da Marvel “The Advengers” ou “Os Vingadores” só que na versão dos orixás, Capitão América virou Ogum, e Homem de Ferro virou Xangô. Em entrevista com O Globo Hugo explicou “quis abordar a estética pop do quadrinho americano e trazer para ela elementos da nossa cultura. Acredito que precisamos de referências próprias nesse aspecto.” A repercussão dos desenhos foi tanta, que ontem Hugo anunciou que os pôsteres da capa de “The Orixás” e “Xangô” já estão disponíveis para venda e que toda a renda arrecadada será revertida para instituições de promoção a cultura afro-brasileira em Salvador.

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Não tive pretensão e nem imaginava a repercussão dessa ideia, mas fico contente quando alguém escreve sobre o quanto se sentiu feliz, por ser algo que já estava na sua imaginação Unir Pop Art aos Orixás é muito amor, não é galera? Não tinha como não se apaixonar por esse trabalho. E pra quem está se perguntando se terá a versão completa das HQ’s, Hugo terminou o post dizendo que ao longo da semana ele vai publicar mais novidades sobre o projeto!

Texto: Júlia Pereira Imagem: Reprodução Facebook Hugo Canuto

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