JN 0422

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Redação: Diretor Geral: Caio Augusto Colaboradores: Matuka Castro; Caio Cassola; Sebastião Cabral; Kelli Garcia; Krsna Fonseca; Daniel Grecco; Hugo Lapa; Pablo Araújo; Janine Oliveira; Alex S. de Oliveira Correção e textos: Equipe Geral Artes e Distribuição: Caio Augusto João Paulo Capa: 15º Festa de Ogum na Mooca Facebook: Portal Caminhos de Ogum Instagram: @PortalCaminhosdeOgum Telegram: Portal Caminhos de Ogum

NOTA: Comunicamos que, o Jornal de Umbanda Sagrada Portal Caminhos de Ogum é um espaço livre que autores enviam seus textos e trabalhos e é comunicado na mídia Umbandista, cada um tem total responsabilidade por seu texto, então o jornal em geral só se responsabiliza pela montagem e divulgação!!! Boa leitura. (Algumas imagens de fonte de internet)

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Fica até difícil falar sobre o senhor dos caminhos pois ele que da o nome a esse jornal, ele que da direcionamento, sustentação, pai guerreiro e amigo das horas difíceis, Ogum é um Orixá muito popular no Brasil, chegando a para o mês de abril, são muitas festas uma em sequencia da outra no pais todo, procissões e momentos de fé do pai. É muito legal sentir essa energia forte de coragem, por que Ogum é quem nos da coragem para cada dia de batalha, para levantar todos os dias e lutar! Separei um trecho de um texto de pai Rubens falando sobre esse pai e vou compartilhar com vocês. Ogum é o Orixá da Lei e seu campo de atuação é a linha divisória entre a razão e a emoção. É o Trono Regente das milícias celestes, guardiãs dos procedimentos dos seres em todos os sentidos. Ogum é sinônimo de lei e ordem e seu campo de atuação é a ordenação dos processos e dos procedimentos. O Trono da Lei é eólico e, ao projetar-se, cria a linha pura do ar elemental, já com dois pólos magnéticos ocupados por Orixás diferenciados em todos os aspectos. O pólo magnético positivo é ocupado por Ogum e o pólo negativo é ocupado por Iansã. Esta linha eólica

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pura dá sustentação a milhões de seres elementais do ar, até que eles estejam aptos a entrar em contato com um segundo elemento. Uns têm como segundo elemento o fogo, outros têm na água seu segundo elemento, etc. Portanto, na linha pura do “ar elemental” só temos Ogum e Iansã como regentes. Mas se estes dois Orixás são aplicadores da Lei (porque sua natureza é ordenadora), então eles se projetam e dão início às suas hierarquias naturais, que são as que nos chegam através da Umbanda. Os Orixás regentes destas hierarquias de Ogum e Iansã são Orixás Intermediários ou regentes dos níveis vibratórios da linha de forças da Lei. Saibam que Oxalá tem sete Orixás Intermediários positivos e tem outros sete negativos, que são seus opostos, e tem sete Orixás neutros; Oxum tem sete Orixás intermediárias positivas e tem outras sete negativas, que são suas opostas; Oxóssi tem sete Orixás intermediários positivos, sete negativos, que são seus opostos, e tem sete outros que formam uma hierarquia vegetal neutra e fechada ao conhecimento humano material; Xangô tem sete Orixás intermediários positivos e tem sete negativos, que são seus opostos. E o mesmo acontece com Obaluayê e Yemanjá. Agora, Ogum e Iansã são os regentes do mistério “Guardião” e suas hierarquias não são formadas por Orixás opostos em níveis vibratórios e pólos magnéticos opostos, como Edição 04/22 contato: centralcdoemail@gmail.com

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acontece com outros. Não, senhores! Ogum e Iansã formam hierarquias verticais retas ou seqüenciais, sem quebra de “estilo” , pois todos os Oguns, sejam os regentes dos pólos positivos, dos neutros ou tripolares, ou dos negativos, todos atuam da mesma forma e movidos por um único sentido: aplicadores da Lei! Todo Ogum é aplicador natural da Lei e todos agem com a mesma inflexibilidade, rigidez e firmeza, pois mão se permitem uma conduta alternativa. Onde estiver um Ogum, lá estarão os olhos da Lei, mesmo que seja um “caboclo” de Ogum, avesso às condutas liberais dos freqüentadores das tendas de Umbanda, sempre atento ao desenrolar dos trabalhos realizados, tanto pelos médiuns quanto pelos espíritos incorporadores. Dizemos que Ogum é, em si mesmo, os atentos olhos da Lei, sempre vigilante, marcial e pronto para agir onde lhe for ordenado. OFERENDA: Velas brancas, azuis e vermelhas; cerveja, vinho tinto licoroso; flores diversas e cravos, depositados nos campos, caminhos, encruzilhadas, etc. Clique na Imagem conheça minha casa! Contato: centralcdoemail@gmail.com

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Com o intuito de harmonizar as terminologias, os rituais e a própria linguagem entre os umbandistas, surge o Tratado Geral de Umbanda, que expõe de maneira didática os fundamentos dessa religião centenária. O Mestre Mago Rubens Saraceni reúne nesta obra ensinamentos obtidos sob a inspiração dos Mestres da Luz e oferece uma fonte de conhecimento, tanto ao seguidor quanto ao estudioso da Umbanda. Entre os temas aqui tratados, estão: a Teologia de Umbanda; o sacerdote de Umbanda e o sacerdócio umbandista; as Sete Linhas de Umbanda; divindadessímbolos e o Setenário na Umbanda; o mistério dos Tronos de Deus; ondas vibratórias; a Geometria Sagrada da Umbanda; o ponto riscado na Umbanda; o isolamento de um templo umbandista; o assentamento de forças na Umbanda; a pemba; a toalha; a Magia Divina e a Umbanda, além de cerimônias e rituais como batismo e fúnebre. Os sacerdotes — ou pais espirituais — encontrarão um manancial de ensinamentos para desempenhar cada vez melhor a missão a que se propuseram a cumprir aqui na Terra, contribuindo para o seu crescimento espiritual e o de seus filhos de fé. E o médium umbandista poderá sanar muitas das dúvidas que tem em seu dia-a-dia. Tratado Geral de Umbanda é o guia que não pode faltar em suas fontes de estudo, pois reúne em uma única obra lições que você poderá até procurar por aí, mas, provavelmente, não encontrará.

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Havia uma mulher, chamada Lucia, que estava atravessando uma fase muito difícil em sua vida. Com muitos problemas para resolver, ela não conseguia parar, descansar, refletir ou entrar em contato consigo mesma. Lucia era muito nervosa, vivia estressada e tinha dificuldades de olhar para si e para suas atitudes. O tempo foi passando e aos poucos Lucia foi resolvendo cada um dos seus problemas: profissional, financeiro, familiar e doenças. Chegou um momento de sua vida onde tudo estava maravilhosamente bem, pois agora não haviam mais aborrecimentos, nem complicações, nem estresse, nem todos as contrariedades anteriores, e ela agora ela tinha o terreno livre para relaxar e aquietar sua mente. O tempo passou… No entanto, apesar de tudo em sua vida agora estar correndo as mil maravilhas, Lúcia começou a criar uma série de confusões com sua família. No trabalho, ela também foi criando conflitos com seus colegas. Começou a sentir-se mal de novo e logo já tinha outras doenças. Com todos os conflitos que ela mesma criou nessa nova fase de sua vida, mais uma vez ela não conseguia relaxar, repousar e distrair-se. Continuava nervosa, irritada e sem paciência. Mas agora ela estava tentando resolver os problemas que ela mesmo havia criado. Edição 04/22 contato: centralcdoemail@gmail.com

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Certo dia, suas filhas fizeram uma visita ocasional a mãe. Lúcia começou a brigar com elas por motivos fúteis, pequenas coisas quase sem importância. Além disso, Lúcia começou a reclamar dos seus problemas, dizendo que já não aguentava mais. Uma das filhas, já cansada de ver a mãe nessa situação, disse: - Mãe, sabe qual é o seu problema? - Qual? Perguntou a mãe. A filha respondeu: - Seu problema é que agora você não tem mais problema. A mãe ficou sem entender nada. A filha explicou: - Mãe, você passou por dificuldades terríveis em sua vida, mas depois de um tempo tudo se resolveu. Agora, você não tem mais nenhum problema, mas parece que você precisa criar um problema para conseguir viver. Parece que você necessita viver num estado de tensão para continuar ativa no mundo. Existem pessoas que são viciadas em problemas, e que só conseguem viver quando são impulsionadas pelo estresse gerado pelos conflitos, e quando não existem mais esses conflitos, essas pessoas os criam. Geralmente pessoas que fazem isso precisam estar sempre na turbulência das confusões diárias para não acalmar a mente, pois se a mente ficar quieta, ela começará a revelar uma série de coisas em nosso interior que não queremos encarar. Essas pessoas usam os problemas externos para camuflar os muitos conflitos interiores que elas inconscientemente se recusam a resolver dentro delas. Pare de fazer isso mãe. Viva sua vida com tranquilidade, pois nem você nem ninguém precisa fazer do estresse e das adversidades o seu motor de vida. A mãe ficou tocada com essas palavras da filha, e reconheceu que estava criando seus problemas para que a tensão proveniente não lhe permitisse olhar para si mesma. Reflexão: Você consegue relaxar, descansar, ou só consegue viver com o combustível do estresse e dos problemas da vida? Em outras palavras, você cria seus problemas para não ter que olhar para si mesmo? (Hugo Lapa) me siga no facebook!

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Os Preto-Velho são espíritos evoluídos que trabalham na Umbanda, trazem sabedoria e humildade a quem os procura. Conhecidos como uma das entidades mais poderosa na Umbanda, os Pretos Velhos carregam consigo uma história de sabedoria, simplicidade e muito sofrimento. Os ensinamentos que eles trazem sobre a vida são frutos de obstáculos superados com bastante fé e perseverança. Muitos deles eram escravos africanos, por isso, o dia de Edição 04/22 contato: centralcdoemail@gmail.com

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celebrá-los é 13 de maio, data em que ocorreu a abolição da escravatura no Brasil, em 1888. Submetidos a castigos, trabalhos físicos e humilhações, eles tornaram-se espíritos evoluídos, e hoje auxiliam todos aqueles que precisam de ajuda. Chamados de "Velho, Vovô ou Vovó", os termos designam pessoas sábias, vividas e bondosas. Assim, a mensagem que eles passam aos seus protegidos é sobre generosidade e, sobretudo, humildade. Esses espíritos de luz afirmam que as pessoas são escravas de seu próprio egoísmo, portanto, quem lhe pede uma graça, recebe resignação e caridade, as quais devem ser aceitas de coração aberto. (Adriano Neres)

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Vibração dos caveiras Saravá Exú Caveira, senhor do Cemitério! Saravá João Caveira, homem de muitos mistérios. Dona Rosa Caveira, Pomba Gira que é tão bela quanto a flor. Saravá Maria Caveira, que trabalha com amor! Saravá o Caveirinha, menino muito valente! Tata Caveira, mais letal que uma serpente. Saravá a falange dos Caveiras! Força, proteção, curas, saúde, vidência, equilíbrio, evolução... (MD Marta)

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É POSSÍVEL PRATICAR A UMBANDA DENTRO DE CASA? Cresce a cada dia a busca por uma Umbanda que possa ser exercida no interior da própria residência. Observo tantos abandonando a experiência do terreiro em prol de ritos e atividades realizadas individualmente. Embora há quem o faça por falta de um local na cidade em que mora, a grande maioria, infelizmente, apenas foge dos problemas de convívio e hierarquia. Não por acaso também se multiplicam os cursos que vendam saberes que vão na mesma direção. Mas é possível praticar a nossa religião desta forma? Não se engane, a Umbanda é religião coletiva, a ser vivenciada numa comunidade de axé. É dentro do terreiro que ela acontece primordialmente, com todas as suas contradições, hierarquia, regras, melindres e conflitos. Aprender a lidar com essas características faz parte do desenvolvimento espiritual. Porém, tampouco nossa espiritualidade se limita somente aos dias de gira. Uma das razões para participarmos das cerimônias é para nos empoderarmos Edição 04/22 contato: centralcdoemail@gmail.com

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de axé, conhecimentos, valores, direções que levaremos para nossa casa, nossa família, nosso dia-adia. Fortalecemos nossa caminhada, para caminhar bem, com saúde, alegria, abundância. Não adianta ser uma pessoa dentro do terreiro e outra totalmente fora dele. Neste sentido, podemos afirmar que algumas coisas podem ser feitas dentro de casa, mas num caráter complementar-supletivo ao terreiro, sem jamais substituí-lo. Alguns exemplos comuns: preces, firmezas, cuidar do altar pessoal, estudar, conversar mentalmente com as entidades, meditar, banho de ervas, defumação, cantar pontos, e o que mais você receber de orientação dos guias. Todas estas atividades são muito benéficas. Quanto à incorporação dentro da sua residência, evite. Uma casa é muito diferente do terreiro. Ele tem suas firmezas, proteções, assentamentos, congá, tronqueira e, principalmente, uma corrente mediúnica e o/a sacerdote à frente, experiente e preparado. Não há problema grave que não possa esperar até a próxima gira. E em caso de necessidade, procure o/a dirigente, não faça aventuras, você poderá piorar a situação. Entenda, o trabalho da entidade não se apoia apenas na força do seu médium e dela mesma, mas na coletividade em que estão inseridos. Isto porque o axé é Edição 04/22 contato: centralcdoemail@gmail.com

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construído e cultivado em grupo. Se você incorporar fora do terreiro, será muito diferente do que está acostumado, visto que o guia não terá à sua disposição os mesmos recursos, não estará constituída a egrégora necessária para ele trabalhar com todo seu poder. Umbanda é magia, ela lida com energia o tempo todo. Porém, é preciso ter o conhecimento correto de como trabalhar com estas energias. E isto se aprende apenas com estudo, escuta dos mais velhos e das entidades, e o tempo bem vivido no chão do terreiro. Se não tiver recebido os fundamentos, não se aventure. Seja mais humilde e aceite suas limitações. Mediunidade não é doença, não vai acontecer nada de mal se ficar sem incorporar por um período. Saravá a todos! Escrito por @umbandacomsimplicidade / Diego Paiva Pimentel

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