Notaer Março 2023

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DATA É ALUSIVA À CRIAÇÃO DA EEAR, QUE JÁ FORMOU MAIS

DE 70 MIL PROFISSIONAIS MILITARES (Págs. 4 e 5)

OPERAÇÃO ESCUDO YANOMAMI

Atuação da FAB na defesa e controle do espaço aéreo na Amazônia (Págs. 6 à 8)

AJUDA HUMANITÁRIA

FAB realiza ações de ajuda humanitária na Turquia e combate a incêndio no Chile (Págs. 10 à 12)

www.fab.mil.br I
Ano XLVII I Nº 03 I Março, 2023

CARTA AO LEITOR

NOTAER DESTACA DIA DO

ESPECIALISTA DE AERONÁUTICA,

OPERAÇÃO

ESCUDO YANOMAMI E AJUDA HUMANITÁRIA NA TURQUIA E NO CHILE

Neste mês, o NOTAER vai compartilhar a atuação da FAB em três desafiadoras missões: o desempenho na defesa e controle do espaço aéreo na Operação Escudo Yanomami, a ajuda humanitária à Turquia e o combate a incêndio no Chile.

O jornal institucional também está em clima de comemoração! No dia 8 de março, celebramos o Dia Internacional das Mulheres. E para lembrar do protagonismo feminino, o NOTAER preparou uma matéria especial sobre as militares que atuam na Operação Yanomami, representando o efetivo feminino que serve em toda a Força Aérea.

MÍDIAS SOCIAIS

Outra data importante é o Dia do Especialista da Aeronáutica, festejado no dia 25 de março. São militares formados na Escola de Especialistas da Aeronáutica (EEAR) com especializações em 16 diferentes áreas, formando uma engrenagem fundamental à Força. Oficiais e graduados, eles contribuem com a Instituição há mais de oito décadas.

Também festejamos os 70 anos do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva da Aeronáutica de São José dos Campos (CPOAER-SJ).

Ademais, tratamos nesta edição, sobre o experimento científico CAFE BRAZIL

(sigla da expressão inglesa Chemistry of the Amazonian Atmosphere-Field Experiment in Brazil ), que teve como objetivo compreender os processos químicos naturais na atmosfera amazônica. A FAB acompanhou a experiência, autorizando o sobrevoo da aeronave alemã HALO (sigla da expressão inglesa High Altitude and Long Range Research Aircraft), após análise minuciosa do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE). Boa leitura!

Brigadeiro do Ar Adolfo Aleixo da Silva Junior Chefe do CECOMSAER

VÍDEO QUE MOSTRA O POUSO DO KC-30 EM ANCARA, NA TURQUIA, EM APOIO ÀS VÍTIMAS DO TERREMOTO, FOI DESTAQUE NAS MÍDIAS SOCIAIS

A publicação no Instagram da FAB com o vídeo do pouso do KC-30 da FAB em Ancara, na Turquia, em apoio às vítimas do terremoto foi o destaque nas mídias sociais.

A publicação obteve cerca de 683 mil visualizações e 56,1 mil curtidas.

A FAB divulga em suas mídias sociais produtos elaborados pelo Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER) e pelos elos do Sistema de Comunicação Social da Aeronáutica.

Expediente

O jornal NOTAER é uma publicação mensal do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER) voltado ao público interno.

Chefe do CECOMSAER: Brigadeiro do Ar Adolfo Aleixo da Silva Junior

Vice-Chefe do CECOMSAER: Coronel Aviador Luis Felipe da Silveira e Eliseu

Chefe da Divisão de Comunicação

Integrada: Coronel Aviador João Gustavo Lage Germano

Chefe da Subdivisão de Produção e Divulgação: Tenente-Coronel Aviador Rodrigo Caldeira Magioli

Editores: Tenente Jornalista Marayane Ribeiro (MTB/PB 3754)

Tenente Jornalista Johny Lucas (MTB/AM 1484)

Tenente Relações Públicas Marize Torres (MTB/BA 1904)

Colaboradores: Textos enviados ao CECOMSAER via SISCOMSAE

Revisão Ortográfica e Gramatical: Suboficial SST Rogerio Braga Bandeira

Diagramação: Sargento TIN Fabiana Gomes

Capa e Artes: Subdivisão de Publicidade e Propaganda

Estão autorizadas transcrições integrais ou parciais das matérias, desde que mencionada a fonte.

Endereço: Esplanada dos Ministérios Bloco “M” 7º andar

CEP: 70045-900 Brasília/DF

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2 Março - 2023

A FAB SEMPRE PRONTA E PRESENTE

Os últimos meses trouxeram desafios de incomensuráveis proporções para a Força Aérea. A magnitude das missões em que estivemos e estamos engajados pode até ser medida em termos de disponibilidade de recursos humanos e meios, mas o significado de nossas ações para as pessoas que foram abrangidas vai além de números e estatísticas.

Refiro-me aqui principalmente às ajudas humanitárias das quais participamos: o transporte de equipes brasileiras para apoiar as vítimas do terremoto na Turquia e o resgate de brasileiros naquele

país; o apoio no combate aos incêndios no Chile; e a continuidade dos esforços na região da terra Yanomami.

Todas essas missões demonstraram a prontidão e a capacidade de mobilização da FAB quando a sociedade brasileira ou nações amigas assim necessitaram. Para tanto, há que se destacar o trabalho impecável dos nossos homens e mulheres que – mais intensamente do que já costumam fazer – abdicaram do conforto de seus lares, do convívio com suas famílias e da rotina diária para levarem nossa Força onde foi requerida.

Em particular, apraz-me citar o empenho de nossos Especialistas, que celebram seu Dia neste mês e que tanto fizeram nos contextos aludidos. Nossos graduados da área de saúde, que ajudaram a mobilizar, a montar e a atender os pacientes do Hospital de Campanha em Roraima; os controladores de tráfego e de defesa aérea envolvidos em interceptações; os integrantes das inúmeras tripulações –mecânicos, mestres de cargas, comissários – responsáveis pela manutenção dos nossos vetores, pelos lançamentos de fardos com alimentos e

pelo apoio nos transportes de enfermos e passageiros. Aproveito para congratular nosso efetivo feminino pelo Dia da Mulher, uma efeméride que nos proporciona valorizar de maneira especial aquelas que, diuturnamente, trabalham ladeadas conosco e que contribuem sobremaneira para o melhor cumprimento das missões da nossa Instituição. Que venham novos desafios, novas missões e novos engajamentos porque estaremos sempre prontos!

Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno Comandante da Aeronáutica

Março - 2023 PALAVRAS DO
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COMANDANTE

FORÇA AÉREA BRASILEIRA COMEMORA O DIA DO ESPECIALISTA DE AERONÁUTICA

“Disciplina, amor e coragem” forjam os pilares do Especialista da Força Aérea Brasileira (FAB). São oficiais e graduados da FAB que, em diversas áreas, há mais de oito décadas, contribuem com a missão de defender, controlar e integrar o espaço aéreo brasileiro. Em homenagem a esses militares que formam uma engrenagem fundamental à Instituição, comemora-se, em 25 de março, o Dia do Especialista de Aeronáutica. A data é alusiva à criação da Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em 25 de março de 1941.

Existem duas formas de ingresso na Escola. Uma delas é por meio do Exame de Admissão ao Curso de Formação de Sargentos, que tem duração de dois anos e exige

"Ser um Especialista dessa Escola é um sonho almejado e satisfatório. Eu fiquei encantado com o nível da Escola, com a recepção, com as instruções, com a formação e, principalmente, com o militarismo."

Suboficial Flávio Custódio de Melo

ensino médio completo. A segunda acontece pelo Exame de Admissão ao Estágio de Adaptação à Graduação de Sargentos, com duração de seis meses, que exige o ensino médio completo para os candidatos a Especialistas em Música e curso técnico nas demais especialidades, em uma das 16 diferentes áreas ofertadas.

Natural do Distrito Federal (DF), o Suboficial Flávio Custódio de Brito, Especialista Básico em Comunicações (BCO), ingres -

sou na EEAR em janeiro de 1996, e hoje faz parte do efetivo do Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I), e integra o Centro de Coordenação de Salvamento Aeronáutico (SALVAERO), em Brasília.

“Ser um Especialista dessa Escola é um sonho almejado e satisfatório. Eu fiquei encantado com o nível da Escola, com a recepção, com as instruções, com a formação e, principalmente, com o militarismo. Foi um ano e

meio de curso, puxado, mas, no dia da formatura, valeu muito a pena ter alcançado o nosso objetivo, que era se tornar um Sargento Especialista. Espero, de coração, que os mais novos que estejam em formação ou já formados sintam o mesmo que eu”, expressou.

Na evolução da carreira, um Sargento Especialista pode chegar ao posto de Coronel, dependendo da especialidade, caso faça a seleção interna para oficiais. O Especialista em Controle

FOTO: ARQUIVO PESSOAL
4 DIA DO ESPECIALISTA Março - 2023
FOTO: SARNGETO BATISTA/ FORÇA AÉREA BRASILEIRA

de Tráfego Aéreo, Capitão Eduardo Araújo da Silva, é um exemplo de oficial especialista. De acordo com o Capitão, na EEAR falava-se muito sobre as formas de progressão na carreira como graduado. “Comecei a me preparar para o Curso de Formação de Oficiais Especialistas (CFOE) em 2010, e só passei na terceira tentativa. Ingressei no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR) em 2014 e me formei em dezembro de 2015. No caso do meu Quadro, por exemplo, além da ascensão ao oficialato, concluímos também a Graduação em Gerenciamento de Tráfego Aéreo”, explicou.

O oficial especialista recorda sobre a origem de sua motivação em se tornar um militar. “Tenho uma foto de criança, acredito que com quatro anos de idade, em que estou com o quepe do meu avô. Ele era Sargento da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ). Há uma outra foto na qual estou com o brinquedo que mais gostava, um avião. Eu sempre quis ser militar e a Aeronáutica passou a ser

uma paixão logo cedo”. Ele ainda completa sobre sua trajetória: “Chamavam-me a atenção as atribuições dos Graduados, sempre em apoio à missão da Força. Fui conhecendo algumas especialidades e então resolvi insistir no concurso da EEAR. Ao ser aprovado, escolhi como primeira opção a especialidade de Controle de Tráfego Aéreo”, contou.

O Capitão Eduardo Silva destaca, ainda, seu sentimento em relação à Canção do Especialista, símbolo que reflete a representatividade desses militares que integram a FAB, cujas música e a letra foram compostas pelo Suboficial George Ayres Borges, e o arranjo foi preparado pelo Capitão

João Nascimento. “Na Canção, há uma parte inicial que diz ‘com os pilotos e asas seremos um conjunto de todo eficaz’, e é exatamente esse o meu sentimento, o de pertencimento. Fazer parte do conjunto eficaz desse vetor é uma oportunidade ímpar para mim. Até hoje, levo como símbolo a engrenagem que imprime o movimento das máquinas e motores. Sinto-me como peça fundamental para a manutenção da soberania do espaço aéreo brasileiro sendo egresso da EEAR”, disse o oficial especialista.

No período de 2005 a 2008, ainda como Terceiro-Sargento, lotado na Seção de Investigação e Prevenção de Acidentes/Incidentes do Controle do Espaço Aéreo (SIPACEA), o Capitão Eduardo Silva afirma que muitas missões foram marcantes, pois atuava diretamente coletando informações e imagens referentes aos voos, mesmo após eles acontecerem. “Essa prática gera novas recomendações de segurança, evitando, assim, futuras ocorrências”, explicou.

As trajetórias do Capitão

Eduardo Silva, do Suboficial Custódio e de outros 70 mil especialistas já formados pela EEAR culminam em uma história singular, que representa a atuação de oficiais e sargentos especialistas formados e entregues à FAB, para fazê-la cada dia mais eficaz, eficiente e operacional.

A EEAR

Atualmente, a Escola ocupa um espaço de aproximadamente 10 milhões de metros quadrados, com uma área construída superior a 119 mil metros quadrados, contendo 93 prédios administrativos. Desde seu início, a EEAR foi muito além de sua missão de formar e de aperfeiçoar sargentos de carreira. Orgulhosamente, ela foi responsável, também, por suprir a carência de técnicos em número suficiente para atender aos objetivos nacionais, como durante a Segunda Guerra Mundial, por exemplo. Na ocasião, os mecânicos do Primeiro Grupo de Aviação de Caça tiveram papel fundamental para a campanha de sucesso do Brasil na vitória dos Aliados.

FOTO: ARQUIVO PESSOAL 5 Março - 2023

OPERAÇÃO ESCUDO YANOMAMI

A DEFESA E O CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO NA OPERAÇÃO ESCUDO YANOMAMI

A VIGILÂNCIA DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO É REALIZADA 24 HORAS POR DIA PELA FAB

POR MEIO DE UMA REDE DE RADARES QUE COBRE O TERRITÓRIO CONTINENTAL DO PAÍS, ALÉM DE PARTES DO OCEANO ATLÂNTICO

A Força Aérea Brasileira (FAB) tem como missão institucional manter a Soberania do Espaço Aéreo e integrar o Território Nacional, com vistas à defesa da pátria. Há ainda atribuições de prover a segurança da navegação aérea com uma estrutura integrada e única de controle do tráfego aéreo e de defesa do espaço aéreo brasileiro, a qual tem sido modelo de eficiência e referência a diversos países.

A FAB age impedindo o uso do espaço aéreo brasileiro e do espaço exterior para a prática de atos indevidos ou contrários aos in -

teresses nacionais, dispondo de capacidade efetiva de vigilância, de controle e de defesa, sobre os pontos e áreas sensíveis do território nacional, com recursos de detecção e interceptação.

Para contribuir com o desenvolvimento da Nação, a FAB também participa da integração do seu território, e sempre que possível, disponibiliza os seus meios operacionais e logísticos para levar, a todos os pontos do País, a presença do Estado, em apoio a órgãos públicos

federais, estaduais ou municipais, bem como em atendimento a políticas públicas e sociais.

A partir disso, destacamos a atuação dos militares

da Força Aérea no incremento das ações de Defesa e controle do espaço aéreo na Amazônia, em apoio ao combate da crise sanitária que atingiu as populações

Asp JOR Gabrielle Varela Asp JOR Mônica Lopes
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FOTOS: DIVULGAÇÃO
Março - 2023

em Terra Indígena Yanomami. O Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) é o responsável pelo planejamento, coordenação e execução das ações de Força Aérea voltadas para a Tarefa de Controle Aeroespacial durante a Operação Escudo Yanomami 2023, conduzindo os meios aéreos necessários para a detecção, identificação e coerção dos tráfegos irregulares voando na Zona de Identificação de Defesa Aérea (ZIDA). Durante a operação, a FAB utiliza aeronaves de modelos A-29, R-99 e E-99.

A implantação da ZIDA no espaço aéreo da Região Norte foi estabelecida com base no Decreto Presidencial N° 11.405/2023, referente ao combate ao garimpo ilegal em Roraima (RR).

Essa ação reforçou o enfrentamento da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e de combate ao garimpo ilegal no Território Yanomami, na medida em que promove um melhor controle do espaço aéreo e restringe os voos irregulares em apoio ao garimpo ilegal.E por meio da Portaria nº 710, o Comando Operacional Conjunto Amazônia (Cmdo Op Cj Amz) foi ativado pelo Ministério da Defesa para atuar na área do Estado de Roraima e na porção do Estado do Amazonas.

As aeronaves que descumprirem as regras estabelecidas para a ZIDA, estarão sujeitas às Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA).

Para possibilitar um

melhor controle dos tráfegos aéreos na ZIDA, o espaço aéreo foi dividido em três áreas: uma área reservada (Área Branca); uma área restrita (Área Amarela); e uma área proibida (Área Vermelha), que coincidente a reserva Yanomami, onde, somente as aeronaves envolvidas na Operação estarão autorizadas a voar, sejam elas militares ou a serviço das diversas agências governamentais envolvidas.

Nos casos em que forem constatadas atividades ilícitas, além da Polícia Federal, o Ibama e os demais órgãos da administração pública federal poderão atuar como polícia administrativa. Uma das competências desses órgãos será neutralizar aeronaves em solo e equipamentos relacionados com a mineração ilegal no território Yanomami, bem como as aeronaves irregulares a serviço do garimpo.

A primeira fase do incremento das ações de controle do espaço aéreo se iniciou em 01/02, com a criação da ZIDA. A segunda fase da operação teve início em 06/02, quando ocorreu a abertura parcial do espaço aéreo da região norte do país. Na ocasião foram criados três corredores de voo com intuito de possibilitar a saída coordenada e espontânea das pessoas

não-indígenas das áreas de garimpo ilegal por meio aéreo, valendo essa liberação até 06 de abril de 2023 Uma estrutura montada pelo Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1º GCC), na Base Aérea de Boa Vista (BABV), conta com equipamentos, como computadores e telefones, geradores, antenas que utilizam sinal de satélite, dentre outros, de forma a possibi-

litar as ações de Comando e Controle do Comando Conjunto e do COMAE. Da mesma forma, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DCEA) destacou meios materiais e humanos para Surucucu, em Roraima, de forma a melhor gerenciar os tráfegos de aeronaves envolvidas com a operação na localidade, elevando os níveis de segurança de voo e de controle do tráfego aéreo.

DETECÇÃO E INTERCEPTAÇÃO DE AERONAVES PELA FAB

A FAB, por meio do COMAE, é a responsável pelo Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA), que atende às necessidades do Brasil para controlar e exercer ações contra movimentos aéreos em circulação pelo Espaço Aéreo Brasileiro que estejam em confronto com os interesses nacionais ou em desacordo com as regras e normas em vigor, tanto em tempo de paz como em um

eventual conflito. A vigilância do espaço aéreo brasileiro é realizada 24 horas por dia pela FAB por meio de uma rede de radares que cobre o território continental do País, além de partes do Oceano Atlântico. Em complemento ao controle de tráfego realizado por meio desses equipamentos, a FAB utiliza aeronaves E-99, de Alarme Aéreo Antecipado ou AEW (do inglês Airborne Early

7 Março - 2023

Warning ), para detectar aeronaves voando a baixíssima altura, que não seriam naturalmente detectaras pelos radares de solo.

Dentro da operação, o E-99 é peça fundamental, pois reforça a capacidade de detecção dos tráfegos ilícitos. A tática utilizada para fugir dos radares fixos é de voos em baixa altitude sobre as copas das árvores. A participação do E-99 nessas operações garante que o espaço aéreo estará bem protegido, porque ela detecta os tráfegos de cima para baixo.

Após o acionamento do alerta, os pilotos da FAB têm poucos minutos até a decolagem e interceptação (FAB). A equipe de serviço corre contra o tempo para providenciar a decolagem no menor tempo possível.

Já em voo, o piloto cumpre as medidas de averiguação determinadas, verificando visual -

mente o tipo e a matrícula da aeronave. Em seguida, poderá ser realizado um acompanhamento discreto da aeronave ou partir para uma interrogação, via rádio, para levantar mais detalhes acerca da rota, tipo de missão e tripulação em comando da aeronave interceptada. A partir desse ponto, pode ser determinado ao piloto de defesa aérea que se mantenha no campo visual da aeronave interceptada.

O próximo passo seria o cumprimento das medidas de intervenção, que podem incluir a exigência de mu -

dança de rota da aeronave suspeita ou o pouso obrigatório em alguma localidade determinada pela autoridade de Defesa Aeroespacial, para que sejam realizadas as Medidas de Controle de Solo (MCS). Nesse caso, aeronave e tripulação são submetidas à fiscalização por parte das autoridades responsáveis, como a Polícia Federal ou Polícia Militar.

Se a aeronave interceptada se recusar a cumprir as determinações da Defesa Aérea Brasileira, ela pode sofrer medidas de persuasão ou detenção, cujo objeti-

vo principal é interromper a continuidade do voo ilícito. Assim sendo, as aeronaves voando de forma irregular no interior da ZIDA estarão sujeitas a serem interceptadas e sofrerem todas as medidas de Policiamento do Espaço Aéreo, de forma a impedir o suporte logístico aos garimpos irregulares por meio do modal aéreo, cumprindo assim, parte da missão institucional do COMAE, qual seja: Empregar o Poder aeroespacial com vistas a garantir a soberania do espaço aéreo e a integração do território nacional.

8 Março - 2023

CONHEÇA AS MILITARES QUE ATUAM NA

OPERAÇÃO YANOMAMI

Elas estão presentes em diversas funções e especialidades nas missões da Força Aérea Brasileira. São aviadoras, controladoras de voo, musicistas, mecânicas, fotógrafas, médicas, enfermeiras, dentistas, nutricionistas, jornalistas, entre outras atribuições. As mulheres militares da FAB estão cada vez mais presentes em várias ocupações. Entre diversas atividades na Operação Yanomami, por exemplo, elas ajudam desde o atendimento à população indígena à construção do Hospital de Campanha (HCAMP) montado pela Força Aérea em Boa Vista (RR). É o caso da Major Médica Juliana Freire Vandesteen, Comandante do HCAMP.

"Os desafios são muitos, mas o resultado sempre vai

recompensar. Assim que nós chegamos aqui, identificamos a necessidade de um atendimento prioritário para as crianças. Por isso, em paralelo à montagem do HCAMP, separamos pediatras e a ginecologista para fazer o atendimento das grávidas, aproveitando a estrutura já montada pela Operação Acolhida”, explicou.

Já a Capitão Médica Pediatra Juliana Mattos do Amaral Tavares relata que a experiência foi uma das mais marcantes de sua carreira.

“É uma situação muito diferente da que a gente está acostumada a viver no dia a dia. São pessoas com doenças graves, como malária e pneumonia. Tem sido muito comovente”, pontuou.

Para a Tenente Médica Ginecologista Larissa Cardoso Alvim Lima, a experiência possibilitou, ainda, uma tro-

ca cultural nunca vivenciada em sua trajetória profissional. “Os atendimentos foram de muito aprendizado sobre a cultura indígena, suas necessidades na assistência à saúde e as particularidades de cada etnia”, expressou.

Piloto do Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação, a Tenente Aviadora Laura Cabral Cruz Lopes da Silveira expressou seu sentimento de satisfação em atuar na missão. “É muito gratificante participar da Operação por ver a felicidade daqueles que a gente ajuda, pois estamos aqui para servir. Ao mesmo tempo, é uma missão que nos ensina muito operacionalmente, trabalhamos com os limites da aeronave, pousamos em áreas confinadas, restritas, e com muito peso.

Trabalhamos em área de risco. Então tudo serve para crescermos como cidadãos e como militares”, disse a oficial, que pilota o helicóptero H-60L Black Hawk, auxiliando na entrega de cestas básicas, evacuações aeromédicas, entre outros serviços.

Encarregada do HCAMP da FAB, a Sargento Enfermeira Letícia Costa atuou no planejamento logístico, na administração e na doutrina dos graduados na missão. Além disso, a militar também prestou atendimentos na Aldeia Kululu, na região. “Sinto-me orgulhosa de compor o corpo de saúde da Força Aérea Brasileira e poder exercer minha profissão através do Hospital de Campanha e ajudar a quem mais precisa”, finalizou.

9 Março - 2023 DIA DA MULHER
FOTO: ARQUIVO PESSOAL FOTO: DIVULGAÇÃO

MILITARES DA FAB REALIZAM MISSÃO DE AJUDA À TURQUIA

MISSÃO EMPREGOU UMA AERONAVE KC-30 PARA O TRANSPORTE DE PESSOAL, CARGAS E REPATRIADOS ENTRE BRASIL E

TURQUIA EM UM DOS VOOS SEM ESCALA MAIS LONGOS DA HISTÓRIA DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA

Mais de 20 mil quilômetros de distância. Cerca de 28 horas de voo. Sessenta pessoas e mais de dez toneladas de cargas transportadas. Uma viagem, duas missões: levar equipe de resgate na ida e repatriar brasileiros na volta. Esse é o balanço da missão de ajuda humanitária à Turquia, realizada entre 08 e 11 de fevereiro, pelo Segundo Esquadrão do Segundo Grupo de Transporte (2°/2° GT - Esquadrão Corsário), da FAB. Uma missão que marcou toda a equipe envolvida, desde a tripulação à equipe de apoio operacional.

“Foi mais uma missão

que demonstrou a prontidão e o preparo operacional da Força Aérea. Nesse tipo de missão, corremos contra o tempo para fazer com que a ajuda chegasse o mais rápido possível a quem mais precisava, que, nesse caso, era a Turquia. Foi uma honra poder contribuir em mais uma missão junto ao Esquadrão Corsário”, destacou o Comandante da aeronave, Major Aviador Rafael de Oliveira Bertholdo.

O Oficial é um dos militares que comandam as missões a bordo da mais nova e maior aeronave de transporte da FAB, o KC-30. Nessa missão da Turquia, foram 13 horas de voo na ida e quase

15 horas de voo na volta.

A FAB transportou alimentos, equipamentos, cães farejadores e 42 profissionais brasileiros para a Turquia. A viagem foi a primeira missão humanitária no exterior realizada pelo KC-30 e foi marcada, na ida, pelos ajustes finais no planejamento e pela expectativa dos profissionais que foram deixados na região para atuar no apoio humanitário.

O Subcomandante do Batalhão de Emergências Ambientais e Respostas aos Desastres do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, Major Heitor Mendonça afirmou que toda a equipe foi de coração aberto para

a missão, mas, ao mesmo tempo, apertado pela família que deixou no Brasil. "Os profissionais que se empenharam na ação prestaram um serviço muito importante e, com toda certeza, compreenderam isso, mas claro que a saudade de casa apertou. Todavia, fazer um bom trabalho foi uma forma da gente honrar tanto a nossa família, quanto o povo brasileiro, que merece ser representado à altura, com a competência e a dignidade que o nosso país tem", disse. Além do planejamento operacional minucioso para realizar uma missão desse porte, foi preciso ainda mais cuidado por parte da tripulação para transportar,

Ten JOR Marayane Ribeiro FOTOS: DIVULGAÇÃO
10 Março - 2023 AJUDA HUMANITÁRIA

na ida, cães farejadores e, na volta, crianças pequenas, por exemplo.

Uma das quatro mulheres a integrar o time de comissárias do Esquadrão Corsário, a Sargento Juliana Rodrigues Duarte de Almeida afirmou que participar da missão humanitária foi um momento inesquecível.

“Pudemos ouvir de alguns expatriados que, quando eles souberam que a Força Aérea Brasileira estava indo levar ajuda, tiveram a esperança de um recomeço. E isso não tem preço! Fomos chamados de heróis. Ao final da missão, agradeceram-nos por todo cuidado, carinho e atenção que demos durante

todo o voo. Isso é o mínimo que um ser humano pode oferecer a outro tão abalado pela situação do país em que escolheu morar”, declarou.

Grávida de três meses e com um filho pequeno, a esteticista Fernanda Lima afirmou não ter palavras para agradecer à tripulação. “Meu menino estava adoentado e passou o voo inteiro passando mal. Toda a tripulação foi muito aten-

ciosa, paciente e me ajudou bastante nesse momento. Meu muito obrigada a todos”, agradeceu.

Ainda durante o voo, a brasileira compartilhou um pouco dos momentos de tensão que viveu em território turco. Ela explicou como foi acordar de madrugada, em meio aos tremores de terra. “Quando eu entendi que aquela situação não era habitual, comecei a gritar

para meu marido e meu filho acordarem. Então, arranquei o meu filho do berço, dei na mão do meu marido e falei: corre, que isso é um terremoto. Salva a vida dele! Me deixa, vai na frente com ele'. E foi só o tempo de gente sair de casa. Quando saímos, nós vimos ela desabar. Nós perdemos tudo!”, contou, ainda em choque.

Além da volta para o Brasil, o voo também possibilitou novas experiências para os passageiros, que vibraram ao conhecer de perto uma aeronave com a versatilidade do KC-30. “Eu adorei a experiência, foi muito legal”, detalhou a pequena Alicia Gonçalves Kaya.

FOTOS: DIVULGAÇÃO
"Pudemos ouvir de alguns expatriados que, quando eles souberam que a Força Aérea Brasileira estava indo levar ajuda, tiveram a esperança de um recomeço. E isso não tem preço!"
11 Março - 2023
Sargento Juliana Rodrigues Duarte de Almeida

COMBATE A INCÊNDIO NO CHILE

C-130 HÉRCULES AJUDA NO COMBATE A INCÊNDIOS NO CHILE

FAB ENVIOU AERONAVE QUE TEM CAPACIDADE PARA TRANSPORTAR 12 MIL LITROS DE ÁGUA

O combate a incêndios que atingiram o Chile no início de fevereiro contou com o apoio da Força Aérea Brasileira (FAB), que enviou, no dia 09/02, a aeronave C-130 Hércules. O avião, que tem capacidade para carregar 12 mil litros de água, utiliza o sistema de combate a incêndio MAFFS (sigla da expressão inglesa, Modular Airborne Fire Fighting System), que por sua vez, pesa 770 quilos e conta com dois tubos, que projetam água pela rampa traseira do avião a uma altura aproximada de 150 pés (cerca de 46 metros).

A missão, comandada pelo Major Aviador Leonardo Pacheco Martins da Silva, do Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1°/1° GT – Esquadrão Gordo), estendeu-se até o

dia 02/03, e contabilizou o lançamento de 636 mil litros de água e mais de 40 horas de voo.

“É uma missão bastante desafiadora, em virtude de ter como característica lançamentos baixos, próximo ao relevo, assim como demanda a coordenação de trafego aéreo, já que são muitos tráfegos lançando na mesma localidade, o que exige muito

da tripulação”, destacou o Comandante.

A operação foi coordenada pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), por meio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), Ministério da Defesa e pela FAB. Os incêndios florestais que atingiram várias regiões do país causaram a morte de mais de 20 pessoas, destruíram quase 1500 residências e deixaram quase 6 mil desabrigados.

O Capitão Aviador Ítalo Holanda de Oliveira, um dos pilotos que compuseram a equipe que atuou no Chile, falou sobre os desafios da missão. “O voo de combate a incêndio tem seus desafios e suas peculiaridades: a aeronave decola bem pesada e a gente atua com cerca de 50 metros acima dos focos de incêndio.

É uma satisfação e um

aprendizado muito grande estar aqui contribuindo com o povo chileno”, disse.

HISTÓRICO NO CHILE

Em janeiro de 2017, a FAB também foi acionada para atuar no combate ao fogo no Chile ,e os militares do 1º Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT) realizaram o transporte de água durante os 14 dias de missão no país. Nessa operação, o Esquadrão atingiu a marca de 48 missões. Foram mais de 500 mil litros de água lançados sobre os focos de incêndio localizados na região de Bío-Bío.

O Chile também solicitou ajuda ao Brasil para combater incêndios em 2014. O C-130 Hércules da FAB foi enviado para combater um incêndio florestal que atingiu as comunas de Florida e Temuco. Cerca de 30 militares brasileiros participaram daquela missão.

Ten JOR Susanna Scarlet FOTOS: ARQUIVO PESSOAL
12 Março - 2023

FAB ACOMPANHA EXPERIMENTO CIENTÍFICO NA ATMOSFERA AMAZÔNICA

IMPACTOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO FUNCIONAMENTO DO ECOSSISTEMA AMAZÔNICO ESTÁ ENTRE OS POSSÍVEIS RESULTADOS DA OBSERVAÇÃO

ca, da Alemanha.

A Força Aérea Brasileira (FAB) acompanhou um experimento científico inédito na Amazônia, o chamado CAFE-Brazil – (sigla da expressão inglesa Chemistry of the Amazonian Atmosphere-Field Experiment in Brazil). Por dois meses, dezembro e janeiro, a atmosfera amazônica foi analisada em detalhes, com um avião especial, um barco da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), medidas na torre ATTO (sigla da expressão inglesa Amazon Tall Tower Observatory), e um novo radar em Balbina, localizada a cerca de 150 Km no Norte de Manaus.

O experimento CAFE-Brazil é uma parceria entre o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), a Universidade de São Paulo (USP), a UEA e o Instituto Max Planck de Quími-

O objetivo dos cientistas foi compreender os processos químicos naturais na interação entre a floresta, a atmosfera e o intenso ciclo hidrológico que são afetados por processos ainda não conhecidos totalmente. Os resultados ajudaram a explicar como, por exemplo, a floresta influencia no clima da região e os impactos das mudanças climáticas no funcionamento do ecossistema amazônico.

Com isso, a FAB recebeu solicitação do Ministério da Defesa para autorizar o sobrevoo, em território nacional, da aeronave alemã HALO (sigla da expressão inglesa High Altitude and Long Range Research Aircraft). Após análise minuciosa do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), o Centro Conjunto Operacional de Inteligência (CCOI) da Organização Militar assessorou pela continuidade do projeto.

Com cobertura em toda a

Amazônia, os voos seguiram padrões definidos para medir perfis verticais do solo à alta atmosfera e com extensos transectos horizontais. O plano também incluiu os chamados voos em hélice, durante os quais o HALO espiralou em baixas altitudes até uma altitude de 15 quilômetros. As medições de aeronaves serão fundamentais para descobrir como os processos de oxidação atmosférica ocorrem na troposfera acima da floresta amazônica e como eles influenciam a formação e o crescimento de partículas de aerossóis, que são de importância central como núcleos de condensação de nuvens.

Para acompanhar o experimento, o COMAE enviou o Coronel Especialista em Fotografia Edinelson Ferreira de

Sena, Doutorando em Geociências Aplicadas, para participar como observador aéreo e analista dos sistemas sensores voltados para experimentos atmosféricos, com o propósito de proporcionar a segurança necessária ao cumprimento dos planejamentos e execução dos voos em território nacional.

“Ter a oportunidade de conhecer o projeto e vivenciar esse experimento é algo único, pois a ciência é fundamental para a definição de estratégias de preservação e conservação da Floresta Amazônica. Além disso, como especialista em Sensoriamento Remoto, considero justo e perfeito colocar em prática metodologias inovadoras de coleta e análise de dados, em prol da ordem e do progresso do Brasil”, finalizou o Coronel Sena.

Ten REP Marize Torres
EXPERIMENTO CIENTÍFICO 13 Março - 2023
FOTOS: DIVULGAÇÃO

CPORAER-SJ COMPLETA 70 ANOS DE EXISTÊNCIA EM MARÇO

Braço de apoio e doutrina pioneiro, o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva da Aeronáutica de São José dos Campos (CPORAER-SJ), unidade escola, subordinada ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), completa, no dia 19 de março, 70 anos de existência.

A organização foi instituída por meio da Portaria nº 117, de 19 de março de 1953, assinada pelo Brigadeiro do Ar Nero Moura, Ministro da Aeronáutica na época. Inicialmente, o CPORAER-SJ era a

Organização do Comando da Aeronáutica responsável por formar Aspirantes a Oficial da Reserva da Aeronáutica de 2ª Classe, proporcionando aos alunos do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) a prestação do serviço militar em nível compatível com sua formação técnico-profissional, bem como promover atividades complementares para os alunos do curso profissional do ITA, visando ao preparo militar para o Quadro de Oficiais Engenheiros da Aeronáutica, da Ativa ou da Reserva.

A primeira declaração de Aspirantes aconteceu em

14 de novembro de 1954. A turma, composta de 93 alunos, teve como patrono Joaquim Pedro Salgado Filho e como paraninfo o Ministro da Aeronáutica Tenente-Brigadeiro do Ar Eduardo Gomes.

Também estava presente na Solenidade, o Diretor do Centro Técnico da Aeronáutica Brigadeiro do Ar Casimiro Montenegro Filho.

Hoje, além da missão inicial, o CPORAER-SJ tem sob sua responsabilidade o planejamento, a coordenação e a execução dos planos e programas de ensino relativos aos Estágios de Adaptação,

REGRAS DE BOA CONDUTA NAS MÍDIAS SOCIAIS

formando Oficiais, Graduados e Praças temporários. “Destaco o legado dos meus antecessores e a contribuição do atual efetivo para o cumprimento da missão que, não raramente, enfrenta desafios cada vez maiores e que, prontamente, não deixam de ser vencidos. Hoje, o CPORAER-SJ é referência na formação de militares, tanto para a ativa, temporários, quanto para a reserva da Força Aérea Brasileira (FAB)”, disse o Comandante do CPORAER-SJ, Coronel de Infantaria Kléber Teixeira da Cruz.

14 CPORAER - SJ Março - 2023
15 Março - 2023 ENTRETENIMENTO

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