SEU DINHEIRO – Quanto custa criar um filho? Saiba como se planejar para aumentar a família
Ano XXXIX
Nº 4
Abril, 2016
ISSN 1518-8558
FOTOS: SGT CARLEILSON / VII COMAR
www.fab.mil.br
Irmãos taifeiros
#éissoqueimporta - Conheça a história de superação de dois irmãos que romperam obstáculos para chegar à Força Aérea Brasileira. (Pág. 4)
PROMOÇÃO
Conheça os novos OficiaisGenerais promovidos (Págs. 5 a 11)
AVIAÇÃO DE CAÇA - Saiba mais sobre nossos esquadrões e a aeronave que vai modernizar a atividade na FAB (Pág. 12)
2
Abril - 2016
CARTA AO LEITOR
V
Expediente
Experiência e bons exemplos
alorizar as pessoas, o trabalho que realizam e os excelentes exemplos que nos trazem é o objetivo da nossa campanha institucional deste ano, intitulada #éissoqueimporta, como viemos mostrando nas edições anteriores do Notaer. Em abril, temos mais uma demonstração de como essa valorização é estendida aos mais variados círculos hierárquicos e especialidades. Destacamos algumas páginas para apresentar os novos Oficiais-Generais promovidos. Através da leitura de seus currículos, é possível constatar a experiência que esses militares adquiriram ao longo de suas carreiras e a importante contribuição que têm proporcionado à FAB. As trajetórias dos 23 milita-
res - Aviadores, Médicos e Engenheiros - demonstram a qualidade e a versatilidade dos profissionais que lideram as mais variadas unidades de nossa Força. Apresentamos, também, a inspiradora história de vida de dois irmãos que se tornaram taifeiros da FAB após ultrapassar diversos obstáculos. O relato desses militares demonstra como a força de vontade e a observação de boas oportunidades pode nos levar a melhorar nossas vidas. Abril é o mês em que se comemora o Dia da Aviação de Caça e, por isso, fomos buscar depoimentos de pilotos que dedicam suas carreiras a dominar esses meios aéreos fundamentais para garantir a segurança do
nosso espaço aéreo. A coluna Seu Dinheiro traz um assunto que interessa a uma parcela considerável de nosso efetivo: o planejamento financeiro para ter filhos. Ainda sobre o tema, é possível saber mais sobre o recente aumento no auxílio pré-escolar a que tem direito militares e servidores civis. Na área operacional, trazemos informações sobre o exercício operacional Carranca, que envolveu cerca de 350 militares de cinco esquadrões e de Centros de Coordenação de Salvamento Aeronáutico (Salvaero) para treinar missões de busca e salvamento. Esta edição apresenta, também, algumas das alterações do Regulamento de Uniformes para Militares da
Aeronáutica (RUMAER), publicadas em fevereiro deste ano. As ilustrações representam de maneira simplificada as importantes mudanças que impactam no cotidiano e nas datas comemorativas de nossas Organizações Militares. Finalmente, ressaltamos que, para facilitar ainda mais o seu contato conosco, temos mais uma forma de comunicação: um número de telefone para receber informações via aplicativo Whatsapp. Esperamos que aproveitem o conteúdo e continuem enviando críticas e sugestões. Boa leitura!
O jornal NOTAER é uma publicação mensal do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER), voltada ao público interno. Chefe do CECOMSAER: Brigadeiro do Ar Ary Soares Mesquita Editoras: Tenente JOR Emília Maria (MTB 14234RS) e Tenente JOR Evellyn Abelha (MTE 973MS). Colaboradores: textos enviados ao CECOMSAER via Sistema Kataná. Revisão: Maj Av Marco Celoni e Ten JOR Evellyn Abelha Diagramação e Arte: SO Cláudio Ramos, SGT Emerson Linares, SGT Lucemberg Nascimento e SGT Ednaldo da Silva. Tiragem: 30.000 exemplares Estão autorizadas transcrições integrais ou parciais das matérias, desde que mencionada a fonte. Esplanada dos Ministérios - Bloco “M” 7º andar CEP - 70045-900 / Brasília - DF
Brig Ar Ary Soares Mesquita Chefe do CECOMSAER
PENSANDO EM INTELIGÊNCIA
C
om o novo ano, vêm também as novas ameaças desenvolvidas pelos criminosos cibernéticos. Para o ano de 2016, as ameaças que mais preocupam são os chamados ransomware. Este é um programa malicioso que, através do uso de criptografia, impede o acesso aos arquivos de um dispositivo até que uma quantia em dinheiro, geralmente em Bitcoin (moeda virtual que dificulta o rastreamento das transações), seja paga ao autor do malware. De acordo com publicações recentes, o número de ataques de ransomware deverá aumentar em 2016. Mais de 4 milhões de amostras de ransomware foram identificadas no segundo trimestre
Sequestro Cibernético de 2015, indicando uma tendência de crescimento em comparação com o terceiro trimestre de 2013, quando foram identificados menos de 1,5 milhão. Assim, pode-se concluir que, à medida que 2016 progrida, esse número tende a aumentar. Em agosto do ano passado, a Prefeitura de Pratânia (SP) foi alvo de um ataque de ransomware que comprometeu sistemas administrativos, entre eles o responsável pelo pagamento dos funcionários. Em setembro, a Prefeitura de Guaranésia (MG) teve serviços administrativos paralisados após o sequestro de seu sistema interno de computadores. No mesmo mês, os sistemas
da Prefeitura de Castanheira (MT) foram vítimas de uma fraude digital semelhante. Esses foram os primeiros casos relatados envolvendo órgãos públicos e por isso tiveram uma cobertura maior pela mídia. Contudo, empresas de segurança já relataram diversos outros casos que afetaram desde usuários comuns até instituições públicas ou privadas. Além disso, os programas maliciosos estão ficando cada vez mais sofisticados. Quando o ransomware surgiu, ele enviava uma mensagem alarmante informando ao usuário que seu computador tinha sido infectado e precisaria ser limpo com um (falso) software antivírus. Agora, os malwares
são muito mais complexos. No final do ano passado, pesquisadores da Trend Micro informaram sobre o Chimera cripto-ransomware, que criptografa arquivos e ameaça divulgá-los à Internet se o resgate não for pago. Assim, não só o acesso aos dados é restringido, como o usuário acredita que eles poderão ser publicados, caso o valor requisitado não seja pago. Dessa forma, cada vez mais se faz necessário o cuidado ao utilizar dispositivos computacionais, respeitando as demandas da segurança da informação de modo a evitar que dados pessoais e institucionais sejam colocados em risco. Centro de Inteligência da Aeronáutica (CIAER)
Impressão e Acabamento: Log & Print Gráfica e Logística S.A
Abril - 2016
3
PALAVRAS DO COMANDANTE
são explicitadas funções desenvolvidas ao longo de mais de três décadas de bons serviços prestados em prol da Força Aérea. Certamente, há mérito pessoal no bom desempenho das funções descritas. Contudo, é certo que a promoção destes líderes é um reconhecimento ao trabalho desenvolvido em cada local onde, antes, demonstraram seus papeis de gestores, desde pequenas seções até organizações militares inteiras. Quando um militar é promovido a Oficial-General, podemos ter a certeza de se tratar do reconhecimento não apenas de suas capacidades, mas também de todos aqueles com os quais trabalhou ao longo da carreira. Nossos futuros líderes não estão ali
Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato Comandante da Aeronáutica apenas por seus próprios esforços: somos todos nós, homens e mulheres da Aeronáutica, que construímos suas carreiras. Ao chegarem ao topo da
carreira, cada um deles leva as competências e experiências adquiridas no contato diário com os mais diversos militares e servidores civis com os quais trabalharam
durante suas carreiras. A eles, nossas congratulações pela promoção. E a todos nós, a certeza de forjarmos bons líderes para nos conduzir nos próximos anos.
FOTO: TEN ENILTON / CECOMSAER
Nas páginas seguintes, o leitor do Notaer poderá conhecer a trajetória de cada um dos Oficiais-Generais da Força Aérea Brasileira promovidos no dia 31 de março. E qual o motivo disso? Poderíamos afirmar ser uma obrigação de cada militar reconhecer seus superiores hierárquicos. Contudo, a promoção deles significa muito mais. Ao olharmos para o futuro, vemos naquelas páginas os homens responsáveis pela condução das mudanças estratégicas do Comando da Aeronáutica. Caberá a eles unir forças, motivar o efetivo e tornar reais os planos de uma instituição cada vez mais eficiente e eficaz. Porém, desta vez, gostaria de ressaltar o aspecto da trajetória de cada um deles. Em poucas linhas,
FOTO: CB V. SANTOS / CECOMSAER
Promoção como forma de reconhecimento
“Ao chegarem ao topo da carreira, cada um deles leva as competências e experiências adquiridas no contato diário com os mais diversos militares e servidores civis com os quais trabalharam durante suas carreiras”
4
Abril - 2016
#éissoqueimporta
Tenente JOR Lorena Molter
L
ima e G. Lima. Quem conhece os dois taifeiros, um da Base Aérea de Manaus (BAMN) e o outro do Sétimo Comando Aéreo Regional (VII COMAR), talvez não imagine os obstáculos que os irmãos tiveram que superar até chegar à Força Aérea Brasileira (FAB). Nemias Gomes de Lima e Simeão Gomes de Lima nasceram no interior do Amazonas, em uma comunidade chamada Guarani, localizada no município de Amaturá, distante 1.072 km da capital. Mais velho, Nemias, o hoje Sargento Lima, deu os primeiros passos para que os dois entrassem na Aeronáutica, contornando dificuldades da vida. “Meu pai era agricultor. Quando eu tinha quatro anos, nós viemos para Manaus para ele tratar uma cirrose hepática, decorrente de uma hepatite mal curada. Ele lutou, mas não conseguiu e morreu quando eu tinha de 4 para 5 anos. Com 6 anos, comecei a trabalhar, vendendo coisas nas ruas”, conta. A mãe deles tinha, então, quatro filhos para sustentar.
Um outro irmão mais velho havia morrido em um acidente, na época em que o pai ainda estava internado. Sozinha com as crianças, ela começou a trabalhar durante o dia e a noite para criar os filhos. “Ela trabalhava em casas de família, durante o dia, e em um restaurante até a madrugada. Muitas pessoas queriam ficar com a gente, mas ela nunca deu nenhum dos filhos. Depois, sem moradia em Manaus, morávamos de favor na casa dos outros”, relata Lima. Diante dessa situação, um primo dos irmãos ofereceu moradia para a família em um sítio no município de Presidente Figueiredo, distante 130 km da capital amazonense. Lima conta que foi um período muito difícil porque não havia de onde tirar a subsistência. “Muitas vezes, o nosso alimento do dia era palmito que a gente pegava da mata. Eu colhia algumas frutas lá também e vendia em uma vila chamada Balbina, onde fica a vila dos trabalhadores da usina hidrelétrica de lá”, recorda. Foi então que a sorte dos irmãos começou a mudar. Lima pegava carona até a vila para
FOTOS: SGT CARLEILSON / VII COMAR
Irmãos taifeiros: superação e parceria no norte do País
Os irmãos G.Lima e Lima mantêm a parceria na vida e no trabalho
vender suas frutas. Em uma dessas viagens, a pessoa que dava carona ficou compadecida com a história dele e decidiu ajudar. Arrumou um emprego para o seu padrasto e, com nove anos, Lima começou a estudar. “Eu entrei no meio do ano, mas não conseguia escrever nada. A pedagoga me chamou para escrever meu nome, o do meu pai e da minha mãe e eu não sabia. Aí ela me colocou na alfabetização e no final do ano fui eleito o melhor aluno. Aprendi a ler e a escrever nesse período, em seis meses”, explica. Como recompensa, podia escolher um presente. E pediu o material escolar para o ano seguinte. Com 15 anos, deixou Balbina e se mudou para Manaus para continuar os estudos. “Prometi à minha mãe que a gente ia melhorar de vida”, revela. Promessa cumprida. Lima concluiu o Ensino Médio, fez a prova para taifeiro da Força Aérea e passou. “Nesse ano de 2007, entrei na FAB, concursado no quadro de taifeiros. Ao final, fui o segundo colocado da turma”, conta com orgulho.
Com o novo emprego e estabilidade, Lima levou Simeão para morar com ele. “Consegui com um amigo colocá-lo para estudar e fazer o curso de garçom no SENAC”, explicou Lima. O taifeiro Simeão Gomes de Lima, o G. Lima, seguiu os passos do irmão. Ingressou na Aeronáutica como soldado e, no mesmo ano, fez o concurso para taifeiro, mas ficou como reserva. Continuou estudando e, no ano seguinte, passou na prova para soldado de primeira-classe. No entanto, queria ir além. Inscreveu-se para a prova de taifeiro mais uma vez e passou em primeiro lugar. O militar também concluiu o curso de formação na primeira colocação. Os dois continuaram estudando e buscando o aprimoramento. Atualmente, também são comissários de bordo do Sétimo Esquadrão de Transporte Aéreo (7° ETA). “Devido às minhas boas notas e desempenho, fui indicado para o curso de comissário de bordo. Tinha o perfil para trabalhar, a responsabilidade e a operacionalidade. É muito gratificante.
A gente se sente orgulhoso por ajudar pessoas e cumprir missões”, ressalta G. Lima. O irmão mais novo fala sobre o exemplo do mais velho. “Ele foi meu espelho. Sempre puxou minha orelha. Até hoje puxa. Eu o respeito muito. Ele foi tipo meu pai. Carregou a gente nas costas, como o filho mais velho. Escuto o que ele fala e tento fazer o que ele diz. Ele é meu irmão. E a gente se dá bem”, conta. Lima resume a história de sua família e destaca a importância dos valores e das metas. “Eu falo sempre para meu irmão que ele é a prova de que, se a gente se esforçar, vale a pena ajudar as pessoas. Se você tiver um objetivo, consegue chegar a qualquer lugar, sempre com humildade, respeito e os pés no chão. Tenho valores que adquiri com o tempo, que minha mãe ensinou e que eu tento ensinar para meu filho. A promessa que fiz para minha mãe me manteve de pé. Teve um período da minha vida que eu tive que juntar latinhas no lixão. Hoje, eu me sinto realizado e sei que meu filho não precisará passar por isso”, finaliza.
Abril - 2016
5
Tenente-Brigadeiro do Ar Antônio Carlos Egito do Amaral Natural do Rio de Janeiro (RJ). Praça de 04/03/1974. Declarado Aspirante em 10/12/1980. Principais Cargos: Instrutor de Voo do Curso de Formação de Pilotos de Caça; Oficial de Operações do 2º/5º GAV; Comandante do Esquadrão de Comando da BACO; Chefe do SERENS do V COMAR; Comandante do GSB da BAPV; Chefe da Seção de Jogos de Guerra da ECEMAR; Chefe da Subdivisão de Doutrina Militar da ECEMAR; Chefe do Estado-Maior
da III FAE; Vice-Chefe do Centro de Comando e Controle de Operações Aéreas; Chefe da 3ª Subchefia do EMAER; Comandante da III FAE; Adido de Defesa e Aeronáutico nos EUA e credenciado junto ao governo do Canadá; Chefe do Estado-Maior do COMGAR; Comandante do COMDABRA. Principais Condecorações: Medalha da Ordem do Mérito Aeronáutico, Grau Oficial; Medalha Militar com passador de Platina; Medalha Mé-
rito Santos-Dumont; Menção Destaque Operacional Platina do COMGAR; Medalha do Pacificador; Medalha da Vitória, Ministério da Defesa; Ordem do Mérito Tamandaré; Ordem do Mérito Militar, Grau Comendador; Ordem do Mérito da Defesa. Horas de voo: possui mais de 4.500 horas de voo. Cargo Designado: Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA).
Tenente-Brigadeiro do Ar José Magno Resende de Araujo Natural de Belo Horizonte (MG). Praça de 27/02/1974. Declarado Aspirante em 10/12/1980.
náutico no Paraguai; Chefe da ASPAER; Comandante do CIAAR; Chefe do Gabinete do Comandante da Aeronáutica.
Principais Cargos: Instrutor de Caça no 1º/4º GAV; Chefe da Manutenção do 1º GAVCA; Ajudante de Ordens do Comandante do I COMAR; Chefe da Seção de Inteligência e de Legislação do Comando de Transporte Aéreo; Assistente do Comandante do III COMAR; Comandante do Corpo de Alunos da EPCAR; Comandante do 1º/4º GAV; Comandante da BABR; Adido Aero-
Principais Condecorações: Medalha da Ordem do Mérito da Defesa, Grau Grande Oficial; Medalha da Ordem do Mérito Aeronáutico, Grau Grande Oficial; Medalha da Ordem do Mérito Naval, Grau Grande Oficial; Medalha da Ordem do Mérito Militar, Grau Comendador; Medalha da Ordem do Rio Branco, Grau Oficial; Medalha da Ordem do Mérito Judiciário Militar, Alta
Distinção; Medalha Militar de Ouro com passador de Platina; Medalha Mérito Santos-Dumont; Medalha do Pacificador; Medalha Mérito Tamandaré; Medalha Mérito Operacional Brigadeiro Nero Moura; Medalha da Ordem do Mérito Ministério Público Militar, Alta Distinção. Horas de voo: possui mais de 4.400 horas de voo. Cargo Designado: Secretário de Economia e Finanças da Aeronáutica (SEFA).
6
Abril - 2016
Major-Brigadeiro do Ar Mauro Martins Machado Natural do Rio de Janeiro (RJ). Praça de 07/03/1977. Declarado Aspirante em 09/12/1983. Principais cargos: Oficial de Segurança de Voo do 2º/5º GAV; Chefe da Subseção de Sistemas D’armas e de Doutrina do 1º GAVCA; Chefe da Divisão e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos do COMGAP; Ajudante de Ordem do Tenente-Brigadeiro do Ar Ulisses Pinto Corrêa Netto; Oficial de Segurança de Voo do Grupo de Transporte Especial (GTE);
Chefe da Seção de Operações do 2º Esquadrão do GTE; Chefe da Seção de Operações do 1º Esquadrão do GTE; Comandante do 1º Esquadrão do GTE; Chefe da Divisão Técnica do CINDACTA lll; Comandante do GSB da Base Aérea de Anápolis; Chefe da Seção de Transporte Aéreo do Gabinete do Comandante da Aeronáutica (GABAER); Chefe da Secretaria do Comandante da Aeronáutica; Comandante da BAAN; Adido Aeronáutico na Colômbia; Chefe de Gabinete da Secretaria
de Finanças da Aeronáutica (SEFA); Vice-Diretor de Administração do Pessoal; Comandante da EEAR. Principais condecorações: Possui 15 condecorações nacionais e 2 estrangeiras. Horas de voo: possui mais de 4 mil horas voo. Cargo designado: Chefe da 7ª Subchefia do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER).
Major-Brigadeiro do Ar Rui Chagas Mesquita Natural de Macapá (AP). Praça de 15/02/1980. Declarado Aspirante em 09/12/1983. Principais cargos: Chefe da Subseção de Navegação Aérea do 1º/8º GAV; Chefe da Seção de Suprimento e Manutenção do 1º ETA; Chefe da Subdivisão de Manutenção da COMARA; Chefe da Subseção de Planejamento e Navegação Aérea e Chefe da Subseção de Instrução e Doutrina Aérea do GTE; Chefe da Seção de Controle das Operações Aéreas Militares da
BABR; Chefe da Seção de Informática e de Tecnologia da Informação da CPO; Oficial de Inteligência e Comunicação Social da SEFA; Adjunto da Divisão de Finanças da SEFA; Chefe da Ajudância de Ordens do Presidente da República; Visiting Scholer – Center for Hemispheric Defense Studies (EUA); Chefe da Divisão de Assessoria Parlamentar; Chefe da Divisão de Relacionamento com o Legislativo; Chefe da ASPAER.
Santos-Dumont; Ordem do Mérito Barão do Rio Branco, Grau Oficial; Ordem do Mérito Aeronáutico, Grau Oficial; Medalha do Pacificador, Grau Cavaleiro; Medalha Mérito Tamandaré; Ordem do Mérito Judiciário Militar, Grau Alta Distinção; Medalha da Vitória; Grã-Mestra da Ordem do Mérito Naval.
Principais condecorações: Ordem do Mérito Militar – Ouro; Medalha Mérito
Cargo Designado: Comandante do Sexto Comando Aéreo Regional (VI COMAR).
Horas de voo: possui mais de 4.750 horas de voo.
Major-Brigadeiro do Ar Hudson Costa Potiguara Natural de Cáceres (MT). Praça de 06/03/1978. Declarado Aspirante em 12/12/1984. Principais cargos: Chefe da Seção de Planejamento e Controle do 1º/4º GAV; Chefe da Seção de Tiro e Bombardeio do 1º/14º GAV; Chefe da Navegação e da Seção de Material do GTE; Chefe da Seção de Material do 2º/5º GAV; Assessor Aerotático da Missão Técnica Aeronáutica Brasileira no Paraguai; Adjunto do Gerente do Projeto de Modernização da Aeronave F-5E/F no Subdepartamento
de Desenvolvimento e Projetos do DEPED; Assessor Militar para Assuntos de Aeronáutica do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República; Comandante da BASP; Vice-Chefe do GABAER; Chefe da 3ª Subchefia do EMAER; Comandante da I FAE.
Medalha Militar de Ouro; Ordem do Mérito Aeronáutico, Grau Comendador; Ordem do Mérito Militar, Grau Oficial; Ordem de Rio Branco, Grau Oficial; Ordem do Mérito da Defesa, Grau Oficial; Medalha da Vitória; Ordem do Mérito Naval, Grau Comendador.
Principais condecorações: Medalha Brevê Piloto Aviador Militar da Força Aérea Paraguaia; Piloto Honoris Causa da Força Aérea Paraguaia; Medalha Mérito Santos-Dumont; Medalha Mérito Tamandaré; Medalha do Pacificador;
Horas de voo: possui mais de 4 mil horas de voo. Cargo designado: Chefe da Subchefia de Operações da Chefia de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa.
Abril - 2016
7
Major-Brigadeiro do Ar Sérgio Roberto de Almeida Natural de Porto Alegre (RS). Praça de 05/03/1979. Declarado Aspirante em 12/12/1984. Principais cargos: Chefe da Seção de Tiro e Bombardeio do 1º/4º GAV; Chefe da Seção de Controle de Operações Aéreas da BASC; Comandante do 1º/1º GAVCA; Observador Militar da ONU na Ex-Iugoslávia; Chefe das Seções de Inteligência, de Material e de Operações do 1º GAVCA; Chefe da Seção de Operações do Centro de Operações de Defesa Aeroespacial;
Comandante do 3º/3º GAV; Chefe da Seção de Logística da III FAE; Comandante da BAPV; Adido de Defesa e Aeronáutico na Itália; Adjunto do Chefe do Estado-Maior do COMGAP; Subdiretor de Administração Logística da DIRMAB; Secretário da Comissão de Promoção de Oficiais de Aeronáutica. Principais condecorações: Ordem do Mérito da Defesa, Grau Comendador; Ordem do Mérito Aeronáutico, Grau Comendador; Ordem do Mérito Naval, Grau Comendador; Medalha Mérito
Operacional Brigadeiro Nero Moura; Medalha da Vitória; Medalha do Pacificador; Medalha do Mérito Tamandaré; Medalha das Nações Unidas para a Ex-Iugoslávia; Medalha Europeia da Associação dos Combatentes Aliados – Seção Itália. Horas de voo: possui 3.700 horas de voo. Cargo designado: Presidente da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA).
Major-Brigadeiro do Ar Ricardo Cesar Mangrich Natural de Florianópolis (SC). Praça de 05/03/1979. Declarado Aspirante em 12/12/1984. Principais cargos: Oficial de Sistema d’armas do 1º/16º GAV; Oficial de Pessoal do 2º/5º GAV; Oficial de Material do 3º/10º GAV; Oficial de Operações do 1º/10º GAV; Chefe do Grupo de Inteligência de Combate do Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR); Comandante do 1º/10º GAV; Comandante da Base Aérea de Santa Maria; Chefe da
Comissão Aeronáutica Brasileira na Europa; Chefe da Divisão de Supervisão e Controle do Centro de Logística da Aeronáutica (CELOG); Diretor do CELOG; Subdiretor de Administração Logística da Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico (DIRMAB).
Medalha do Mérito Naval, Grau de Comendador; Medalha do Mérito Militar, Grau de Comendador; Medalha Militar de Ouro; Medalha Mérito Operacional Brigadeiro Nero Moura; Medalha MMDC (Sociedade de Veteranos 32-SP).
Principais condecorações: Ordem do Mérito Aeronáutico, Grau de Comendador; Medalha Mérito Santos-Dumont; Medalha Marechal Trompowsky; Medalha Cruz de Ferro; Medalha do Pacificador;
Horas de voo: possui mais de 5.500 horas de voo. Cargo designado: Chefe do Estado-Maior do Comando-Geral de Apoio (COMGAP).
Major-Brigadeiro Engenheiro Fernando Cesar Pereira Santos Natural do Rio de Janeiro (RJ). Praça de 08/03/1982, declarado 1º Tenente em 10/12/1982. Principais cargos: Adjunto da 4ª Seção do VI COMAR; Chefe da Seção de Engenharia de Projetos da Divisão de Engenharia de Eletrônica da DEPV, Adjunto do Chefe da Divisão de Engenharia de Eletrônica da DEPV, Chefe da Seção de Sistemas Meteorológicos da Divisão de Engenharia de Eletrônica da DEPV, Chefe da Seção de Sistemas Eletrô-
nicos da Divisão de Engenharia de Eletrônica da DEPV, Chefe da Divisão de Auxílios à Navegação do DECEA, Chefe da Divisão Técnica do Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAME-RJ), Diretor do Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAME-RJ), Adjunto do Subdepartamento Técnico do DECEA, Chefe do Subdepartamento Técnico do DECEA; Vice-Diretor Interino do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial.
Principais condecorações: Medalha Mérito Santos Dumont, Ordem do Mérito do Engenheiro Militar – Grau Cavaleiro, Ordem do Mérito Cartográfico – Grau Comendador, Medalha Militar de Ouro, Medalha Mérito do Pacificador, Ordem do Mérito Aeronáutico – Grau Comendador, Medalha Mérito Tamandaré, Medalha da Vitória e Medalha do Mérito Naval – Grau Comendador. Cargo designado: Vice-Diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial.
8
Abril - 2016
Major-Brigadeiro Médico Armando Celente Soares Natural do Rio de Janeiro (RJ). Praça de 02/04/1979. Declarado 1º Tenente em 20/12/1979. Principais cargos: Chefe da Esquadrilha de Saúde da Base Aérea dos Afonsos (BAAF); Médico de Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT); Chefe do Esquadrão de Saúde da Base Aérea de Boa Vista (BABV) ; Chefe da Seção de Emergência e de Clínicas Médicas do Hospital de Aeronáutica do Afonsos (HAAF);
Chefe de Gabinete e da Divisão de Medicina Aeroespacial da Diretoria de Saúde da Aeronáutica (DIRSA); Presidente da Banca de Clínica Médica do Concurso de Admissão de Médicos da Aeronáutica (CAMAR); Instrutor do Curso de Medicina Aeroespacial e do Curso de Administração Hospitalar; Diretor do Hospital de Aeronáutica dos Afonsos; Chefe da Divisão Técnica e Subdiretor da Subdiretoria de Aplicação dos Recursos para Assistência para
Médico-Hospitalar; Diretor do Hospital Central da Aeronáutica. Principais condecorações: Medalha Militar de Ouro; Medalha Mérito Santos-Dumont; Ordem do Mérito Aeronáutico, Grau Comendador; Medalha do Pacificador; Medalha Mérito Tamandaré; Medalha Mérito Naval; Medalha Mérito Militar, Grau Comendador; Medalha da Vitória, Ministério da Defesa. Cargo designado: Diretor da Diretoria de Saúde da Aeronáutica (DIRSA).
Brigadeiro do Ar Ricardo Augusto Fonseca Neubert
Natural de Belo Horizonte (MG). Praça de 01/03/1980. Declarado Aspirante em 12/12/1986.
Principais cargos: Instrutor de Voo da AFA; Chefe da Subdivisão de Aeronaves e Subdivisão de Oficinas do PAMA-LS; Chefe da Assessoria de Controle e Planejamento do PAMA-LS; Adjunto da 4ª e 5ª Subchefias do Estado-Maior do COMGAP; Coorde-
nador do Projeto R/C-99 no PAMA-GL; Chefe da Divisão de Logística da Comissão Aeronáutica Brasileira na Europa; Chefe da Divisão de Projetos Aeronáuticos da DIRMAB; Diretor do PAMA-RF; Chefe da 4ª Subchefia do Estado-Maior do COMGAP.
Principais condecorações: Medalha Santos-Dumont (MG); Medalha da Inconfidência (MG); Medalha Pe-
dro de Toledo (SP); Medalha Mérito Santos-Dumont; Medalha Militar de Ouro; Medalha Mérito Aeronáutico, Grau Oficial; Menção Destaque Logístico - Platina. Horas de voo: possui mais de 4 mil horas de voo. Cargo designado: Diretor do Parque de Material Aeronáutico de São Paulo.
Brigadeiro do Ar Walcyr Josué de Castilho Araujo Natural de Guaratinguetá (SP). Praça de 01/02/1984. Declarado Aspirante em 12/12/1987.
Principais Cargos: Chefe da Subseção de Manutenção e Suprimento do 1º/11º GAV; Chefe da Subseção de Instrução e Doutrina do 3º/8º GAV; Chefe da Divisão de Engenharia de Informática da DEPV; Chefe da Divisão de Sistemas de
Informação do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA); Comandante do Grupo Especial de Inspeção em Voo; Chefe da Divisão Operacional da CISCEA; Comandante do CINDACTA II; Adido de Defesa e Aeronáutico na França e Bélgica.
Horas de voo: possui mais de 4 mil horas de voo.
Principais Condecorações: Ordem do Mérito Aeronáutico, Grau Oficial; Ordem do Mérito da Defesa, Grau
Cargo Designado: Chefe da 4ª Subchefia do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER).
Oficial; Medalha Mérito Santos-Dumont; Medalha Militar de Ouro; Medalha Mérito Operacional Brigadeiro Nero Moura.
Abril - 2016
Brigadeiro do Ar Jayme Ferreira Junior Natural de Santos (SP). Praça de 08/02/1981. Declarado Aspirante em 12/12/1987.
Principais Cargos: Todas as funções de Pessoal e Material de Unidade Aérea no 2º/10º e no 1º/11º GAV; Assessor de Ensino no Colégio Militar de Aviação da Bolívia; Comandante do 3º/8º GAV; Instrutor da Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica;
Comandante do Corpo de Alunos da Escola de Especialistas de Aeronáutica; Chefe de Gabinete da SEFA; Chefe do Estado-Maior do IV COMAR. Principais Condecorações: Ordem do Mérito Aeronáutico; Ordem do Mérito Naval; Medalha Militar de Ouro; Medalha Mérito Santos-Dumont; Medalha Mérito Tamandaré; Medalha Mérito Operacional Brigadeiro Nero
9
Moura; Medalha MMDC; Medalha Governador Pedro de Toledo; Ordem do Mérito Aeronáutico da Força Aérea Boliviana; Menção Destaque Operacional Ouro do COMGAR. Horas de voo: possui mais de 3.200 horas de voo. Cargo Designado: Comandante da Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR).
Brigadeiro do Ar Luiz Guilherme Silveira de Medeiros Natural de Montes Claros (MG). Praça de 01/02/1984. Declarado Aspirante em 12/12/1987. Principais cargos: Chefe do Setor de Operações do 1º/4º GAV; Chefe da Seção de Operações do 1º GAVCA; Comandante Interino do 2º Esquadrão do GTE; Adjunto da 1ª Subchefia do Estado-Maior do COMGAP; Chefe do Centro de Operações Aéreas e de Doutrina da I
FAE; Subcomandante e Comandante da BASC; Diretor do CLBI; Chefe da Divisão de Relações Institucionais do DCTA; Assessor de Ensino e Chefe da Divisão de Metodologia Aplicada do Colégio Interamericano de Defesa. Principais condecorações: Ordem do Mérito Aeronáutico; Medalha da Vitória; Medalha Mérito Santos-Dumont; Medalha da Junta Interamericana de
Defesa; Medalha do Mérito Policial Luiz Gonzaga (RN); Menção Operacional Ouro (COMGAR); Moção de Louvor da Assembleia Legislativa (RJ). Horas de voo: possui mais de 3.500 horas de voo. Cargo designado: Chefe da Subchefia de Apoio do Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR).
Brigadeiro do Ar Luiz Ricardo de Souza Nascimento
Natural de Irapuru (SP). Praça de 08/02/1981. Declarado Aspirante em 12/12/1987. Principais cargos: Chefe da Manutenção do 5º/8º GAV; Chefe da Seção de Material do 4º/1º GCC; Chefe do Terceiro Centro de Operações Militares; Chefe do ACC-RF; Comandante do 4º/1º GCC; Assessor de Navegação Aérea do Delegado Brasileiro na OACI; Comissionado
brasileiro na Comissão de Navegação Aérea da OACI; Chefe da Assessoria de Segurança do Controle do Espaço Aéreo; Comandante do CINDACTA II; Adjunto do Chefe do Subdepartamento de Operações do DECEA. Principais condecorações: Medalha Ordem do Mérito Aeronáutico; Medalha Mérito Santos-Dumont; Medalha Mérito Cartográfico; Medalha Militar
de Ouro; Medalha do Mérito Cívico; Medalha Ordem Estadual do Pinheiro (PR); Acadêmico Honorário da Academia de Cultura de Curitiba. Horas de voo: possui mais de 3.500 horas de voo. Cargo designado: Chefe do Subdepartamento de Operações do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).
Brigadeiro do Ar Ary Soares Mesquita Natural do Rio de Janeiro (RJ). Praça de 01/02/1984. Declarado Aspirante em 12/12/1987. Principais Cargos: Oficial de Relações Públicas da BARF; Chefe da Subseção de Instrução do 6º ETA; Chefe da Seção de Comando do GTE; Chefe das Seções de Pessoal, Material e Operações do 1º Esquadrão do GTE; Assistente do Comandante da Aeronáutica; Chefe da
Seção de Operações e Comandante do 6º ETA; Subcomandante da BABR; Comandante da BASV; Adido Aeronáutico na África do Sul; Vice-Chefe do Gabinete do Comandante da Aeronáutica.
Medalha do Pacificador; Mérito Operacional Brigadeiro Nero Moura; Medalha Mérito Marechal Argolo; Medalha Mérito Tamandaré; Menção Destaque Operacional Ouro do COMGAR.
Principais condecorações: Ordem do Mérito da Defesa; Ordem do Mérito Aeronáutico; Ordem do Mérito Judiciário Militar; Medalha Militar de Ouro; Medalha Mérito Santos-Dumont;
Horas de voo: possui mais de 4.600 horas de voo. Cargo designado: Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica.
10
Abril - 2016
Brigadeiro do Ar Mário Augusto Baccarin Natural de Piraju (SP). Praça de 08/02/1981. Declarado Aspirante em 12/12/1987. Principais Cargos: Oficial de Doutrina do 5º ETA; Chefe de Manutenção do 2º Esquadrão do GTE; Ajudante de Ordens do Chefe do GABAER e do Ministro de Estado da Defesa; Chefe da Seção de Operações do GTE; Comandante do GTE; Chefe da Seção de
Controle e Reformulação Orçamentária da Subsecretaria de Administração Financeira da SEFA; Comandante do Corpo de Cadetes da Aeronáutica; Adido Aeronáutico na Venezuela.
Nero Moura; Ordem do Mérito da Defesa; Ordem do Mérito Aeronáutico; Medalha Servicios Distinguidos Clase Única do Ministério da Defesa da Venezuela; Ordem do Mérito Naval.
Principais condecorações: Medalha Mérito Santos-Dumont; Medalha do Pacificador; Medalha Mérito Tamandaré; Medalha-Prêmio Força Aérea Brasileira; Medalha Mérito Operacional Brigadeiro
Horas de voo: possui 3.900 horas de voo.
Brigadeiro do Ar Arnaldo Silva Lima Filho Natural do Rio de Janeiro (RJ). Praça de 24/02/1981. Declarado Aspirante em 12/12/1987.
Principais Cargos: Chefe da Seção de Inteligência do 3º/10º GAV; Chefe da Seção de Manutenção do ESM da BAAN; Membro das Missões do EMAER: Programa de Avaliação das Aeronaves KFIR C-10 e F-X2; Oficial de Operações do 1º GDA; Chefe da Seção
Força Aérea do COMDABRA; Comandante do 1º GDA; Chefe do Centro de Operações de Defesa Aeroespacial do COMDABRA; Comandante da BASC; Adido Aeronáutico no Uruguai.
Principais condecorações: Medalha da Ordem do Mérito Aeronáutico; Medalha Mérito Santos-Dumont; Medalha do Pacificador; Medalha Mérito Operacional Nero Moura; Medalha Mérito Pedro
Brigadeiro do Ar Márcio Bruno Bonotto Natural de São Paulo (SP). Praça de 08/02/1981. Declarado Aspirante em 12/12/1987. Principais cargos: Chefe das Seções de Relações Públicas, Navegação, Doutrina, Segurança de Voo e Material do 1º/4º GAV; Chefe das Seções de Comando, Relações Públicas e de Instrução do 1º GAVCA; Comandante do Esquadrão de Comando da
Base Aérea de Fortaleza; Adjunto à Gerência do Projeto ALX; Gerente dos Projetos: F-5BR, VC-X2, A-1M, Radar SCP-01, AMX e F-X2 na Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate; Chefe da Seção de Contratos do Grupo de Acompanhamento e Controle na África do Sul; Vice-Presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate.
Cargo designado: Chefe do Centro de Inteligência da Aeronáutica (CIAER).
Ernesto; Medalha Mérito Desportivo Militar; Medalha da Ordem do Mérito Aeronáutico do Uruguai; Distinções Destaque Operacional Ouro do COMGAR. Horas de voo: possui 2.300 horas de voo. Cargo designado: Chefe da Subchefia de Operações do Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR).
Principais condecorações: Ordem do Mérito Aeronáutico, Grau Oficial; Medalha Militar de Ouro; Medalha Mérito Santos-Dumont; Menção Operacional de Prata do COMGAR. Horas de voo: possui mais de 2.800 horas de voo Cargo designado: Chefe da 3ª Subchefia do Estado-Maior da Aeronáutica.
Brigadeiro Engenheiro Augusto Luiz de Castro Otero
Natural do Rio de Janeiro (RJ). Praça de 12/03/1984. Declarado 1º Tenente em 12/12/1986. Principais cargos: Engenheiro de Desenvolvimento de Projetos de Armamento Aéreo e de Ensaios em Voo; Instrutor do Curso e Extensão em Engenharia de Armamento Aéreo; Engenheiro do Brazilian Oficial Test Center; Chefe
da Subdivisão de Engenharia da Divisão de Sistemas Bélicos; Chefe da Divisão de Sistemas de Defesa; Gerente Técnico no Programa AM-X e A1-M; Chefe do Grupo de Acompanhamento e Controle na Embraer; Diretor do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI); Subdiretor de Espaço do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE); Vice-Diretor do Instituto de
Aeronáutica e Espaço. Principais condecorações: Ordem do Mérito Aeronáutico, Grau Oficial; Medalha Mérito Santos-Dumont; Medalhas Militares de Bronze, Prata e Ouro; Adelphi Honorário 28; Leão Honorário 60; Centauro Honorário 196. Cargo designado: Diretor do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE).
Abril - 2016
11
Brigadeiro Engenheiro Antônio Carlos Ponce Alonso Natural de Santos (SP). Praça de 12/03/1984. Declarado 1º Tenente em 23/02/1987. Principais cargos: Chefe da Seção de Aeroeslasticidade e Vibrações do Instituto de Aeronáutica e Espaço; Chefe da Divisão de Aerodinâmica do Instituto de Aeronáutica Espaço (IAE) - Túnel de Vento; Chefe do Serviço Regional de Engenharia
(SERENG) no Quinto Comando Aéreo Regional (V COMAR); Subdiretor de Aeronáutica do IAE; Subdiretor de Administração do IAE; Instrutor do Setor de Adidos da Diretoria de Pessoal da Aeronáutica (DIRAP); Assessor Militar e Professor na Universidade das Forças Armadas do Equador; Chefe da Divisão de Capacitação e do Subdepartamento Técnico do Departamento de Ciência
e Tecnologia Aeroespacial (DCTA). Principais condecorações: Medalha Militar de Ouro; Ordem Mérito Aeronáutico, Grau Cavaleiro; Medalha Mérito Santos-Dumont. Cargo designado: Chefe do Subdepartamento Técnico do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA).
Brigadeiro Engenheiro Eliezer de Freitas Cabral Natural de Porto Velho (RO). Praça de 04/03/1985. Declarado 1º Tenente em 11/12/1987. Principais cargos: Chefe das Seções de Controle da Qualidade, de Ensaios não Destrutíveis, de Revisão Geral da Aeronave F-103, de Apoio Técnico, de Engenharia, de Estudos e Projetos, de Fabricação e Instrutor no Curso de Inspetor de
Manutenção do Parque de Material Aeronáutico de São Paulo (PAMA-SP); Chefe da Equipe Técnica da FAB - Clermont Ferrand (França); Chefe das Seções de Oficinas Nível Parque, de Planejamento, de Motores, da Linha de Revisão Geral de Aeronaves e Comandante do ESM da Base Aérea de Anápolis (BAAN); Chefe da Assessoria Logística de Projetos do COMGAP na COPAC; Diretor do ILA.
Principais condecorações: Medalha Mérito Santos-Dumont; Medalha do Pacificador, Exército Brasileiro; Medalha MMDC, da Polícia Militar (SP); Menção de Destaque Logístico Honoris Causa, COMGAP; Ordem do Mérito Aeronáutico, Grau Oficial. Cargo designado: Subdiretor de Sistemas Operacionais da Diretoria de Engenharia da Aeronáutica (DIRENG).
Brigadeiro Médico Julio Cesar da Gama Apolinário Natural de Rio Grande (RS). Praça de 31/01/1984. Declarado 1º Tenente em 10/12/1986.
Principais cargos: Adjunto da Clínica Médica do Hospital de Força Aérea do Galeão (HFAG); Chefe da Seção de Clínica Médica do Hospital da Base Aérea de Manaus (BAMN); Chefe da Divisão de Clínicas Médicas e da Divisão de Ensino
e Pesquisa do Núcleo do Hospital de Aeronáutica de Manaus (HAMN); Médico do Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1º/1º GT); Chefe da Esquadrilha de Saúde da Base Aérea do Galeão (BAGL); Chefe da Divisão Técnica e da Divisão de Ensino e Pesquisa do Centro de Medicina Aeroespacial (CEMAL); Diretor da Casa Gerontológica de Aeronáutica Brigadeiro
Eduardo Gomes (CGABEG); Chefe da Divisão de Medicina Integrada da Subdiretoria Técnica da DIRSA. Principais condecorações: Ordem do Mérito Aeronáutico, Grau Oficial; Medalha Militar de Ouro; Mérito Santos-Dumont. Cargo designado: Diretor do Hospital de Força Aérea do Galeão (HFAG).
Brigadeiro Médico Antonio Ernani Grillo Jordão
Natural do Rio de Janeiro (RJ). Praça de 31/01/1981. Declarado 1º Tenente em 10/12/1986.
Principais cargos: Participante em missões no Hospital de Campanha - resgate do Voo AF 477 e terremoto do Haiti; Chefe da Seção de Ginecologia e Obstetrícia, da Divisão de Atividades Complementares e da Divisão Médica do Hospital de
Aeronáutica de Recife; Chefe da Divisão Médica do Hospital Central da Aeronáutica (HCA); Vice-Diretor do HCA; Assistente do Subdiretor Técnico da DIRSA; Subdiretor Técnico (interino) da DIRSA; Diretor no NuHFASP; Vice-Diretor do Hospital de Força Aérea do Galeão.
Principais condecorações: Medalha Militar de Bronze, Prata e Ouro;
Medalha Mérito Santos-Dumont; Medalha Mérito Tamandaré; Medalha do Centenário do Corpo de Bombeiros (SP); Medalha do Jubileu de Ouro; Medalha da Vitória; Medalha do Mérito Aeronáutico, Grau Oficial. Cargo designado: Diretor da Subdiretoria de Aplicação dos Recursos para Assistência Médico-Hospitalar (SARAM).
Tenente JOR Iris Vasconcellos
O
que o conjunto de números e letras “F-5, A-1 e A-29” tem em comum? São todos caracteres que identificam as aeronaves de caça da FAB. Os aviões mais rápidos e prontos para emprego em combate que a instituição e o País têm. Com possibilidades de atingir velocidades de 1,9 vezes a velocidade do som e empregar armamentos como mísseis, bombas e foguetes, essas aeronaves são resposáveis pela atividade-fim da Força Aérea. Na FAB, são 12 esquadrões responsáveis por operar, manter e equipar essas aeronaves. Espalhadas de Norte a Sul do País, as unidades têm mais de 250 pilotos de caça. Em breve, o time de letras e números vai ganhar um avião diferente: o F-39 Gripen NG. Mas não é só na denominação que ele se diferencia. O Gripen, que vem para substituir o aposentado Mirage 2000, vai ser o avião de caça mais potente da FAB.
Capaz de alcançar duas vezes a velocidade do som, empregar armamentos modernos, como o míssil A-DARTER, atuar na guerra centrada em redes através do sistema datalink, com autonomia para chegar a qualquer região do Brasil sem precisar reabastecer, a aeronave vai colocar a FAB em um novo patamar a partir de 2019. Uma das consequências da chegada do novo caça é o aumento da expectativa do efetivo. “Quero voar o Gripen” é uma das frases que mais se escuta entre os caçadores hoje em dia. E, para operar tanto o Gripen quanto as outras aeronaves de caça da FAB, o piloto deve ter muito preparo, esforço e estudo. Normalmente o caçador voa sozinho. O momento no céu é entre ele e a equipe em solo, a não ser que a aeronave seja biplace como em alguns aviões que a FAB possui. Veja alguns depoimentos de comandantes de esquadrões de caça da FAB e de um dos futuros instrutores do Gripen NG.
Esquadrão Centauro – A-1M “Comandar uma Unidade Aérea é o coroamento da carreira para um piloto de caça. Poder liderar os mais jovens, transmitir os valores moldados pelos veteranos na Segunda Guerra expressam, em parte, a importância do Comandante para a manutenção da soberania de nosso espaço aéreo brasileiro”. Tenente-Coronel Wilson Paulo Corrêa Marques, Comandante do Esquadrão Centauro (3º/10º GAV)
FOTO: SGT BATISTA / CECOMSAER
Prontos para o combate
Esquadrão Grifo – A-29 Super Tucano “Ser piloto de caça é a realização de um sonho. Voar o A-29 é muito gratificante, pois ele foi projetado para o cenário em que eu estou inserido (Porto Velho – RO, na Amazônia brasileira), sendo uma aeronave de ataque leve e interceptação, conseguindo perseguir alvos de baixa performance, que é a grande massa dos tráfegos ilícitos que entram no nosso território. A tecnologia inserida nessa aeronave é altamente operacional também, com diversos recursos avançados”. Tenente-Coronel Aviador Alexandre Bacelar, Comandante do Esquadrão Grifo (2°/3° GAV)
Esquadrão Pampa – F-5 M “O principal desafio do piloto de caça é construir uma boa consciência situacional diante da diversidade de cenários em que pode ser inserido. Com a modernização do F-5, realizada em 2005, a aeronave passou a voar em um novo conceito de emprego operacional, incorporando tecnologias e capacidades que a inseriram no cenário atual da guerra aérea, apesar das naturais restrições inerentes à idade do projeto. Dessa forma, na última década, fomos estimulados a desenvolver doutrinas, a testar novas táticas de combate e aprender a gerenciar um ambiente de alta complexidade e inúmeras variáveis”. Tenente-Coronel Aviador Ricardo Guerra Rezende, Comandante do Esquadrão Pampa (1º/14º GAV)
Grupo de Defesa Aérea – Gripen NG “O nosso treinamento na Suécia será passado não só para os futuros pilotos de Gripen, mas para toda a Aviação de Caça Brasileira. Eu percebo uma ansiedade muito grande por parte de todos os pilotos de caça da atualidade, não só dos mais novos, que terão a oportunidade de voar o Gripen, mas também dos pilotos já experientes nas diversas plataformas operadas pela FAB. Uma aeronave dessa magnitude traz benefícios para todas as aviações da FAB”. Capitão Aviador Ramon Fórneas, um dos primeiros brasileiros a voar o Gripen e a conhecer o sistema da nova aeronave.
FOTO: TEN ENILTON / CECOMSAER
DIA DA AVIAÇÃO DE CAÇA
FOTO: TEN ENILTON / CECOMSAER
Abril - 2016
FOTO: SGT JOHNSON BARROS / CECOMSAER
12
PENSANDO EM SEGURANÇA DE VOO
EAD para difundir conhecimentos sobre segurança de voo
A
agilidade das transformações tecnológicas e da internet tornou a Educação a Distância (EAD) estratégia indispensável para o processo educacional e a formação contínua dos profissionais. Por meio da internet, as pessoas têm acesso imediato a variados temas, podendo realizar pesquisas e adquirir conhecimento sobre diversas áreas. A internet é, então, ferramenta fundamental para a EAD. Com o objetivo de au-
mentar a difusão de conhecimentos básicos e essenciais sobre segurança de voo, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) incorporou a metodologia de EAD. Foram constatadas inúmeras vantagens do método, como por exemplo, a autonomia do aluno para definir os horários de estudos, característica que proporciona menores impactos diante das outras atividades rotineiras.
O Curso Básico de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos-EAD (CBPAA-EAD) está voltado para a capacitação dos profissionais da comunidade aeronáutica interessados em conhecimentos teóricos essenciais, na área de segurança de voo. O conteúdo do curso abrange aspectos da legislação, programas e ferramentas da prevenção e inclui a filosofia do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SIPAER), além de ser
pré-requisito para os demais cursos do Centro. Em 2016, com o intuito de ampliar o atendimento aos profissionais, o CBPAA-EAD será feito para os matriculados nos cursos presenciais. Com vistas a atender a crescente demanda e sem prejuízo à comunidade aeronáutica, o Centro irá lançar também, ainda no primeiro semestre do corrente ano, o Curso de Introdução ao Sistema de Investigação e
Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CI-SIPAER), com design responsivo e adaptado a todas as tecnologias, inclusive smartphones e tablets. O CI-SIPAER, assim como o CBPAA-EAD, trará conhecimentos teóricos indispensáveis aos envolvidos na atividade aérea e interessados em familiarizar-se com a prevenção de acidentes aeronáuticos. Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA)
Abril - 2016
13
SEU DINHEIRO
Quanto custa criar um filho? Tenente JOR Raquel Sigaud
A
chegada de um filho traz uma grande responsabilidade, e sem dúvidas, um aumento nos gastos da família. O custo de um filho até ele se tornar independente pode variar muito, dependendo do padrão de vida da família e de que tipo de educação os pais decidem dar a seus filhos. Mesmo dentro de uma mesma classe social, esses valores podem ser muito divergentes. Para isto, seria necessário conhecer a fundo a realidade financeira e padrão de vida de vocês. Mas com base nos estudos do Instituto Nacional de Vendas e Trade Marketing (Invent), um casal da classe A pode gastar mais de R$ 2 milhões ao custear um filho
até os 23 anos de vida. Já os gastos da classe média (classe B) diminuem, passando dos R$ 900 mil. Por fim, a classe C tem um custo de pouco mais de R$ 400 mil. Por isso, fazer um bom planejamento financeiro é muito importante. Faça um orçamento: Entender a fundo a dinâmica de recebimentos X gastos da família, saber para onde está indo o dinheiro, e poder reajustar o orçamento caso seja necessário, são os primeiros passos para ajustar as contas e gastar com inteligência. Esta simples prática irá permitir como melhor organizar o orçamento para esta nova fase da vida. Faça uma reserva para a chegada do bebê: Pesquise custos com enxoval, exames, quarto, decoração, carrinho, e
outros, e inicie o quanto antes uma reserva para os gastos. Faça um Seguro de Vida: O seguro de vida irá proteger seu filho caso ocorra morte ou invalidez de um dos cônjuges. O ideal seria fazer um seguro que cubra parte dos gastos do filho até sua formação, mas se não for possível, faça um seguro adequado ao momento e ajuste ao longo dos anos. Faça uma reserva de emergência: Uma poupança de emergência para eventualidades também é muito importante. O montante deverá ser em torno de 6 a 12 meses de seus gastos mensais, e pode ser investido em ativos de alta liquidez, como Tesouro Selic, fundos DI ou CDB com liquidez diária. Invista para garantir a formação de seu filho: Muitas
famílias encontram dificuldades financeiras para formar os filhos. Facilmente uma universidade pode ter um custo total superior a R$ 150 mil, o que coloca uma pressão muito grande no orçamento familiar. Investir mensalmente para a formação universitária de seu filho desde o seu nascimento é uma excelente forma de gaA Segundo Sargento Luciana Lemos Garcia, mãe de Amanda, de oito meses, se planejou com seu marido para terem filho quando houvesse estabilidade financeira. Além disso, eles decidiram ajustar algumas circunstâncias da vida do casal, como redução na carga horária de trabalho do marido, para dar mais quali-
rantir os recursos necessários sem um aumento substancial nos gastos da família. Fonte: Daniel Chiavenato Mazza, planejador financeiro pessoal. Possui a certificação CFP® (Certified Financial Planner), concedida pelo Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros (IBCPF). dade de vida à criança. “Um momento que eu considero ideal para ter filhos é depois que os pais tenham alcançado as conquistas pessoais, como estudos, trabalho, viagens. Segurança financeira e psicológica é importante, porque é preciso abdicar de muitas coisas para se dedicar a um outro ser”.
AUXÍLIO PRÉ-ESCOLAR
Assistência pré-escolar tem aumento de 330% e passa a ser de R$ 321,00 Acréscimo vem em boa hora para muitos militares Tenente JOR Flávio Nishimori
O
s pais e mães que prestaram atenção no contracheque de fevereiro puderam notar uma grande diferença no valor da assistência pré-escolar. O valor-teto estipulado para todo o Brasil foi alterado, desde janeiro deste ano, para R$ 321, representando um aumento de 330% em relação à média dos valores pagos anteriormente, que dependiam de cada estado. Em Brasília, por exemplo, era de R$ 95. A assistência pré-escolar
é prestada aos dependentes de militares da ativa e da inatividade, assim como aos servidores civis em serviço ativo. O objetivo é oferecer condições de atendimento aos seus dependentes na faixa etária compreendida desde o nascimento até os cinco anos de idade. O benefício é custeado pela União e, em parte, pelo beneficiário, calculado e descontado mensalmente em folha de pagamento. Para requerer o benefício, o militar deve procurar a Seção de Pessoal Militar (SPM)
da sua unidade munido da certidão de nascimento da criança e preencher o requerimento. Após a publicação da solicitação, passa a receber automaticamente. É importante salientar, no entanto, que apenas um dos cônjuges recebe o auxílio caso sejam servidores públicos. É o caso da Sargento Liliane Melnik. O marido, oficial do Exército Brasileiro, fez a opção pela assistência pré-escolar. Eles arcam com uma despesa mensal de mais de R$ 2 mil com creche. E esse aumento
vem a calhar. “O acréscimo auxilia bastante no montante empenhado no ensino do meu filho. É uma boa ajuda”, explica a sargento Liliane. A atualização dos valores no âmbito do Comando da Aeronáutica (COMAER) é fruto de gestões da Diretoria de Intendência (DIRINT), por intermédio da Subdiretoria de Encargos Especiais
(SDEE), junto ao Ministério da Defesa (MD). Desse trabalho conjunto com o MD e Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão resultou a publicação da Portaria Interministerial nº 10, de 13 de janeiro de 2016, no D.O.U. de 18 de fevereiro 2016, corrigindo o valor da assistência pré-escolar que estava defasado há 20 anos.
14
Abril - 2016
TREINAMENTO
FOTOS: SGT JOHNSON BARROS / CECOMSAER
Exercício operacional Carranca treina busca e salvamento
Tenente JOR Jussara Peccini
C
erca de 350 militares participaram da 5ª edição do maior exercício de busca e salvamento da América Latina realizada a partir da Base Aérea de Florianópolis entre os dias 09 e 18 de março. As tripulações dos esquadrões Puma (3º/8º GAV) - Rio de
Janeiro (RJ); Pelicano (2º/10º GAV) - Campo Grande (MS); Pantera (5º/8º GAV) - Santa Maria (RS), Orungan (1º/7º GAV) - Salvador (BA) e Phoenix (2º/7º GAV) - Florianópolis (SC) trabalharam em conjunto com militares que atuam nos quatro Centros de Coordenação de Salvamento Aeronáutico, conhecidos como Salvaero.
O exercício é grande, complexo e reproduz com o máximo de fidelidade acontecimentos reais de todo o ciclo de busca e salvamento para padronizar, aperfeiçoar, manter e avaliar a operacionalidade de tripulantes, coordenadores de missão e socorristas (resgateiros). Houve também padronização dos procedimentos executados pelos
homens de resgate de cada unidade aérea responsáveis pelo atendimento pré-hospitalar das vítimas. “Esse exercício é de extrema importância para nós da FAB, pois é nossa missão. Isso nos dá capacidade de adestramento tanto em busca e resgate no mar e na terra”, avaliou o Comandante da Segunda Força Aérea (II FAE), Brigadeiro do Ar
Roberto Ferreira Pitrez. “Nós temos 22 milhões de km2 sob a responsabilidade do Brasil, isso se traduz em uma capacidade muito grande. É preciso ter meios com equipamentos de ponta capazes de localizar, identificar o alvo e proporcionar o resgate e preservar a vida daquele acidentado ou daquele náufrago”, sintetizou.
Que tal contribuir com alguma ideia para o Notaer?
NO PADRÃO As horas de expediente não devem ser utilizadas para navegar na Internet ou acessar as redes sociais, quando fora do contexto de trabalho. É preciso respeitar o espaço de trabalho e o expediente. Assim como acontece no trânsito, olhar para o celular e estar conectado enquanto trabalha priva o usuário da necessária atenção ao que realmente deveria estar fazendo.
Notaer
Mande uma mensagem com uma breve explicação de algo que aconteceu na sua unidade
Nós vamos checar sua sugestão
Caso sua ideia seja aprovada, nós entraremos em contato para mais detalhes
Estamos interessados na sua sugestão! Mande um whatsapp para:
(61) 8570-9889
Abril - 2016
15
UNIFORME
Mudanças no Rumaer
U
ma nova edição do Regulamento de Uniformes para Militares da Aeronáutica (RUMAER) - RCA 35-2/2016 - foi publicada no Boletim do Comando da Aeronáutica (BCA) número 24, de 16 de fevereiro de 2016. Veja algumas das principais mudanças:
Está permitido, tanto para homens quanto para mulheres, utilizar a camiseta ou a regata do 9º uniforme para atividades físicas. Os homens também poderão usar, por baixo do calção, a bermuda de lycra ou bermuda térmica na cor azul. Os tênis não previstos no RUMAER – coloridos – poderão ser usados quando na prática de atividades físicas de caráter individual ou na prática de modalidades esportivas específicas, desde que adequados a tais atividades.
* Esta é uma representação gráfica de alguns aspectos do novo RUMAER e não exclui a necessidade de consulta ao documento oficial (RCA 35-2) para conhecimento de todas as alterações.
O 7º uniforme agora admite a composição de canícula externa e bibico – 7º C. Os alamares prateados são usados pelo Líder do Corpo de Cadetes da AFA e pelos oficiais, quando à disposição do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República; à disposição da Assessoria Militar da Vice-Presidência da República; prestando serviço no GABAER; Adidos Aeronáuticos e seus Adjuntos; Chefes de Estado-Maior; Assistentes de Oficiais-Generais; Ajudantes de Ordens; e Oficiais à disposição de autoridades estrangeiras, civis ou militares.
O 5º uniforme, tanto masculino quanto feminino, nas versões A (com quepe) ou B (com bibico), deve ser usado com a tarjeta de acrílico, do lado direito, conforme especificado no Artigo 35 do RUMAER.