O LABDATA nas investigações de ocorrências aeronáuticas (Págs 12 e 13)
INSTITUCIONAL
FAB lança canal no Whatsapp: inscreva-se e acompanhe! (Pág 15)
O LABDATA nas investigações de ocorrências aeronáuticas (Págs 12 e 13)
FAB lança canal no Whatsapp: inscreva-se e acompanhe! (Pág 15)
Caro leitor, esta edição do Notaer traz em suas primeiras páginas o aniversário de três Aviações da Força Aérea Brasileira: de Transporte, de Reconhecimento e de Busca e Salvamento.
No dia 12, é celebrado o Dia da Aviação de Transporte, braço da Força Aérea Brasileira, responsável por integrar o território nacional. A data também comemora uma de suas mais célebres missões: o primeiro voo do Correio Aéreo Nacional (CAN). Comemoramos no dia 24, o Dia da Aviação de Reconhecimento, que há 77 anos atua em diversas missões, como análise e coleta de dados de
inteligência, por exemplo. Logo em seguida, no dia 26, celebramos o 57ª aniversário da Aviação de Busca e Salvamento, que tem atuado de forma intensa no Rio Grande do Sul, na Operação Taquari 2.
O Notaer de junho traz, também, aspectos importantes do Acordo de Cooperação Técnica para a implantação do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) no Ceará; do novo Sistema Integrado de Gestão da Folha de Pagamento de Pessoal (SIGPP); e da atuação do LABDATA nas investigações de ocorrências aeronáuticas.
No periódico, o leitor, ainda, poderá conferir sobre os
riscos da soltura de balões juninos; detalhes do canal do Whatsapp, a nova ferramenta criada para informar sobre as ações da Força Aérea; e, por fim, saberá como participar da Pesquisa de Satisfação elaborada com o objetivo de avaliar melhorias institucionais na FAB.
E não esqueça de dividir conosco suas impressões referentes aos conteúdos veiculados no nosso NOTAER clicando aqui. Lembrem-se que a sua opinião é sempre bem-vinda!
Boa leitura!
Brigadeiro do Ar Daniel Cavalcanti de Mendonça Chefe do CECOMSAER
O jornal NOTAER é uma publicação mensal do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER) voltado ao público interno.
Chefe do CECOMSAER: Brigadeiro do Ar Daniel Cavalcanti de Mendonça
Vice-Chefe do CECOMSAER: Coronel Aviador Fabiano Pinheiro da Rosa
Chefe da Divisão de Comunicação Integrada:
Tenente-Coronel Aviador Bruno Perrut Gomes Garcez dos Reis
Chefe da Subdivisão de Produção e Divulgação:
Tenente-Coronel Aviador Michelson Abrahão Assis
Chefe da Subseção de Produção: Capitão Jornalista Emília Maria
Editora-Chefe:
Tenente Jornalista Susanna Scarlet (MTB 0013148/ DF)
Editores:
Tenente Jornalista Myrea Calazans Tenente Jornalista Susanna Scarlet
A publicação no Instagram da FAB com foto do “Cão de Guerra” que participou em missões da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) próximo à aeronave KC-390 Millennium, no Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa (PAMA-LS), obteve cerca de 20,4 mil curtidas e foi o destaque nas mídias sociais.
A FAB divulga em suas mídias sociais produtos elaborados pelo Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER) e pelos elos do Sistema de Comunicação Social da Aeronáutica.
@fab_oficial /aeronauticaoficial @fab_oficial /portalfab /portalfab /faboficial
Colaboradores: Textos enviados ao CECOMSAER via SISCOMSAE
Revisão Ortográfica e Gramatical: Tenente QOEA Alex Alvarez Filho
Diagramação: Sargento TIN Fabiana Gomes
Capa e Artes: Tenente PUP G. Dias
Tenente PUP Calazans
Tenente PUP Jefferson
Sargento TDE Cursino
Estão autorizadas transcrições integrais ou parciais das matérias, desde que mencionada a fonte.
Endereço:
Esplanada dos Ministérios
Bloco “M” 7º andar
CEP: 70045-900 Brasília/DF
É com grande honra e profundo orgulho e admiração que destaco a importância das três Aviações da Força Aérea Brasileira (FAB) que fazem aniversário no mês de junho: Aviação de Transporte, Aviação de Reconhecimento e Aviação de Busca e Salvamento. Nossas Aviações, com suas diferentes especializações, são os pilares que sustentam nossa missão.
A Aviação de Transporte, crucial para a mobilidade logística e de pessoal, possibilita o rápido deslocamento de tropas e materiais e, por meio dela, temos alcançado regiões
remotas do nosso vasto território, levando ajuda e esperança a comunidades isoladas.
Já a Aviação de Reconhecimento atua com os olhos e ouvidos de nossa Nação. Com tecnologias avançadas, nossas aeronaves realizam missões de inteligência, vigilância e reconhecimento, desempenhando um papel vital para garantir a segurança e o bem estar da sociedade brasileira.
E, claro, não podemos esquecer de mencionar a Aviação de Busca e Salvamento e, eu quero destacar a atuação de homens e mulheres obs-
tinados que se entregam à missão de salvar outras vidas com zelo e muita capacitação.
A capacidade dos nossos pilotos de operar em terrenos difíceis e de realizar pousos em locais inacessíveis é um trunfo inestimável para a FAB e para o Brasil.
Ressalto, ainda, a dedicação e o profissionalismo de toda nossa tropa, de todas as equipes envolvidas em todas as Aviações. O sucesso das operações, realizadas no país e no exterior, só é possível graças à tenacidade e à coragem de nossos militares.
Aproveito a oportunidade para destacar que o investimento contínuo em tecnologia e treinamento é necessário para manter e aprimorar essas capacidades, garantindo que a Força Aérea Brasileira esteja sempre preparada para responder a qualquer tipo de missão. Nosso agradecimento e reconhecimento a todos que atuam para defender, controlar e integrar todo o território nacional!
Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno Comandante da Aeronáutica
Ten JOR Johny Lucas
A Força Aérea Brasileira (FAB) celebrou os 93 anos do Correio Aéreo Nacional (CAN) e da Aviação de Transporte em uma cerimônia realizada na Base Aérea dos Afonsos (BAAF), no Rio de Janeiro (RJ), no dia 12/06. O evento foi presidido pelo Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), Tenente-Brigadeiro do Ar Sergio Roberto de Almeida, e recepcionado pelo Comandante da BAAF, Coronel Aviador Elio de Almeida Abreu Junior.
O Comandante de Preparo (COMPREP), Tenente-Brigadeiro do Ar Pedro Luís Farcic, fez a entrega de uma placa ao pioneiro do Correio Aéreo Nacional, Major-Brigadeiro do Ar Cezar Ney Britto de Mello, em reconhecimento às suas contribuições.
Em simbolismo ao compro-
misso e profissionalismo contínuos da Aviação de Transporte, o estandarte do antigo Comando de Transporte Aéreo foi entregue ao Coronel Aviador
Alexandre Nogueira de Sousa, representante dos veteranos.
A Aeronave Curtiss
Fledgling K-263, que deu início ao Correio Aéreo Nacional,
em 12 de junho de 1931, estava exposta no pátio da solenidade, enriquecendo o evento com sua presença histórica. Naquela data, os Tenentes Casimiro Montenegro Filho e Nelson Freire Lavenére-Wanderley transportaram um malote com duas cartas do Rio de Janeiro (RJ) até São Paulo (SP). Após 93 anos, a Aviação de Transporte permanece essencial para a FAB e para o Brasil.
“Em 1931, quando os Tenentes Casimiro Montenegro e Nelson Freire Lavenère-Wanderley cortaram os céus, levando um malote com duas cartas, do Rio de Janeiro a São Paulo, deram início a um salto de desenvolvimento e integração até então desconhecido à Nação. O feito se constituiu como a primeira missão do Correio Aéreo Nacional e a gênese da Aviação de Transporte”, destacou
o Comandante de Preparo, Tenente-Brigadeiro do Ar Farcic, ao ler a Ordem do Dia.
Atualmente, a Aviação de Transporte da FAB possui 13 Unidades Aéreas que operam as aeronaves KC-30, KC-390 Millennium, C-105 Amazonas, C-99, C-97 Brasília, C-98 Caravan, C-95 Bandeirante e U-100 Phenom, localizadas em diversas regiões do Brasil, incluindo Manaus (AM), Belém (PA), Parnamirim (RN), Rio de Janeiro (RJ), Canoas (RS), Campo Grande (MS), Anápolis (GO) e Brasília (DF).
CENTÉSIMO ANIVERSÁRIO DO BRIGADEIRO ATHAYDE
Na solenidade, o Veterano do CAN, Brigadeiro do Ar Clóvis de Athayde Bohrer foi homenageado pela celebração
do seu centésimo aniversário, completado também no dia 12/06. O Secretário de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Ary Soares Mesquita, entregou uma placa pela sua contribuição à FAB e ao CAN.
“No mesmo dia em que o CAN completa 93 anos do início do seu primeiro voo, completo 100 anos. Para mim, é uma bênção divina poder estar aqui”, agradeceu o Oficial-General.
OPERACIONAL
BRIGADEIRO NERO MOURA
Durante o evento, seis Comandantes de Unidades Aéreas foram agraciados com a Medalha Mérito Operacional Brigadeiro Nero Moura. Ins-
tituída pelo decreto número 7.085, de 29 de janeiro de 2010, a Medalha Mérito Operacional Brigadeiro Nero Moura homenageia militares do Comando da Aeronáutica que desempenham funções de Comandante de Unidade Aérea.
Ten JOR Eniele Santos
O levantamento detalhado de dados de inteligência e o monitoramento de áreas estratégicas são algumas das atividades desempenhadas pela Aviação de Reconhecimento da Força Aérea Brasileira (FAB), cuja data comemorativa é celebrada em 24 de junho.
Equipados com aeronaves dotadas de sensores e radares de alta tecnologia, os Esquadrões Poker (1º/10º GAV), Hórus (1º/12º GAV) e Guardião (2º/6º GAV), estrategicamente localizados em Santa Maria (RS) e Anápolis (GO), atuam como os olhos da FAB, detectando ameaças e protegendo a integridade do território nacional, como ocorreu, recentemente, na Região Sul do Brasil, onde atuaram nas ações de reconhecimento aéreo em apoio à Operação Taquari 2, na qual o Esquadrão Poker utilizou
duas aeronaves A-1M, uma para sensoriar os alvos do setor central, norte e oeste do estado e outra para sensoriar alvos na região da Serra (Bento Gonçalves e Canela).
A nível nacional, a Aviação de Reconhecimento se organiza em dois grandes grupos de ações que são cruciais para a missão da FAB: a manutenção da soberania do espaço aéreo e a integração do território nacional.
Para manter a soberania do espaço aéreo, a principal atividade da Aviação de Reconhecimento é gerar produtos de inteligência que auxiliem na tomada de decisão em diferentes níveis: tático e operacional, a curto prazo; e estratégico e político, a médio e longo prazo.
No que diz respeito à integração do território nacional, o reconhecimento contribui fornecendo imagens utilizadas em diversas situações, como o monitoramento e análise de
invasão de fronteiras, crescimento urbano, modelagem digital de superfície, cursos de rios, queimadas, desmatamento, pistas clandestinas, e garimpos, entre outros.
Além disso, a vigilância aérea desempenha um papel
fundamental em eventos de grande porte, como Jogos Olímpicos, Copa do Mundo e outras Operações Interagências, como as de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), entre muitas outras de relevância nacional.
ESQUADRÃO POKER: PRECISÃO E TECNOLOGIA EM PROL DA DEFESA NACIONAL
O Primeiro Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (1º/10º GAV), conhecido como Esquadrão Poker, é uma das unidades mais tradicionais da Aviação de Reconhecimento da FAB. Sediado na Base Aérea de Santa Maria (BASM), no Rio Grande do Sul, o Esquadrão Poker é especializado em missões de reconhecimento tático e vigilância eletrônica. Equipado com aeronaves A-1 AMX modernizadas, o Esquadrão Poker realiza missões de reconhecimento aéreo, inteligência e apoio aéreo aproximado.
ESQUADRÃO HÓRUS: INOVAÇÃO E FLEXIBILIDADE COM
O Primeiro Esquadrão do Décimo Segundo Grupo de Aviação (1º/12º GAV), conhecido como Esquadrão Hórus, representa a vanguarda da inovação na Aviação de Reconhecimento da FAB. Operando a partir da Base Aérea de Santa Maria, o Esquadrão Hórus é especializado no uso de Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP), com a utilização do RQ 900.
As ARPs do Esquadrão Hórus são equipadas com sensores de última geração, incluindo câmeras infravermelhas e radares de alta resolução. Essas aeronaves têm a capacidade de realizar missões de reconhecimento, vigilância e coleta de dados em ambientes hostis e de difícil acesso, tudo isso sem colocar pilotos em risco.
ESQUADRÃO GUARDIÃO: DA PÁTRIA, OS OLHOS! SELVA!
Incorporado em 18 de janeiro de 2000 à Base Aérea de Anápolis (BAAN), o Segundo Esquadrão do Sexto Grupo de Aviação (2º/6º GAV), conhecido como Esquadrão Guardião, ponta de lança do Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM), constitui-se em um dos mais importantes elos da desafiante tarefa de vigiar e proteger uma das mais estratégicas regiões do País, a Amazônia Legal. É responsável pelo planejamento e execução de ações de Controle e Alarme em Voo, além de Reconhecimento Aéreo.
Ten JOR Gabrielle Varela
A Aviação de Busca e Salvamento – SAR (do inglês Search And Rescue) – é aquela acionada em um dos momentos mais delicados de necessidade da população, especializada no resgate de vítimas de acidentes aéreos, resgates em alto mar ou em áreas inóspitas, nas quais somente é possível chegar por meio aéreo.
Durante os primeiros seis meses de 2024, esta aviação foi empregada em 73 ocorrências, de acordo com dados do Sistema de Busca e Salvamento Aeronáutico Brasileiro (SISSAR), cujo órgão central é o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), que tem a responsabilidade de coordenar as operações de busca e salvamento.
Entre as missões cumpridas, estão as buscas na área de enchentes no Rio Grande
do Sul, na Operação Taquari 2, quando as aeronaves SC-105 Amazonas, os helicópteros H-36 Caracal e H-60L Black Hawk atuaram e ainda seguem à disposição para atender aqueles que estiverem em situação de emergência, com necessidade de resgate e apoio aos impedidos de deslocamentos via terrestre.
Houve, ainda, missões de buscas por helicópteros e aeronaves civis que desapareceram do espaço aéreo e evacuação aeromédica realizada em alto-mar. Não obstante, foi realizado o resgate com vida do piloto de uma aeronave que caiu em Santa Catarina.
O Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAV) - Esquadrão Pelicano, sediado na Base Aérea de Campo Grande (BACG), é a unidade que realiza as buscas com os helicópteros H-60L
Black Hawk e as aeronaves SC-105 Amazonas.
O Comandante do Esquadrão Pelicano, Tenente-Coronel Aviador Alex Costa Malheiros, ressaltou que a Aviação de Busca e Salvamento reside no simples fato de que a aviação carrega um risco em si.
“Desde quando o homem
inventou querer voar, até hoje, com toda a evolução tecnológica que nós temos, acidentes aéreos acontecem. Então, a Aviação de Busca e Salvamento é como um seguro que ninguém quer usar, mas quando uma tragédia acontece, todos querem que ela esteja pronta. E quem voa, seja tripulante, seja passageiro,
pode ter certeza que a Aviação de Busca e Salvamento está pronta, 24 horas por dia, 7 dias por semana, onde o Brasil precisar”, declarou.
Ainda, segundo o Comandante do Esquadrão Pelicano, as missões são repletas de desafios. Sempre há uma novidade, sempre há algo mais que pode acontecer. “Temos que gerenciar grandes tripulações em ambientes por vezes inóspitos, com diversas incertezas intrínsecas à mis-
são, fatores meteorológicos, pressão midiática, pressão de família e pressão pessoal de quem participa. Mas a recompensa de uma dessas missões não tem preço: salvar uma vida!”, concluiu.
A Aviação de Busca e Salvamento também conta com as seguintes unidades Operacionais: Primeiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (1º/8º GAV) – Esquadrão Falcão e Terceiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Avia -
ção (3º/8º GAV) – Esquadrão
Puma operam o H-36 Caracal ; Quinto Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (5º/8º GAV) – Esquadrão Pantera e o Sétimo Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (7º/8º GAV) – Esquadrão Harpia operam H-60L Black Hawk; Primeiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (1º/7º GAV) – Esquadrão Orungan opera a aeronave P-3AM; Segundo Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (2º/7º GAV)
– Esquadrão Phoenix opera a aeronave P-95; Terceiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (3º/7º GAV) – Esquadrão Netuno opera a aeronave P-95; o Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1º/1º GT) – Esquadrão Gordo opera o KC-390 Millennium; além do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento – PARASAR, e da Academia da Força Aérea (AFA) que fica em prontidão para os voos de instrução dos cadetes.
Ten JOR Susanna Scarlet
Mais um passo foi dado para a implantação do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), no Ceará. O Ministério da Defesa (MD), o Governo do Ceará, o Comando da Aeronáutica (COMAER), a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI - Ceará) assinaram, no dia 04/06, o Acordo de Cooperação Técnica preparatório para a instalação de um Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT) vinculado ao SENAI, dentro do campus cearense do ITA.
PARA O ITA
O ICT, vinculado ao SENAI, tem o objetivo de promover pesquisas do interesse
das indústrias da região, em assuntos relacionados com os cursos a serem implantados no campus do ITA no Ceará. A estrutura vai funcionar dentro do campus como estágio e extensão para os alunos.
O ITA, Instituição de ensino superior da Força Aérea Brasileira (FAB), é referência nacional e internacional em cursos de graduação e pós-graduação nas áreas da engenharia e tecnologia, com destaque para o setor aeroespacial.
Em suas palavras, o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, destacou a importância da parceria entre a indústria, o Instituto e o governo. “A indústria agora se coloca como mais um parceiro na criação do Centro de Inovação e Pesquisa Tecnológica no
ITA, que faz com que, além da formação, o aluno adquira conhecimento com a industrialização, com a manufatura e com a inovação”, destacou o Oficial-General.
NOVO ITA
O ITA Fortaleza será a primeira unidade do Instituto no Nordeste e a segunda do país. A primeira está sediada na cidade paulista de São José dos Campos (SP) e funciona desde 1950. O Ceará é destaque em aprovações do vestibular, sendo o estado com o maior número de alunos aprovados na Instituição, uma das motivações para a construção da segunda sede do ITA na Base
Aérea de Fortaleza (BAFZ). Para o Comandante da BAFZ, Tenente-Coronel Aviador Leonardo Amorim é motivo de orgulho sediar tão importante Instituto. "Essa parceria entre governo do Ceará, indústria e Aeronáutica é de grande relevância para o desenvolvimento do estado e do país com todo esse viés tecnológico”, disse o Oficial. Na ocasião, também foi entregue o Edital do Concurso de Admissão ao ITA - ano 2025, publicado no Diário Oficial da União no dia 29/05/2024, edital dos cursos que serão ministrados no Campus do ITA Fortaleza, em 2027.
Ten REP Erika Gomes
O contracheque da Força Aérea Brasileira (FAB) é uma ferramenta crucial para todo o efetivo de militares e pensionistas, o qual oferece uma visão detalhada das receitas e despesas associadas ao serviço militar. É por meio desse documento que todo o efetivo pago pode acompanhar mensalmente a Remuneração, os Proventos e os benefícios de Pensão Militar, conforme estabelecido na Medida Provisória nº 2.215-10/2001 e na Lei nº 13.954/2019, garantindo transparência e precisão em relação aos aspectos financeiros da carreira na FAB.
Com o objetivo de proporcionar mais agilidade e segurança aos processos de pagamento na Força Aérea, de acordo com a Diretoria de Administração da Aeronáutica (DIRAD), o novo Sistema Integrado de Gestão da Folha de Pagamento de Pessoal (SIGPP) já está na fase final de implementação. O SIGPP
será responsável por gerenciar o pagamento de todos os militares ativos, veteranos e beneficiários de pensão da FAB. Ele oferecerá precisão e geração automatizada de vários direitos, incluindo cálculos em outras moedas para pagamento de militares em missão no exterior. Além disso, a modernização tecnológica permitirá uma eficiente sincronização com a base de pessoal, proporcionando maior visibilidade dos fatos funcionais de impacto financeiro.
O novo sistema também disponibilizará diversas funcionalidades para um acompanhamento diário dos cálculos da folha, reduzindo significativamente os lançamentos financeiros manuais.
Ele incluirá a implantação automática de cálculos retroativos, bem como regras parametrizadas para garantir automaticamente o limite de descontos do militar. Com
isso, espera-se uma redução do tempo de fechamento da folha de pagamento, otimizando os processos e garantindo uma gestão mais eficiente dos recursos humanos da FAB.
GESTÃO DO PAGAMENTO DE PESSOAL NA FAB
O cumprimento da nobre missão de gerir o pagamento de pessoal na Força Aérea Brasileira (FAB), um dos mais complexos processos de apoio administrativo previstos na Cadeia de Valor da FAB, é realizado sistemicamente, com
a orientação centralizada da Diretoria de Administração da Aeronáutica (DIRAD) e a execução descentralizada das atividades, no âmbito do Sistema de Pagamento de Pessoal da Aeronáutica (SISPAGAER).
O gerenciamento do processamento da Folha de Pagamento de Pessoal (FOPAG) do efetivo vinculado ao Comando da Aeronáutica, no país e no exterior, ocorre por meio da Subdiretoria de Pagamento de Pessoal (SDPP), situada nas instalações da DIRAD, em Marechal Hermes, no Rio de Janeiro (RJ).
Ten JOR Monique Queiroz
A contínua integração de novas tecnologias é essencial para o avanço do conhecimento e a criação de soluções inovadoras. No Brasil, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), órgão do Comando da Aeronáutica (COMAER), tem desempenhado um papel crucial na Segurança de Voo, ao longo dos seus 52 anos de história. Responsável pelo Sistema
de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SIPAER), o Centro conta, há 18 anos, com o Laboratório de Leitura e Análise de Dados de Gravadores de Voo (LABDATA), setor essencial do Centro encarregado de extrair, obter e analisar os dados das "caixas-pretas", provendo informações fundamentais para as investigações de sua competência.
Em alinhamento com a missão do CENIPA de contribuir para a Segurança de
Voo, o LABDATA segue rigorosos padrões internacionais, garantindo qualidade e precisão em suas análises. No hemisfério sul, apenas o Brasil e a Austrália possuem laboratórios com tamanha capacidade, atribuindo-se ao CENIPA a possibilidade de apoio às investigações de várias Nações Amigas, em especial aquelas localizadas na América Latina.
O gravador de voo, comumente chamado de “caixa-preta”, é projetado para resistir a condições extremas, suportando quedas, incêndios e submersões de até seis mil metros de profundidade. Para que a extração de dados seja realizada de forma eficaz, o laboratório conta
com equipamentos de ponta e uma equipe altamente especializada, que realizam análises técnicas utilizando microscópios, animações em realidade virtual (3D) e até fornos específicos para a secagem dos elementos eletrônicos. No laboratório existe uma oficina de extração, onde são realizadas a remoção das placas de memória dos gravadores de voo e a verificação dos componentes. Os dados são recuperados eletronicamente, permitindo acesso aos sons da cabine, às comunicações dos pilotos e à leitura de centenas de parâmetros de voo, tais como altitude, velocidade e trajetória. Após essa análise,
os especialistas trabalham na sala do simulador de voo, onde as informações que foram obtidas são utilizadas para criar uma animação baseada nos dados recuperados e condições de voo anteriores ao acidente.
O Chefe do LABDATA, Coronel Aviador Sidnei Velloso da Silva Junior, ressalta a importância do traba-
lho realizado na instituição. “Desde a implantação da estrutura no CENIPA, em 2006, mantemos o foco na melhoria contínua das análises que aqui são realizadas. Trabalhamos incansavelmente para entregar aos investigadores o máximo de informações oriundas dos dados obtidos, as quais exigem um processo meti -
culoso de análise e, assim, em tempo hábil, colaboram para a excelência dos resultados, contribuindo para o aprimoramento da aviação”, destacou.
Para o Chefe do CENIPA, Brigadeiro do Ar Marcelo Moreno, esta dedicação fortalece a confiança na aviação, em nível global. “A expertise do trabalho desenvolvido no
LABDATA é fundamental para elevar a segurança e a eficiência de nossas operações. Continuaremos a investir em inovação e a colaborar com parceiros internacionais, mantendo nossa missão de contribuir para a Segurança de Voo e preservar a capacidade de Combate da Força Aérea Brasileira”, finalizou.
Ten JOR Eniele Santos
Desde 1º de julho, está disponível a pesquisa destinada a mapear os principais fatores que influenciam o ambiente profissional e a melhoria do desempenho humano nas Organizações Militares. A pesquisa deve ser respondida pelos militares da Aeronáutica até o dia 14/08. Essa iniciativa oferece a oportunidade de expressar os níveis de satisfação em relação às condições de trabalho e ao
suporte organizacional.
Promovida pelo Comando-Geral do Pessoal (COMGEP) e pela Secretaria de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica (SEFA), a pesquisa busca aplicar modernas práticas de gestão de pessoas para aumentar a motivação e a qualidade de vida no trabalho.
Seu desenvolvimento conta com a colaboração do Instituto de Psicologia da Aeronáutica (IPA), do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER)
e dos Centros de Computação da Aeronáutica do Rio de Janeiro (CCA-RJ) e Brasília (CCA-BR). Para isso, a pesquisa aborda temas como motivação, organização do trabalho, gestão de pessoas e apoio ao efetivo, visando a identificar fatores que influenciam positiva ou negativamente o ambiente de trabalho.
Os resultados ajudarão a avaliar as necessidades da instituição, possibilitando o gerenciamento de processos e programas, além da criação e
aplicação de políticas que melhorem as condições de trabalho, conciliando qualidade, produtividade, segurança e saúde ocupacional.
Essa iniciativa reflete a importância do investimento no ser humano, considerado a principal engrenagem para alcançar produtividade, qualidade e segurança nas atividades realizadas. A participação coletiva é essencial! Quanto maior o número de respostas, mais precisa será a representação da realidade. O formulário pode ser respondido anonimamente e está acessível no Portal do Militar, disponível na Intraer. Participe e responda à pesquisa de forma atenta e sincera!
Ten JOR Denise Fontes
No Brasil, a ocorrência de balões de ar quente não tripulados (balões juninos) aumenta nos meses de maio, junho e julho. Ao sobrevoar centros urbanos, o balão pode acarretar
riscos a milhares de vidas. As campanhas educativas estão entre as ferramentas utilizadas pela Força Aérea Brasileira (FAB) para conscientizar a população sobre o problema. De acordo com o Centro
de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba lideram o ranking de reporte de balões de ar quente não tripulados nessa época do ano. De janeiro a maio de 2024, por exemplo, foram registrados 186 avistamentos. Além disso, o perigo aumenta quando as condições meteorológicas não permitem o avistamento e, consequentemente, impedem o desvio que pode ser feito a tempo pelo piloto. Nesse contexto, é importante ressaltar que a prática, além de ser crime, pode provocar graves consequências e põe em risco a aviação, a vida das pessoas e o meio ambiente.
“O Departamento de Controle do Espaço Aéreo está atento para a questão envolvendo os balões não
A Força Aérea Brasileira (FAB) lançou mais uma ferramenta para informar sobre suas ações: o canal no Whatsapp é uma maneira fácil e rápida de se manter atualizado sobre tudo que acontece!
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tripulados. São adotados procedimentos quando um balão é avistado. A primeira ação tomada pelos controladores de tráfego aéreo ao receber esses reportes é notificar todos os operadores na vizinhança do avistamento do balão. Os pilotos também são alertados quanto a esse tipo de ocorrência por meio do ATIS, uma mensagem periódica gravada que informa sobre as condições do aeroporto e suas proximidades”, esclarece o Chefe do Subdepartamento de Operações do DECEA, Brigadeiro do Ar André Gustavo Fernandes Peçanha.
A conscientização da população é tão fundamental quanto seu engajamento contra essa irregularidade. A prevenção é um compromisso de todos. Denuncie. Ligue 190.
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Ten Cel Av Rodrigo Magioli
Fazer uma analogia contábil das contas pessoais, da mesma forma que uma empresa contabiliza a sua, traz uma reflexão importante, porque o resultado facilitará, e muito, na reorganização das finanças pessoais.
Nesse contexto, para se ter uma visão geral da sua saúde financeira, pode-se
utilizar o conceito do Balanço Patrimonial (BP), que nada mais é do que uma demonstração contábil, cujo principal objetivo é apresentar a situação contábil e financeira de uma empresa, dentro de um período específico (último mês do ano, por exemplo).
Mas podemos trazer esse modelo para a realidade da pessoa física também.
Na figura abaixo, será
apresentado o modelo, a fim de facilitar o entendimento. O BP são saldos que refletem a sua situação financeira, pois ele determinará o saldo em uma determinada data e dará uma visão se os recursos aplicados na aquisição de ativos estão gerando ou consumindo receita.
É claro que este conceito de Balanço Patrimonial aplica-se às empresas,
dentro dos estudos já realizados. Porém, utilizamos esse modelo para criar uma analogia quanto às finanças pessoais, a fim de que seja possível refletir se os ativos estão gerando benefícios. Quando não geram, a dívida tende a aumentar e o padrão de vida a reduzir bastante, trazendo consequências negativas para o âmbito familiar e profissional.
Os “Ativos” são bens e direitos que representam os recursos controlados como resultado de eventos passados e dos quais se espera que resultem futuros benefícios econômicos. Um automóvel de luxo do ano ou mesmo um carro popular, por exemplo, vai gerar um benefício futuro? Bom, se não for utilizado para gerar renda, a resposta é NÃO! E um imóvel alugado, que esteja gerando renda? A resposta inicial é SIM, mas, neste caso, vai depender de outros fatores.
Já os “Passivos” são as chamadas “fontes dos recursos”, ou dinheiro de terceiros, que são oriundos de outras fontes (empréstimos e financiamentos) e geram um compromisso de pagamento. Podem ser considerados os bancos, funcionários (para quem possui na residência), o governo (impostos a serem pagos), entre outros. Pode ser entendido também como obrigações presentes derivadas de eventos já ocorridos, cuja liquidação resulta em saída de recursos, no caso o salário ou outras fontes de renda.
Um Passivo alto, por exemplo, significa grande alavancagem e como consequência pode deixar a pessoa vulnerável, pois os Ativos adquiridos não vão gerar benefícios suficientes para o pagamento da dívida (daquele compromisso assumido). Isso ocorre com a maioria dos endividados. Os maus investimentos em ativos geram uma alta alavancagem, porque o juro composto consumirá não só o caixa, mas também o capital próprio da pessoa.
Já sabemos que o capital próprio é, basicamente, o patrimônio líquido da pessoa. E sabemos que tudo aquilo que está no lado direito do balanço patrimonial (inclusive o patrimônio líquido) representa os recursos que a pessoa obtém. Então, o que seria esse “Patrimônio Líquido”, na prática?
Nesse sentido, é possível entender o patrimônio líquido como sendo o conjunto de contas, que representa os recursos obtidos. Lá, está o capital (que são os recursos, efetivamente, aportados), as reservas de lucros, as reservas legais e os prejuízos acumulados.
De acordo com o dicionário Michaelis, Comprometimento diz respeito ao ato de comprometer-se, de firmar compromisso com algo ou alguém. Neste sentido, entende-se que quando dizemos que vamos nos comprometer ou que estamos comprometidos com alguma pessoa ou situação, estamos passando
a mensagem de que nos esforçaremos e dedicaremos ao máximo, para atender suas expectativas da melhor maneira possível.
Assim, tanto no âmbito pessoal, quanto no profissional, é importante que desenvolvamos esta capacidade, pois, dessa maneira, as chances de obtermos bons
resultados e de contribuirmos, para que as pessoas e empresas ao nosso redor também os obtenham, aumentam de forma verdadeiramente considerável. Levando a questão do comprometimento para o contexto corporativo.
Comprometimento, segundo definição do DCA 11-45 - Concepção Estratégica
Força Aérea 100 é a satisfação de pertencer à Instituição, externada pela demonstração cotidiana de entusiasmo, motivação profissional, espírito de sacrifício, gosto pelo trabalho bem feito, dedicação integral à missão e aos seus companheiros, trabalho em equipe e lealdade ao País e aos irmãos de farda.