Esquadrão Harpia - 35 anos

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7º/8ºGAv 35 Anos

EMBLEMA COMEMORATIVO

Na face frontal temos o glorioso e tão reconhecido emblema do Esquadrão Harpia, que é constituído pela imagem do rosto de uma Harpia juntamente com um raio vermelho, que sobrepõem o mapa da Amazônia Ocidental juntamente com a escrita dos 35 anos, representando a imponência, operacionalidade, importância e o reconhecimento desta Unidade à região mais inóspita do território nacional durante todos os seus 35 anos de história. Na borda dourada, na parte superior, temos a escrita do grupo de aviação, “Sétimo do Oitavo Grupo de Aviação”, e na parte inferior o nome, “Esquadrão Harpia”, cercado pelos gládios alados que representam a Instituição a qual pertencemos, Força Aérea Brasileira. Na face traseira, além da silhueta de uma Harpia, que é a maior representatividade do esquadrão, temos a imagem da aeronave voada com tanto orgulho pelos tripulantes do Esquadrão Harpia, o lendário H-60 Black Hawk, seguido pela inscrição de 15 anos, representando a nobre história dessa aeronave desde a sua chegada ao Esquadrão em 2006. Na borda segue a escrita do nome da aeronave, “Black Hawk”, e uma parte do Grito de Guerra do Esquadrão, “Aos rotores, o sabre”, que é entoado diariamente com muita vibração e orgulho por todos que pertencem à este nobre Esquadrão Aéreo.


ÍNDICE

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EDITORIAL

MENSAGEM DO COMANDANTE DO COMANDO DE PREPARO

MENSAGEM DO COMANDANTE DA ALA 8

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MISSÃO, VISÃO E VALORES

HIERÁLDICA

LINHA DO TEMPO

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AERONAVES UTILIZADAS

H-60L BLACK HAWK

O PRIMEIRO CABAS

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MISSÕES NO MAPA

NOSSA MISSÃO

HOMENAGEM AS FAMÍLIAS


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EDITORIAL Tenente Coronel Aviador Leonardo Ell Pereira, Comandante do 7º/8º GAv No ano em que a Força Aérea Brasileira completa 80 anos, o Esquadrão HARPIA celebra seu trigésimo quinto aniversário com muito orgulho pelos excelentes serviços prestados ao Brasil. Criado em 29 de dezembro de 1986, no coração da floresta amazônica e com clara vocação para a defesa e integração desta nobre região, o 7º/8º GAv passou a cumprir diversas missões com elevado grau de operacionalidade, segurança e, principalmente, com ampla naturalidade no inóspito ambiente de selva, característica ímpar desta Unidade Aérea. Protagonistas no desenvolvimento e integração da região, pessoas e máquinas levaram a presença do Estado aos mais longínquos rincões do Brasil, onde ficaram registrados os feitos históricos: “Da primeira tábua ao último prego, este Pelotão foi transportado pelas Asas da FAB”, são dizeres conhecidos daqueles que constroem, dia após dia, a cultura de nossa instituição. Com o objetivo de registrar os feitos e homenagear os Harpias de ontem, esta revista, feita com esmero e amor pelos atuais integrantes, foi concebida. Nela poderemos caminhar pela história, formação de nossos valores e as missões cumpridas por nossa Unidade Aérea. Como Comandante do Esquadrão HARPIA tenho imenso orgulho do grau de operacionalidade, forte doutrina e elevado pensamento de segurança com que cumprimos nossa missão. Desejo profundamente que a busca pela superação e melhoria contínua faça parte de nossa rotina, em busca de uma Força Aérea cada vez mais operacional e pronta para atender as demandas do nosso país. HARPIAS, mantenham o espírito guerreiro, preservem as tradições de nossa Unidade e, principalmente, conservem dentro de si o sentimento de cumprimento da missão, tão particular de nosso Esquadrão. Parabéns por nossos 35 anos!!!

AOS ROTORES!!! O SABRE!!!

PELA AMAZÔNIA!!! HARPIA!!!

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MENSAGEM DO COMANDANTE DO COMANDO DE PREPARO Tenente Brigadeiro do Ar Sergio Roberto de Almeida Os Guerreiros Harpias sempre foram destaque no cumprimento de sua tão nobre missão de defender e integrar a Amazônia. Desta forma, contribuem diretamente para a realização da missão do Comando de Preparo e da Força Aérea Brasileira. Ao longo dos anos, desde sua criação, em 1986, os Harpias trabalharam incessantemente em prol do desenvolvimento dessa região de características ímpares, onde a infraestrutura é deficitária e a necessidade da população faz o propósito de apoiar ficar mais nítido. Ainda, em razão da necessidade do Estado se fazer presente, nas mais isoladas localidades da região amazônica, faz com que a Aviação de Asas Rotativas, por suas características, torna-se essencial. Este atributo, aliado à operação de uma aeronave com elevada confiabilidade, os helicópteros Sikorsky UH-60L Black Hawk, e tripulantes muito bem preparados, fazem do 7º/8º GAv uma Organização Militar de elevado diferencial estratégico. O Comando de Preparo, por meio de todo seu efetivo, reconhece e admira os feitos realizados por esta importante Unidade Aérea, praticando seus valores mais caros, com elevado grau de disciplina, operacionalidade e segurança. Ao completar 35 anos de existência, felicito todo o efetivo e tripulantes de ontem e de hoje, os quais firmam seu legado diuturnamente na história da Amazônia e da Força Aérea Brasileira. Permaneçam com o elevado espírito de abnegação e profissionalismo com que cumpriram, cumprem e sempre cumprirão a sua missão! Parabéns a todos os guerreiros que estampam em seu peito a tradicional bolacha da Harpia!

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MENSAGEM DO COMANDANTE DA ALA 8 Coronel Aviador Luiz Ângelo de Andrade Pinheiro Borges Herdeiro das tradições e da experiência do 1° Esquadrão Misto de Reconhecimento e Ataque (EMRA), o Esquadrão Harpia nasceu com a incumbência de proteger e vigiar a fronteira Norte do País, garantindo a presença do Estado na região. Após 35 anos de sua gênese, é natural estabelecer um momento para refletir sobre as conquistas e as dificuldades superadas em sua trajetória como protagonista na difícil missão de operar na Amazônia. Sem sombra de dúvidas, fruto de dedicação, empenho e muito suor de seus integrantes. Resgatar pessoas; demarcar e vigiar fronteiras; vacinar a população; transportar tropas, urnas, materiais e remédios são alguns exemplos de missões realizadas por essa Unidade Aérea tão aguerrida. As aeronaves do 7°/8° GAv foram, muitas vezes, os únicos vetores capazes de operacionalizar as ações no interior da selva, atingindo pontos aos quais ninguém mais conseguiria chegar. Para o Comando da Ala 8, possuir o Esquadrão Harpia no rol de suas Unidades subordinadas é motivo de orgulho e de admiração. Reconhecer publicamente o elevado grau de prontidão e profissionalismo com que, diuturnamente, o Esquadrão Harpia cumpre as diversas missões para que é demandado é motivo de júbilo para este Comandante. Importante reconhecer o feito daqueles que precederam e alicerçaram o caminho hoje trilhado pelo 7°/8° GAv, simbiose de Defesa e Integração. Cada hora voada, parafuso apertado, quilograma transportado, cartucho deflagrado necessitou da vontade e do empenho dos “Velhos Harpias”, transmissores de conhecimentos, habilidades e atitudes ao grupo coeso e profissional de combatentes do agora. Abnegação, sacrifício e persistência sintetizam a história do 7°/8° GAv e simbolizam o espírito do guerreiro Harpia. Em nome de todo o efetivo da Ala 8, gostaria de parabenizá-los pelo legado construído, por todas as missões realizadas na imensidão da selva e, principalmente, por elevar cada vez mais o nome da Força Aérea Brasileira e do nosso País.

Aos rotores... O Sabre! Pela Amazônia... Harpia!

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MISSÃO, VISÃO E VALORES

Missão Executar o preparo e o emprego dos seus meios, com vistas ao cumprimento das Ações de Força Aérea e das atividades que lhe forem atribuídas, conforme diretrizes, planos e ordens Comandos Superiores.

Visão Manter o reconhecimento como Esquadrão de Asas Rotativas de elevado grau de OPERACIONALIDADE e SEGURANÇA, referência em operações e conhecimentos de sobrevivência no ambiente de selva.

Valores Comprometimento Profissionalismo Camaradagem Fé na Missão Abnegação Prontidão Disciplina Coragem

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HIERÁLDICA

Escudo Francês, com o Chefe em prata (branco), carregando à destra o gládio alado em jalne (amarelo), símbolo da Força Aérea Brasileira, e, a partir deste em direção à sinistra, a sigla da organização “7°/8° GAv" em sable (preto), Organização que teve sua criação no ano de 1986. Campo em nebleau (azul), representando os céus brasileiros, destacando-se próximo ao flanco destro o contorno da região amazônica ocidental em sinopla (verde-escuro), símbolo do imenso complexo natural predominantemente caracterizado como ambiente de selva, de beleza exuberante e por vezes hostil, onde atua o Esquadrão, contornada por um filete jalne (amarelo), retratando as incontáveis riquezas minerais e ressaltando a sua importância estratégica para a Nação Brasileira. Sobrepondo-se ao mapa surge um raio em goles (vermelho), caracterizando a ofensiva, surpresa e prontidão, importantes princípios da guerra, assim como o imponente veículo que conduz o Esquadrão Harpia no cumprimento de sua missão. Brocante sobre o todo se evidencia a Harpia, em claros tons de cinza, voltada para a destra, bicada. Esta ave, caçadora poderosa, habita a selva amazônica, voa a baixa altura entre as árvores, enflechando suas asas para alcançar o seu alvo, sendo capaz de transportar animais com peso maior que o seu próprio. Essas características definem os guerreiros do Esquadrão, que sempre imbuídos da missão de combater, resgatar e sobreviver, apresentam habilidades ímpares, conduzindo o seu compromisso com versatilidade, robustez e precisão em todas as suas ações. Contorna o escudo um filete em jalne (amarelo). A cor cinza da ave simboliza a flexibilidade, a adaptabilidade, serenidade, a prudência e a simplicidade de cada membro do glorioso Esquadrão Harpia.

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LINHA DO TEMPO O Esquadrão Harpia tem suas origens na 51ª Esquadrilha de Reconhecimento e Ataque criada na metade da década de 60 na Base Aérea de Canoas, no Rio Grande do Sul. Em 1970, a ERA 51 tornou-se o 1º Esquadrão de Reconhecimento e Ataque ( 1º ERA), sendo transferido para Belém, agora, como Primeiro Esquadrão Misto de Reconhecimento e Ataque ( 1º EMRA). Criado em 10 de Setembro de 1972, para realizar Operações Aéreas especiais, Primordialmente antiguerrilha, o 1º EMRA utilizou aviões monomotores Cessna L-19 Bird Dog e helicópteros Bell UH-1D Iroquois.

Em 09 de setembro de 1980, o 1º EMRA foi denominado 1º/8º GAv, já operando os Embraer U-7 Seneca e Bell UH-1H Iroquois, sendo transferido para Manaus. No dia 29 de dezembro de 1986, pelo decreto nº 93.883 foi criado o Sétimo Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (7º/8º GAv), utilizando as mesmas instalações do 1º/8º, que não foi extinto, apenas deixou de estar ativo. Naturalmente, o 7º/8º GAv herdou o código de chamada Falcão, utilizado pelo antigo 1º/8º GAv

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LINHA DO TEMPO Mudança do Nome do Esquadrão e Criação do emblema atual: Desde sua criação, o 7º/8º GAv foi nomeado Falcão. No dia 28 de dezembro de 1987 estabeleceu-se na Base aérea de Belém a 1ª Esquadrilha do 7º/8º GAv. No dia 16 de outubro de 1991, essa esquadrilha passou a ser o Núcleo do 1º/8º GAv, que foi reativado no dia 29 de outubro de 1992. Surgiu então uma disputa pelo nome Falcão. Em 1997, o nome acabou ficando definitivamente com o 1º/8º Gav, passando o 7º/8º a se chamar provisoriamente Águia.

Em junho de 1987, o 7º/8º GAv foi dotado de helicópteros Eurocopter CH-55 Fennec. Em Setembro do mesmo ano, recebeu os Eurocopter CH-34 Super Puma, operando até Setembro de 1991, quando retornaram os helicópteros Bell UH-1H Iroquois. O Esquadrão cumpriu importante papel no desenvolvimento da região norte do país, atuando na demarcação de fronteiras, destruição de pistas ilegais de garimpos, apoio a comunidades isoladas No ano seguinte, foram feitas algumas sugestões de nomes para o Esquadrão, dentre eles: HARPIA, ÁGRUIA E SAPÃO. Após votação, o nome escolhido foi HARPIA, ave majestosa que expressa o verdadeiro espírito do guerreiro da Selva Amazônica. Em 30 de novembro de 2001, foi inaugurado o atual emblema da unidade, adequando-o ao nome do Esquadrão.

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AERONAVES UTILIZADAS TIPO: CH-55 ESQUILO COMPRIMENTO: 10,93 m DIÂMETRO DO ROTOR: 10,69 m MOTOR: 02 ALISSON 250 C-20F 420 SHP ALCANCE: 575 km VELOCIDADE MÁXIMA: 224 km/h PESO VAZIO/PESO MÁXIMO: 1.500kg/2.540kg OPERAÇÃO: 1987 a 1992 TIPO: CH-34 SUPER PUMA COMPRIMENTO: 16,29 m DIÂMETRO DO ROTOR: 15,60 m MOTOR: 02 Turbomeca Makila 1A 1877 SHP ALCANCE: 851 km VELOCIDADE MÁXIMA: 262 km/h PESO VAZIO/PESO MÁXIMO: 4.660 kg/9.150 kg OPERAÇÃO: 1987 a 1991 TIPO: U-7A SENECA COMPRIMENTO: 8,69m ENVERGADURA: 11,85 m MOTOR: 2 Continental TSIO-360-KB 220HP ALCANCE: 1635 km VELOCIDADE MÁXIMA: 361 km/h PESO VAZIO/PESO MÁXIMO: 1.280 kg/2.074 kg OPERAÇÃO: 1986 a 1994

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AERONAVES UTILIZADAS TIPO: UH-1H IROQUOIS COMPRIMENTO: 12,77 m DIÂMETRO DO ROTOR: 14,63 m MOTOR: 01 Turboeixo Lycoming T-53-L-13B 1400 SHP ALCANCE: 510 km VELOCIDADE MÁXIMA: 224 KM/H PESO VAZIO/PESO MÁXIMO: 2309kg/4.309kg OPERAÇÃO: 1986 a 1987 e 1992 a 2007 TIPO: H-60L Black Hawk COMPRIMENTO: 19,76 m DIÂMETRO DO ROTOR: 16,36 m MOTOR: 02 Motores T700-GE-701C 1890 SHP ALCANCE: 760 km VELOCIDADE MÁXIMA: 357 km/h PESO VAZIO/PESO MÁXIMO: 4.820kg/10.660kg OPERAÇÃO: 2006 em diante

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H-60L BLACK HAWK Escrever sobre uma aeronave que sucedeu uma lenda é uma tarefa de extrema responsabilidade e complexidade, na qual a maior dúvida paira sobre os que não estavam presentes nessa transição, claramente estamos falando dos 15 anos de operação de nossa aeronave H-60L Black Hawk, que veio para modernizar nossa frota das lendas Bell H-1H Iroquois. Antes de falar da moderníssima aeronave da Sikorsky, não poderíamos deixar de agradecer àqueles que voaram o Sapão, cumprindo as mais diversas missões em apoio ao desenvolvimento das comunidades amazônicas, a outros órgãos do Governo Federal e a nobre missão de estarem sempre prontos para o resgate SAR, durante seus mais de 20 anos de operação, o “buru-buru” permanece com a chama acessa em nossas mentes e corações. Foi então, após mais de duas décadas sobrevoando a floresta amazônica que os veteranos “Sapões” começaram a ser substituídos. Saindo diretamente de Huntsville, nos Estados Unidos, no dia 27 de julho de 2006, os primeiros pilotos de Black Hawk do Esquadrão Harpia trouxeram para Manaus-AM o FAB 8901. Nesse contexto, a aeronave de asas rotativas que já tinha conquistado o mundo por sua flexibilidade, rusticidade, manobrabilidade, confiabilidade e simplicidade de operação começou a estabelecer o seu terreno e demonstrar todas as suas capacidades no ambiente amazônico e o Esquadrão Hárpia passou a ser ainda mais desejado pelos pilotos de helicópteros.

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H-60L BLACK HAWK O 7º/8º GAv, com sua nova aeronave, passou a ter maior capacidade de carga (podendo transportar cargas externas de até 9.000 LB no gancho ou utilizar o guincho de resgate com até 600 LB), maior autonomia (3h 40min de voo com tanque interno, podendo se estender para 5h 40min com os tanques externos instalados), mais segurança (dois motores, três sistemas hidráulicos independentes, três sistemas elétricos independentes, proteção balística, dentre outros), além da capacidade de operar 24 horas por dia e realizar os procedimentos de instrumento mais avançados, assim continuou desempenhando com sucesso a nobre missão realizada pelo esquadrão na Amazônia Ocidental e em todo território brasileiro. Nos 15 anos de operação, o Black Hawk foi empregado com extrema segurança em todos os tipos de operações necessárias, como Busca e Salvamento (SAR), missões em apoio social e humanitário com as populações ribeirinhas e indígenas, atuando principalmente nas campanhas de vacinação do Ministério da Saúde, missões presidenciais, missões de ajuda humanitária a outros países, missões em apoio a órgãos federais, como IBAMA e Polícia Federal, além de apoiar os mais diversos órgãos das Forças Armadas. Após uma década e meia operando essa máquina, espera-se que continue a voar por muitos anos mais na Força Aérea Brasileira e no Esquadrão Hárpia, sendo modernizada quando necessária e mantendo possível a capacidade de operação no difícil, mas não impossível, ambiente amazônico.

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O PRIMEIRO CABAS Coronel Aviador Renato Meireles - Harpia 78 Janeiro de 1994. Esquadrão em ritmo de férias, pouco efetivo na sede, recém tínhamos comemorado o novo ano e o serviço burocrático de rotina sem grandes exigências. Aproveitando-se disso o Operações – Maj. Giunti propôs me escalar para realizar missão em Surucucu/RR, naquela época, foco de nosso maior esforço junto a PF para retirada de garimpeiros ilegais em Roraima, além do continuado apoio a FUNASA para vacinação das diversas etnias indígenas existentes na área. Lembro que o Ten. Lacerda era o copila daquela missão. Infelizmente não recordo dos demais tripulantes. Decolamos cedo de Manaus para Moura/AM. Ainda em rota a Master Caution denunciou o mau funcionamento de algum componente que após o pouso verificou-se ser necessária sua substituição. Acionado o socorro ficamos no aguardo da chegada da peça o que acreditávamos ser de rápida solução. Talvez atualmente as acomodações tenham mudado, mas naquele distante 1994 nosso pernoite era feito numa casa desocupada dentro da vila, que tinha um robusto tronco de acariquara no centro onde estava fixado um anel de ferro com diversos ganchos onde podíamos pendurar nossas redes e estendê-las até outro gancho na parede. As aberturas eram inexistentes. Nem porta, nem janelas. O banheiro era especial. Um vaso sanitário, uma pia, todos sem água, mas, como salvação, um tonel de 200 l com água e um galão de tinta vazio, servindo de balde para dar descarga no vaso e demais operações da higiene pessoal. Tudo bem franciscano. Logo ao chegar defini, como mais antigo da operação, os alojamentos. Os ganchos mais próximos da porta para os oficiais e a outra metade para os graduados. “Convidei” a todos para realizarem uma faxina em regra nas dependências uma vez que poderíamos encontrar algum “hóspede” indesejado já instalado no alojamento, além da remoção de grossa camada de poeira e folhas. Isto feito, iniciou a lenta espera do socorro. Tinha levado um livro e material de escritório para me ocupar. O item que precisávamos não tinha em nosso estoque e foi acionado o Parque para fornecer o material. O ETA7 estava a postos para nos atender mas precisava ter o suprimento em mãos para o transporte. Enquanto isso fiquei por conta de meus pensamentos, fazendo uma retrospectiva daquele meu primeiro ano de comando. Tempo não ia faltar. Concluí, sem dificuldades, que a Unidade era uma boa Unidade, precisando de alguns reforços. Durante a Inspeção da II FAe tive oportunidade de falar ao Brig Lopes, nosso Cmt, que o Esquadrão tinha três deficiências, a saber: a classificação escolar, a faixa etária e a pouca experiência dos profissionais – a chamada “hora de esquina”. A classificação escolar dizia respeito que as localidades são escolhidas conforme a posição que o militar conseguia ao término do curso. Os melhores locais, os mais “piruados”, eram preenchidos rapidamente e, naquele tempo, Manaus não era sonho de consumo de ninguém. Embora a Zona Franca de Manaus funcionasse a pleno. O fato de ser jovem não constitui crime ou falta grave, mas em uma Unidade em que existe um forte hiato entre novinhos e Antigões que costumam orientar os menos experientes, isso constituía uma fraqueza de difícil contorno. E por não terem tido tempo de serviço suficiente faltava a Experiência.

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O PRIMEIRO CABAS Coronel Aviador Renato Meireles - Harpia 78 Os mais interessados, que pesquisavam na Biblioteca Técnica logo se destacavam. Mas vamos combinar: dependia do interesse, da motivação do profissional. A classificação escolar do militar não selava seu destino. Dependia da maneira que ele iria encarar os desafios que não eram poucos nessa latitude. Um episódio que muito me motivou a criar o CABAS foi a oportunidade de participar, um ano antes de assumir o Comando do Esquadrão, do Estágio de Operações na Selva no CIGS (Centro de Instrução de Guerra na Selva), junto com a equipe do PARASAR. Fiquei vivamente impressionado com a qualidade da instrução que o Exército proporciona aos seus Guerreiros de Selva. Com exceção dos Soldados do Esquadrão a quase totalidade do efetivo não era nativo da Amazônia e, como tal, desconhecedor da selva. E aos poucos a ideia começou a tomar forma. Um grande rascunho mental sem maiores preocupações com detalhes. Conduzir um grupo de militares para realizar um acampamento com duração de uma semana, onde manteríamos rotina de atividade aérea e aulas que fornecessem conhecimentos indispensáveis para um convívio harmonioso e sem receio em ambiente de selva. O efetivo seria dividido em dois grupos e dois turnos. Pelo turno da manhã um grupo realizaria atividade aérea e o outro estaria em “sala de aula” montada dentro da selva, ou sendo instruído em alguma oficina para desenvolver habilidade prática na operação com voadeira ou em exercício de orientação ou o que mais ficasse decidido pelo “corpo docente” que seria formado. No turno da tarde inverteriam as instruções. Quem tinha ficado no chão ia voar e quem tinha voado iria para a sala de aula. Naquele primeiro ano de comando muitos militares solicitaram inscrição para realizarem os mais diferentes cursos: na FAB, junto ao PARASAR; na Marinha - Mergulho de Combate e no Exército - Guerra na Selva e Paraquedismo. Estes formariam o “Staff” de Instrutores e Monitores do CABAS, que ainda não tinha este nome. Era apenas um Estágio Básico de Adaptação em Ambiente de Selva. Era um grupo pequeno, mas que ostentavam “manicacas” diferentes em seus uniformes e estava na hora de compartilharem seus conhecimentos em benefício do Esquadrão. O oficial mais antigo era o Ten. Av. Sakura que concluíra o Curso de Guerra na Selva como segundo colocado em seu Turno. Oficial jovem e entusiasmado com suas atividades, aceitou de pronto assim que foi consultado e tratou de reunir logo o time que iria montar toda instrução. Fomos socorridos após uns dois ou três dias estacionados em Moura, cumprimos a missão em Surucucu/RR e regressamos a Manaus. Em minha imaginação eu tinha um esqueleto armado, precisando agora do preenchimento das demais partes para formar um corpo completo. Mas a “criatura” ainda não tinha nome. Na janela da Sala do Comando tinha uma pequena família de caba, fazendo sua colmeia na parte superior do marco da janela. Não me incomodavam e eu fazia o mesmo com eles. Uma genuína relação de boa vizinhança. Observando a atividade dos marimbondos detive-me a compor uma sigla com este nome, mas fechando a questão que teria que terminar com a letra S, de Selva. Não foi difícil improvisar o nome: Curso de Adaptação Básica em Ambiente de Selva – CABAS. O nome atual está muito melhor, mas este improviso, embora feito “a machado” não ficou tão ruim. Pedi o valoroso serviço do Desenhista do Esquadrão – o então Cabo Salomão para criar um emblema para o curso. E acrescentar o grito de Selva no dito emblema. Soube mais tarde que alguns gozadores da unidade não entendiam por que o Falcão (na época) gritava SILVA. O bordado, por ser de pequeno tamanho, dava mesmo a impressão dessa palavra

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O PRIMEIRO CABAS Coronel Aviador Renato Meireles - Harpia 78 À medida que o tempo ia passando as tratativas começavam a tomar forma. Pensamento focado nos detalhes de planejamento. Onde colocar a manutenção do armamento dos helicópteros, o combustível – seu transporte e estocagem, como levar as voadeiras para a área. A área inclusive foi encontrada por acaso. Numa ida ou vinda de Moura, com mau tempo passamos ao lado daquela enorme clareira natural e eu plotei na carta aquela localização para posterior pesquisa. Descobrimos que a propriedade pertencia a um Major de Cavalaria, já reformado, de nome Calvoso. Localizamos endereço, telefone e seu filho virou nosso interlocutor e tudo nos facilitou para que usássemos as instalações da fazenda do Major, seu pai, e em atenção e respeito ao Veterano, batizamos a área como Campo Calvoso. Aquele que seria o primeiro sítio da Primeira CABAS. O planejamento ia ficando cada vez mais apurado. Em minha concepção planejei que iríamos iniciar a Operação na fase de lua no Quarto Crescente de forma que quando terminasse a manobra estaríamos sendo brindados com o espetáculo da lua cheia sobre o Rio Negro. Mas na semana que antecedia o início houve um imprevisto que retardou em uma semana nossas atividades, o que se mostrou muito mais adequado. Conforme descrito anteriormente nosso efetivo era composto por pessoas urbanas de origem, portanto cheia de receios quanto a esse desconhecido viver imerso dentro do mato. Ao iniciarmos o acampamento na lua cheia aconteceu algo muto favorável. O sol não havia se escondido de todo no poente e a lua já se fazia presente no céu. A iluminação natural produzida pela lua era confortável. Como de um dia para outro o nascer da Lua tem uma diferença de quarenta e oito minutos o grupo teve a oportunidade de sair de um pequeno período de transição para a escuridão e a cada dia o período de escuridão ia aumentando gradativamente. Ao término do exercício ficaram em torno de quatro horas imersos na mais completa escuridão. Desta forma todos foram se adaptando a se orientar no breu que é a selva à noite. No último pernoite o grupo estava totalmente à vontade de ir e vir pelo acampamento como se este fosse seu habitual cenário. Em nosso último pernoite foi programado um exercício de Orientação Noturna. Fiquei no acampamento preparando uma pequena cerimônia de encerramento. Foi montada uma boa fogueira que apesar da chuva tropical que caiu conseguimos acender sem maiores problemas. Quando o grupo retornou, com todos molhados até a medula, nos posicionamos em círculo ao redor do fogo e, após meus elogios ao grupo, realçando a garra e o “élan” com que aceitaram o desafio e pedi para que perseverassem zelando pelo bom nome do Esquadrão solicitei então que cada um pegasse um pedaço de madeira, um galho ou algo que pudesse ser lançado ao fogo e queimasse. Solicitei também que nesse gesto de incineração junto seguisse alguma desavença, contragosto, desentendimento, mágoa, rancor ou qualquer outro sentimento alheio ao saudável ambiente que deve existir entre tripulantes que têm em comum o mesmo fio condutor de nosso Juramento. Feito isso fomos todos para o “Rancho” (um abrigo de duas águas que estava abandonado) e lá foi distribuída meia caneca de vinho para cada guerreiro. Naquele momento um de nossos Monitores, reservadamente, perguntou-me se eu soube de alguma coisa. Eu não sabia de nada e pedi que me atualizasse. Contou-me então que durante o exercício de Orientação houve uma forte altercação entre dois Oficiais (um Instrutor e outro que era estagiário) e como eu conduzi um ritual de incineração de mágoas e desavenças ele imaginou que eu tinha sido avisado do que acontecera. Interpretei este episódio como um bom augúrio. Ao passar o Comando para o Ten Cel Otelo, entre outros assuntos administrativos e operacionais, comentei isto com ele. Assegurou-me que eu havia realizado a Cerimônia do Fogo, atividade comum aos Escoteiros. Este ano foi realizada a 28ª Campanha do CABAS. Se tudo se mantiver com este entusiasmo e vontade de dividir conhecimento e preparo com nossos companheiros da Força Aérea, tenho certeza de que o CABAS segue no rumo dos Cem. “Toda corrente é tão forte, quanto seu elo mais fraco.” Anônimo

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MISSÕES NO MAPA

Ao longo de seus 35 anos, o Esquadrão Harpia cumpriu inúmeras missões em todo o território nacional, principalmente na Região Norte do país, além de ter cumprido também missões em nações estrangeiras. As principais missões cumpridas foram de apoio as Forças Armadas, a outros Órgãos Públicos como o Ministério da Saúde, Polícia Federal e Ministério do Meio Ambiente, e principalmente missões de Busca e Resgate na selva amazônica, tarefa árdua, na qual o 7º/8º GAv cumpre orgulhosamente para que se possa salvar vidas ou trazer conforto aos familiares.

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NOSSAS MISSÕES "O prazer de fazer o bem, é maior do que recebê-lo." — Epículo Há 35 anos estamos aqui, no coração da Amazônia. Nas capitais, no interior, nas fronteiras mais distantes.

Estamos aqui.

A selva nos acolheu como filhos e como boa mãe, nos ensinou a amá-la e respeitá-la. Ouvimos Boi e Carimbó, comemos Tambaqui e Tucumã, dormimos em redes e nadamos nos rios. Como Homens do Ar, apreciamos o horizonte por cima das nuvens, mas é abaixo delas que nos sentimos em casa, entre o aru e o infinito verde encontramos o nosso caminho. Louvamos a Deus, mas pedimos também proteção à Uiraçu, afinal, aprendemos que os perigos contrastantes do calor extenuante e das chuvas torrenciais compõem apenas mais um dia normal em nosso habitat. Há 35 anos estamos aqui e não somos mais os mesmos. Mudamos os uniformes, mudamos as canções, mudamos nossas armas e aeronaves. Envelhecemos, partimos e nascemos novamente ano após ano. Mas algo não mudou e nunca mudará: O nosso Espírito, essa tradição de Fé e de Coragem. Somos mantenedores, tripulantes, pilotos, resgateiros, médicos e apoiadores. Somos paraquedistas, guerreiros de selva, mergulhadores. Somos todos partes sinérgicas de um todo muito maior do que a soma de nossos esforços. Somos homens e mulheres, somos pais e filhos, somos Soldados. Somos nordestinos, sulistas e cariocas, somos todos um pouco Baré e 100% brasileiros. Somos imensamente diferentes em nossas histórias e integralmente iguais em nosso propósito, o cumprimento da Missão. Nos tempos de paz, não agimos silenciosamente. Muito pelo contrário. Anunciamos nossas chegadas com compasso forte do rotor, essa música que para inúmeros brasileiros é sinônimo de cidadania. Levamos vacinas e urnas, saúde e civilidade. Para aqueles que necessitam, somos sinônimo de esperança. Levamos alento e salvamos vidas. Para os tempos de guerra, estamos preparados. Defendemos nossas riquezas, nossas matas, nosso solo, nossas águas, nosso povo. Aos maus intencionados, levamos o rigor da lei, aos invasores, levaremos o caos. Há 35 anos estamos aqui, e permaneceremos por quantos anos mais Deus nos permitir, pois a nossa vida é Combater, Resgatar, Sobreviver. E nessa luta não cabe temores.

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NOSSAS MISSÕES

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7º/8ºGAv 35 Anos

HOMENAGEM AS FAMÍLIAS “Necessitamos um do outro, para sermos nós mesmos.” —Santo Agostinho

Ao completar 35 anos de história e olhar para trás, é impossível não observar o 7°/8° GAv sendo a segunda família de quem por aqui passou... Ao traçar um paralelo entre aquela que carregamos desde o nascimento e essa que fizemos parte ao chegar, notamos que existem muitas semelhanças que justificam a comparação. Cada família é cercada por suas tradições e costumes, carrega seus próprios valores, cada membro que a ela pertence é especial e uns cuidam dos outros... Guardadas as proporções, é assim também o relacionamento entre os militares do nosso Esquadrão, envolvido de um carinho e respeito que cada um tem por seu próximo, confiando até mesmo a sua vida e segurança, em variadas situações, nas mãos de outro. Se por um lado temos a “Família Harpia”, por outro só nos sentimos completos com nossos pais, avós, esposas e filhos. A família que cada um carrega desde o nascimento, e a que construímos através do matrimônio, são as pessoas que levaremos para sempre, que farão parte da nossa história do início ao fim e irão nos conservar em suas memórias. São neles em que encontramos refúgio, são eles quem mais sentem nossa falta, por eles acordamos todos os dias e são eles o motivo para chegarmos em casa felizes, mesmo que cansados, após mais um dia de trabalho. Pois no nosso lar não existem patentes, funções, operacionalidade, lá somos filhos, irmãos ou pais e mães... e apenas isso, é o que basta! Ao nos dirigir aos familiares, caberia aqui, inicialmente, um pedido de desculpas. Desculpas por sair cedo de casa e deixar a senhora, minha mãe, com saudades e o coração tão apertado. Por não conseguir visitar você, meu pai, tanto quanto gostaria. Por não estar ao lado de nossos avós e poder colher sua sabedoria que, por vezes, tanto nos falta. Desculpas pela apresentação da escola que o papai faltou por estar viajando, por aquela noite em que você esperou até tarde, mas o papai não chegou, pois estava em um “NVG” (e você nem sabe o que isso significa). Pelas noites em que nossas esposas tiveram que passar sozinhas, por aquela missão que só iria durar uma semana... E por tantas outras ausências dedicadas ao nosso trabalho, que mesmo assim, muito os orgulha. Diante de tudo o que representam, palavras de agradecimento são pouco para expressar a gratidão que temos por cada familiar. A vocês, o nosso muito obrigado. Aos pais por educarem valorosos cidadãos, possibilitando que um dia eles chegassem até aqui. Às esposas por estarem sempre ao nosso lado, enfrentar nossa falta e, muitas vezes, ter que se multiplicar em casa. Aos nossos filhos por serem nossa fonte de energia e a quem devemos o exemplo. E aos demais pelo apoio e cuidado. Saibam que, de maneira imperceptível e despropositada, contribuem para que possamos cumprir nossa missão com elevado grau de segurança e comprometimento, pois são vocês o motivo de voltarmos para nossas casas e, no final, é isso o que importa. Por fim, que Deus continue a iluminar as famílias, que permaneçam unidas e conservem seus valores. Que possamos, a cada dia, honrá-las e que sintam orgulho por também fazer parte desses 35 anos de Esquadrão Harpia! Muito obrigado! Amamos vocês!

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PARCEIROS E COLABORADORES Sikorsky Aircraft é um fabricante americana de aeronaves com sede em Stratford, Connecticut. Foi fundada pelo famoso aviador Igor Sikorsky em 1923 e foi uma das primeiras empresas a fabricar helicópteros para uso civil e militar, envolvida na pesquisa, projeto, desenvolvimento, fabricação, integração e manutenção de sistemas, produtos e serviços de tecnologia avançada. Tem como missão resolver desafios complexos, avançar em descobertas científicas e oferecer soluções inovadoras para ajudar nossos clientes a manter as pessoas seguras.

Vinculada ao Exército Brasileiro, a Fundação Habitacional do Exército (FHE) tem o propósito de contribuir para a construção de um futuro sólido para a Família Militar. É responsável, também, por gerir a Associação de Poupança e Empréstimo – POUPEX, voltada para o público em geral. Criada em novembro de 1980 pela Lei nº 6.855, foi oficialmente instalada em 8 de outubro de 1981, sendo essa a data do aniversário institucional. Desde então, a FHE POUPEX já concedeu mais de 136.000 financiamentos imobiliários e construiu 151 empreendimentos em diversas localidades do país. A entidade disponibiliza outros produtos em condições vantajosas para o público militar: poupança, empréstimo pessoal, consórcio, seguros e plano odontológico.

Reconhecida mundialmente pela excelência e qualidade de seus produtos e sistemas, a Avibras é uma empresa privada de engenharia, genuinamente brasileira, com mais de 50 anos de atuação. Detentora de know-how consagrado, a empresa desenvolve tecnologia trazendo soluções inovadoras para as áreas de Defesa e Civil.Reconhecida mundialmente pela excelência e qualidade de seus produtos e sistemas, a Avibras é uma empresa privada de engenharia, genuinamente brasileira, com mais de 50 anos de atuação. Detentora de know-how consagrado, a empresa desenvolve tecnologia trazendo soluções inovadoras para as áreas de Defesa e Civil.



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