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Redação: Diretor Geral: Caio Augusto Colaboradores: Matuka Castro; Caio Cassola; Sebastião Cabral; Kelli Garcia; Krsna Fonseca; Daniel Grecco; Hugo Lapa; Pablo Araújo; Janine Oliveira; Alex S. de Oliveira Correção e textos: Equipe Geral Artes e Distribuição: Caio Augusto João Paulo Capa: 15º Festa de Ogum na Mooca Facebook: Portal Caminhos de Ogum Instagram: @PortalCaminhosdeOgum Telegram: Portal Caminhos de Ogum

NOTA: Comunicamos que, o Jornal de Umbanda Sagrada Portal Caminhos de Ogum é um espaço livre que autores enviam seus textos e trabalhos e é comunicado na mídia Umbandista, cada um tem total responsabilidade por seu texto, então o jornal em geral só se responsabiliza pela montagem e divulgação!!! Boa leitura. (Algumas imagens de fonte de internet)

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Quando as pessoas chegam à gente e falam "seja positivo" como assim? Quais as formas de ser positivos? É em uma ação é em um estado de espirito é aonde? Pois é meus amigos hoje nesse breve pensar venho trazer essa reflexão, oque é ser positivo ? a vida é um pouco engraçada pois por mais que você tente ser um cristal puro o dia todo a mudança de energias no nosso dia a dia que faz nossa "positividade" dês positivar, e isso é normal! Não é por que você não está 24 horas no positivo que você é negativo, temos que refletir por quais passos damos em um dia todo e aonde queremos chegar, a positividade nasce de pequenas ações que você tem com você e com as pessoas isso lhe torna uma pessoa positiva, o positivar é entrar em uma vibe a positiva, algo que ti eleva, algo que ti faz bem, a positividade vem de gestos e ações que temos para nos todos os dias! ninguém em terra é um ser de luz que nunca se desiquilibra, que nunca cai, que nunca tem problemas NÃO, já estamos aqui para aprender com os dois lados, reflita isso na sua vida e na sua geração! Clique na Imagem conheça minha casa! Contato: centralcdoemail@gmail.com

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Este livro surgiu de um projeto da Associação Umbandista e Espiritualista do Estado de São Paulo (AUEESP) com o intuito de oferecer aos umbandistas um manual prático que os auxilie para uma melhor atuação em seus templos ou terreiros e na orientação aos médiuns quanto ao seu comportamento. Neste guia, o umbandista encontrará dicas e instruções de como preparar os templos e o ambiente para os trabalhos, organizar grupos de trabalho e eventos, fazer a preparação comportamental da corrente mediúnica, do sacerdote, dos médiuns, dos ogãs, dos cambones e dos auxiliares. Até mesmo aqueles que nunca adentraram em um templo de Umbanda, mas pretendem fazê-lo, aqui encontrarão dicas de como se portar em um espaço sagrado como esse. Os autores dedicaram-se também à preparação de instruções gerais, aliando a prática do culto à doutrina umbandista, apresentando o culto dedicado a cada um dos orixás, além de rituais, consagrações e cultos consagratórios diversos, bem como orientações para motivação religiosa dos frequentadores. Os leitores ainda terão à disposição o procedimento das cerimônias de batismo, casamento e funeral. Esta é uma obra que reúne várias práticas e torna mais fácil o trabalho dos dirigentes e médiuns umbandistas.

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Tudo o que vive, morre… e tudo o que morre, renasce. O nascimento também é uma morte: a morte da condição do útero. A infância é a morte do bebe. A adolescência é a morte da criança… É quando chega a puberdade e outras transformações. A idade adulta é a morte da juventude, seus prazeres, sua revolta, seus sonhos, seu despojamento. A velhice é a morte da idade adulta. A morte do corpo físico é o fim da vida e o início de uma outra forma de vida ainda incompreensível para nós. A morte não é um fim, mas sempre uma transição, seja no sentido orgânico, seja no sentido emocional, seja no sentido da ascese. Deixar o passado morrer é essencial para que o nascimento possa ocorrer no presente. Há sempre uma morte e um nascimento ocorrendo a todo momento. Cada expiração é uma morte e cada inspiração é um nascimento que consolida a continuidade da vida no corpo físico. Nossas células morrem a cada segundo, fazendo outras nascerem e garantindo a perpetuação do existir orgânico. Em sete anos todas as células do nosso organismo já morreram e renasceram. Você já é completamente outro, apesar de ser a mesma pessoa. A semente morre para deixar que a plantinha nasça. A lagarta morre para fazer nascer a borboleta. Os idosos morrem para dar lugar aos mais jovens. A primavera morre para dar lugar ao verão; o verão dá lugar ao outono e o outono morre e logo vem o frio do inverno. O inverno também morre, para abrir espaço a uma nova primavera. A fruta morre e cai da árvore, para que suas sementes façam brotar uma nova árvore. Tudo morre para dar lugar a outra coisa. Tudo acaba para que algo possa não acabar. O fim chega para que um novo início possa acontecer. A vida se

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perpetua num constante morrer e renascer, finalizar e recomeçar, esgotar e renovar, perecer e novamente brotar. A morte de um ente querido ou alguém que muito amamos pode também provocar uma morte interior, uma morte emocional, bastante difícil de superar. Essa morte nos obriga a rever nossa vida e a renascer, caso se queira manter nossa saúde mental e psíquica. A morte de um relacionamento também pode nos fazer morrer um pouco por dentro. A separação é uma morte terrível para muitos. A saída de um filho de casa é outra forma de morrer. Essa morte interna pode ser mais ou menos devastadora dependendo do grau de afeto, valor ou vitalidade que doamos ao outro, ao relacionamento ou a algum desejo, sonho ou situação. Vivemos 30 anos com o outro, e quando ele parte, não conseguimos mais viver. Nossa vida estava tão atrelada a vida do outro que morremos um pouco quando nosso relacionamento morre. O abandono é outra forma de morte, quando somos rejeitados por outra pessoa. A expectativa e a frustração é outra forma de morrer. É preciso entender que toda morte traz sempre uma possibilidade de vida nova… e não um fim, um encerramento de algo. Morrer é terminar uma coisa e iniciar outra. Morrer é deixar o passado e fazer nascer o presente, o agora, em nossa existência. Morrer é decretar o fim de uma fase de nossa vida e abrir o coração para o surgimento do diferente, da novidade, da renovação, da revisão, da vida em um outro nível de sentir, pensar e existir. Se você vai morrer ou renascer depende sempre para que lado você vai olhar. Você pode lançar os holofotes para o que foi, para o que já morreu… e morrer junto com o que não existe mais. Ou então você pode deixar o sol bater sobre o novo, sobre o espaço aberto pela morte; lançar o olhar sobre o que vem, sobre o que se abre, sobre o inédito, sobre o desconhecido que tanto tememos, sobre a regeneração de nós mesmos. Você já morreu muitas vezes e renasceu em todas elas. Morre apenas quem fica preso ao que passou. Morre quem não quer largar o antigo… E vive aquele que sabe deixar passar o que, em verdade, já foi. Morre aquele que não quer largar o que tem que acabar… Morre quem não admite perder o que já não mais se possui, ou talvez nunca tenha possuído. Dessa forma, morra e deixe morrer… No entanto, siga o fluxo da vida, desapegue-se, desprenda-se, solte o que já foi… E deixe sua vida renascer. (Hugo Lapa) me siga no facebook!

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Terreiro faz parte da história da comunidade do Candeal e foi fundado no século 19. A „Casa de Ogun‟, localizada no bairro do Candeal, em Salvador, único templo registrado no Brasil exclusivamente dedicado ao orixá, foi tombado como patrimônio cultural do município. A cerimônia aconteceu nesta segunda-feira (13) e serviu para preservar e oficializar o templo como bem de valor histórico, cultural e arquitetônico da capital baiana. Fundado no século 19 pela sacerdotisa nigeriana Josefa de Santana, o espaço faz parte da história da comunidade do Candeal e o tombamento garante que os ritos e atividades sejam preservados e transferidos para outras gerações. “Este espaço sagrado está presente na memória local. Ogum é padroeiro do Candeal. E a memória do bairro se vincula à trajetória dessa família de Edição 05/22 contato: centralcdoemail@gmail.com

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africanos”, explicou Milena Tavares, diretora de patrimônio da Fundação Gregório de Mattos, órgão responsável pelo tombamento. O processo teve início depois de um ato de intolerância sofrido em 2015. O presidente da Associação Brasileira de Preservação da Cultura AfroAmeríndia (AFA), Leonel Monteiro, acrescentou que o tombamento vai servir para que as tradições religiosas sejam preservadas, principalmente em meio aos atos recorrentes. “É um conjunto único de saberes e fazeres, de tradição ancestral, que precisa ser preservado. E que nas últimas décadas vem sendo ameaçado pela especulação imobiliária, pela intolerância que persiste em correr o tecido da nossa sociedade”, disse. A historiadora Lisa Castillo é estudiosa na etnografia e histórias de vida de africanos libertos que voltaram para a África, com destaque para os que fundaram os terreiros de candomblé mais antigos da Bahia. Ela conheceu a história do espaço através de um documentário e, de acordo com seus estudos, a Casa de Ogun pode ser considerado muito mais do que um templo religioso. “O interessante deste assentamento de Ogum é que não é exatamente uma casa de candomblé. É um assentamento familiar que foi mantido ao longo de 200 anos”, comentou. O tombamento faz parte do “Salvador Memória Viva”, programa de atividades de proteção e estímulo à preservação dos bens materiais e imateriais do município desenvolvido pela prefeitura de Salvador, contemplado por lei municipal que institui normas de proteção e estímulo à preservação do patrimônio cultural da cidade. (Fonte G1 Bahia) Edição 05/22 contato: centralcdoemail@gmail.com

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De coisas que acontecem, coisas que não acharemos explicação na Terra! Quando muito menina, peguei um ônibus e fui à Igreja de Santo Antônio do Partenon (Porto Alegre). A recém tinha entrado na Umbanda e sentia que deveria procurá-lo, acendendo uma bela vela vermelha de sete dias em sua homenagem. Mesmo porque sou afilhada legítima Dele, invocado em um batismo familiar (coisa que antigamente se fazia em casa, com medo da criança ser “pagã”) por uma senhora que foi a minha madrinha. E como o padrinho (que tinha sete anos na ocasião) não quis de modo algum a incumbência, ela invocou o Santo. Fiquei afilhada Dele, legitimamente! Bem, entrei na Igreja lotada. Procurei o velário para acender a dita-cuja, bem guardada na bolsa. Abri o papel celofane com cuidado e tentei acender. Uma, duas, três vezes ou mais. Nada da vela acender. Acendia e apagava! Olhava a vela e não entendia aquilo. À minha volta dezenas, centenas de velas brilhando. Mas a minha, nada! Já estava chateada quando observei que alguém me olhava. O padre dava uma passada por ali e viu meu desespero, com respeito. Bateu em meu ombro e me disse: “Não acenda essa vela aqui dentro. Acenda do lado de fora da Igreja.”. Que solução tinha? Peguei a vela, fui até a escadaria da Igreja e em um cantinho, mesmo com vento, a vela acendeu, faceira. Puff! Linda e formosa, brilhando nas escadas! Ri comigo mesmo. Aquilo era coisa de Orixá e não de Santo. Até hoje não sei ao certo quem me apadrinhou. Ele queria a vela ao ar livre, do lado de fora, perto da Natureza e não dentro de um lugar feito de pedra! E antes de pensarem que isso é história, aconteceu mesmo. Comigo. . Míriam Prestes (de Oxalá)

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Senhor, fazei de mim um instrumento da vossa comunicação. Onde tantos mistificam, Que eu leve a palavra da verdade! Onde tantos procuram ser servidos, Que eu leve a alegria de servir! Onde tantos fecham os olhos para a prática do bem, Que eu abra meu coração para acolher! Onde tantos usam a Umbanda como comércio, Que eu seja usada pela Umbanda para o amor ! Onde tantos espalham a ignorância e o preconceito, Que eu saiba agir pela luz do conhecimento e da razão! Onde a vida perdeu o sentido, Que através da Umbanda eu leve o sentido de viver! Onde tantos me pedem um "despacho", Que eu saiba ensinar a benção do trabalho interno! Onde haja doença,que eu leve a vibração de saúde do Sr. Obaluaie . Onde haja desespero que eu leve a concórdia e a placidez das Águas. Onde houver desânimo, que eu leve a determinação e tenacidade do Sr. Ogum . Onde houver injustiça, que eu leve o discernimento e a justiça do Sr. Xangô . Onde tantos me pedem um milagre, Que eu seja a humildade do preto velho ! Onde tantos estão sempre distantes, Que eu possa fazer a Umbanda sempre presente! Onde tantos sofrem de solidão que faz morrer, Que eu seja a pureza de Ibejada , espalhando a alegria! Onde tantos morrem na matéria que passa, Que o Sr. Omulu me abençoe com a vibração da terra, geradora permanente de vida. Onde tantos olham para a terra, Que eu seja um espelho de Aruanda, a refletir sua luz na terra! Saravá Umbanda. (Bia Leme)

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Filha de Jaques d‟Arc e Isabel, camponeses muito pobres, Joana nasceu em Domrémy, na região francesa de Lorena, em 6 de janeiro de 1412. Cresceu no meio rural, piedosa, devota e analfabeta, assinava seu nome utilizando uma simples, mas significativa, cruz. Significativa porque já aos treze anos começou a viver experiências místicas. Ouvia as “vozes” do arcanjo Miguel, das santas Catarina de Alexandria e Margarida de Antioquia, avisando que ela teria uma importante missão pela frente e deveria preparar-se para ela. Os pais, no início, não deram importância, depois acharam que estava louca e por fim acreditaram, mas temeram por Joana. A França vivia a Guerra dos Cem Anos com a Inglaterra, governada por Henrique VI. Os franceses estavam enfraquecidos com o rei deposto e os ingleses tentando firmar seus exércitos para tomar de vez o trono. As mensagens que Joana recebia exigiam que ela expulsasse os invasores, reconquistasse a cidade de Orleans e reconduzisse ao trono o rei Carlos VII, para ser coroado na catedral de Reims, novamente como legítimo rei da França. A ordem para ela não parecia impossível, bastava cumpri-la, pois tinha certeza de que Deus estava a seu lado. O problema maior era conseguir falar pessoalmente com o rei deposto. Conseguiu aos dezoito anos de idade. Carlos VII só concordou em seguir seus conselhos quando percebeu que ela realmente tinha por trás de si o sinal de Deus. Isso porque Joana falou com o rei sobre assuntos que na verdade eram segredos militares e de Estado, que ninguém conhecia, a não ser ele. Deu-lhe, então, a chefia de seus exércitos. Joana vestiu armadura de aço, empunhou como única arma uma bandeira com a cruz e os nomes de Jesus e Maria nela bordados, chamando os comandantes à luta pela pátria e por Deus. E o que aconteceu na batalha que teve aquela figura feminina, jovem e mística, que nada entendia de táticas ou estratégias militares, à frente dos soldados, foi inenarrável. Os franceses sitiados reagiram e venceram os invasores ingleses, livrando o país da submissão. Carlos VII foi, então, coroado na catedral de Reims, como era tradição na realeza francesa. A luta pela reconquista demorara cerca de um ano e ela desejava voltar para sua vida simples no campo. Mas o rei exigiu que ela continuasse Edição 05/22 contato: centralcdoemail@gmail.com

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comandando os exércitos na reconquista de Paris. Ela obedeceu, mas foi ferida e também traída, sendo vendida para os ingleses, que decidiram julgá-la por heresia. Num processo religioso grotesco, completamente ilegal, foi condenada à fogueira como “feiticeira, blasfema e herética”. Tinha dezenove anos e morreu murmurando os nomes de Jesus e Maria, em 30 de maio de 1431, diante da comoção popular na praça do Mercado Vermelho, em Rouen. Não fossem os fatos devidamente conhecidos e comprovados, seria difícil crer na existência dessa jovem mártir, que sacrificou sua vida pela libertação de sua pátria e de seu povo. Vinte anos depois, o processo foi revisto pelo papa Calisto III, que constatou a injustiça e a reabilitou. Joana d‟Arc foi canonizada em 1920 pelo papa Bento XV. (Rodrigo Faddoul)

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Orixá feminino que faz par com Oxossi no trono sagrado do conhecimento. Que vossa grandeza, que vosso direcionamento, que vossa força, estejam em nossas vidas, destinos e caminhos. Vós que sois a mãe que tudo floresce, que tudo sustenta no reinos das matas, vós que faz renascer e germinar, vos que sois mãe guerreira, peço que não deixe faltar em nossas vidas, em nossos lares, o pão, a união, a sabedoria de trilhar melhores caminhos, não permita que percamos nossa fé, nossa força e coragem, nos de a determinação e persistência diante dos diversos obstáculos da vida. Que sua espada e suas flechas estejam a nos proteger, que seu escudo esteja a nos blindar, que seus olhos estejam a nos vigiar e que seu axé esteja a nos sustentar. Akirô Obá Yê Edição 05/22 contato: centralcdoemail@gmail.com

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