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Diretor responsável Caio Augusto
Novidades, textos, eventos, matérias, tudo que você Umbandista procura. portalcdo@bol.com.br
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Redação: Diretor Geral: Caio Augusto Colaboradores: Douglas Elias; Glauco Mariani; Felipe Campos; Hugo Lapa; Orlando Aparecido; Jean de Ogum; Claudio Vieira; Bruno Stanchi; Maria Aparecida; Rosana Souza; Equipe Para Sempre Umbanda EAD; Roberta de Souza; Correção e textos: Flávia Rodrigues Artes e Distribuição: Caio Augusto
NOTA: Comunicamos que, o Jornal de Umbanda Sagrada Portal Caminhos de Ogum é um espaço livre que altores enviam seus textos e trabalhos e é comunicado a na mídia Umbandista, cada um tem total responsabilidade por seu texto, então o jornal em geral só si responsabiliza pela montagem e divulgação!!! boa leitura.
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(Caio Augusto)
Olá irmão de fé mais um mês juntos hoje eu vou colocar mais um texto sobre respeito e comportamento dentro de casas, terreiros, tendas em fim no seu local sagrado. Ultimamente venho vendo pessoas em casas que eu frequento para cursos ou até mesmo do meu gosto pessoal ou a minha, que as vezes não se atentam e esquecem que estão tendo curso em um ambiente sagrado, perdendo o respeito e a postura dentro deles, muitos brigando ou indo para conhecer pessoas para outros fins ou pior, não respeitando nem o congá que fica a sua frente. A pratica de cursos na umbanda causa discussões, uns acham que não deveria a ver nenhum tipo de curso e sim só estudos internos em suas casas, outros acham que os cursos aprimoram o médium e isso o ajuda a evoluir, eu sou a favor dos templos escolas por evolução mediúnica e também sou a favor daquela velha reunião dentro do centro num dia a parti aonde estuda os dias de giras fatos ocorridos experiências etc. Mas temos que intender que mesmo que essas pessoas vão como alunos casa e afins estão em lugar sagrado aonde se merece respeito, seu templo está ativo e vivo naquele lugar, e a pessoas agindo com desrespeito danifica uma harmonia em sua casa até energética, temos que relembrar das nossas doutrinas sempre, então fica aqui algumas dicas para você manter uma boa convivência dentro desse ambiente de estudo: Sempre respeitar as regras da casa e do ambiente; Manter a limpeza da casa pois sempre os filhos da tal ou os donos tem que zelar por ela; Não levar discussões com palavras de baixo escalão ou chulas para dentro do ambiente; Evitar de desrespeitar seu irmão por um lugar no espaço ou por discussões bobas, lembre ele é seu irmão e não qualquer um que você viu na rua; Nunca mexa no altar do espaço sem permissão a coisa mais feia é mexer no que não é nosso;
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Evite fofoquinhas e panelinhas dentro do ambiente ele é um templo união e não um lugar para birras; Não leve nada da casa se não for gratuito ou dado a você; Bem isso é só alguns detalhes podemos ficar horas a fio falando o que deixo aqui no texto é RESPEITE AONDE VOCÊ ESTÁ! Bem espero que setembro seja iluminado com a força de Ibejî e que os Erês os abençoem axé.
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(Caio Augusto)
Flávio de Oxóssi Descrição ISBN: 978-85-370-0890-4 Páginas: 136 Release: A Umbanda é uma religião que possui, por trás de seus fundamentos religiosos, muitos mistérios, práticas e fundamentos milenares alcançados apenas pelos Grandes Iniciados. Para os umbandistas, esta obra surge como uma oportunidade de ampliar seus conhecimentos por meio de uma linguagem simples, envolvente e apaixonada. Para aqueles que ainda guardam preconceitos com relação à Umbanda, esta é uma oportunidade ímpar de transformar o medo em descobertas! Na primeira parte, o autor fala a respeito da religião na história da Humanidade, cujo objetivo maior seria o religare. Nessa senda espiritual, diferentes caminhos surgiram ao longo da jornada do homem em sua busca pelo Criador. Na segunda parte, a história da Umbanda é apresentada ao leitor, mostrando seu surgimento, suas conexões com outras religiões e sua evolução. Na terceira parte, a obra trata dos fundamentos da Umbanda, uma religião magística em que a manifestação do Espírito tem como princípio o exercício da caridade. Os Orixás
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também são apresentados nesse contexto. Na parte final, existem algumas preces aos sagrados Orixás e ao Divino Criador Olorum. Autor: : Flávio de Oxóssi é o pseudônimo de Flávio Lettieri, empresário, palestrante, escritor e coach de altos executivos que, depois de percorrer muitos caminhos em busca de sua verdade espiritual, encontrou na Umbanda respostas para muitas de suas dúvidas e inquietações. Sua trajetória religiosa começou na Igreja Presbiteriana, passou pelo Kardecismo e, atualmente, faz parte da corrente mediúnica do Templo de Umbanda Mamãe Oxum e Caboclo Trovão, em São Paulo/SP. Suas iniciações na Ordem Rosacruz e na Maçonaria muito contribuíram para que Flávio desenvolvesse uma visão bastante universalista da espiritualidade. E é com esse espírito de universalidade e tolerância religiosa que se predispôs a seguir sua intuição e escrever o livro Umbanda Sem Medo e Sem Preconceito. No começo achava que essa sua primeira obra de caráter religioso era fruto de seu intelecto. Mas, à medida que seus escritos traziam informações e conceitos que ele não conhecia, começou a perceber que havia outra “consciência” realizando com ele o trabalho. Já havia psicografado alguns textos, mas, mesmo já “sentindo” quem era seu parceiro na criação do livro, deixou prevalecer seu lado investigativo e foi consultar a espiritualidade para se certificar a respeito de quem estava com ele. Conversando com diferentes médiuns e em diversos locais, obteve de todos a mesma resposta: Era o seu mentor, que incorpora no terreiro sob o arquétipo de um Preto-Velho chamado Pai Benedito de Aruanda, um ser doce, humilde, sereno, que demonstra profundos conhecimentos sobre a vida, as emoções humanas, a espiritualidade, as forças da natureza e os Mistérios da Umbanda.
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(Douglas Elias)
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(Orlando Garcia) Eu morava num sítio não muito grande no interior de São Paulo. Minha família era pequena, apenas 5 pessoas. Eu Pedrinho, meu avô, sr Abelardo, senhor de idade já avançada, viúvo há muitos anos. Residia numa casa afastada da nossa onde morava só, porém compartilhava conosco das refeições e dos afazeres do sítio. Entre eles ajudava meu pai na lida, no cuidado com os animais e em tudo aquilo que ele ainda conseguia fazer. Seu Antonio, meu pai, homem rude, trabalhador árduo das lidas do dia. Tudo que ali era plantado e produzido era comercializado ou melhor era barganhado por aquilo que precisávamos, na cidade que ficava aproximadamente uns 40 km de onde morávamos. Raras vezes eu fui com meu pai a cidade, mas as vezes em que fui fiquei encantado com a movimentação, com o corre-corre, com as crianças bem vestidas, com o doces embrulhados naqueles papéis coloridos. Minha mãe dona Terezinha, mulher de pulso forte comandava a tudo e a todos com firmeza, inclusive meu pai. Todos aceitavam o que ela determinava. Emanuel meu irmão pequeno e único de três anos, vivia agarrado a barra da saia de minha mãe, não saía da casa para quase nada. Eu, moleque arteiro, poucas vezes recebia meus colegas para brincar em meu sítio, pois todos moravam longe. Bagunçava muito o que dava muita dor de cabeça para minha mãe. Quando escutava o grito "Pedrinho!" ou alguém batendo na porta chamando "Dona Terezinha!", meu cabelo já ficava em pé, pois sabia que bronca iria receber e olha que ela pegava firme com a vara de marmelo. Eu adorava brincar com bolinhas, tudo que referia-se a bolinhas, ou tivesse o formato de uma bola, como por exemplo, um limão, uma pequena
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laranja, mamona, era meu divertimento predileto. Adorava caçar passarinhos, montar arapucas, mas como sempre, muitas vezes não obedecia minha mãe. Toda vez que podia eu pregava uma peça em meu avô. Amarrava lençóis no alto próximo a sua cama enquanto ele dormia, para que quando acordasse pensasse ser assombrações, pois ele as temia. O mesmo contava para minha mãe, e novamente eu entrava na vara de marmelo. Uma vez e a última desobedeci minha mãe, ela me falou para não ir pegar as pedrinhas na beira de um córrego que passava no fundo do nosso sítio. Pedrinhas coloridas de forma cilíndricas de que eu tanto gostava. Mas como sempre, teimoso, não obedeci, fui catá-las. Entrei no rio, fiquei fascinado, era uma pedrinha redonda aqui, umas de cor diferente ali, e fui me empolgando a pegá-las, mas quando menos percebi, pisei em falso, fui levado pela água e pela correnteza do rio, rolei, aquele desespero tomou conta de minha alma, não tinha um galho, não tinha nada em que eu pudesse me segurar, nada que eu pudesse fazer para reverter aquela situação, simplesmente apaguei. Horas depois, ou dias, não sei precisar, acordei deitado no gramado próximo a minha casa. Ao abrir os olhos, notei que no sítio em que eu morava estava repleto de gente, muitos daqueles meninos que brincavam comigo também estavam lá, porém seus semblantes, não eram de crianças que vieram para brincar, trajavam roupas de cores escuras. Mais precisamente na sala da minha casa estava repleto de gente, minha mãe debruçada sobre um caixão pequeno de cor branca, chorava copiosamente. Nada fazia com que ela se conformasse. Ao seu lado meu pai chorava desesperadamente e a culpava pelo fato ocorrido. Quando cheguei mais perto e consegui olhar no caixão, para minha surpresa, meu corpo estava lá, e minha mãe chorava, gritando "meu filho, por quê você fez isso? Por quê não me obedeceste?". E eu gritava: "Eu estou aqui! Não estão me vendo, eu não morri!", mas ninguém me ouvia, nada do que eu falava era ouvido por qualquer um que estava ali Meu pai que a culpava até aquele momento foi levado para um quarto no fundo pelos meus tios, acompanhado do meu avô, ele chorava compulsivamente, como se algo tivesse pesando sobre seus ombros. Eu corri para um lado, eu corri para outro, tentava falar com um, tentava falar com outro, e ninguém me ouvia. Entrei em desespero, comecei a chorar, pedi a meu Pai do Céu que me ajudasse: no mesmo instante uma luz forte adentrou aquele recinto. Não pude enxergar mais ninguém. A claridade era imensa, entre essas luzes apareceram duas pessoas, um senhor de cor escura, uma cor que raras vezes eu vi e uma moça clara e mais alta que esse senhor. Ambos estenderam a mão em minha direção, e eu não sei porque as acolhi. Fui levado dali. Após dias ou meses, não sei precisar, fui me recuperando e hoje graças a linha de Cosme e Damião estou recuperado e trabalhando na linha da Umbanda sob a bandeira branca de nosso pai Oxalá. Atendo na linha dos Erês compartilhando com esse filho de umbanda a missão de trazer a alegria, a espontaneidade das crianças, para tirar um pouco a agonia e o sofrimento que os adultos relutam em trazer consigo. Trago toda a ingenuidade das crianças para que os adultos ajam como as crianças que quando gostam, não sabem ser dissimuladas e quando não gostam, não escondem os sentimentos. Agradeço ao meu pai Oxalá, por compartilhar com esse irmão, a oportunidade de estar redimindo coisas de vidas passadas, que nessa vida última, apenas me foram
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necessários 6 anos para pagar o que eu tinha deixado para trás. E por isso digo: SALVE A UMBANDA, SALVE A UMBANDA, SALVE A UMBANDA... SALVE COSME DAMIÃO... Orlando Garcia - Sacerdote da Umbanda
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(Glauco Mariani)
No mês de setembro praticamente todos os terreiros de Umbanda, realizam homenagens a Cosme, Damião e Doum , que regem a linha de crianças (erês). Cosme, Damião e Doum chamados de Orixás Ibejis, indicam a contradição, os opostos que caminham juntos, a dualidade de todo ser humano, mostrando que todas as coisas, em todo as circunstancias tem dois lados e que a justiça só pode ser feita, se as duas medidas forem pesadas, se os dois lados forem ouvidos. Em muitos locais a rua em frente ao terreiro é fechada, proporcionando dessa forma uma maior segurança aos pais, frequentadores e as crianças, essa festa é cheia de doces e guloseimas que são benzidos e oferecidos a todos. A linha das crianças que vem ao terreiro são espíritos infantis, que desencarnaram em tenra idade. Estas entidades são a verdadeira expressão da alegria, honestidade e pureza e não tem seu caráter contaminado por vícios ou hábitos inferiores. Apesar de sua aparência “fragilizada”, são entidades muito fortes e conseguem atingir seus objetivos de forma espetacular. Se você tem um problema difícil de resolver peça ajuda para as crianças da Umbanda. Os pedidos feitos à linha das crianças da Umbanda são uma tradição, essa linha trabalha modificando e equilibrando a vibração dos consulentes e regenerando os pontos de entrada de energia do corpo humano. Essas entidades demonstram em suas atitudes toda a sua pureza, mas tem facilidade em identificar as falhas e os vícios dos encarnados/consulentes. O fato de algumas pessoas não levarem essa linha muito a sério, achando que eles vêm somente para brincar e comer doces, gera nos erês um fator de ação oculto, dessa forma estes demonstram toda a sua força e conhecimento. Os nomes utilizados pela linha dos erês são quase sempre no diminutivo, por exemplo: Marcinha, Zezinho, Estrelinha, Pedrinho, Rosinha, Tupãzinho e por ai vai... Além de doces e brinquedos podemos oferendar: Caruru, arroz com camarão, pipoca e refrigerantes ou sucos.
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Se você for participar de alguma festa de Cosme, Damião e Doum em algum terreiro, aproveite, renove-se e se permita ser a criança que existe em você, para que dessa forma possamos ver a vida na visão de uma criança, com mais simplicidade, alegria e vontade de viver... Salve todas as crianças, salve Cosme, Damião e Doum...Oni Ibejada
(Hugo Lapa) Um espírito estava prestes a nascer no mundo material. Um anjo que o estava instruindo decidiu conduzi-lo a um vale no submundo do plano espiritual onde dezenas de milhares de espíritos se mantinham presos. Muitos não sabem, mas as almas que vivem nos mundos espirituais sempre se ligam uns aos outros pela afinidade de suas vibrações e de sua natureza. O espírito e o anjo chegaram a um vale desconhecido de muitos, conhecido como o “Vale dos espíritos arrependidos”, para onde vão as almas daqueles que viveram vidas superficiais, cometeram erros e não aproveitaram a sua encarnação. Ambos foram conversando com alguns desses espíritos. Um deles disse: “Desperdicei minha vida com a bebida, a boemia, bares, futebol, churrascos e com falsos amigos. Todos eram meus “amigos” quando eu estava bem, bebia e contava muitas piadas nos botecos da vida, mas depois que contraí uma doença, todos se afastaram. No leito de morte vi que desperdicei minha vida com frivolidades e depois que cheguei ao plano espiritual tive uma forte sensação de tempo perdido…” Outro espírito de uma mulher, ainda chorosa, nos disse: “Sim, desperdicei minha encarnação tentando ajudar meu filho a ser alguém na vida. Eu não percebi que fazia isso porque me sentia carente e sozinha. No fundo queria que ele ficasse comigo e não desejava sua liberdade e independência. Eu era dependente dele e por isso achava que o estava ajudando, mas só o prejudiquei. Eu o mimei muito e depois ele não conseguia ser independente. No meu leito de morte ele nem apareceu. Eu vivia também para outras pessoas e elas nunca me deram nenhum valor. Podia ter feito tantas coisas na vida, estudado, trabalhado, me dedicado a vida espiritual, mas perdi toda uma encarnação vivendo em função de outras pessoas.” Uma outra alma, que parecia muito triste, disse: “Sim, eu desperdicei minha vida mergulhando no trabalho e vivendo apenas para conquistar bens materiais. Meu objetivo na vida eram os melhores cargos, os melhores salários, ganhar mais e mais dinheiro, status e uma posição de destaque. Vaidade das vaidades, tudo isso era apenas vaidade, como diz Salomão na Bíblia. Perdi 70 anos da minha vida com bobagens, futilidades e remoendo coisas supérfluas. Como gostaria de ter uma outra chance e cuidar mais de mim mesmo, ajudar outras pessoas, amar mais, dar valor as coisas simples da vida, me ligar no espírito eterno que sou, ter vivido mais a vida espiritual, e não as ilusões do mundo material. Aqui no plano do espírito, nada podemos trazer da matéria.”
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Uma alma que parecia um pouco agitada e até irada dizia: “Aquele líder religioso me enganou! Ele me prometeu um paraíso no céu se eu desse o dízimo, se seguisse os dogmas da religião, se eu fosse casto e reto, e estou aqui, nesse vale sombrio, amargando todas as consequências de um vazio interior pela total perda de tempo. Gostaria de voltar a vida e mudar de postura, não acreditar cegamente em líderes religiosos, ter fé apenas em Deus, amar e não cultivar dogmas ou verdades prontas e acabadas. Poderia ter exercido a verdadeira espiritualidade, mas perdi tempo, muito tempo e fui um hipócrita. Não praticava o que eu mesmo pregava. Mas pensando bem, no fundo ninguém me enganou, eu mesmo que me deixei enganar, pois acreditar em dogmas e no fundamentalismo era algo muito mais cômodo do que me desenvolver espiritualmente e me tornar uma pessoa melhor, mais humilde e mais amorosa.” Outros espíritos diziam: “Eu desperdicei minha vida com sexualidade descontrolada”; “Já eu desperdicei minha vida com intelecto agudo e muito conhecimento teórico, mas sem prática e sem experiência direta”; “Eu fiz algo muito comum: desperdicei minha vida me julgando sempre superior a outras pessoas, e não compreendi que esse sentimento de superioridade nada mais era do que uma forma de abafar a imensa insegurança e inferioridade que eu sentia.” E assim, muito relatos nos foram passados pelos espíritos presos ao “Vale dos Arrependidos”, almas que desperdiçaram a oportunidade que Deus lhes deu de evoluir espiritualmente se detendo em questões banais, transitórias e sem nenhuma importância para a verdadeira vida, que é a vida do espírito imortal que somos. Você, que ainda está encarnado e vivendo a sua vida, não faça como esses espíritos, que jogaram suas vidas fora levando existências superficiais, sem alma, sem profundidade, sem se perguntarem quem são e o que estão fazendo aqui. Almas que vivem apenas pelo corpo e pelas aparências do mundo, e não pelo espírito e pela verdade. Você tem tempo de mudar, não desperdice essa sagrada oportunidade de desenvolvimento espiritual que Deus te deu… que é a vida.
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(Felipe Campos) RESPIRAÇÃO, MEDITAÇÃO E VIAGEM ASTRAL! No mês de Outubro iremos iniciar um estudo inicial para a Viagem Astral! Desde a base com a respiração, meditação, controle mental, até as técnicas projetivas conscientes. Vamos bater papo sobre as pegadinha que nossa mente causa que acaba atrapalhando a projeção astral. Falaremos sobre a projeção da consciência para dimensões diferentes e até projeção a vidas passadas ou até mesmo futuras. Este curso é um curso inicial para quem quer tomar conhecimento sobre o tema e iniciar seus estudos com este assunto tão abrangente. As aulas serão sempre aos sábados na sede do Templo. Inscrições no e-mail: contato@penaazul.com Investimento: R$40,00 Aulas: 03, 10, 17 e 24 de Outubro | 10hs às 12hs
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(Paulo Ludogero) A Fé que me sustenta se chama Umbanda, é nela que encontro coragem para seguir nos caminhos da vida. Cada Orixá, cada entidade de trabalho é um incentivo para que eu não esmoreça e enfrente as adversidades da vida. É em Pai Ogum que encontro determinação e coragem. É em Pai Oxossi que encontro o autoconhecimento, o remédio para os males que possam me atingir. É em Pai Oxala que encontro paz, acalanto e perdão pelas minhas imperfeições. É nos Êres que encontro o sorriso e alegria para viver. É em Exu que encontro a superação.
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É em Pomba Gira que encontro palavras para me reerguer sempre que caio. Eu poderia citar todos os Orixas e todas as entidades, pois cada um tem qualidades e atributos para sustentar todas as pessoas. Todo Umbandista deve enxergar a Religião como um religar-se com o Divino. Nos momentos que mais estamos necessitados, é que precisamos nos religar, e através das Entidades e Orixas, nos religaremos a Deus e encontraremos a paz em nosso ser. Não entendo, como algumas pessoas podem dizer que se afastam dos terreiros que frequentam por estar passando por problemas diversos... Se afastam dizendo que não vão conseguir incorporar, estão de cabeça quente, desequilibrados emocionalmente, e etc. Se esquecem que a Umbanda é muito mais que incorporar, quando um médium não está bem, basta avisar aos sacerdotes e estes devem entender que o filho precisa se reequilibrar e deixar as energias que movimentam o terreiro purificar e reequilibrar o filho. Não consigo entender alguém que se afasta de sua religião para melhorar, pois é Ela que deveria te sustentar em todos os momentos. Ouso dizer que muitas pessoas devem estar na religião errada, como pode se afastar de sua fé para melhorar? Não seria sua fé que deveria te sustentar? Eu confio em minha fé, sou Umbandista em todos os momentos! A Umbanda me sustenta nos caminhos da vida. Paulo Ludogero 16/06/2015
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Orgulho x vaidade:Quando um transforma-se no outro? (Maria Aparecida Linares) Ao fazer suas obrigações aos Orixás, o médium vai recebendo, uma a uma, suas guias consagradas, até tornar-se um sacerdote umbandista. Cada guia representa para ele a bênção de cada Orixá, um pouco da magia e da energia que esteve naquele lugar naquele momento. Portar essas guias nos dias de trabalhos demonstra o orgulho do médium em relação a religião, a sua fé e ao seu amor pelos Orixás, além de ser uma forma de demonstrar todo carinho e respeito que ele dedica ao que faz. Não é obrigatório o uso das guias (todas elas) nos dias dos trabalhos, mas não é errado. Portanto, não cabe julgamento aos que o fazem, pois, cada um age de acordo com seu coração, de acordo com sua alma. Alguns acham pura “vaidade” do sacerdote carregá-las todas, mais o delogum (guia recebida durante a Obrigação a Ifá – para quem já é um sacerdote), além do Brajá. Alguns sacerdotes
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preferem portar apenas o Brajá, outros algumas guias e outros ainda gostam de portá-las todas. Pergunta: Como podemos classificar o que é orgulho ou o que é vaidade? Quando uma atitude deixa de ser um e passa a ser o outro? Por que achamos ter o direito de julgar um irmão de fé por usar muitas ou poucas guias no pescoço, em seu peito? Deveríamos sim julgar aqueles que cobram por sua caridade; que utilizam sua mediunidade em troca de benefícios próprios; que escolhem quem deverão ajudar; aqueles que discriminam; que fazem diferenças entre os médiuns; que utilizam as mensalidades do Templo para despesas pessoais. Esses podem ser julgados; esses, na verdade, nem podem ser considerados sacerdotes. Quando uma pessoa ganha um presente caro ou incomum se usá-lo estará desfazendo dos outros? Estará sendo excessivamente vaidoso, ou apenas estará praticando o seu direito de usar algo seu, que ganhou de alguém querido? Por acreditar que portá-lo será uma forma de demonstrar o quanto gostou daquilo. Perfis no facebook são usados para que as pessoas partilharem momentos felizes e tristes de suas vidas; acontecimentos inusitados que deparam; deixar claro suas opiniões sobre vários assuntos, enfim, algumas pessoas acordam postando mensagens e pouco antes de dormir desejam boa noite para pessoas que nunca viram pessoalmente e provavelmente nunca verão. Mas elas enviam fotos, mensagens, brincadeiras, pensamentos, etc, etc, etc, todos os dias da sua vida. Engraçado perceber que as mesmas pessoas que fazem isso julgam as outras. Será que todos concordam com tudo o que o outro pensa? Será que todos partilham das mesmas ideias? Das mesmas ideologias? Com certeza não, mas, apenas uma minoria acha que tem o direito de desmerecer o outro por pensar diferente. Graças a Oxalá a maioria sabe respeitar o próximo. A grande maioria consegue ter bom senso e ser tolerante. Aliás, gostaria de falar agora sobre tolerância: Uma pessoa é o que é em tempo integral. Honesta ou não; alegre ou não; sincera ou não; um sacerdote ou não. Ninguém é sacerdote no Templo e mau caráter fora dele, portanto, um sacerdote tem que agir como tal em qualquer ocasião. Ninguém deixa em casa a alma ou o caráter para ir a um bar. Se está numa festa, saboreando uma bebida, divertindo-se com amigos e começa uma briga, um sacerdote tentará acalmar as pessoas, separá-las, etc. Essa é a postura de um sacerdote. A pessoa não precisa estar com as guias no pescoço para agir como um. Jamais faria uma aposta para ver quem seria o vencedor. Um médium transforma-se num sacerdote ao longo do tempo, fazendo as obrigações, atendendo as pessoas, praticando a caridade, incorporando suas entidades frequentemente, estudando e aprendendo sempre. Ao procurar um sacerdote uma pessoa espera encontrar equilíbrio, paciência, experiência e tolerância! Um sacerdote (ao receber uma pessoa) jamais sabe o que encontrará, pois, a pessoa pode querer desde apenas uma bênção ou até a solução de um problema insolúvel. Essa pessoa poderá estar triste, doente, desesperada, atormentada, perturbada, etc. A experiência e os Guias darão ao sacerdote a sustentação necessária para que ele possa lidar com isso, mas, o caráter do médium, isso nenhum Guia mudará, por isso a necessidade de praticar diariamente sentimentos como a tolerância. Aqueles que conseguem caminham mais rapidamente em direção ao desenvolvimento espiritual. Não é uma tarefa
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fácil, não mesmo! Trabalhar, sustentar a família, conviver com insegurança, viver num país instável, lidar frequentemente com pessoas que parecem estar testando seus limites é muito difícil, por isso não são todos que conseguem e, ao longo do caminho muitos se perdem, mudam seus rumos, peregrinam com passos falsos se distanciando dos seus objetivos. Porém, a magia da religião é ir buscar cada um nessas ocasiões. Quem já não passou por períodos difíceis, quem já não se afastou de coisas e pessoas importantes em suas vidas e depois voltaram a procurá-las? Não deixe que isso aconteça; tenha controle sobre sua vida e sobre suas ações. Lembre-se que, para cada atitude tamada, recebe-se uma reação em troca, boa ou ruim, dependendo da ação. Sacerdote pratique a tolerância! Quando a atitude de alguma pessoa próxima estiver lhe incomodando pense friamente se é mesmo essa pessoa que está errada ou se é você que está problemas. Não transfira suas frustações, suas angústias e suas derrotas para outros. Resolva seus problemas. Muitas pessoas sentem prazer em desmerecer coisas alheias porque dessa forma minimizam suas frustrações. Pense nisso: Tolerância é um sentimento nobre e nobreza não é para fracos de espírito. A generosidade, a elevação e a grandiosidade da alma são conquistados com atitudes muito pequenas. Portanto, o que importa não é o que está por fora do peito e sim o que está por dentro, a exemplo da Babá Zilméia de Moraes, filha do fundador da Umbanda Zélio Fernandino de Moraes.
Maria Aparecida Linares – set/2015 comunicação SANU / FUGABC www.santuariodaumbanda.com.br federacaoabc@terra.com.br
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(Cissa Neves)
Sagrados Erês, vós que sois mensageiros da paz, do amor e da alegria, nós vos pedimos que do Reino encantado de todas as mães Orixás e da nossa mãe natureza, seja enviado até nós suas energias e vibrações positivas. Que com seus poderes encantados seja diluído todas as amarguras e rancores dos nossos corações. Dilua a tristeza que ofusca nossa visão e nos impedem de ver o encanto da vida. Recolha e dilua todas as ações negativas do passado e do presente que envolvem nosso corpo, nosso espírito, nossa casa e nossa família. Traga saúde e o conforto para os enfermos, traga a fé e a esperança para os descrentes, traga a humildade para os arrogantes, traga a paz e alegria para todos os aflitos e traga o amor para todos nós. Sagrados Erês que nas forças e nos poderes do seu Reino encantado sejamos curados de todos os males que nos afligem e que suas energias e vibrações vivas e divinas transbordam em nossos pensamentos e sentimentos e que tenhamos saúde, simplicidade, amor, alegria e humildade, que sejamos leves, dóceis e caridosos e que o nosso corpo e espírito sejam vitalizados e equilibrados. Anula e purifica as dores e tormentos dos nossos inimigos, traga a paz, o amor, alegria e sabedoria a eles para que assim eles não desejam fazer mal a nós nem a ninguém. Olhai por todos nós. Sagrados Erês pedimos também que traga vosso auxilio divino para todas as crianças encarnadas que se encontram doentes, abandonadas ou maltratadas e Traga a paz, o amor e a harmonia para os nossos lares. portalcdo@bol.com.br
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Sagrados Erês, nós vos agradecemos e pedimos que a vossa Luz viva e divina se faça presente em nossos caminhos todos os dias de nossas vidas. Dei-nos a vossa benção e nos encante com a vossa alegria. Amém. Salve os Sagrados Erês. Salve a criançada. Salve a nossa Umbanda sagrada.
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CPI contra intolerância religiosa é reivindicada em audiência Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Líderes de candomblé, umbanda e outras expressões religiosas de matriz africana cobraram providências na Comissão de Direitos Humanos (CDH), nesta quartafeira (16), contra a crescente onda de intolerância religiosa no país. Houve inclusive pedidos para abertura de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar atos de violência contra locais de culto e seguidores de religiões afro-brasileiras. O primeiro a defender a instalação de uma CPI foi o balorixá Joel de Oxaguiãn, de Planaltina (GO). Antes, ele lembrou que desde 1890, com a fundação da República, o Estado brasileiro passou a ser laico, com garantia de liberdade de religião. No entanto, disse, alguns segmentos estão se esquecendo disso e usando a força, como se tivessem “procuração de Deus”, para tentar impor a todos suas crenças religiosas. — É preciso uma CPI para que se tomem providências imediatamente, porque estão ficando cada vez mais graves os ataques às nossas religiões — disse Joel de Oxaguiãn. Para o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que propôs a audiência, está claro que há no país um clima crescente de intolerância contra diversos credos, mais acentuadamente contra os cultos afro-brasileiros. A seu ver, é preciso "dar um basta” e deixar claro que o país não aceita conviver com expressões de ódio e violência religiosa. — O que fizemos hoje foi mostrar solidariedade aos que estão sofrendo mais diretamente no momento. Depois, poderão ser judeus, evangélicos ou ateus que sequer vão poder andar nas ruas — disse o senador. Sobre a possibilidade de uma CPI, salientou em entrevista que não depende apenas dele, mas de pelo menos 27 senadores. De todo modo, adiantou que vai debater o assunto com outros colegas, considerando que poderia ser apropriado abordar a questão de intolerância de modo abrangente, não apenas contra os cultos de matriz africana.
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Ocorrências No entorno do Distrito Federal, dois terreiros já foram atacados nos últimos dias. O episódio mais grave foi em Santo Antônio do Descoberto (GO), onde o templo ficou destruído depois de incêndio criminoso. Em Águas Lindas (GO), homens usaram uma caminhonete para derrubar o portão na entrada do espaço. Na terçafeira (15), os agressores voltaram e atearam fogo. Até agora, ninguém foi preso. Babazinho de Oxalá, do terreiro em Santo Antonio do Descoberto, contou que um mês antes os criminosos já haviam invadido o espaço, quando quebraram tudo. Foi ainda lembrado, entre outros casos, o da menina Kayllane Campos, 11 anos, vítima de agressão no Rio de Janeiro, em junho. Vestida com a indumentária de culto, ele voltava para casa depois de participar de um culto de candomblé quando foi atingida com uma pedrada na cabeça. Depois disso, líderes religiosos realizaram na capital fluminense um ato contra a intolerância religiosa e em apoio à menina. Adna Santos de Araújo, também conhecida como Mãe Baiana, coordenadora de Comunidades de Matriz Africana de Terreiros da Fundação Cultural Palmares, informou que o órgão já recebeu registros de 218 denúncias de atos de violência
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contra espaços de culto de religiões de matriz africana. Segundo ela, a procuradoria da secretaria está acompanhando todas as ocorrências, buscando garantir que sejam apuradas e os responsáveis punidos. A seu ver, os atos não são apenas de violência, mas também denotam racismo e devem ser enquadrados legalmente desse modo, como crime inafiançável.
Cantos e tambores A audiência foi marcada pelos sons de tambores e cânticos dedicados aos orixás nas cerimônias nos terreiros. Antes de sua manifestação, a Mãe Railda Rocha Pitta, de Brasília, acompanhada pela plateia formada de “povo de santo”, entoou a saudação a Xangô, que tem nas quartas-feiras o seu dia. Contou sua história e propôs reflexões sobre a tolerância, sempre citando simbologias relacionadas às divindades do candomblé. — É preciso mudar este cenário de ódio para uma realidade de amor. Aprendam com Oxum, a deusa das águas doces e a maior expressão de amor: é preciso que a vida seja doce como mel e vivificante como a água, que é essencial para a nossa existência — afirmou. O senador Paulo Paim (PT-RS), que preside a CDH, antes de passar o comando dos trabalhos a Cristovam, observou que o natural seria cada brasileiro estar tranquilo e em paz para praticar a religião escolhida, qualquer que seja. No entanto, diante dos casos de intolerância, disse que não adianta apenas “chorar sobre o sangue derramado”, mas estimular o debate e fortalecer o respeito à diversidade. — A liberdade de culto e religião é cláusula pétrea da nossa Constituição. É necessário defender o direito de todos a manter sua identidade e as suas raízes — reforçou. Na visão do Babá Adailton Moreira Costa, do Rio de Janeiro, hoje é necessário falar não apenas em “tolerância”, a seu ver uma palavra que está “em cima do muro”. Antes de tudo, disse ele, deve haver respeito à tradição religiosa de cada um. Para o líder religioso, a violência de cunho religioso ocupa o mesmo contexto do racismo, da homofobia e da violência sexual e de gênero. Com emoção, outro babalorixá presente à audiência, Pecê de Oxumaré, de quem partiu a sugestão da audiência ao senador Cristovam, cobrou respeito ao “povo de santo”, lembrando os que fogem disso negam a Bíblia que dizem seguir. — Nós temos respeito e amor: respeitamos a natureza, o outro e abrimos nossas
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portas sem perguntar quem está chegando e sem pedir antecedentes criminais. Para qualquer um que chegar, a porta estará sempre aberta — disse.
Ecumenismo O frei David Santos, da Educafro, entidade que luta contra o racismo e desigualdade social, informou que estava ali como representante de uma entidade que cultua o ecumenismo. Celebrou a presença do Papa Francisco à frente da Igreja, salientando que o líder católico levou adiante o compromisso com o diálogo interreligioso. Depois, o frei criticou a postura de segmentos evangélicos que estimulam o preconceito contra religiões de matriz africana. A postura desses grupos não representam verdadeiramente os evangélicos. — Essa postura não representa as expressões evangélicas; essas são pessoas desequilibradas que representam pequenos grupos — afirmou. Pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH-PR), Alexandre Brasil Carvalho detalhou as ações e mecanismos do Plano Nacional de Direitos Humanos contra a intolerância Religiosa. Citou o aperfeiçoamento do sistema de ouvidoria e a produção de relatórios sobre casos de intolerância e preconceito. Outra ação é estimular fóruns permanentes de dialógo interreligoso nos estados e municípios, hoje já existindo sete organizações do tipo em todo o país.
Reivindicações Além da proposta para a instalação da CPI, os participantes da audiência apresentaram outros pedidos à comissão, como um apelo para envio de carta ao governador de Goiás, Marconi Perillo. A intenção é pedir providências para que sejam investigados os ataques a terreiros nas cidades goianas no entorno do DF. Foi também solicitada negociação com o governador do DF, Rodrigo Rollemberg, para que estenda aos terreiros as garantias de concessão de áreas, como já é feito em favor de outras religiões, para que edifiquem seus templos. O advogado Bernardo Sukennik sugeriu também que seja solicitado à Ordem dos Advogados do Brasil, no nível nacional e DF, a criação da Comissão de Liberdade Religiosa. Os senadores Regina Souza (PT-PI), Omar Aziz (PSD-AM), Hélio José (PSD-DF), Otto Alencar (PSD-BA) e Donizeti Nogueira (PT-TO) manifestaram solidariedade e se colocaram à disposição para apoiar ações contra a intolerância religiosa. Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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(Roberta de Solza)
Jornalista Niteroiense Lança Biografia Espírita na Bienal 2015 A jornalista e escritora Roberta de Souza, após viver a experiência de publicar (em 2013), seu livro de contosMeninas de 30, se aventura por novos caminhos. Roberta apresenta ao público, na Bienal Internacional do Livro de 2015, no dia 12 de setembro, às 14h, no estande da Imprensa Oficial do Rio de Janeiro (Pavilhão Verde, Av. Noel Rosa com Av. João do Rio, em frente a Calçada Literária) o livro Morgana da Figueira do Inferno, publicado sob o selo da Editora Muiraquitã, biografia espírita ditada pela pombogira Morgana da Figueira, através da médium Cristina Lima. Morgana da Figueira abre sua história e divide com o leitor sua trajetória: ser humano (sua última encarnação na Terra), um ser das trevas, da luz e por fim uma guerreira espiritual. Encarnou, caiu, levantou, aprendeu e cresceu. Na obra o leitor encontrará a história de um ser que viveu, desencarnou, lutou, caiu, cresceu, fez suas escolhas e, hoje, caminha na Umbanda. Ao escrever o livro, Roberta de Souza deixa bem claro que não pretende doutrinar ou dizer que esta verdade é a única. A intenção é registrar e dividir com os leitores uma linda e verídica história.
Conheça um pouco mais sobre o livro: https://www.facebook.com/morganadafigueira
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