DIA DO AVIADOR
Relatos de amor à profissão (Págs. 8 e 9) PORTAL DE PESSOAL
SPOTIFY
Página recebe mudanças e inclui área para inativos e pensionistas (Pág. 12)
Rádio Força Aérea estreia no mundo das músicas digitais (Pág. 14)
2
Outubro - 2018
CARTA AO LEITOR
E tudo começou em 23 de outubro de 1906... ladores de voo? No dia 20, Dia Mundial do Controlador de Tráfego Aéreo, rendemos nossas homenagens a esses profissionais responsáveis por gerir, organizar e monitorar, com segurança, o fluxo das aeronaves. Ainda em outubro, no dia 28, comemoramos o Dia da Engenharia da Aeronáutica, data contemplada nesta edição com matéria sobre um dos projetos mais famosos da engenharia aeronáutica brasileira: o C-95 Bandeirante, que completa 50 anos do seu lançamento. Em continuidade à série histórica sobre bens tombados, trazemos dois monumentos da aeronave Catalina: um localizado no Museu Aeroespacial (MUSAL), no Rio de Janeiro (RJ)
FOTO: ARQUIVO CECOMSAER
Já considerado por alguns como o “mês da asa”, outubro realmente nos proporciona inúmeros motivos para celebrar. Inicialmente, por ser o mês em que comemoramos o Dia da Força Aérea Brasileira e o Dia do Aviador, pois há 112 anos, um brasileiro revolucionário surpreendeu o mundo, voando com seu inovador 14Bis nos céus de Paris. Essa comemoração se traduz nesta edição por meio de emocionantes relatos de aviadores que atuam em todo o território nacional, distribuídos nas aviações de caça, transporte, patrulha, busca e salvamento, reconhecimento e asas rotativas. E o que seria da aviação hoje em dia sem os contro-
Expediente
e outro na Ala 9, em Belém (PA). Essas robustas máquinas foram operadas durante a Segunda Guerra Mundial e, posteriormente, em voos de integração nacional, transportando alimentos, remédios e sobretudo cidadania às famílias residentes em locais de difícil acesso, onde somente seria possível o pouso em superfícies fluviais. Por fim, os leitores ainda terão a oportunidade de conhecer sobre o mais novo canal de entretenimento e in-
formação do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER), o Spotify da Rádio Força Aérea. Contamos com a sua audiência em mais essa opção de entretenimento, assim como com a sua participação, enviando sugestões para melhoria do nosso informativo mensal. Boa leitura! Brigadeiro do Ar Antonio Ramirez Lorenzo Chefe do CECOMSAER
O j o r n a l N O TA E R é u m a publicação mensal do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER), voltado ao público interno. Chefe do CECOMSAER: Brigadeiro do Ar Antonio Ramirez Lorenzo. Vice-Chefe do CECOMSAER: Coronel Aviador Flávio Eduardo Mendonça Tarraf. Chefe da Divisão de Comunicação Integrada: Coronel Aviador Paulo César Andari. Chefe da Subdivisão de Produção e Divulgação: Tenente Coronel Aviador Bruno Pedra. Editores: Tenente Jornalista Felipe Bueno (MTB 0005913/PE) e Tenente Jornalista Cristiane dos Santos (MTB 35288/SP). Colaboradores: Textos enviados ao CECOMSAER via SISCOMSAE. Diagramação e Arte: Tenente Chaves, Suboficial Ramos e Sargento Polyana.
ESPAÇO DO LEITOR “Excelente a matéria sobre o Esquadrão de Demonstração Aérea. Como fã desde criança, fico muito feliz ao ver a equipe do Notaer mostrando os bastidores e as curiosidades das apresentações. Poucas pessoas têm conhecimento das inúmeras atividades que envolvem a preparação de uma demonstração, como o reconhecimento da cidade, do local da apresentação e a preparação das aeronaves.” Major Aviador André Maia (Comissão Aeronáutica Brasileira em Washington) “Expresso meu orgulho em fazer parte da FAB, principalmente no tocante ao prestígio das Forças Armadas na atual conjuntura nacional. Aproveito o ensejo para parabenizar os militares promovidos no último dia 31 de agosto e confirmar meu compromisso na defesa da nação, sobre o viés dos pilares militares da hierarquia e da disciplina, principalmente, na busca pela justiça.” Ten QOCON SJU Mateus Schaeffer Brandão (Superior Tribunal Militar)
Capa: Foto: Tenente Ranyer / Ala 7 Tiragem: 18.000 exemplares. Estão autorizadas transcrições integrais ou parciais das matérias, desde que mencionada a fonte. Endereço: Esplanada dos Ministérios - Bloco “M” 7º andar - CEP: 70045-900 Brasília/DF
“Parabenizo à FAB pela iniciativa do evento ‘Portões Abertos’, em especial o realizado na Ala 1 no mês de setembro. Iniciativas como essa são importantíssimas na aproximação entre a Força Aérea e a população, mostrando a importância do trabalho desempenhado pelos militares e todo o conhecimento envolvido em suas atividades.” Ten QOCON MED Juliana Alves da Silva (HFAB)
Este espaço é para você, Leitor! Envie seus comentários e sugestões para notaer@fab.mil.br
Impressão e Acabamento: Viva Bureau e Editora
Outubro - 2018
PALAVRAS DO COMANDANTE
O dia 23 de outubro remonta ao feito do brasileiro Alberto Santos-Dumont com o primeiro voo em uma aeronave “mais pesada que o ar”, em 1906. Foi a bordo do 14-Bis que o pai da aviação realizou o sobrevoo do Campo de Bagatelle, na França; feito que ficaria registrado como o início de uma grande revolução nos meios de transporte e considerado o marco inicial da aviação. Nesta data tão importante, mais do que celebrar o Dia do Aviador e da Força Aérea Brasileira, homenageio os homens e as mulheres que, com sua dedicação incansável, proporcionam continuidade e segurança no voo da FAB rumo ao futuro, cuidando de importantes ações de Controlar, Defender e Integrar o Brasil, 24 horas todos os dias. Sob as asas da FAB, os pilotos protegem o espaço aéreo, conduzem o progresso e se dedicam obstinadamente à missão de proporcionar a inclusão social nos mais longínquos rincões de nosso país, transportando alimentos, saúde e esperança rotineiramente. Em paralelo, a Força Aérea Brasileira vivencia uma atualização
estrutural e tecnológica de grande dimensão, implementando também novas formas de capacitar, valorizar e estimular nosso efetivo, em especial o corpo de graduados, com desafios promissores no tocante a funções de elevada complexidade e responsabilidade. Dessa forma, acabamos de aprovar o conceito do Programa de Capacitação e Valorização do Graduado, que estabelece um novo formato para a carreira desses militares, investindo no seu aperfeiçoamento e aprimoramento. Por fim, nesta oportunidade parabenizo não só aos aviadores, mas igualmente estendo meus cumprimentos aos controladores de tráfego aéreo e aos engenheiros - que também comemoram suas datas especiais neste mês de outubro - na certeza de que seguiremos contando com o devotado trabalho de todos, em prol do engrandecimento da missão da nossa querida Força Aérea Brasileira. Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato Comandante da Força Aérea Brasileira
FOTO: SGT BRUNO BATISTA / CECOMSAER
Parabéns, Força Aérea Brasileira!
3
4
Outubro - 2018
CARREIRA
FAB aprova conceito do Programa de Capacitação e Valorização do Graduado
A FAB aprovou, no dia 10 de setembro, o conceito de um Programa de Capacitação e Valorização do Graduado, que estabelece um novo formato para a carreira desses militares, investindo no seu aperfeiçoamento e aprimoramento. Esse conceito abrange dois projetos: o de Educação Continuada e o do Graduado-Master. O Projeto de Educação Continuada prevê a reestruturação cognitiva da carreira dos graduados para atender demandas relacionadas à concepção estratégica da Força Aérea. Estudos realizados identificaram momentos específicos ideais para um incremento do aporte de conhecimentos, bem como de fortalecimento de valores na carreira do graduado. Assim, serão criados os Cursos de Aprimoramento (CA1 e CA2), a serem realizados por terceiros e segundos sargentos, respectivamente, com conteúdos gradativos que serão finalizados no já existente Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS). Este, por sua vez, será remodelado, buscando experiências e produção científica do conhecimento, estimulando assim a análise e o pensamento crítico. O segundo projeto, denominado de Graduado-Master, foi concebido para preparar suboficiais para
exercerem assessoria ligada à alta administração das Organizações Militares (OM). O conceito é fruto de estudos realizados pelo Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER) e pelo Comando-Geral do Pessoal (COMGEP), tendo como objetivo a participação dos graduados auxiliando diretamente a alta administração em diversas questões como disciplina, moral, carreira, motivação, bem-estar, satisfação profissional e apoio à família militar, no seu círculo; e,
também, o estímulo ao espírito de corpo e o fortalecimento da coesão entre os integrantes da OM. Atividade semelhante já existe no Exército e na Marinha do Brasil, bem como em diversas Forças Armadas estrangeiras. Por isso, o projeto Graduado-Master na FAB levou em conta vários desses modelos ao longo de todo o estudo para sua implantação. “A intenção é que o Graduado-Master seja um elo
de comunicação entre o comandante de uma guarnição e o efetivo, apresentando como características: destacada liderança, reconhecida competência profissional e ilibada conduta pessoal”, explica o Chefe da Primeira Subchefia do EMAER, Major-Brigadeiro do Ar Arnaldo Augusto do Amaral Neto. Em 2018, a primeira turma de militares selecionados receberá instruções específicas no curso de Graduado-Master, em modalidade presencial, nos meses de outubro e novembro na Universidade da Força Aérea (UNIFA). O curso terá como finalidade incrementar capacidades relacionadas a liderança e comunicação, bem como ao fortalecimento de valores institucionais, de modo a preparar o suboficial para ser um elo com o comandante da guarnição. Posteriormente, o curso deve ser realizado em modalidade mista: a distância e presencial. A escolha dos graduados que realizarão o curso seguirá critérios estabelecidos na Diretriz de Implantação da Função de Graduado-Master (DCA 39-3). As oportunidades e condições dos graduados ascenderem ao oficialato, por meio do Curso de Formação de Oficiais Especialistas (CFOE) ou do Estágio de Adaptação ao Oficialato (EAOF), permanecem inalteradas.
FOTO: CB ANDRE FEITOSA E ARTE: SGT JOBSON AUGUSTO / CECOMSAER
Ten JOR João Elias
FOTO: CB ANDRE FEITOSA E ARTE: SGT JOBSON AUGUSTO / CECOMSAER
Entre as inovações está a criação do Graduado-Master, nova função na carreira de graduados da FAB
O conceito abrange dois projetos: o de Educação Continuada e o do Graduado-Master
Outubro - 2018
5
ESPAÇO
Carponis-1 desperta interesse de órgãos públicos federais
Ten JOR Cristiane dos Santos Até o ano de 2022, o Carponis-1 deve entrar em órbita. Trata-se do primeiro satélite brasileiro de sensoriamento remoto de alta resolução espacial e faz parte da constelação do Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE), que integra o Programa Espacial Brasileiro. Ele tem capacidade de gerar imagens coloridas, com mais qualidade, nitidez e precisão, em comparação às providas pelo satélite sino-brasileiro, o CBERS-4, cujas imagens são em preto e branco com resolução máxima de cinco metros. Proporcionar esta reprodução em todo o território nacional é fator de interesse também para outros órgãos
públicos. Em agosto deste ano, a Comissão de Coordenação e Implantação de Sistemas Espaciais (CCISE) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), por meio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), confirmaram a primeira parceira, com a assinatura de um Memorando de Entendimento. Segundo o Presidente da CCISE, Major-Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de Aguiar, a cooperação entre os órgãos possibilitará a aplicação dual (civil e militar) desses sistemas, garantindo a soberania nacional, bem como a geração de conhecimento nos mais diversos campos de aplicação. “Esta é uma parceria onde os dois lados ganham. A partir
do satélite, a Embrapa ganha qualidade de imagens e, logicamente, um serviço executado de forma mais adequada, e nós ganhamos melhores imagens na área de defesa”, disse o oficial-general. No âmbito da Defesa e Segurança, o satélite proverá o apoio de inteligência nas operações militares em território nacional e internacional, sobretudo, com a identificação e monitoramento constante das áreas utilizadas para práticas ilícitas, como as de fronteira e de alta criminalidade nos grandes centros urbanos. Já como exemplos de utilização por outros órgãos governamentais, destacam-se o monitoramento e a fiscalização mais precisa em locais de desmatamento e o apoio à fiscalização fundiária.
FOTO: SGT JOHNSON BARROS / CECOMSAER
Primeiro satélite brasileiro de sensoriamento remoto está previsto para entrar em órbita em 2022
Parceria possibilitará a aplicação civil e militar dos sistemas
FOTO: SGT JOHNSON BARROS / CECOMSAER
FAB recebe imprensa no Centro de Lançamento de Alcântara
Imprensa foi recebida pelo Presidente da CCISE e pelo Diretor do CLA
Ten JOR Jussara Peccini Ten JOR Cristiane dos Santos Profissionais da imprensa nacional e internacional visitaram, em 14 de setembro, as instalações do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão. A convite do Comando da FAB, eles conheceram de perto a infraestrutura do Centro, acompanhados do Presidente da Comissão de Coordenação de Implantação de Sistemas Espaciais (CCISE), Major-
-Brigadeiro Luís Fernando de Aguiar, e do Diretor do CLA, Coronel Engenheiro Luciano Valentim Rechiuti. A FAB mostrou aos jornalistas detalhes das propostas de uso do CLA para lançamentos comerciais, ou seja, para abertura ao mercado global. No total, 22 órgãos, entre jornais impressos, emissoras de televisão e agências de notícias, foram representados por 42 profissionais. Entre os temas discutidos estão a viabilidade de acordos de
salvaguardas tecnológicas, a criação da empresa pública Alada e a operação de foguetes de treinamento. O Major-Brigadeiro Aguiar ressaltou a importância do Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE) em termos de desenvolvimento para o país e geração de recursos. “O que propomos é um plano aeroespacial de alto nível, um programa brasileiro feito por brasileiros. Isto não é um programa de governo, mas de nação”, disse.
Outubro - 2018 FOTO: SGT JOHNSON BARROS / CECOMSAER
6
HISTÓRIA
Catalina: parte da história do Brasil nos ares Ten JOR João Elias Dois aviões Catalina da FAB estão sendo tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), por meio do Processo nº 1319 - T-91, em razão do seu valor histórico: um monoplano bimotor anfíbio, modelo C-10A, matrícula nº 6257, localizado no Museu Aeroespacial (MUSAL), no Rio de Janeiro (RJ); e outro modelo C-10A, matrícula nº 6552, situado na Ala 9, em Belém (PA). A solicitação para o tombamento dos dois Catalina, no IPHAN, foi feita em 2009. Desde a abertura do processo realizada pelo Instituto, o bem cultural já está protegido legalmente com o tombamento provisório. O Consolidated Vultee 28, conhecido como “Catalina”, é um avião anfíbio,
com capacidade para cinco tripulantes, concebido para missões de patrulha marítima. A FAB operou esses aviões a partir de 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, período em que houve confronto e afundamento de submarinos alemães. Em 1958, houve uma grande mudança na atividade-fim da aeronave, passando de bombardeiro para transporte, tornando-se um meio de ajuda humanitária. Para isso, foram realizadas modificações em sua estrutura, como, por exemplo, a retirada das bolhas laterais e da torreta (um tipo de plataforma de armas) de metralhadoras do nariz. “A história do desenvolvimento e da integração da Amazônia está diretamente relacionada à atuação da FAB nessa região, que, ao longo de décadas, mesmo quando não existiam pistas asfaltadas,
nem de terra, levou ajuda humanitária e cidadania às populações mais carentes por meio dos hidroaviões Catalina”, destaca o Comandante da Ala 9, Brigadeiro do Ar Ricardo José Freire de Campos. A frota de 30 aeronaves, que chegou a voar com as cores da FAB, foi operada tendo como base o Rio de Janeiro (RJ) e Belém (PA), até 1982. “No que se refere aos cuidados necessários à preservação da aeronave Catalina, sendo considerada um bem de interesse público por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, qualquer necessidade de intervenção deve ser encaminhada ao IPHAN para autorização e assessoramento técnico, com a finalidade de evitar danos ou descaracterizações”, destaca o Diretor do MUSAL, Brigadeiro do Ar Luiz Carlos Lebeis Pires Filho.
FOTO: ALA 9
Aviões utilizados na Segunda Guerra Mundial estão em processo de tombamento
Especificações técnicas Envergadura............................................................31,96m Comprimento .........................................................19,45m Peso máximo de decolagem...............................16.066 kg Velocidade máxima.........................................281,7 km/h Teto de serviço........................................................3.962m *Fonte: INCAER
8
Outubro - 2018
DIA DO AVIADOR
Aviadores da FAB falam sobre o amor à profissão De Norte a Sul do país, militares contam suas histórias e o orgulho de servir à nação
“Nasci num Hospital da Aeronáutica, meu pai era da FAB, então cresci vendo aviões e helicópteros voando quase todos os dias e isso virou uma paixão. Na Academia da Força Aérea (AFA), me identifiquei muito com a Aviação de Asas Rotativas, porque os instrutores de voo falavam de missões reais, como resgates, levar mantimentos para desabrigados, levar vacinas à Amazônia, ajudar brasileiros em comunidades remotas. Ouvi esses relatos e coloquei como ideal de vida: pilotar helicópteros e salvar vidas.”
Tenente Aviador Lúcio Mauro Campos Silva Júnior (Esquadrão Pelicano - 2°/10° GAV) “Servir ao país cumprindo missões de Busca e Salvamento é mais que voar, é fortalecer o lema: “para que outros possam viver”. O sentimento vai além de exercer uma profissão ou um ofício, traduz-se em dedicação à vida humana. Sou grato pela oportunidade de integrar o Esquadrão Pelicano, como piloto e resgateiro, trilhando o caminho aberto por nobres e abnegados aviadores.”
FOTO: ARQUIVO PESSOAL
Tenente-Coronel Aviador Mateus Barros de Andrade (Comandante do Esquadrão Pampa - 1°/14° GAV) “Estudei sete anos no Colégio Militar de Brasília, onde surgiu meu interesse pela FAB. Ingressei na AFA em 1994 e realizei o curso de especialização da Aviação de Caça em 1998, no Esquadão Joker, em Natal (RN). Eu me considero um afortunado por, dentre 25 anos de serviço, ter voado 20 deles na Aviação de Caça, realizando as mais diversas missões dessa aviação. Ser piloto da FAB não é apenas uma profissão, mas um estilo de vida delineado pela ética e pela moral.”
FOTO: ARQUIVO PESSOAL
No dia 23 de outubro de 1906, o brasileiro Alberto Santos-Dumont concretizava um sonho a bordo do 14-Bis, no Campo Bagatelle, na França. O que poucos imaginavam à época era que, a partir daquele desejo de um homem conquistar os ares, uma revolução era iniciada com o surgimento do universo da aviação. Na mesma proporção, cada dia mais crescia o fascínio de tantas pessoas pelo voo. A data foi instituída como Dia do Aviador e Dia da Força Aérea Brasileira. E este mês, o Notaer traz os depoimentos de militares que escolheram o cockpit como ambiente de trabalho. Integrantes da FAB, de Norte a Sul do Brasil, das Aviações de Caça, Patrulha, Busca e Salvamento, Transporte, Asas Rotativas e Reconhecimento, contam suas histórias, seus desafios, como decidiram entrar na Força e sobre o fascínio pelo voo. Confira ao lado os depoimentos:
Major Aviador Daniel Galvão de França (Esquadrão Harpia - 7º/8º GAV)
FOTO: ARQUIVO PESSOAL
Ten JOR Jonathan Jayme
Outubro - 2018
9
Tenente Aviador Guilherme Marques de Souza (Esquadrão Netuno - 3°/7° GAV)
FOTO: ARQUIVO PESSOAL
“Ao chegar o dia 23 de outubro, remeto-me aos tempos de criança em que voar era, apenas, um grande sonho. Ingressei na FAB em 2011, pelo concurso da AFA, e, após percorrer uma longa jornada, conquistei aquilo que sempre sonhei. Hoje, piloto de Patrulha do Esquadrão Netuno, tenho o orgulho de cumprir, diariamente, as missões de patrulhamento preventivo ao longo do litoral do nosso país, bem como a nobre missão de Busca e Salvamento.”
FOTO: ARQUIVO PESSOAL
Tenente Aviador Johnata Tavares Soares (Esquadrão Falcão - 1°/8° GAV)
Ala 9
Ala 8
Ala 10
“O principal motivo de ter escolhido a Aviação de Asas Rotativas foi a admiração pela grande missão de salvar vidas. O que me fez decidir foi ver que todos, mecânicos, operadores de equipamento, homens de resgate, são uma grande família e estão sempre unidos para cumprir sua missão máxima, que é salvar vidas. Isso pode ser em tempos de paz, fazendo buscas ou resgates, ou em tempos de guerra.’’
FOTO: ARQUIVO PESSOAL
Major Aviador Leonardo de Moraes dos Santos (Esquadrão Carcará - 1°/6° GAV)
Ala 2
Ala 5 Ala 11
“Ao longo da minha atividade operacional, dentro da Aviação de Reconhecimento, tive o privilégio de realizar missões de grande importância estratégica. É um orgulho imensurável ter a certeza de que, a cada decolagem, estou contribuindo para a melhoria de nossa sociedade. Essa contribuição está diretamente relacionada com a missão da Força Aérea, seja na manutenção da soberania do nosso espaço aéreo, na integração de nosso território ou no zelo e defesa de nossa Pátria.”
Tenente Aviadora Naiara de Sena Pereira (Esquadrão Gordo - 1°/1° GT)
FOTO: ARQUIVO PESSOAL
Ala 3
“A vontade de voar na FAB veio das histórias que meu pai contava, desde que eu era pequena, sobre as missões que ele fazia como aeronavegante. Essas histórias me fascinavam e tenho a satisfação de hoje poder escrever as minhas próprias. O prazer de ser aviadora na Força Aérea não se resume apenas em voar, mas em poder contribuir nas diversas missões que executamos em prol do povo brasileiro.”
10
Outubro - 2018
TRÁFEGO AÉREO
Controlando o fluxo de aeronaves com segurança
Quando se está em um avião para fazer uma viagem, poucos lembram do Controlador de Tráfego Aéreo. Mas o silêncio na cabine de passageiros não é o mesmo no cockpit dos pilotos. Lá eles são constantemente instruídos por capacitados profissionais, distribuídos em todo o território nacional, para garantir a segurança de toda viagem. Em 20 de outubro comemora-se o Dia Mundial dos Controladores de Tráfego Aéreo. A data é celebrada desde 1960, quando ocorreu o primeiro encontro internacional desses profissionais, na Grécia. O controlador de tráfego aéreo estipula procedimentos de subida e descida, presta serviço de informação de
voo e fornece importantes informações meteorológicas. O serviço diário de um controlador é dinâmico, seja por alterações meteorológicas ou impraticabilidade de algum auxílio à navegação. Ainda, há casos de aeronave com prioridade para pouso: transportando órgãos vitais ou atendendo a emergências médicas, por exemplo.
Experiência Formada na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em 2010, a Sargento Lorena Correa faz parte do efetivo do Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I), em Brasília (DF). Ela destaca que para ser um bom profissional é necessário aperfeiçoamento
Controladores de Tráfego Aéreo monitoram o fluxo de aeronaves
constante, raciocínio rápido, visão espacial e capacidade de concentração. Para ela, o controle de tráfego aéreo é uma profissão apaixonante. “Cada dia que chego para trabalhar eu sempre penso na responsabilidade que temos com tantas vidas. Isso me faz querer ser uma profissional cada vez melhor, para alcançar a máxima segurança para os usuários do espaço aéreo, de forma ordenada e fluida”, afirma a sargento Lorena.
FOTO: SGT BRUNO BATISTA / CECOMSAER
Ten JOR Antonio Gonçalves
FOTO: SGT BRUNO BATISTA / CECOMSAER
O Dia Mundial do Controlador de Tráfego Aéreo é comemorado em 20 de outubro
Controladora afirma que carreira exige aperfeiçoamento constante
Outubro - 2018
DIA DA ENGENHARIA DA AERONÁUTICA
11
Bandeirante
FOTO: SGT JOHNSON BARROS / CECOMSAER
A FAB homenageia os oficiais engenheiros, que comemoram seu dia em 28 de outubro
Um dos mais reconhecidos projetos da Engenharia da Aeronáutica no Brasil completa seu cinquentenário neste mês. Em 23 de outubro de 1968, alçava voo o primeiro avião 100% brasileiro que foi produzido em série e vendido em todo o mundo – o C-95 Bandeirante. “Foi um feito grandioso. Se a indústria aeronáutica é o que é, hoje, em termos mundiais, isso começou com o ITA e com o antigo Centro Técnico de Aeronáutica, com a criação do Bandeirante. São 50 anos de história que precisam ser comemorados”, afirma o Diretor-Geral interino do DCTA, Major-Brigadeiro do Ar Hudson Costa Potiguara. FOTO: ACERVO HISTÓRICO
O legado do Marechal do Ar Casimiro Montenegro Filho
O C-95 Bandeirante completa 50 anos do primeiro voo
Ten JOR Gabrielli Dala Vechia Quando se pensa em Engenharia da Aeronáutica, não é à toa que o que vem à mente é o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA). Foi lá que o então Tenente-Coronel Aviador Casimiro Montenegro Fi-
lho implantou as bases para o ensino e pesquisa de engenharia voltada à aviação, na década de 1940. Por sua atuação em prol da área, ele é considerado o Patrono da Engenharia da Aeronáutica. Segundo registros do Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica (INCAER),
ele acreditava que somente seria possível desenvolver uma Indústria Aeronáutica no Brasil se o país dispusesse de uma escola que proporcionasse formação técnica de alto nível. Assim, nos anos 1950, surgiram o Centro Técnico de Aeronáutica, atual DCTA, e o Instituto
Tecnológico de Aeronáutica (ITA) – considerado o berço da profissão no país. Hoje, os engenheiros da Força Aérea, que comemoram seu dia em 28 de outubro, podem ser “iteanos” ou provenientes de universidades de todo o Brasil, aprovados em concurso
público e incorporados ao Quadro de Oficiais Engenheiros (QOENG), após formação no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), em Belo Horizonte (MG). Além dos militares, também há pesquisadores civis que atuam em projetos estratégicos.
Outubro - 2018 FOTO: CB ANDRE FEITOSA / CECOMSAER
12
PESSOAL
Portal de Pessoal é o novo canal de facilidades da FAB Agora, o antigo Portal do Militar também disponibiliza acesso para militares inativos, pensionistas e dependentes Sgt BET Clara Avelino Militares inativos e pensionistas não precisam mais se deslocar até uma organização militar para atualizar informações pessoais e ter acesso a serviços, como a marcação de consultas, por exemplo. Por meio do sistema online do Portal de Pessoal, nova versão do Portal do Militar, será possível acessar as principais informações corporativas da FAB. O mecanismo tem como objetivo simplificar a visualização e alteração de dados também para os novos usuários. Atualizações estão programadas, uma vez que a Diretoria de Tecnologia da
Informação (DTI), unidade que gerencia o Portal, trabalha para concentrar mais processos e aperfeiçoar os serviços já disponíveis. Para ter acesso é preciso ter e-mail cadastrado no Sistema de Informações Gerenciais de Pessoal (SIGPES) e, posteriormente, solicitar o código de acesso no Portal de Pessoal: http://www2.fab.mil.br/sti/. Os militares inativos e pensionistas que não possuem correio eletrônico registrado no SIGPES devem solicitar tal procedimento na unidade militar de vinculação ou por meio do Serviço de Arquivo Médico e Estatística (SAME) dos Hospitais. Já no caso de dependentes, os mi-
litares responsáveis, ativos ou inativos, devem se cadastrar e incluir os dependentes no próprio Portal de Pessoal. As facilidades anteriormente oferecidas para militares da ativa passaram por um processo de aperfeiçoamento. Segundo o Diretor da DTI, Brigadeiro do Ar Paulo Eduardo Vasconcellos, a partir da parceria com a Diretoria de Administração do Pessoal (DIRAP) e com o Centro de Apoio Administrativo da Aeronáutica (CEAP), serão analisados possíveis ajustes para a centralização de processos administrativos, que, no momento, ainda dependem de outros sistemas para prosseguimento, como
a solicitação de férias, por exemplo. “Ainda temos desafios para disponibilizar todos os serviços no Portal de Pessoal. Precisamos superar burocracias dentro do limite legal para implementar estes serviços ao sistema e, assim, facilitar a vida das pessoas”, afirma o diretor. Caso o usuário tenha algum problema técnico na utilização da plataforma, pode contatar o Sistema de Atendimento ao Usuário de Tecnologia da Informação (SAUTI), por meio do e-mail dti@fab. mil.br ou pelo telefone (21) 2101-7900. Além disso, a DTI recebe sugestões para melhorar o funcionamento do Portal de Pessoal pelos dois canais.
Portal Reserva Interativa Militares inativos da FAB já possuem um canal de comunicação. Através do site http://www.fab. mil.br/reservainterativa, os militares da reserva têm acesso às informações sobre serviços na área da saúde, capacitação, biblioteca da Aeronáutica e muito mais. Além de ser possível acompanhar atividades da Força Aérea, interagir no “Fale Conosco” e enviar sugestões.
13
FOTO: SD WILHAN CAMPOS / CECOMSAER
Outubro - 2018
SAÚDE
PASIN quer garantir 100% de cobertura aos pacientes do Sistema de Saúde da Aeronáutica Atendimento voltado à prevenção de doenças garante tratamento adequado ao filtrar casos de menor e maior complexidade Ten JOR Carlos Balbino Mais fácil do que se imagina. Para ser atendido no Programa Assistencial Integrado (PASIN), basta ir até uma das 21 Organizações de Saúde da Aeronáutica que contam com o sistema de marcação de consultas. Criado há sete anos para oferecer atendimento ambulatorial a militares da ativa, reserva, reformados e dependentes, o serviço tem capacidade para englobar todos os beneficiários do sistema de saúde da Força
Aérea. Mas, segundo a Subdiretoria Técnica da Diretoria de Saúde da Aeronáutica (DIRSA), muitos usuários ainda não procuram o PASIN. “A Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê, para cada habitante, entre uma e três consultas na atenção primária à saúde por ano. Como temos quase 300 mil usuários, nós teríamos que ter, anualmente, entre 300 mil e 900 mil consultas no PASIN, no Brasil todo. E a nossa taxa de cobertura atual não passa de 60% disso”,
explica o Adjunto da Divisão de Medicina Integrada da DIRSA, Major Médico Luís Eduardo Teixeira de Macedo. O oficial superior acredita que a baixa taxa de cobertura esteja ligada à falta de conhecimento sobre como realmente funciona o serviço, que é prestado por uma equipe de médicos da área de medicina de família e comunidade, clínicos-gerais e enfermeiros. Para ele, isso deve mudar quando os pacientes entenderem a importância
do atendimento inicial feito no ambulatório. “Ainda existe uma cultura de achar que ser atendido por um médico especialista é melhor do que por um clínico-geral, e isso não é verdade. O clínico-geral tem um olhar mais abrangente, ouve todas as queixas, considera não só a questão do diagnóstico, mas a parte preventiva, de vacinação, e também de rastreamento das doenças, conforme a literatura médica preconiza”, complementa.
A quantidade de atendimentos no PASIN varia por mês. Atualmente, o tempo médio de espera, desde a marcação até a consulta, é de no máximo duas semanas. “O benefício para os usuários é enorme porque eles passam a ter alguém que presta o atendimento e registra a análise clínica completa. Quando há alguma necessidade que extrapola as competências do médico que está ali trabalhando, ele encaminha para um especialista e coordena essa atenção”, garante.
FOTO: SD WILHAN CAMPOS / CECOMSAER
O que é o PASIN?
Um dos objetivos do PASIN é melhorar o atendimento inicial
O Programa Assistencial Integrado (PASIN) de Atenção Primária do Sistema de Saúde da Aeronáutica foi desenvolvido, em 2011, com o objetivo de melhorar o atendimento inicial e os níveis de saúde dos usuários do serviço. Para ser atendido, é necessário abrir um prontuário e fazer o agendamento da consulta na Subdivisão de Serviço de Arquivo Médico e Estatística (SAME) do próprio hospital.
Atualmente, o PASIN é “porta de entrada” de 60% dos pacientes do Serviço de Saúde da Força Aérea. O programa é voltado somente para adultos e pode ser procurado em unidades de saúde da FAB em Brasília (DF), Canoas (RS), Santa Maria (RS), Porto Velho (RO), Boa Vista (RR), Manaus (AM), Belém (PA), Natal (RN), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Salvador (BA), Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Recife
(PE) e Fortaleza (CE). O Adjunto da Divisão de Medicina Integrada acredita que a modernização do sistema, com a implantação de prontuários eletrônicos, poderá contribuir para alavancar o serviço. “Ter um registro digitalizado, além de favorecer a coleta, vai facilitar a parametrização das informações dos pacientes e aumentar a qualidade do nosso trabalho”, finalizou o Major Macedo.
14
Outubro - 2018
TECNOLOGIA
Rádio Força Aérea está no Spotify Ten JOR Cristiane dos Santos A música faz parte da vida de todo mundo. No carro, em casa, no celular, em qualquer lugar ela chega e preenche o ambiente. Ouvir música é conectar os sentimentos com a cultura ao nosso redor. Pensando nisso, a Rádio Força Aérea acaba de estrear na maior e mais acessada plataforma de streaming musical do mundo: o Spotify. Nessa plataforma o usuário poderá acessar várias playlists musicais, entre elas as dos programas da emissora que são atualizadas semanalmente, além de conteúdos especiais e programas com informações jornalísticas, os chamados podcasts.
Serão criadas também outras listas musicais correspondentes às datas comemorativas da FAB, eventos especiais, homenagens, dentre outros. “Montar playlists é a melhor maneira de manter o perfil da Rádio atualizado e de criar engajamento com os seguidores. As listas podem ser uma ferramenta eficaz ao aproximar os ouvintes da emissora. Assim, eles conhecerão mais sobre nossos programas e conteúdo jornalístico de forma inovadora, claro, sem perder a linguagem radiofônica”, comenta a Tenente Jornalista Raquel Alves, chefe da Rádio Força Aérea. O Spotify pode ser usado a partir de celulares (Android e iOS), computadores (PC e Mac)
e até em SmartTV. O diferencial é que o usuário pode acessar o conteúdo da Rádio sem estar conectado à internet. O Spotify é grande em número de usuários, que somam mais de 150 milhões, e também no seu catálogo, que ultrapassa a marca de 35 milhões de canções disponíveis. “O aplicativo nos abriu uma porta para uma infinidade de oportunidades de divulgação tanto na parte da grade musical quanto no conteúdo jornalístico. Esse é mais um canal de informação, em que podemos projetar e preservar a imagem da Força Aérea Brasileira”, ressalta o Chefe do Centro de Comunicação Social, Brigadeiro do Ar Antonio Ramirez Lorenzo.
Outubro - 2018
PENSANDO EM SEGURANÇA DE VOO
CENIPA inicia testes em plataforma digital cessidade de inserir o CENIPA e os SERIPAs dentro dos novos conceitos estabelecidos no Programa Brasileiro para a Segurança Operacional da Aviação Civil (PSO-BR) e na DCA 63-5, de 25 de junho de 2018, que instituiu o Programa de Segurança Operacional Específico do Comando da Aeronáutica (PSOE-COMAER). A partir de novembro, quando a plataforma digital estiver em pleno funcionamento, é esperado um incremento nos processos de investigação de ocorrências aeronáuticas, proporcionando aos investigadores do COMAER a capacidade de analisar fatores contribuintes gerados pelas novas tecnologias de gestão da segurança operacional. Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronaúticos (CENIPA)
FOTO: CENIPA
A Assessoria de Estudos de Segurança de Voo (AESV) do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) iniciou os testes para implementação da Comunidade Virtual de Investigação no âmbito da Aviação Civil (CVI-AC). O objetivo da CVI-AC é proporcionar aos investigadores do CENIPA e do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA) um espaço destinado à interação dos profissionais que atuam diretamente nas investigações de incidentes graves e acidentes aeronáuticos com aeronaves da aviação civil. Além disso, a plataforma servirá de meio para atualização constante dos profissionais em relação às melhores práticas e aos requisitos estabelecidos nos regulamentos em vigor. O trabalho é fruto da ne-
15
FOTO: SGT JOHNSON BARROS / CECOMSAER