ORTHRUS A ESQUADRILHA
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HERÁLDICA Orthrus era um cão pastor bicéfalo que tinha a missão de proteger o gado vermelho do gigante Gerião. Este animal era considerado o mais feroz e deu sua vida em combate com Herácles, enquanto protegia o rebanho. Dessa forma, seu espírito guerreiro, feroz, corajoso e protetor se faz representar na bolacha. Suas duas cabeças representam a união em um só corpo dos cadetes oriundos do meio civil e da Escola Preparatória de Cadetes do Ar. Após seu findar, Orthrus subiu aos céus na forma da estrela Sirius, que é a estrela de maior brilho no céu noturno, representada na constelação de canis majoris (cão maior), acompanhada da lua. O panteão grego, construído em pedra, representa os alicerces principais do militarismo: hierarquia e disciplina; bases fundamentais que sustentam toda a Força Aérea; e no alto da construção estão os símbolos dos quadros que compõem o sustentáculo da Força Aérea Brasileira. Por fim, no topo da bolacha está a frase em latim “vos nunquam teneo si enim” que traduzindo se faz “que por vencidos jamais nos conheçam”, frase que além de resumir o espírito forte, audaz e perseverante da turma, representa o ideal de que as missões sejam sempre cumpridas e o fracasso jamais seja conhecido pelos nobres guerreiros de Orthrus. O número MMXX representa o ano de entrada da turma na Academia da Força Aérea e o início da formação dos futuros oficiais de carreira da Força Aérea Brasileira. A predominância da cor branca destaca a cor da turma de 2020.
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GRITO DE GUERRA ORTHRUS! Cão, feroz Pastor imponente À Sirius ascendeu Um nobre combatente Do acanto a suprir Com o fuzil a vigiar O céu a defender E o inimigo devastar QUE POR VENCIDOS Jamais nos conheçam!
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CRÉDITOS COORDENAÇÃO DA REVISTA Cad Av Aukar Cad Av Taycon Cad Int Isabela Soares Cad Int Bárbara Dutra Cad Av Aukar Cad Av Gianluca Cad Av Kleyber Cad Av Malavazi Cad Av Martins Cad Av Monteiro Cad Av Salomão Cad Int Bárbara Dutra AA CC AA DD EE MM I I AA
FOTOS Beka’s Comunicação Social da AFA Diretoria de Imprensa da SCAER Turma Orthrus
TEXTOS Cad Int Barra Cad Int Biatris Souza Cad Int Bruno Cad Int Fernanda Cad Int Góes Cad Int Isabela Gonçalves Cad Int Katsube Cad Int Laís Silva DD AA
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Cad Int Milena Cad Int Natália Pim Cad Int Reis Cad Inf Carrassai Cad Inf César Cad Inf Leandro
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SUMÁRIO HERÁLDICA GRITO DE GUERRA CRÉDITOS DA REVISTA MISSÃO DA AFA AUTORIDADES PATRONO PARANINFO COMANDANTE DA AFA COMANDANTE DO CCAER COMANDANTE DO ESQUADRÃO COMANDO DO ESQUADRÃO EX-COMANDANTES AFA E CCAER EX-OFICIAIS DO ESQUADRÃO EFETIVO DO CCAER OFICIAIS DA GUARNAE-YS COMISSÃO DE FORMATURA
3 4 5 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 19 20
1° ANO ESTÁGIO DE ADAPTAÇÃO MILITAR ENTREGA DE PLATINAS INSTRUÇÃO DE SALTO DE EMERGÊNCIA ENTREGA DO 8° UNIFORME INFANTARIA 1 ESPADIM 2º EIA 2° ANO ATIVIDADE DE CAMPANHA 1 INTENDÊNCIA 2 INFANTARIA 2 INSTRUÇÃO DE SOBREVIVÊNCIA NO MAR 3° ANO ADAPTADORES LIDERANÇA DE ELEMENTO ATIVIDADE DE CAMPANHA 2 INTENDÊNCIA 3 INFANTARIA 3 MONTANHA INTERCÂMBIO
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23 24 25 27 28 29 31
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4° ANO LIDERANÇA SCAER EVV 1° EIA AVANÇADO INTENDÊNCIA 4 INFANTARIA 4 SOBREVIVÊNCIA NA SELVA INTERAFA NAVAMAER EQUIPES DESPORTIVAS HS-100 VIAGEM DE ESTUDOS DIVISÃO DE ENSINO
57 60 66 69 71 73 75 77 79 80 81 83 85 88
GALERIA DE ASPIRANTES 1° EIA ANTARES VEGA CASTOR SIRIUS AVANÇADO INTENDÊNCIA INFANTARIA
91 93 99 105 111 117 119 126
FOTOS LEMBRANÇAS
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RAIO-X OTR
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PÉROLAS
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MENSAGEM FINAL
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45 46 47 50 51 53 54
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MISSÃO DA AFA A Academia da Força Aérea tem como missão formar Oficiais de Carreira da Aeronáutica dos Quadros de Oficiais Aviadores (CFOAV), Intendentes (CFOINT) e de Infantaria da Aeronáutica (CFOINF), desenvolvendo em cada cadete os atributos militares, intelectuais e profissionais, além dos padrões éticos, morais, cívicos e sociais, obtendo-se, ao final deste processo, Oficiais em condições de se tornarem líderes de uma moderna Força Aérea.
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AUTORIDADES
Luiz Inácio Lula da Silva PRESIDENTE DA REPÚBLICA
José Múcio Monteiro Filho MINISTRO DA DEFESA
Ten Brig Ar Marcelo Kanitz Damasceno COMANDANTE DA AERONÁUTICA
Ten Brig Ar Ricardo Reis Tavares COMANDANTE-GERAL DO PESSOAL
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Maj Brig Ar Sérgio Rodrigues Pereira Bastos Junior
DIRETOR DE ENSINO DA AERONÁUTICA
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PATRONO
MARECHAL DO AR ALBERTO SANTOS DUMONT Nascido em 20 de julho de 1873, nas terras férteis de Minas Gerais, o jovem Alberto Santos Dumont revelou desde cedo uma paixão ardente pela mecânica e um dom natural para a criação de dispositivos que desafiavam as leis da física. Em 1891, Santos Dumont se mudou para Paris, onde refinou seu talento, mergulhando de cabeça no mundo da inovação e avanços tecnológicos. Sua jornada o conduziu ao fascinante universo da aviação, onde ele se tornou um pioneiro notável. Em 1901, o mundo testemunhou o surgimento do “Nº 6”, o primeiro dirigível prático, que foi uma virada de jogo na história da aviação. Entretanto, foi em 1906 que Santos Dumont transcendeu a fronteira entre sonho e realidade, realizando o impossível. Em Paris, ele conduziu o “14-bis” ao seu primeiro voo público bem-sucedido, transformando-se instantaneamente no “pai da aviação”. O mundo ficou em êxtase diante da audácia deste brasileiro que conquistou os céus, e seu nome ecoou por todos os cantos da Terra.
Santos Dumont era mais do que um
inventor talentoso; ele era um visionário que preocupava-se profundamente com o bemestar da humanidade. Seu espírito inovador e sua busca incansável por soluções para os desafios do voo influenciaram gerações subsequentes de inventores e aviadores. E, em 2023, celebramos o 150º aniversário do nascimento desse grande brasileiro, cujo legado continua a nos inspirar.
A Turma Orthrus, em sua formatura,
presta
homenagem
a
Santos
Dumont,
reconhecendo a profunda marca que ele deixou na história da aviação e, por extensão, na evolução tecnológica do mundo. Seu legado permanece vivo nos corações dos que anseiam por explorar novas fronteiras e desafiar as leis da gravidade. Santos Dumont mostrou ao mundo que o impossível só existe até que alguém decida torná-lo realidade.
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PARANINFO
Ten Brig Ar Carlos de Almeida BAPTISTA JÚNIOR EX-COMANDANTE DA FAB
Natural de Fortaleza, Ceará, o Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Júnior ingressou na Força Aérea Brasileira em 1975, na Escola Preparatória de Cadetes do Ar. Com uma carreira marcada por conquistas notáveis, ele chegou ao posto de TenenteBrigadeiro em 2018 e liderou a FAB entre 2021 e 2023. Com mais de 4 mil horas de voo, sendo mais de 2.200 horas em aeronaves de caça, o Tenente Brigadeiro Baptista Júnior é um experiente piloto. Além de sua experiência de voo, ele desempenhou papéis importantes na FAB, incluindo Comandante na Base Aérea de Fortaleza, Adjunto do Adido de Defesa e Aeronáutica nos Estados Unidos, Comandante do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro e Vice-Chefe do EstadoMaior da Aeronáutica. Este Oficial-General também se destacou como o primeiro Comandante da FAB a realizar um voo pelo Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), a bordo da Aeronave A-29 Super Tucano. Sua conexão com a liderança da FAB também é notável, sendo filho do excomandante da FAB, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista, que comandou a Força Aérea entre 1999 e 2003. O Esquadrão Orthrus reconhece a trajetória do Tenente-Brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior como inspiradora, e é uma honra tê-lo como paraninfo. Sua carreira é um exemplo de sucesso e dedicação que serve de inspiração não apenas para os membros das Forças Armadas Brasileiras, mas para toda a sociedade brasileira. t u r m a
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COMANDANTE DA AFA Prezados e nobres Aspirantes da Turma Orthrus, É com grande satisfação e alegria que escrevo estas palavras por ocasião do que acredito ser a maior conquista de suas vidas e a razão de ser desta Academia: o Aspirantado! Para empunhar a espada de Oficial da Força Aérea Brasileira, muitos desafios foram superados, que certamente forjaram o seu caráter e os fortaleceram em todos os aspectos, como militares e seres humanos. Agora vocês estão prontos. Estão prontos para alçar voo para longe deste Ninho das Águias e iniciar a construção de suas carreiras, a fim de servir à Nação brasileira e para um dia liderar a nossa moderna e pujante Força Aérea! Algumas vezes disse-lhes que o Cadete era um militar orientado ao futuro, cabendo-lhe, no presente, o máximo esforço e dedicação para, ao formar-se, cumprir plena e nobremente o seu destino como Oficial da FAB. Pois bem, esse “futuro” chegou, concretizado no aço e no dourado dessa espada, como um presente carregado de júbilo e de emoções para vocês e suas famílias! Nesse momento tão especial, gostaria de dirigir-me a cada um para transmitir-lhes uma mensagem de coragem e de fé, e também para, talvez, passar-lhes alguns conselhos como este Comandante que tanto lhes estima. A vida de um Oficial é plena de desafios, cada vez maiores e mais complexos. Por outro lado, a carreira militar nos proporciona alegrias imensuráveis e oportunidades inesquecíveis! Em todo momento, nos instantes difíceis ou felizes, pautem sua conduta segundo os elevados valores que aprenderam a cultuar nesta Academia, recordando-se do Código de Honra: Coragem, Lealdade, Honra, Dever e Pátria. Lembrem-se que o que distingue um militar, acima de tudo, é o seu caráter, o qual precisa ser continuamente lapidado e moldado. Saibam que a caminhada está apenas começando. Nessa incrível jornada de servir ao Brasil, como Oficial de uma Força Aérea dinâmica e cada vez mais desenvolvida, é necessário manter-se em constante evolução e aprendizado, a fim de jamais acomodar-se, pois a FAB espera muito de vocês. Por isso, estudem continuamente, a fim de buscar o indispensável aperfeiçoamento profissional. Cumpram a missão com máximo comprometimento e dedicação, realizando, sempre que possível, além do que lhes foi pedido. Adaptem-se com rapidez às novas situações e explorem a resiliência, uma vez que a diversidade de desafios e as mudanças serão constantes em suas carreiras. Sejam resolutivos e decididos, pois um Oficial não deve hesitar em solucionar problemas e em trazer inovações, exercendo seu bom julgamento e sua liderança. Enfim, façam a diferença por onde passarem e deixem sua marca profissional! Aprendam logo que são as pessoas que movem a Força Aérea Brasileira. Por essa razão, a construção da liderança deve ser prioridade para o Oficial, a qual é um processo de uma vida inteira. O exemplo do seu caráter, a sua competência profissional e a conexão autêntica com seus subordinados serão os pilares de uma liderança efetiva e inspiradora. Valorize e respeite os homens e mulheres sob seu comando e eles cumprirão a missão com ardor redobrado! Entendam que a vida é um dom de Deus e que deve ser vivida plenamente, de um modo saudável e equilibrado. Cuidem da saúde física, mental e espiritual! Privilegiem relações que lhes façam bem e que estejam alinhadas com seus valores. Enalteçam os verdadeiros amigos e a família, que são aqueles que vão estar sempre com vocês. Escolham seu cônjuge com sabedoria, baseado no amor e nas afinidades comuns, sabendo que essa pessoa também fará parte de sua carreira militar. Cultivem a fé, vivam a sua espiritualidade, porque aquele que não a possui estará em séria desvantagem, pois, em certos momentos da vida, seremos sustentados somente pela confiança no amor do Pai. Por fim, com o coração repleto de alegria, peço ao Senhor dos Exércitos que continue abençoando a vida de cada guerreiro Orthrus, trazendo-lhes muita paz, saúde e felicidade na bela carreira que ora se inicia. Espero encontrálos outras vezes, realizados na missão de Defender, Controlar e Integrar, e abrigados nas asas da nossa Força Aérea Brasileira. Foi uma honra comandá-los! Sejam felizes! Brig Ar SCHIAVO - Comandante da Academia da Força Aérea AA CC AA DD EE MM I I AA
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COMANDANTE DO CCAER “Que por vencidos, jamais nos conheçam!” Ao bradar o seu grito de guerra, cada Cadete, em seu íntimo, fortalecia sua convicção na certeza da vitória! Estimados Aspirantes da turma Orthrus! Os senhores viveram e venceram os desafios inerentes ao processo de forja dos futuros Líderes da Força Aérea Brasileira. Os receios, as dúvidas, o medo frente ao desconhecido, nada disso os impediu de caminhar, com passos firmes, em direção ao objetivo final. A força interior presente em cada mente e coração dos jovens guerreiros orthrurianos foi potencializada pela união sinérgica e salutar que só se constrói nas escolas de formação militar, pois as dificuldades múltiplas e contínuas da caminhada proporcionam oportunidades de verdadeira coesão entre irmãos de arma, que não carregam laços sanguíneos, mas os inquebrantáveis laços da comunhão de sonhos e valores! Ao receberem as Espadas de Oficial, símbolo de liderança e de comprometimento, concentrem-se no juramento que, solenemente, pronunciarão perante seus pais, seus familiares, seus superiores e, principalmente, perante suas consciências e sua Pátria! Nesse solene juramento, único entre todas as profissões, o sacrifício da própria vida é firmado em favor da Nação, retratando, em cenário inconteste, o sacerdócio da vida militar. Ofertar a vida em defesa da Pátria traduz, em primeiro plano, a convicção construída ao longo dos anos de formação, que nos ensina que nossos maiores amores – nossa família, nossos amigos, nossa liberdade – são tesouros inegociáveis e inalienáveis que nos orientam e nos fortalecem nos momentos de angústia. Coragem, Lealdade, Honra, Dever e Pátria! Sejam vocês exemplos de conduta em todas as situações. O Oficial carrega consigo a intransferível responsabilidade de liderar e conduzir seus subordinados, em todos os momentos, em todos os lugares. É chegada a hora de liderar, é chegado o tempo de conduzir aqueles que verão em cada um dos senhores um depositório de competência, autoridade, comprometimento e profissionalismo. Os senhores serão o farol nos momentos de escuridão, o porto seguro nos momentos de tormenta, os senhores serão os líderes de homens e mulheres livres que comungam dos mesmos valores do nosso código de honra. Mantenham-se fortes e virtuosos! Carreguem viva a chama interior que se criou no peito de cada Cadete ao longo da jornada! Essa chama não se apaga, porque sempre será alimentada pelo nobre sentimento do dever, o qual caracteriza a essência de todo soldado brasileiro. Seus dias serão felizes! Escolham ser felizes! No Ninho das Águias muito lhes foi apresentado. O poema “se” lhes ensinou a forçar corações, nervos, músculos, tudo... e a persistir assim quando exaustos, contudo, a vontade em ti lhe ordena: persiste! Persistam na conquista de seus sonhos, persistam na busca de seus ideais, persistam na contínua transformação íntima que fará de cada um de vocês melhores homens e mulheres, persistam na retidão de conduta que seus pais e seus instrutores lhes ensinaram, persistam na fé inabalável de servir a Pátria Amada Brasil! Tenho total convicção que por vencidos, jamais serão conhecidos!
Cel Av ALLAN - Comandante do Corpo de Cadetes da Aeronáutica t u r m a
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COMANDANTE DO ESQUADRÃO Quatro anos se passaram desde a entrada dos senhores pelo portão sul desta Academia. Chegaram jovens cheios de sonhos e com muitas incertezas do que enfrentariam ao longo da formação. Alguns oriundos da Escola Preparatória de Cadetes do Ar e outros do Concurso de Admissão. Recebi a nobre missão de formar os senhores oficiais da Força Aérea Brasileira. Independente da forma de entrada nesta Academia, todos passaram a ombrear lado a lado e a enfrentarem juntos os desafios desta Academia. Criaram a turma Orthrus, cuja imagem é de um cão de duas cabeças que representa a união dos oriundos de Barbacena com os do concurso em um só corpo, uma só turma, representando a união de todos. O primeiro ano não foi fácil, onde tiveram testados vários limites e uma característica ficou bem marcante: a resiliência da turma. No salto de emergência, tive a grata satisfação de comandar os lançamentos e saltar com os senhores. Os aviadores enfrentaram os desafios do 2° ElA junto com a pandemia da COVID-19 que assolava o mundo inteiro e todos se mantiveram firmes e focados na missão. Com as restrições da COVID-19, a Academia se adaptou para que a formação continuasse. Tenho a certeza que foi um momento difícil para todos. Tiveram a formatura de entrega dos espadins sem a presença dos familiares, o cerimonial foi todo adaptado, não foi possível termos nosso tradicional baile do espadim, e mesmo assim os senhores mantiveram-se firmes. Todas as dificuldades da pandemia fortaleceram o espírito de união do Esquadrão, demonstrando que as adversidades servem para fortalecer o guerreiro Orthrus. Após o 1° ano, tivemos o 2° ano de formação, com a pandemia ainda ocorrendo no mundo e mesmo assim fizemos o “EXEC eterno”, onde forjamos o espírito de combatente dos senhores. Nossa Infantaria e nossa Intendência começaram suas atividades técnicoespecializadas e participamos da nossa primeira INTERAFA sendo vice campeões e recebendo o troféu torcida. Finalizamos o 2º ano e iniciamos os trabalhos no Programa de Treinamento de Liderança, onde já participamos do Estágio de Adaptação Militar da Turma Artemis e seguimos firmes no 3º ano de formação. Ganhamos a INTERAFA 2022 e a torcida do Esquadrão deu um grande exemplo para todo o CCAER. Formamos 28 escaladores militares entre intendentes e aviadores, além dos 17 infantes (Para frente e para o alto. Montanha!). Nossa intendência participou de uma instrução de ressuprimento aéreo, após anos sem esta atividade. E finalmente chega o 4º ano e a turma passa a dominar o CCAER. Assumimos as lideranças, os clubes, o EVV, a SCAER, etc. Com isso nossos aviadores iniciam a atividade aérea no T-27M, a infantaria e a intendência seguem com suas atividades específicas de cada quadro. O Esquadrão no 4° ano mostrou sua garra e conduziu o Corpo de Cadetes com muita disciplina, exemplo, iniciativa e vibração. Nossa infantaria concluiu com aproveitamento o Estágio de Adaptação à Caatinga junto com os Cadetes da AMAN, fato histórico no Curso de Infantaria. Após estes 4 anos posso afirmar que os senhores foram forjados no fogo bem mais forte para se tornarem excelentes combatentes. Nestes anos os senhores criaram laços de amizades que se perpetuarão por toda a vida e que ninguém além dos senhores conseguirá entender. Juntos os senhores passaram por momentos bons e ruins. Deixaram no solo desta Academia sangue, suor e lágrimas para enfim conquistarem a tão sonhada espada de oficial da Força Aérea Brasileira. Prezados aspirantes, minha missão de formar os senhores chegou ao fim. Tenho a certeza de que fiz o meu melhor junto com a minha equipe de oficiais do Comando do Esquadrão Branco para formar a melhor turma da história da AFA até o presente momento. Só tenho a agradecer a todos os oficiais que trabalharam comigo nesta nobre missão de formar nossos companheiros de farda que ombrearão conosco na missão fim da Força Aérea Brasileira. Deixo uma mensagem para os senhores: servir na Academia da Força Aérea é um privilégio e uma experiência única em nossa carreira. Foi uma honra ter sido Comandante de um Esquadrão único na Força Aérea por 4 anos. Desejo a todos os senhores sucesso na carreira e tenham em mente que nada nesta Academia foi em vão, tudo teve um porquê. Por fim, relembro os mandamentos que nortearam os senhores neste Esquadrão: - Quem faz bem feito faz uma vez só; - O que deve ser feito, deve ser bem feito; - Aqui os fracos não tem vez; - A zona de conforto não nos pertence; - A missão e meus companheiros estão acima dos meus interesses pessoais; - Não existe obstáculo intransponível; - Nada nos é dado, tudo é conquistado com sangue, suor e lágrimas; - Cada adversidade nos fortalece ainda mais; - Não espero nada além da satisfação pessoal; - O guerreiro Orthrus nunca pode parar. Aspirantes da Turma Orthrus: Vão e vençam nos diversos rincões do nosso Brasil e que por vencidos jamais os conheçam!
Maj Inf GALANTE - Comandante do Esquadrão Orthrus AA CC AA DD EE MM I I AA
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COMANDO DO ESQUADRÃO
Cap Av VIEIRA ADJUNTO DO 4º ESQUADRÃO
INSTRUTOR DOUTRINÁRIO DO 4º ESQUADRÃO
Cap Av KACZMARK INSTRUTOR MILITAR DO 4º ESQUADRÃO
Ten Av FICAGNA AJUDANTE DO 4º ESQUADRÃO
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Cap Av DAVID SILVA
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EX-COMANDANTES AFA E CCAER
Maj Brig Ar RAMIRO COMANDANTE DA AFA 2020
Brig Ar GOBETT COMANDANTE DA AFA 2021-2022
Cel Av ARRAIS COMANDANTE DO CCAER 2020
Cel Av FLECK COMANDANTE DO CCAER 2021-2022
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EX-OFICIAIS DO ESQUADRÃO
Cap Av RUSSO
Cap Int CAROLINA ROMANO
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EFETIVO DO CCAER
Ten Cel Av WINCKLER SUBCOMANDANTE DO CCAER
COMANDO DO 3º ESQUADRÃO
COMANDO DO 2º ESQUADRÃO
COMANDO DO 1º ESQUADRÃO
SEÇÃO DE DOUTRINA
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SECRETARIA DO CCAER
SEÇÃO DE APOIO
SEÇÃO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
SEÇÃO DE PSICOLOGIA
SEÇÃO DE ORIENTAÇÃO DA SCAER E CLUBES DOS CADETES
SEÇÃO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
BARBEARIA
AJUDÂNCIA
OFICIAIS DA GUARNAE-YS
Cel Av ANDRADE CHEFE DA DE
Ten Cel Av MARCELO RESENDE CHEFE DA DOA
Cel Av INFORZATTO CHEFE DO GLOG-YS
Cel Int SIMONE DIRETORA DA FAYS
Cel Int LOPES CHEFE DA DA
PREFEITO DE AERONÁUTICA DE PIRASSUNUNGA
Ten Cel Av GARCIA COMANDANTE DO EDA
Ten Cel Med GIOJI CMT GSAU-YS
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Ten Cel Int FILLA
Maj Av ALÉ COMANDANTE DO DTCEA-YS
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Maj Inf SANTANA COMANDANTE DO GSD-YS
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COMISSAO DE FORMATURA
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PRIMEI
ROANO
ESTÁGIO DE ADAPTAÇÃO MILITAR “Bando para a flexão 1, 2”. Assim começava mais um pernoite na Academia da Força Aérea. Sem dúvidas, os 40 dias do Estágio de Adaptação Militar foram alguns dos mais desafiadores de nossa formação. No início parecia impossível fazer um grupo tão heterogêneo trabalhar como um só corpo. Uma parte com 3 anos de militarismo, presos às tradições e memórias vividas em Barbacena e um outro grupo recém chegado à caserna, porém ávidos pelo conhecimento e vibração da vida militar. Não foi fácil; houve desentendimentos, vimos companheiros ficando pelo caminho, mas a nossa vontade de vencer os obstáculos era muito maior. Em meio a muitas trocas de uniforme, vários foram os momentos que marcaram esses dias em nossas memórias. O que falar do dispensado que dorme na cadeira, Estagiário? “Uma baixariaaaaaaa”, responderia ele ao ser questionado. Ou da Estagiária que era tão fã de One Direction que decidiu escrever a letra de sua música favorita para não dormir no cinema. Ou do outro que contava as flexões em espanhol “porque ficava mais fácil pagar assim”; detalhe: ele não era estrangeiro... Depois de intermináveis pernoites, tempos de ordem unida, acionamentos, toras no cinema, digo, instruções no cinema e muitas reuniões de alojamento, a turma foi ganhando sua identidade. Vencendo dia a dia, refeição por refeição, fomos criando nossas características que foram eternizadas em nossos símbolos, como na bolacha, heráldica e no grito de guerra. Aqueles mais de 200 jovens tão diferentes, com origens e culturas distintas conseguiram se unir em um só corpo e, apesar das “duas cabeças”, trabalhar de forma coesa pelo mesmo objetivo. Como se não bastasse os desafios normais de um EAM, tivemos casos de sarampo, mesmo todos tendo sido vacinados. Foi necessário reformular a rota do Estágio. Nos informaram que não haveria mais entrega de platinas na data planejada e que passaríamos o carnaval na AFA. Mais uma vez, juntos, seguimos vencendo cada adversidade. Viramos cadetes sem platina e conhecemos o que seria o primeiro de três “Carnaboloides”, mostrando que o nosso lema “que por vencidos, jamais nos conheçam” nos representaria perfeitamente nesses longos quatro anos . Hoje, tudo é apenas uma parte da nossa história, e cá entre nós, Orthrus, que história! Foi um prazer estar com vocês nessa longa jornada.
Cad Av MARTINS AA CC AA DD EE MM I I AA
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ENTREGA DE PLATINAS Após incontáveis dias de Estágio de Adaptação Militar (EAM), enfrentando diversas adversidades e lidando com a saudade de casa, finalmente nos aproximamos do momento mais aguardado: a cerimônia de entrega de platinas e nossa liberação para o carnaval. No entanto, não contávamos que a nossa história seria marcada pelas adversidades. Faltavam apenas alguns dias para nossa liberação quando fomos convocados para uma reunião no cinema, durante o pernoite, com o Comandante da AFA, Brigadeiro Ramiro. Foi nesse encontro que recebemos uma notícia que abalou profundamente o Esquadrão. Descobrimos que não teríamos a nossa formatura de entrega de platinas e que não seríamos liberados para o carnaval devido a uma quarentena imposta por conta de casos de sarampo que afetava grande parte do Esquadrão, criando o famoso “Carnaboloides”. Os dias passaram, e os “estagiários de platina” tiveram uma rotina completamente distinta daquilo que era considerado normal, algo que em breve se tornaria a realidade de todo o mundo. Passamos a adotar o distanciamento social, o uso de máscaras e enfrentar incertezas constantes. A ansiedade só crescia a cada dia, e as especulações sobre as possíveis datas de liberação passaram a influenciar o ânimo de todos. Então, finalmente, o momento chegou. Fomos reunidos e informados de que a formatura de entrega de platinas ocorreria naquela semana, e finalmente seríamos liberados para desfrutar do tão aguardado carnaval fora de época. O dia da formatura transcorreu de maneira aparentemente perfeita, e nos sentimos verdadeiramente como o 1º Esquadrão. Era o momento da Orthrus atravessar o Portão Sul pela primeira vez, só não imaginava que esse momento se tornaria uma raridade e uma das experiências mais desejadas nos meses que se seguiram. Após esses dias já estava claro para todos que a Orthrus não seria qualquer turma, estava sendo formado o Esquadrão mais forte e resiliente desta Academia. Que por vencidos, jamais nos conheçam!
Cad Av AUKAR t u r m a
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INSTRUÇÃO DE SALTO DE EMERGÊNCIA Finalizado o período de Estágio e, posteriormente, o recebimento da Platina, é chegada, enfim, a semana de Instrução de Salto de Emergência (ISE). A expectativa de passar pela atividade é ansiada por todos aqueles que almejam as aventuras da rotina de Cadete da Aeronáutica. Após cinco dias desafiantes e de muita perseverança, todo o desgaste físico (e infinitos cangurus) são devidamente recompensados ao sermos lançados do avião. A adrenalina que segue o salto da aeronave - ou do “já marrom” para alguns - mistura-se com o deslumbramento de uma incrível visão e do silêncio diante do majestoso cenário, momento que, mesmo breve, marcou perenemente a cada um de nós. Seja pelo contentamento de chegar ao solo ou a certeza de que nasceu para a vida nos ares, a experiência do salto jamais será simples ou apenas um mero item a ser cumprido: o salto caracteriza a primeira vitória do recente cadete e sua atuação operacional de fato. Com coragem e ânimo, enfrentamos os medos e conseguimos realizar tamanho feito: saltar de uma aeronave militar em pleno voo na imensidão do ar e experimentar o sabor das nuvens!
Cad Int ISABELA GONÇALVES
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ENTREGA DO 8º UNIFORME
INFANTARIA 1
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O ESPADIM Após longos 6 meses de muita superação, disciplina, espírito de corpo e atividades militares, a Turma Orthrus sonhava com o dia em que receberia o símbolo de Cadete da Aeronáutica: o Espadim. O mês de junho se inicia e com ele todas as especulações sobre quando e como receberíamos nossos Espadins. Alguns passavam noites em claro imaginando o acionamento, outros achavam que, devido à pandemia, apenas iríamos buscá-los no Almoxarifado. Mas, como nenhum Cadete pode passar na Academia sem subir o temido Morro dos Justos, foi lá que, correndo, recebemos nossos amados Espadins. O sorriso nos rostos após esse momento era inerente. As semanas que se seguiram a este momento foram intensas. Treinamentos para a Cerimônia, acionamentos, revistas e alguns dos pernoites mais cansativos da formação marcaram esse período. Embora cansados, todos se mantinham firmes e unidos por estarem alcançando seus sonhos. Recebemos, porém, a notícia de que, devido à pandemia, nossas famílias não poderiam comparecer à Cerimônia de Entrega de Espadins, tampouco seríamos liberados para as férias após esse momento, que é usual no Corpo de Cadetes. O que, para muitos, poderia ser motivo de desânimo, para a Orthrus, foi motivo de ainda mais resiliência, dedicação e, acima de tudo, união. Nos tornamos, naquele momento, ainda mais irmãos. E quando a saudade daqueles que amamos parecia ser infinita, nossas famílias nos surpreenderam com um vídeo em que nos entregaram, simbolicamente, o Espadim. Às famílias que, mesmo possuindo diversas atribuições em suas vidas pessoais, se uniram para se fazerem presentes nesse momento ímpar, nosso eterno muito obrigada. Vocês nos deram força para enfrentar todos os desafios sabendo que, não importa quando fossemos, em casa tínhamos uma família que nos amava e nos esperava. Com certeza o Espadim Orthrus não foi comum, assim como nada na formação da nossa Turma. Provavelmente nenhum de nós pensou que aconteceria da forma que aconteceu. Mas tudo isso nos diferencia e destaca ainda mais, nos tornando, mais que uma turma, uma família.
Cad Int NATÁLIA PIM
2º EIA O medo do desconhecido sempre sondou e continuará sondando a mente do ser humano. Para o jovem Cadete Aviador não seria diferente: o Segundo Esquadrão de Instrução Aérea, já no primeiro ano, 2020, foi esse grande desconhecido. O primeiro contato com o voo de muitos ali presentes começava muito antes dos estudos em si. O imaginário, os sonhos e as conjecturas já rodeavam nossas cabeças, e com eles, o infeliz medo. E lá estávamos, durante as tantas quarentenas, decorando emergências críticas, inspeções e cheques, números do famigerado MAITE do bruxo e também os conceitos do MAPRO. Tudo isso para derrotar esse gigante que até então só tínhamos ouvido falar. Impossível dormir na noite anterior ao primeiro dia no 2º EIA, a pressão palpável no ar, acompanhada da escuridão da noite, já que o Sol nem pensava em despontar ainda. Porém, vencemos o primeiro dia. Na sequência, obviamente, o segundo dia, também vencido. E assim também foi com o terceiro, quarto e quinto. Entre provas inopinadas, voos complicadíssimos, aulas, meteorologia ruim, panes de interfone e por aí vai. Vencemos dia a dia, cada um sua batalha. Batalhas que deixaram marcas. Alguns irmãos ficaram no caminho de alcançar o voo solo, mas graças a Deus estão sendo muito bem-sucedidos em outras áreas. As temidas peias chegaram para a maioria, porém a nossa turma sempre foi maior que pequenos percalços. Unidos, nos ajudávamos nos estudos dentro e fora de horário, com simuladores, perguntórios e mentais intermináveis. No meio dessa sensação indescritível de estar fora do solo, olhando para a área (procurando sempre uma cidade para não se perder, claro) e se dar conta que está voando! Contemplando a criação do Pai do melhor ponto de vista possível: o dEle! Apesar de termos tido apenas o pré-solo, nossa atividade não foi diminuída em momento nenhum, a glória do primeiro solo era inexplicável! Até que finalmente era o caso de a cadeira da direita estar configurada para o voo solo. Apenas o Cadete e Deus na máquina que carrega sonhos, nosso Tangão! Decolar, voar e pousar em segurança, recebendo com orgulho os calorosos tapas e abraços de amigos e instrutores. No fim, a coroa da nossa caminhada foi colocada em nosso pescoço, o cachecol de voo com nosso trigrama e a cor de nossa esquadrilha. O medo de outrora perdeu para a coragem e a vitória.
Cad Av GIANLUCA
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DO ANO
ATIVIDADE DE CAMPANHA 1 Após o Salto de Emergência veio o segundo desafio da Turma Orthrus: a temida Atividade de Campanha 1. A Atividade de Campanha tem o objetivo de trabalhar técnicas de sobrevivência, conhecimento de animais peçonhentos, autocontrole, agilidade e capacidade de liderança através de atividades como orientação com bússola, transporte de feridos, montagem de bivaques e rede de selva, pista de cordas e de obstáculos, nós e amarrações e transposição de curso d’água. A parte prática, que dura 5 dias, é imediatamente antecedida pela parte teórica, que dura aproximadamente 3 dias... Mas com a Orthrus com certeza foi diferente. Em abril de 2021, um dia antes da semana prática, cerca de 60% dos cadetes estavam com sintomas de COVID-19, e isso fez com que todo o Esquadrão entrasse em isolamento e a instrução fosse postergada para agosto. Mas o que não faltou foram treinamentos para essa atividade ao longo desse período. Como estávamos com o licenciamento não concedido, pudemos, por exemplo, dormir em bivaque no Recanto do Pica Pau durante a rotina, cerimonial em no máximo 3 minutos, e quando, pensávamos que teríamos descanso, surgiam longas marchas nas sexta-feiras. Só tinha uma coisa que os cadetes Orthrus não estavam preparados: para a hora do banho. Eram os piores minutos do dia, já que precisávamos cantar e saltitar muito ao mesmo tempo para incríveis 30 segundos de banho. Além do banho, ocorreram momentos que marcaram a nossa Atividade de Campanha, como, por exemplo, todo dia de manhã antes do hasteamento da bandeira a turma tinha que bradar os 10 Mandamentos da Turma Orthrus. O melhor grupo da pista de corda ganhou um pacote com vários iogurtes da FAYS como recompensa, e no final de tudo, no último dia, que é aquele que todo mundo acorda agradecendo por ter acabado, aconteceu um acionamento com muitos cangurus e um corridão que terminou com gás lacrimogêneo. Por fim, aprendemos a não utilizar o mosquetão de bengala e muito menos perdê-lo, pois caso isso acontecesse a equipe de instrução estava sempre pronta para suprir qualquer demanda e não deixava ninguém desamparado, dando um mosquetão 3 vezes mais pesado, mas só para os especiais. Ainda bem que cada adversidade nos fortalece ainda mais, e saímos de lá com a certeza de que por vencidos jamais nos conhecerão.
Cad Int BÁRBARA DUTRA
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INTENDÊNCIA 2 O segundo ano na Intendência da Orthrus iniciou-se com grandes expectativas em relação às matérias que teríamos pela frente. O primeiro contato com áreas específicas da Intendência ajudou-nos a compreender um pouco melhor o quadro. Ao concluirmos nossa primeira matéria específica, aguardamos ansiosos o recebimento do distintivo de quadro. Porém, como guerreiros de Orthrus, não poderíamos recebê-lo de maneira comum: ingressamos numa série de atividades desafiadoras ao longo do dia, para relembrarmos nosso princípio de que nada nos é dado, tudo é conquistado! Ao recebê-lo, iniciamos uma jornada de aprendizagem do que é a missão de suprir. Desta forma, desenvolvemos laços mais fortes, além de compreendermos melhor a importância e abrangência do serviço de Intendência.
Cad Int ISABELA GONÇALVES
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INFANTARIA 2 É certo dizer que este não foi apenas mais um ano de formação, foi O Ano de formação. Depois de enormes expectativas criadas desde o início da nossa vida na academia e de infinitas horas engrenando o material, enfim, o tão falado e esperado “Núcleo Duro da Infantaria” chegou. Foi o ano em que quem era forte, ficou ainda mais, quem não sabia que era, descobriu, e quem não era, se tornou. Não há outra forma de sobreviver ao segundo ano de infantaria que não seja sendo forte. Sendo forte para suportar o peso da mochila, as marchas infinitas, o sono, a fome, a sede e, é claro, as caixas e bombas que estavam pelo caminho. Em meio à COVID, metade da esquadrilha baixada e, acreditando até o último segundo que iria adiar, fomos para a nossa primeira atividade prática: Navegação Terrestre/Tática de Combate Terrestre 1. Nessa atividade descobrimos que depois do décimo quilômetro andado com a mochila pesada, não há Vertical do Ponto que alivie a carcaça. Conhecemos o traumatizante barrocão que tentou levar o Aluno 17 (não, não é o Leandro). Mas nessa atividade, acima de tudo, descobrimos que éramos capazes, porque navegar por mais de 40 km sozinhos não é para qualquer um. Após a primeira atividade, as outras vieram como uma bola de neve: TCT2, TCT3, EQBE, MACT. Em cada uma dessas atividades aprendemos mais, nos especializamos mais e nos tornamos mais fortes como indivíduos, mas principalmente como grupo, ou como costumam nos chamar, como “seita”. Após tudo isso, finalmente o momento mais aguardado da formação até aquele momento havia chegado. O tão falado TCT4. Depois de muito engasamento, muita chuva, muito sol, muito peso e muitos quilômetros ultrapassados, superamos esse desafio. Ou é o que pensamos até abrirmos a mochila do Aluno 05 e notarmos a ausência de um GPS. Ou é também o que o Aluno 12 (ou era 22?) pensou até perceberem a falta de um quebra-chama. Mas, apesar de todos os contratempos, como um verdadeiro grupo, vencemos o TCT4. Finalizamos a atividade com uma parada diária vibrante (menção honrosa ao desembarque do Aluno 03), na qual recebemos nossa famigerada cobertura velame. Fato é que, após tudo isso, finalmente encerramos o segundo ano do CFOINF. Um ano que tanto nos ensinou e nos forjou. Iniciamos como um grupo de indivíduos com muita vontade e pouco conhecimento, e terminamos como um grupo forte e unido, com muito mais experiência e histórias para contar.
Cad Inf LEANDRO
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INSTRUÇÃO DE SOBREVIVÊNCIA NO MAR E, de repente, novembro chegou trazendo um novo desafio. Mas este apresentou-se de forma inusitada, agora não mais à bordo de uma aeronave, mas embarcado na imensidão do mar. Ao chegarmos no Guarujá, no Forte dos Andradas, fomos recepcionados por nossos colegas náufragos recém resgatados, com um cansado e sincero: “Boa sorte!”. Ao passo em que nos aproximávamos da praia, podíamos contemplar a beleza daquele lugar... Mas mal sabíamos o que nos esperava… Despedimo-nos da terra firme a bordo do Zodiac, sentindo a brisa em alto mar. Com o nado comboio e o gosto de água salgada na boca, chegamos até o bote que seria nossa casa pelos próximos 4 dias. Não demorou muito para aparecerem os primeiros guerreiros mareados e desconfortáveis... E assim sucedeu-se, com o relógio impiedoso que não deixava a hora passar. O tempo passou e logo vimos o sol sobre nossas cabeças, indicando que já era hora de mais uma jujuba e uma golada de água. Enfim, a noite se apresentou, acompanhada de vários “astrônomos” que estimavam a hora a cada minuto e muito, muito frio. A ansiedade para um novo dia se iniciar era tamanha e, quando achávamos que o sol já estava para nascer, ainda dava tempo de uma playlist inteira com os sucessos do ano, muitas histórias e uma lista inteira de pedidos de comida. O sol despontou novamente no horizonte e depois de MUITO, mas MUITO tempo, os dias passaram. E lá estávamos nós, após infinitos 4 dias e 3 noites, esperando ansiosamente para rever o barco da equipe de instrução. O resgate veio e trouxe consigo uma imensa sensação de felicidade e dever cumprido, além de alguns balanceios ao desembarcarmos na beira da praia. Após um merecido banho, seguimos viagem e tivemos, finalmente, nossa recompensa: 3 Big Mcs e 2 milkshakes na praça de alimentação do Lago Azul (para compensar as 72 horas de jejum). O mar nos trouxe grandes aprendizados. Aprendemos que somos capazes de desafiar nossos limites e ampliá-los, reafirmamos a importância de quem está ao nosso lado nos momentos difíceis, mas, acima de tudo, o mar nos ensinou que mesmo em meio às noites frias e molhadas, há a esperança e a certeza de que o amanhã sempre chega, e o sol novamente torna a brilhar.
Cad Int KATSUBE
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ADAPTADORES Ao final do 2° ano, durante um pernoite com o Comando do Esquadrão e do CCAER, fomos surpreendidos com a divulgação dos nomes daqueles que participariam ativamente da formação do futuro 1° Esquadrão de 2022. Nesse momento, o cinema foi tomado por emoções de todos os tipos. Aos mais desejosos de participar de tal etapa da formação, a alegria tomou conta, enquanto aqueles que não cogitavam ser escolhidos foram invadidos por sentimentos de preocupação e ansiedade. Apesar do sentimento, o empenho e a dedicação foram notáveis desde o início. A preparação teórica teve seu início, de fato, no dia 07 de janeiro de 2022, 10 dias antes do começo do ano letivo para o CCAER. A partir de então, a rotina do Cadete adaptador foi marcada por intensas atividades, sendo elas conciliadas com as provas da Divisão de Ensino e o dia a dia do Corpo de Cadetes. Inúmeros cheques, pernoites, listas de alterações e de materiais para os estagiários, idas e vindas ao hospital e intermináveis madrugadas agitadas faziam parte do dia do Cadete adaptador de serviço, que na Reunião do Pôr do Sol temia a tão famosa pergunta: “quem será o ateiro de hoje?”. Durante os 40 dias de adaptação, experiências foram compartilhadas, momentos de alegria e tristezas, conquistas e superações. Junto à tais vivências, conhecimentos passados e adquiridos contribuíram para o crescimento pessoal e profissional dos Cadetes adaptadores, que presenciaram de perto a formação de homens e mulheres que abdicaram do conforto de suas casas e de suas famílias por um único ideal. O então bando deu lugar ao Esquadrão Ártemis, o qual levará para toda a carreira momentos e lições aprendidas com os Cadetes do Esquadrão Orthrus. Ao final do EAM, fica o sentimento de dever cumprido e a certeza de que tudo valeu a pena.
Cad Int FERNANDA
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LIDERANÇA DE ELEMENTO “Cadete, poderia falar com a Senhora?”, “Cadete, aconteceu uma situação que eu gostaria de passar para a Senhora”, “Cadete, tomei uma FOBS”, “Cadete, a Senhora tem algum resumo dessa matéria?”... Essas são algumas das frases que ouvimos bastante enquanto Líderes de Elemento, uma das funções mais satisfatórias na AFA. No 3º ano, a atribuição de auxiliar e guiar os recém-Cadetes do 1º ano ao cumprimento da nova rotina tornou-se uma realidade. Porém, não da mesma forma que os Líderes de Esquadrilha e Esquadrão, mas sim de uma maneira mais próxima e individual. Esse apoio, certamente, faz-se fundamental para o liderado conseguir compartilhar suas dificuldades em busca de melhorias, tendo em vista as tamanhas dificuldades enfrentadas no 1º ano de formação. Ao final do ano, perceber a evolução e o alcance de metas dos liderados em diversas áreas da Academia, como SEF, DE e atividade de campanha, e evoluções pessoais, indiscutivelmente, é extremamente gratificante. No 4º ano, a experiência tornou-se um pouco diferente. Os liderados já conheciam a rotina da AFA, porém, as atividades específicas de cada quadro acabara de iniciar. Juntamente com ela, a ansiedade, curiosidade e motivação estavam juntas dos Cadetes do 2º ano. Dessa forma, ajudá-los no EIA, matérias específicas da Intendência e nas práticas da Infantaria, tornou-se habitual a nós. Acompanhar as conquistas e vitórias de cada um ao final do PTM, de modo a estarem prontos para o PTL e atuarem em uma futura adaptação, é uma experiência incomparável. Por fim, além das frases já citadas, saber que pudemos fazer a diferença na vida deles ao ouvir um “Obrigado, Cadete, por toda ajuda como Líder de Elemento”, nos faz ratificar que o que realmente importa são as pessoas.
Cad Int LAÍS SILVA
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ATIVIDADE DE CAMPANHA 2 A famosa ATC 2 dos cães de guerra, que ocorreu no terceiro ano, teve o início de sua preparação juntamente com as prévias do ATC 1, ou melhor, com as infinitas marchas que ocorriam após as aulas de educação física ou até mesmo às sextas-feiras. Como bem enfatizado por nosso Comandante, ninguém se formaria com dívidas pendentes, fossem elas acertadas à vista ou no crédito com juros. Os faltosos realizariam as marchas por bem ou por mal e mesmo que tardasse, não falhariam. Em 2022, o Esquadrão Orthrus se encontrava em um estado de preparo notável para enfrentar seus desafios e guerras durante o terceiro ano na AFA. Durante a semana prática da ATC 2, os Cadetes foram organizados em grupamentos de combate e a cada dia recebiam novas missões que demandavam esforço máximo e conclusão dentro dos prazos estipulados, independentemente do local, seja na pedreira ou no Varjão. Navegamos por toda a Academia para realizar uma variedade de atividades, incluindo a Zona de Pouso de Helicóptero, onde atendemos às necessidades do Esquilo para evacuar feridos, montagem de rapel na pedreira, lançamento de carga e resgate de feridos em tirolesa, cabo submerso e espinha de peixe na gelada Lagoa dos Cadetes, noções de patrulhas, rede de selva, abrigo com poncho e muuuuuuita marcha. Nas noites frias e nas tardes quentes, sob o sol inclemente ou o céu estrelado, enfrentamos desafios com firmeza. A falta de banho (como parte especial do exercício), refeições improvisadas (frango com goiabada), a realização de avaliação socioafetiva no escuro (às vezes, usando a caneta do Capitão, custando uma ducha noturna) e condições adversas se converteram em oportunidades para testar nossa resistência física e mental. O cerne desse exercício estava em avaliar a capacidade de liderança dos futuros Oficiais em situações estressantes, incentivando-nos a lidar com emoções desconfortáveis. Além disso, promovemos o espírito de equipe, já que muitas vezes o comandante e subcomandante não dominavam totalmente a teoria e prática de certas oficinas. Isso fomentou a integração do grupo e nos uniu durante os momentos desafiadores do exercício da ATC 2. Entretanto, os grupos competiam entre si, levando uma rivalidade que resultava em motivação para um melhor desempenho e por outras em justiçamentos realizados após as atividades (Grupo fraco). No último dia, aconteceu a corrida contra o tempo, em que os grupos puxavam a última gota de energia do fundo da alma para conseguir chegar rápido no CCAer depois da última instrução, visto que quanto mais rápido acabasse, mais cedo seria o licenciamento (em teoria). Após passar por essa rigorosa experiência, o Esquadrão Orthrus voltou ao Corpo de Cadetes mais resiliente do que nunca, encerrando a última Atividade de Campanha (e a última instrução mochilada!) com muito hambúrguer e sensação de vitória.
Cad Int GÓES e Cad Int BARRA
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INTENDÊNCIA 3 E, finalmente, o tão esperado PTL chegou. Todos estavam extremamente ansiosos pela oportunidade de poder escolher seu quarto, ter a sua geladeira, microondas, televisão… Não tinha preço. A esperança de finalmente ter uma rotina digna e desfrutar da antiguidade. Finalmente aprender na prática o que o Intendente faz. Tudo isso passava nas mentes dos Intendentes da Orthrus. Entretanto, nem tudo foi como imaginávamos. O ano começou conturbado, principalmente para os cadetes adaptadores. O desafio de participar da adaptação e, ainda sim, se sair bem na Divisão de Ensino não foi fácil, sem contar nos infinitos acionamentos que renderam muito sono não só para os estagiários, mas também para os adaptadores. Após a conclusão dessa etapa, surge a Liderança de Elemento, muitos receberam seus “filhos” que passaram a cuidar durante todo o 3º ano. Esses momentos eram muito gratificantes para nós quanto Intendentes, pois podíamos passar nossas experiências para o 1º ano. Na Divisão de Ensino passamos por muitos desafios. Após um primeiro semestre “tranquilo”, enfrentamos o pior semestre de nossas vidas. Matérias como Microeconomia e Macroeconomia, o tão temido Coronel Batalha com Execução Orçamentária, Coronel Sanches com Logística 4, Contratações Públicas geraram alguns momentos de nervosismo na turma. E para finalizar com chave de ouro o tão temido Projeto do Artigo Científico. Realmente não foi um ano nada fácil para a Intendência. Apesar de uma DE conturbada, também tivemos momentos de descontração. Tivemos nossas viagens de estudo, começando pelo Rio de Janeiro, com a tão sonhada DIRAD com seu incrível Rancho Conceito e também com CAE e GAP Galeão. Também tivemos a oportunidade de conhecer o ILA, PAMASP e o GAP-SP. Essas viagens, além de render muito aprendizado e enriquecimento sobre a Intendência da Aeronáutica, também renderam boas risadas e muitos coffe breaks que davam inveja ao restante da turma. Na parte operacional passamos pelo tão temido EXEC 2, que, embora tenha exigido preparo na parte teórica, exigiu todo o nosso sangue, suor e lágrimas na parte prática, com marchas sem fim rumo ao ignoto. Além disso, para mostrar que somos uma Intendência Operacional, tivemos guerreiros que realizaram o Estágio Básico do Combatente de Montanha junto com o 1º Ano da Academia Militar das Agulhas Negras, oportunidade ímpar na qual tivemos grandes aprendizados. E por fim, tivemos dois destaques na turma, Mariane (mais conhecida como Marlene Selva) realizou o Desafio das Agulhas Negras representando a força da Turma e o voo solo do nosso Intendente Gabriel Alves (GBA) no EVV, os quais mostraram que, além da Intendência Clássica, nosso quadro possui uma capilaridade vasta. Por fim, foi um ano incrível, com muitas conquistas, emoções e superações, que nos fortalecemos como turma e principalmente, como uma grande família. Estávamos prontos para finalmente assumir o CCAER.
Cad Int REIS
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INFANTARIA 3 Término do núcleo duro, mas muita coisa ainda estava por vir! Começamos o ano com o Estágio de Vigilância Eletrônica no Grupo de Segurança e Defesa em Curitiba. As atividades propostas no Estágio nos proporcionaram não somente o conhecimento técnico nessa área, mas sim, o início de um amadurecimento ao observar o que a Infantaria da Aeronáutica realmente faz. Após esse estágio de banquinho, fomos ao 12º Batalhão de Infantaria Leve de Montanha do Exército, vulgo Doze de Ouro, no qual realizamos o Estágio Básico do Combatente de Montanha, conhecendo tanto o frio quanto personalidades memoráveis. Depois de realizar os estágios, o assunto era apenas um: o temido Exercício de Desenvolvimento de Liderança. Nesse desafio, tivemos a oportunidade de nos conhecermos em uma situação de extrema fadiga e estresse, porém a união da Infantaria Orthrus bem como a dedicação no preparo físico e mental foram cruciais na transposição do maior obstáculo no Curso de Formação de Oficiais de Infantaria. Chegando ao final do ano, a Infantaria foi ao Grupo de Segurança e Defesa em São Paulo, onde realizou o Estágio de Operações Urbanas, o qual não foi restringido apenas a base, mas também, houve o contato com as forças auxiliares de SP, como o 1° e 4° Batalhão de Choque de São Paulo. Tal fato agregou imensamente nos quesitos de conduta em ambiente urbano, jurisdições no emprego do armamento e situações reais no dia a dia da Polícia Militar. Mesmo com todos os desafios impostos nesse período, a Infantaria Orthrus triunfou em todas as atividades, concluindo o terceiro ano de formação sem deixar nenhum guerreiro para trás e seguindo com tudo para o último ano.
Cad Inf CARRASSAI A C A D E M I A
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MONTANHA No 3º Ano, alguns cadetes realizaram o Estágio Básico do Combatente de Montanha (EBCM), que foi uma oportunidade única para os cadetes operacionais da turma Orthrus. Para participar desse estágio, foram selecionados 30 cadetes voluntários, entre aviadores e intendentes, levando em consideração o grau no Teste de Avaliação do Condicionamento Físico (TACF). Após a seleção, iniciamos os preparativos para enfrentar o clima congelante do Itatiaia-RJ, bem como para os cerimoniais. Além disso, realizamos treinamentos na parede de escalada e para a prova de nós e amarrações durante as aulas de educação física e pernoite. Finalmente, chegamos à Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), após longas horas de viagem e uma parada na Decathlon para alguns que estavam preocupados com o clima de montanha. Ao chegar à AMAN, ficamos surpresos com os preparativos para o cerimonial dos cadetes do Exército, que eram diferentes do que estávamos acostumados na AFA. No dia seguinte, fizemos uma prova teórica e conhecemos o temido Kid Preto (Maj Kauê), que nos liderou durante o estágio. A partir da noite inicial, o caos começou. Fomos acionados na Seção de Instrução Especial (Siesp) e começou o terror dos instrutores: água, cerimoniais e pagação eterna até a hora de partirmos para o Itatiaia. Durante o curso, aprendemos na prática os efeitos do ar rarefeito e as técnicas de amarrações, como o assento americano e a atadura de peito. O curso foi repleto de instruções práticas que exigiram coragem e determinação para superar os desafios, como o rapel com transporte de feridos, escalada noturna e a infinita Marcha do Couto, a preferida do Lobianco. Ao longo do estágio, tivemos a oportunidade de nos aproximar dos cadetes da AMAN e dos aspirantes da Escola Naval, além de criarmos inúmeras lembranças como turma. Assim como na AFA, ajudamos uns aos outros nos momentos mais pesados e nos divertimos com as histórias quando voltamos. O frio de - 5ºC que passamos ao longo da semana nos fez aprender a valorizar ainda mais nossa cama quente, mesmo no frio mais intenso de Pirassununga. Sem dúvida, aqueles que participaram dessa experiência não voltaram da mesma maneira. O fusquinha, a marcha do couto, as canaletas, a escalada do Pico das Agulhas Negras e a rota 5 jamais serão esquecidos por nós. Para frente e para o alto!
Cad Int BIATRIS SOUZA
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QUAR
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LIDERANÇA O tempo passou e finalmente chegamos ao tão sonhado 4° ano. Muitas expectativas pairavam em nossas mentes. O trabalho agora era liderar e decidir os rumos para todo o Corpo de Cadetes, uma tarefa tão importante quanto difícil. Em todos os campos, desde a SCAER, Esquadrão de Voo a Vela até a Liderança do CCAER dependiam tão exclusivamente do nosso empenho e dedicação. Dúvidas do tipo “será que somos suficientes para estar a frente de tudo isso? Será que estamos a altura desse desafio?” surgiram no princípio. Entretanto, como sempre, a Turma Orthrus não se deu por vencida. Contando com o trabalho em equipe de todos, as engrenagens se alinharam e giraram em conjunto, fazendo com que, novamente, o nome da turma fosse sinônimo de excelência. Com humildade e muito trabalho, fomos mostrando que o processo funcionara e que nossa formação nos longos anos anteriores não havia sido em vão. A rotina do cadete do 4° ano trouxe seus desafios singulares como a Sobrevivência na Selva, além da longa e árdua tarefa, compartilhada por LÍDER DO CCAER todos: o TCC. Nas áreas técnicas, infinitas viagens e atividades ocuparam o tempo dos quadros de Intendência e Infantaria, enquanto para os aviadores, seus corações e mentes se voltavam única e exclusivamente para o voo no T-27M e no T-25 avançado. Dominar e conhecer a fundo os famosos “Tuca” e “Tangão” não foram tarefas fáceis e demandaram dedicação e estudo por parte dos aviadores, bem como suporte integral por parte dos outros quadros. Assim, a união e empenho de todos se provaram aspectos fundamentais para conseguir sobrepujar todos os obstáculos e percalços que surgiram ao longo do caminho e finalmente alcançar nosso tão almejado objetivo ao final do ano. Olhando para trás, percebemos o quanto crescemos ao longo dessa jornada, que para todos, começou com um sonho. Hoje, os garotos e garotas que estudavam em suas casas, almejando entrar pelos portões da EPCAR e da AFA, são os homens e mulheres que orgulhosamente empunham suas espadas e ombreiam as platinas de Oficiais da Aeronáutica. O ciclo de formação se encerra e dá lugar a uma nova vida, ampla e ainda mais desafiadora. Novos caminhos surgirão à frente, bem como as dúvidas. Entretanto, dois ensinamentos valiosos que aqui aprendemos com certeza conduzirão nossas escolhas: que devemos ser felizes no caminho e que no fim, o que importa são as pessoas. Assim, desejo à todos os “Pitbulls” uma carreira muito feliz e que Deus os acompanhe sempre! Nos encontramos pelas aerovias da vida!
Cad Av KLEYBER - Líder do Corpo de Cadetes da Aeronáutica
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LIDERANÇA
Cad Av MARTINS LÍDER DA AVIAÇÃO
Cad Int MILENA LÍDER DA INTENDÊNCIA
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Cad Inf KENJI LÍDER DA INFANTARIA
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Líder do 4º Esquadrão
Liderança do 3º Esquadrão
Liderança do 2º Esquadrão
Liderança do 1º Esquadrão
ASSOCIACÃO DOS , CADETES DA AERONÁUTICA “Vos nunquam teneo si enim” que traduzindo se faz “que por vencidos jamais nos conheçam”. Essa frase, além de resumir o espírito forte, audaz e perseverante da turma, representa o ideal de que as missões sejam sempre cumpridas e o fracasso jamais seja conhecido pelos nobres guerreiros de Orthrus. Na gestão 2023 não foi diferente. Os cadetes diretores já mostraram seu diferencial em outubro de 22 em nosso evento de assunção da gestão e na transmissão dos jogos da Copa, cumprindo, de forma extraordinária, com a nobre missão de prover lazer, cultura e entretenimento para o Corpo de Cadetes da Aeronáutica. Começamos a gestão com diversos desafios, tais como a reformulação da estrutura da SCAER, reabertura do Salão Nobre e renovação do contrato de inexigibilidade da Comercial. Esses desafios só puderam ser superados com o trabalho árduo dos diretores e diversas idas ao cartório. Conseguimos finalmente instalar rede WiFi privada nos alojamentos, adquirir novas bicicletas para os cadetes, máquina de café para a Sala do Cadete de dia, inaugurar a Sala da Imprensa e criar a Diretoria de Esportes, entre outras melhorias na rotina e na infraestrutura da SCAER. Como presidente, aprendi muito como pessoa e como profissional. A gestão de pessoas é muito mais complicada e importante do que a gestão de recursos, pois para cuidar de nossos recursos, temos que, primeiramente, manter junto à missão nossos colaboradores, que possuem diversos assuntos a resolver além de suas atribuições na SCAER. Gostaria de agradecer ao meu Vice-Presidente que esteve ao meu lado trabalhando e me auxiliando na tomada de decisões. Ao Oficial Orientador que sempre contribuiu com sugestões e ensinamentos. E por último, mas não menos importante, aos Cadetes Diretores e Assessores da SCAER que estiveram na linha de frente no cumprimento de nossa missão.
Cad Int BRUNO t u r m a
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Bruno PRESIDENTE DA SCAER
Nogueira VICE-PRESIDENTE
Saraiva SECRETÁRIO
Paulo Roberto e Barra TESOUREIROS
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Fernanda e Aleixo CONTROLE INTERNO
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DIRETORIAS
Lucas, Sadler e Reis CÉDULA
Mariane e Sancler CASSINO
Freire, Cordeiro, Natália Pim, Benevides e Sampaio
David, Rocha, Ramponi, Isabela Soares e Quézia EVENTOS
COMERCIAL
Beltrane, Anna Clara, Isabela Gonçalves e Gabriel Alves
Azevedo e Katsube FACILIDADES
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FINANÇAS
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Aukar, Taycon, Bárbara Dutra e Scarelli IMPRENSA
Ana Carolina, Gabryella e Gabriela Lima PATRIMÔNIO
Victória e Xavier TÉCNICA
Patrick, Góes e Pinhal TRANSPORTE
Tainá e Mariana Felix RELAÇÕES PÚBLICAS
Paula Freitas, Miranda e Monteiro AÇÃO SOCIAL
Milena e Eduarda Giraldi LOCUÇÃO
Torres e Kevin ESPORTES
CLUBES
Valerio e Muniz ESCALADA
Ramos e Loures GERAES
Alessandro e Carrassai GUERRA ELETRÔNICA
César GRUPO CATÓLICO
Mioni e Laís Silva GRUPO ESPÍRITA
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Garcia ACC
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Jesus e Leandro AIRSOFT
Caledi e Laís Silva CTNN
Luana e Marques CLUBE DE LITERATURA
Paiva Neto e Estevão AEROMODELISMO
Montes e Calisto MUSCULAÇÃO
Gabriel Alves e Gomes MÚSICA
Ian, Isabela Gonçalves, Cauê e Magalhães
Temoteo e Firmino ASTRONOMIA
NEAG
ESQUADRÃO DE VOO A VELA O Esquadrão de Voo a Vela da Academia da Força Aérea é responsável por fornecer treinamento básico de voo para os cadetes por meio de planadores e tem como missão: “Realizar atividade aérea em planadores a fim de despertar e desenvolver nos cadetes a vocação à carreira militar aeronáutica pelo aprimoramento de seus atributos de pilotagem, conhecimentos da ciência aeronáutica, liderança e responsabilidade”. No final do EAM de 2020, o Esquadrão Orthrus teve a oportunidade de ingressar no quadro de tripulantes do Esquadrão, iniciando com a função de PXs. Após cumprirem os dias de presença nessa função, puderam realizar a prova teórica e 10 cadetes iniciaram os voos como alunos. Acordar cedo aos finais de semana era uma tarefa árdua, porém recompensadora. Apesar disso, era muitas vezes incompreendida por parte dos outros cadetes que não faziam parte do Esquadrão de Voo a Vela. Entretanto, todos os que tiveram a oportunidade de amarrar-se a um planador e ter a experiência única de voar sem motor, com certeza não se arrependeram em trocar suas horas de lazer e descanso para voar antes, voar mais e voar melhor. Os primeiros voos na fase de pré-solo duram de 15 a 20 minutos. Após 20 missões os cadetes puderam realizar seu primeiro voo solo, marco importante na vida de um piloto. Alguns realizaram seu primeiro voo solo antes de voar no T-25 e antes mesmo de terem a sua carteira de motorista. Com o final do pré-solo, o piloto inicia a vivência do que realmente o voo a vela proporciona, realizando voos térmicos que podem durar mais de 5 horas de voo sem motor, voando como os pássaros. Com o passar do tempo, metas foram alcançadas e novos desafios foram aparecendo e, com isso, começaram a ser formados os primeiros instrutores e checadores da turma Orthrus. Além da oportunidade de voar em todos os tipos de planadores presentes na AFA, alguns tiveram a oportunidade de realizar voos não somente na área de instrução, mas também em outras localidades, como Araraquara. Por fim, cada voo térmico, giro de paliteiro e instrução estarão sempre na memória dos cadetes da turma Orthrus. Só temos a agradecer à supervisão e aos esquadrões por todos os ensinamentos, profissionalismo e amizades cultivadas. Aos que ficam, desejamos sucesso e voos cada vez mais longos e duradouros, pois são momentos únicos que o esquadrão pode proporcionar. A turma Orthrus não dá um adeus, mas sim um até logo. “Voar pelo prazer de voar!”
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Cad Av SALOMÃO o r t h r u s 66
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EVV
Cad Av Salomão PRESIDENTE
Cad Av Paixão OPERAÇÕES
Cad Av Parisi DOUTRINA
Cad Av Natalli INSTRUÇÃO
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Cad Av Malavazi SEGURANÇA DE VOO
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Cad Av Mata MATERIAL
Cad Av Taycon RELAÇÕES PÚBLICAS
Cad Av Araújo SIMULADOR
Cad Av Maria PESSOAL
Cad Int Gabriel Alves FINANÇAS
Cad Av Henrique ESTATÍSTICA
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1º EIA Passados três anos na Academia da Força Aérea é chegado o momento de grande ansiedade para todos os aviadores da turma Orthrus: o 1º Esquadrão de Instrução Aérea, afamado 1º EIA. Com uma mistura de ansiedade, tensão e dedicação nos preparávamos, já no 3º ano de AFA, nas aulas do Estágio de Preparação para Instrução Básica (EPIB). As instruções já nos debruçavam em meio à expectativa de um ano árduo, porém com muitas glórias. Chegado o início de 2023, os aviadores já se apresentaram cedo na Academia para a consolidação dos estudos que já ocorriam desde o ano anterior. Os preparativos eram intensos, pois a aeronave fora palco de inúmeras apresentações da saudosa Esquadrilha da Fumaça e era marca registrada do 1° EIA. Além disso, havia sido modernizada recentemente, mudando totalmente sua aviônica, sendo versada apenas pela turma de cima, motivo de grande preparo para todos os Cadetes que haviam, há pouco tempo atrás, “solado” uma aeronave totalmente analógica. O grande “Mike”, embora laborioso para sua pilotagem, seria motivo de grande orgulho para a turma por estar em seu estado da arte. Rapidamente passamos pelas fases mandatórias do voo básico, iniciando com o Pré-solo e, ao término dessa fase, voando sozinho no comando do T-27M. Em seguida, puxando um looping na fase de Manobras e Acrobacias (MAC), bem como pousando na ala na fase de Formatura (FR), vendo a pista do setor Whiskey à noite na fase de Noturno (NT), realizando um procedimento real para pouso na fase de Instrumento (VI) e pernoitando fora da base na fase de Navegação (NAV). Sabemos que não foi fácil puxar 2G nivelados sem perder altitude, voar invertido, esconder o escapamento, ver a Vila dos Sargentos à noite, “brifar” o procedimento e “cravar” os tempos da “calunga”, mas nessa trajetória não estávamos sozinhos. Agradecemos a nossas famílias e amigos, pilares de apoio e fontes inesgotáveis de amor e compreensão. Cada dia, enfrentamos desafios que nos exigiam coragem e determinação. Os momentos de preparo intenso, difíceis voos e exigências acadêmicas moldaram nossos caráteres e a cada “corte e canopi livre?” sabíamos que nosso espírito de equipe, disciplina e resiliência seriam nossos melhores amigos para trilhar essa jornada. Aos nossos instrutores, cuja sabedoria, experiência e dedicação nos guiaram ao longo do ano de 2023, estendemos nossa mais profunda admiração e gratidão. Eles foram basilares no nosso aprendizado, transmitindo-nos conhecimentos técnicos e valores fundamentais para nossa carreira como aviador. Com paciência e habilidade, nossos queridos “INs” ensinaram-nos que na aviação não há espaço para o medo, mas sim para o comprometimento, confiança e constante aprimoramento. Somos gratos por cada um que nos ajudaram a desbravar nossos sonhos em busca dos céus.
Cad Av MALAVAZI A C A D E M I A
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AVANÇADO Com a chegada do 4° ano, era hora de retornar à atividade aérea, dessa vez no Estágio Básico. A maior parte do esquadrão prosseguiu para o 1° EIA, porém um grupo seleto de Cadetes teve a honra de realizar o Estágio Básico no Berço da Supremacia Aérea, o 2° Esquadrão de Instrução Aérea. Mesmo longe do restante da turma nos dias de voo, esses militares mantiveram-se motivados e persistentes em galgar mais essa caminhada rumo ao Aspirantado. O voo se deu de forma simultânea ao que ocorria no Setor W, com algumas sutis modificações: uma fase de resolo no lugar da fase de pré-solo, alguns solos a menos e uma fase de navegação IFR no simulador, devido às limitações técnicas do T-25. Mas essas diferenças em momento algum representaram uma queda no nível da instrução. De forma bastante unida, estes cadetes percorreram o ano de 2023, logrando êxito em cada fase do voo no T-25 Avançado, tendo a oportunidade inclusive de resgatar a Navegação com pernoite em Barbacena e de participarem de passagem baixa em formatura do CCAer. Além disso, puderam experimentar a fase de Manobras e Acrobacias e Formatura no T-25, que não haviam realizado no Curso Primário em 2020. Outro privilégio que estes militares compartilham com alguns outros pouquíssimos cadetes que pertenciam ao 1° EIA foi a oportunidade de voar a fase de Formatura 4 aviões, visto que tal fase não foi realizada por todos os cadetes do Tucano. Aos nossos estimados instrutores, cuja notável sabedoria, vasta experiência e dedicada orientação iluminaram nosso caminho ao longo do ano de 2023, expressamos nossa mais profunda admiração e gratidão. Foram verdadeiros pilares em nosso processo de aprendizado, compartilhando conosco não apenas conhecimentos técnicos, mas também inculcando valores essenciais para nossa jornada como aviadores. Com paciência e maestria, nossos queridos instrutores demonstraram que na aviação não há lugar para o medo, mas sim para o comprometimento, confiança e busca incessante pelo aprimoramento contínuo. Somos sinceramente gratos a cada um deles por nos orientar com maestria, proporcionando um ambiente propício ao desenvolvimento de nossas habilidades e ao fortalecimento de nossa determinação. Expressamos nossa gratidão a todos aqueles que contribuíram para que pudéssemos perseguir incansavelmente nossos sonhos nos vastos céus. Sem dúvidas os voos no Tangão deixarão saudades nesses combatentes que agora irão alçar novos voos nas aviações de Transporte e Asas Rotativas! SEGUNDO! SUPREMACIA AÉREA!!! A C A D E M I A
Cad Av MARTINS D A
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INTENDÊNCIA 4 Até aqui o Senhor nos abençoou. Aos olhos externos, pode até parecer uma caminhada simples, mas aos olhos daqueles que vivenciaram o ciclo da formação sendo realizado, cada conquista se torna digna de méritos e de reconhecimento. Um dos momentos mais esperados pelos Cadetes durante a formação é a chegada ao 4° ano, momento em que já fomos capazes de superar as peculiaridades e desafios do 1°, 2° e 3° ano, mas que ainda vivenciaríamos muitos desafios para merecer a tão desejada espada do Oficial da Aeronáutica. Assim, muitas expectativas são criadas por vislumbrarmos, enfim, a luz no fim do túnel. Mas também é um ano de bastante ansiedade com a entrega final e apresentação do TCC, bem como com a realização do último TACF da formação, a finalização de matérias específicas mais práticas do curso, a realização de estágios e cursos, como o Estágio de Intendência de Campanha, por exemplo, entre outros. Esse ano ficamos mais próximos da rotina de um Oficial Intendente por meio de viagens de estudo e atividades práticas que nos motivaram e nos aproximaram mais dos desafios que um Intendente pode encarar diariamente. Tivemos a oportunidade de realizar o Estágio de Intendência em Campanha, que simula a necessidade de suprimento em locais que não possuem suporte nem estrutura, gerando em nós, futuros Oficiais da Aeronáutica, um sentimento de orgulho e a perceção de que estamos aqui para servir, para prever e prover as necessidades da Força. Fizemos cursos da SEFA e CENCIAR, também com a necessidade de nos tornarmos melhores oficiais. Participamos de acionamentos para entrega de fardamento dos recrutas, percebendo a importância da Intendência nos mais diversos detalhes. Realizamos também visitas à DIRAD, ao GAP-RJ, ao GAP-SJ e ao DCTA, locais que fazem muitos da turma brilharem os olhos. Não podia deixar de mencionar também a alegria que as práticas de cozinha experimental nos traziam ao realizarmos vários tipos de refeições e podermos, ao mesmo tempo, desfrutar do alimento que havíamos preparado. Essas foram só algumas das experiências que a Intendência Orthrus vivenciou em seu amplo arsenal de experiências ao longo da formação. Fechamos a formação, então, como uma esquadrilha que possui pessoas ímpares de múltiplas personalidades, mas que se completaram e se ajudaram das mais variadas formas… Seja nos resumos das matérias da DE, seja elevando o grau de humor da turma, seja ajudando a passar no TACF ou até mesmo a superar momentos ruins…Tenho certeza que dessa turma serão formados excelentes oficiais com bastante iniciativa, desenvoltura e competência, pois vivenciamos juntos muitos momentos que nos fizeram ser o que somos hoje. Espero que no EPAINT possamos nos aprimorar cada vez mais com maturidade e profissionalismo, buscando atender às necessidades de uma “força vibrante e coesa que enaltece o valor do Brasil”.
Cad Int MILENA AA CC AA DD EE MM I I AA
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INFANTARIA 4 O ano de 2023 foi marcado por diversos feitos. Para os 17 integrantes do nobre quadro de Infantaria da Aeronáutica não foi diferente. Começamos nossas atividades cedo, chegando na Academia no dia 8 janeiro com o intuito de ministrar instruções de ordem unida para os estagiários do Primeiro Ano. O ato de lecionar é uma arte que requer paixão, dedicação e habilidades pedagógicas sólidas para inspirar e educar os instruendos de maneira significativa. Assim, por 40 dias consecutivos, nos empenhamos em lecionar todos nossos conhecimentos relativos à ordem unida a fim de que esses futuros Cadetes pudessem integrar, com garbo e elegância, a tropa do Corpo de Cadetes da Aeronáutica. Ao final do período de adaptação, os Cadetes do Esquadrão Athos desempenharam um excelente padrão de ordem unida. Além de auxiliar em instruções durante o 4º ano, a Infantaria Orthus pôde realizar viagens que acrescentaram muito para o conhecimento de Força Aérea. Nossa primeira experiência foi na Base Aérea de Canoas, onde tivemos a oportunidade de conhecer as diversas capacidades do GDS-CO e também o grupo pioneiro da Defesa Antiaérea na FAB, o 1°GDAAE. A segunda viagem foi para cidade de Campo Grande-MS, local onde foi possível conhecer o admirável Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS), mais conhecido como PARA-SAR. A última viagem com esse intuito foi para cidade de Manaus-AM, onde além de conhecer todas as múltiplas capacidades do GSD-MN, pudemos conhecer os Esquadrões Aéreos que tinham sede na base, bem como o 2°GDAEE. O desenvolvimento do conhecimento técnico especializado desempenhou um papel crucial para a Infantaria no 4°ano. A primeira prática realizada foi relativa a matéria de Operações Aeroterrestres (OPAT), na qual, como no primeiro ano, saltamos de uma aeronave em pleno voo, porém, desta vez, a mochila era parte integrante do salto e ao aterrarmos, realizamos uma patrulha. Outra atividade prática realizada foi o Estágio de Instrutor de Tiro. Durante 10 dias aprendemos as legislações relativas às instruções de tiro no âmbito da FAB, além de realizarmos provas práticas nas quais conduzimos as instruções de tiro no estande. Por fim, realizamos a atividade prática de operações aeromóveis, na qual pudemos aprender técnicas específicas desse importante meio de infiltração e exfiltração. A interação e cooperação com as Forças Armadas coirmãs transcende fronteiras, promovendo e compartilhando conhecimento estratégico além de fortalecer a segurança nacional como um todo. Com isso, a Infantaria Orthus fortaleceu ainda mais essa interação com as visitas aos centros de instrução do nosso Exército Brasileiro para realização de estágios. O Estágio de Adaptação à Caatinga foi o primeiro do ano, o qual tivemos a oportunidade de conhecer e aprender técnicas de sobrevivência em ambientes semi-áridos, nos tornando combates de caatinga. Após isso, foi realizado o Estágio de Patrulha no Ambiente de Selva no CIGS, no qual elevamos nossos conhecimentos sobre patrulha e aplicamos no ambiente topotático da selva. O final da formação dos cadetes de Infantaria da Aeronáutica marca o início de uma jornada que une habilidade técnica, disciplina, liderança e compromisso com a excelência. Ao completar a formação, nós, os futuros Oficiais, estaremos preparados para enfrentar os desafios que a Aeronáutica e a defesa da nação nos exigirá.
Cad Inf CÉSAR
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SOBREVIVÊNCIA NA SELVA Finalmente, a prática mais esperada dos 4 anos da AFA chegou, a Sobrevivência na Selva! A turma Orthrus fechou com chave de ouro o último exercício operacional cobrado pela SIM - CCAER, depois de passar por muitas marchas às sextas nas práticas anteriores (do jeito que só a OTR sabe fazer). Foram 5 dias intensos, no mês de junho de 2023, em que tivemos que sobreviver à fome, ao frio, ao calor, à fadiga e ao desconforto. A união dos integrantes dos grupos foi o que mais fez a diferença na semana que passamos em Cachimbo - PA. Tudo se tornou mais leve, com muitas histórias para contar. As experiências proporcionadas pela selva amazônica foram diversas. Teve grupo que caçou todos os dias, teve grupo que não caçou nada, teve gente que alucinou e perdeu os sentidos com os preciosos frutos amazônicos, teve gente que caiu da rede de selva e teve aquele que nem deitou na rede. Mas uma única sensação foi comum a todos: a alegria e alívio na hora do resgate depois das noites mais longas de nossas vidas (concorrendo apenas com os dias passados na Sobrevivência no Mar). Os pratos Masterchef foram diversos: sopa de peixinho, buriti com sal (para os agraciados da pressão baixa), peixe grelhado, cobra/cateto/muçum assados. Descobrimos que a tarefa de limpar as caças era tão difícil quanto caçar, e chegou um momento que era melhor ficar no chá de buriti. Alguns entraram no exercício e pareciam guerrilheiros de selva de verdade, outros, viraram “zumbis de selva” que ficavam de serviço à fogueira. Depois da limpeza da área para a revista com nossas guerreiras vassouras de selva feitas de cipó seco, provavelmente nunca mais iremos reclamar ao limparmos nossas futuras casas. Após a revista dos instrutores da SIM à área de cada grupo com todos os itens construídos avaliados, chegou a hora do merecido alívio de ter concluído com êxito o nosso último desafio operacional da formação como Cadete da Aeronáutica. Chegou a hora de dar tchau para o nosso resort natural que reservamos por uma semana. Mais um quadrinho marcado para a Orthrus depois do salto de emergência, uma longa pandemia (que também contou como um grande desafio para a turma), EXEC I, Sobrevivência no Mar, EXEC 2, e por último, a Sobrevivência na Selva, um dos últimos degraus antes do Aspirantado! Com certeza, cada um de nós irá carregar um pouco do aprendizado que o Campo de Prova Brigadeiro Veloso nos proporcionou e, é claro, o melhor pão com ovo e lanche de bordo que já comemos na vida, após retornarmos da prática. Por fim, o Esquadrão Orthrus encerrou, com sucesso, mais uma etapa da árdua formação na AFA. Além disso, como esperado, todos os grupos foram aprovados e retornaram com a vasta experiência proporcionada pela semana na Selva Amazônica Brasileira. Pela Amazônia! Selva!
Cad Int BIATRIS SOUZA
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INTERAFA A largada foi dada em 2021. Orthrus ocupava o lugar do Segundo Esquadrão e o objetivo era erguer o troféu torcida. Nosso obstáculo era o Primeiro Ano. Todos acharam que ia ser difícil combater a tradição, mas nossa empresa Hollywoodiana agitou as noites da Interafa com os teatrinhos dirigidos pelo Cadete Azevedo. Nossa bagunça era organizada e a vibração atingia os corações de todos. Ganhamos a taça. Mas logo em 2022 o objetivo era outro. Estando em segundo lugar na cadeia hierárquica queríamos alcançar o primeiro lugar na Interafa. Acharam que não conseguiríamos, mas o grupamento feminino os fez comer poeira. O Esquadrão tinha garra e nossas equipes eram unidas. Ganhamos a taça. Por fim, em 2023 o objetivo mor de todos, a espada do Oficial da Aeronáutica. A última Interafa então foi marcada por momentos únicos de união e diversão sem fim. Os teatros sempre muito engraçados e criativos, o Casarré levava alegria por onde passava. E é claro que nunca iremos deixar o Polo ou o Futebol em paz, sempre cobrando o que prometeram. Brincadeiras a parte, todos deram o máximo de si a todo momento. Mas, no fim, o que realmente importa, são as pessoas. Cad Av MONTEIRO
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EQUIPES DESPORTIVAS
ATLETISMO
BASQUETE
ESGRIMA
FUTEBOL
JUDÔ
NATAÇÃO
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ORIENTAÇÃO
PENTATLO
POLO AQUÁTICO
TIRO
VÔLEI
TRIATLO
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HS -100 Ao olhar o calendário e perceber que o dia 29 de agosto de 2023 havia, finalmente, chegado, o Esquadrão Orthrus acordou com um sorriso no rosto. Após um período de 4 ou 7 anos, o tão sonhado HS-100 havia chegado. Estávamos a 100 dias de receber o símbolo pelo qual tanto lutamos: A tão sonhada espada de Oficial da Força Aérea Brasileira. Um inevitável filme passou por nossas cabeças: as noites em claro estudando (ou vibrando), os voos, a saudade de casa, a tristeza de nos despedirmos de alguns companheiros que não puderam continuar a caminhada conosco, as revistas de uniforme, os serviços, os exercícios operacionais, as competições desportivas, os finais de semana que não fomos licenciados (que, para a nossa turma, foram incontáveis)... Tudo isso nos preparou para enfrentarmos, com dedicação e amor, a exigente vida de Oficial que se aproxima. Neste marcante dia, a turma estava envolvida em diversas atividades. Atletas na NAVAMAER, aviadores no EIA e os demais no CADN, que acontecia na AFA neste ano. No entanto, mesmo distantes fisicamente, todos só pensávamos em como havíamos vencido. O poema “A Vitória da Vida”, tantas vezes repetidos por nós por influência de nossos superiores, nunca havia feito tanto sentido para os guerreiros de Orthrus. “Olha ao alto o que ao alto se destina”. Nós nascemos para sermos vencedores, pois estamos destinados ao alto. E como a Orthrus não deixa nenhuma conquista passar em branco, embora a Infantaria não pudesse participar por estar fazendo o curso de Caatinga, comemoramos do nosso jeito favorito: com muito pagode e churrasco! Nem vimos o dia virar noite, anestesiados pela alegria que é chegar ao fim desta longa e linda jornada. Mas esse não é o fim. É apenas o começo da realização dos nossos sonhos.
Cad Int NATÁLIA PIM
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VIAGEM DE
E ESTUDOS
DIVISÃO DE ENSINO “O voo do homem através de sua vida é sustentado pela força de seus conhecimentos.” A vida do cadete na Academia da Força Aérea dispõe de diversos segmentos. A vida pessoal, muitas vezes, perde espaço para a vida profissional, à medida que o Ninho das Águias exige nossa total dedicação nas atividades que desempenhamos. Dentre esses segmentos, um dos que mais engloba deveres é a Divisão de Ensino. Regidos por aqueles que chamamos de professor ou mestre, os cadetes sentam-se em suas cadeiras para extrair aquilo de mais sublime que alguém pode compartilhar: conhecimento. Para os três quadros, a Divisão de Ensino representa a maior relação de tempo e esforço durante os quatro anos de formação. Aqueles que se identificam com os números aproveitam os primeiros anos, enquanto outros cadetes arrancam seus cabelos tentando entender o que é limite, derivada e integral (tarefa que, no momento, parecia um dos maiores desafios que a Academia poderia proporcionar). Os que gostam de humanas aproveitam mais os últimos anos, quando ocorrem matérias que exigem uma leitura incomparável. Mas o que todos aproveitam de fato são as matérias específicas, que, inicialmente, causam temor e ansiedade, mas, ao passar dos anos, fazem com que o cadete se identifique com aquilo que ele decidiu seguir em sua carreira. Nas matérias específicas, o cadete aviador entende a importância da segurança de voo, aprende as regras do ar e se deslumbra com os planejamentos de navegação, o cadete intendente começa a perceber com o que se identifica mais, rancho, licitações, almoxarifado, pagamento de pessoal, entre outras finalidades, e o cadete de infantaria aprende a teoria para suas atividades práticas. A Divisão de Ensino é o lugar onde o cadete passa a maior parte do seu tempo durante toda a formação, e o que marca seu término é a entrega do Trabalho de Conclusão de Curso. É na apresentação do TCC que é possível apreciar o resultado do árduo trabalho do cadete e de seu orientador, e de toda dedicação e esforço que ambos desempenharam para a entrega de um excelente trabalho, mostrando que aquele cadete está pronto para ser um oficial da Força Aérea Brasileira. Durante os anos de formação, muito se comenta que o espírito de corpo é um dos valores mais importantes que se leva da Academia. Porém, por mais que muitos acreditem que ele seja forjado nas atividades doutrinárias ou operacionais, pode-se observar ao longo dos anos a camaradagem na véspera de uma prova, ou nas confecções dos trabalhos em equipe. Hoje, é possível afirmar que é também na Divisão de Ensino que a turma é forjada, através do conhecimento, ao longo dos quatro anos. “Quem estuda e não pratica o que aprendeu, é como o homem que lavra e não semeia.”- Provérbio Árabe
Cad Av AUKAR
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GALERIA DOS ASPIRANTES
1º EIA
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FF OO RR ÇÇ AA 91
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Maj DUQUE COMANDANTE DO EIA
Cap BRAZIELLAS OPERAÇÕES 1º EIA
Cap GABRIEL DOUTRINA EIA
Ten JOÃO PAULO SEGURANÇA DE VOO
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A N T
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Cap LACERDA COMANDANTE
Ten PERUGINI ESCALANTE
AA CC AA DD EE MM I I AA
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Adenilso Marcos ROSALEM Júnior
Chrystian Lami de JESUS
Davi de Andrade BIANCHI
David SARAIVA Machado
ÉDEN Jorge Barbosa Bezerra
Fabiane MAYRA Ramos
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Francisco CALEDI Chaves de Holanda
Frederico Oliveira MINARRINI Batista
Gabriel Paris FREITAS de Oliveira
ISABELLA Almeida Bernardes
Ítalo de Souza MALAVAZI
KLEYBER Augusto Pedrotti
Leonardo KUBASZEWSKI Nunes
Marcos Mordechai Previtale CASARINI
AA CC AA DD EE MM I I AA
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FF OO RR ÇÇ AA 97
AA ÉÉ RR EE AA
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PAULA Beatriz Gomes de FREITAS
Pedro HENRIQUE Lara Pereira
Phelipe PEREIRA
Rafael Raul Vinhas MIONI Rodrigues
Rafaela Ferreira MONTEIRO
Tales MONTECHIARI Da Silva
Thiago José de LACERDA Freitas
Victor RAMPONI Antunes
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O F I C I A I S
Cap NOBREGA COMANDANTE
Ten DURIGAN ESCALANTE
AA CC AA DD EE MM I I AA
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FF OO RR ÇÇ AA 101
AA ÉÉ RR EE AA
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Arlesi de Oliveira BASTOS
Daniel Venâncio LARRUBIA
Gabriel Luiz SPINAZZOLA da Silva
Giuseppe Garcia LOBIANCO
Guilherme Mota de MEDEIROS
Henrique Beffart SEHN
João Pedro de Aguiar LOURES
João Vitor SOLDATELLI
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João Vitor MONTES Melo
Kelvin Gabriel Da Silva DE LIMA
KEVIN da Costa Ferreira
LANIZ França Machado Sartorelli Ferreira
Lucca da Cruz PARISI
Luis Paulo SANTIAGO Vidal Barbosa
Luiz Felipe CAVALCANTE Silva
MARIANA Cristina de Farias Costa FELIX
AA CC AA DD EE MM I I AA
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FF OO RR ÇÇ AA 103
AA ÉÉ RR EE AA
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Matheus Coelho SALOMÃO
Matheus Fernandes CELESTINO
MOHAMED Gueye
Paulo BEN-HUR Ramires Franco
Pedro Batista NOGUEIRA Teles da Silva
QUÉZIA Ferreira do Carmo
SAMUEL Santos de Moura
Victor Gabriel Rodrigues GUIMARÃES
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C
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O F I C I A I S
Cap BERNARDO COMANDANTE
Ten NICOLAS ESCALANTE
AA CC AA DD EE MM I I AA
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FF OO RR ÇÇ AA 107
AA ÉÉ RR EE AA
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Ana MARIA Cunha Rodrigues
Guibson Hugo da Silva LOURENÇO
João Victor de Souza LOPES
João Victor Gomes da ROCHA
JONAS Rafael Oliveira Silva
Jorge Enrique TERAN Mercado
Luca Rodrigues LUNARDELLI
Matheus FRIEDRICH Ramos
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Matheus Henrique RAMOS Mendes
Octavio de Castro STALLONE
Pedro PARIS Freitas de Oliveira
Rafael Vinícius GOMES de Oliveira
Raffael Costa SCARELLI
RENAN Penner Soutelino
Ricardo AUGUSTO de Oliveira
Rodrigo Martins Souza dos PASSOS
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FF OO RR ÇÇ AA 109
AA ÉÉ RR EE AA
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TAYCON Henrique Magalhães Farias
Thiago BENTO Magalhães
Vinícios Rocha BRIZOLA
VÍTOR HUGO Figueiredo Gonçalves
Vítor Marques MAGALHÃES de Oliveira
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S I R
I U S
O F I C I A I S
Cap BRENO COMANDANTE
Ten VINÍCIUS ESCALANTE
AA CC AA DD EE MM I I AA
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FF OO RR ÇÇ AA 113
AA ÉÉ RR EE AA
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Allan Rodrigues da MATA
Ana Paula da Paixão MIRANDA
Antonio Luciano de PAIVA NETO
Caiam Santiago MESQUITA
Carlos Eduardo ATAYDE de Oliveira
Denis Humberto ALVARADO Leonardo
Emanuel Gomes FERREIRA
Enrico Gonçalves de MATTOS Pinto
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Erick Gonçalves PAIXÃO
ESTÊVÃO Baltasar Da Silva Filho
Gabriel GAMA Baía
Gabriel Henrique CALISTO dos Reis
Gabriel MAX de Assis Pereira
Gustavo Monteiro dos Santos ROJAS
Ivanna FABIAN Susana
João Gabriel ARAÚJO de Oliveira
AA CC AA DD EE MM I I AA
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FF OO RR ÇÇ AA 115
AA ÉÉ RR EE AA
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João Vitor Alves da Silva LODI Furtado
KANANDA Barros Silva
Lucas Juan VIOL de Medeiros
Luis Eduardo da Silva SANTOS
Pedro Henrique NATALLI
Rafael Luiz XAVIER
Rodrigo Damas VALIM
Thales Gabriel de Sousa MORAES
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AVA N Ç A D O
Gabriel AUKAR Fernandes
Gabriel Carvalho T. DE OLIVEIRA
MARCO Antônio de Souza Filho
Matheus Ernesto MARTINS de Paula
Matheus Vidal DANTAS de Oliveira
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I N T E N
D Ê N C I A
ALESSANDRO da Silva
Aline Talita KATSUBE
ANA CAROLINA Félix Barbosa
ANNA CLARA de Carvalho Silva
BÁRBARA de Souza DUTRA e Mello
Beatriz TAINÁ Laureano de Andrade
AA CC AA DD EE MM I I AA
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BIATRIS Ferreira dos Santos de SOUZA
BRUNO de Oliveira Ferreira
CAUÊ Fernando Rizzo Ramos
Gabriel de AZEVEDO Marques Ferreira Pinto
GABRIEL Ferreira ALVES
GABRIELA LIMA dos Santos
GABRYELLA de Camargo Salem
Gustavo Freitas dos REIS
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IAN Maldonado Kühl
Igor Daniel de Almeida ALEIXO
ISABELA GONÇALVES Machado
ISABELA Piragibe SOARES
João Pedro Vargas SADLER Guedes
LAÍS SILVA Pessôa França
Leonardo de Sá GARCIA
LUANA da Silva Cunha
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FF OO RR ÇÇ AA 123
AA ÉÉ RR EE AA
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LUCAS Barbosa Viana de Jesus
Marcos André BENEVIDES da Silva
Marcus Vinicius da Silva FREIRE
Maria EDUARDA da Silva GIRALDI
Maria FERNANDA Rodrigues Ferreira
MARIANE Gomes de Moura
Miguel de Medeiros SAMPAIO Neto
MILENA Zambaldi do Nascimento Lara
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Monique Rodrigues de GÓES
NATÁLIA PIM Lucas Costa Lima
PAULO ROBERTO de Souza Batista
Rayanne Guimarães BARRA
SANCLER Pereira Carvalho Júnior
Thiago CORDEIRO de Sousa
VICTÓRIA Xavier de Paiva Terra Ferreira
William MARQUES da SIlva
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I N FA N TA R I A
Alysson NONATO Silva
Arthur MUNIZ do Amaral Galdino
DAVID Magalhães Gomes
Gabriel CESAR Petrovich Montenegro
José Henrique TORRES
Guilherme MACIEL
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LEANDRO Lucas Gomes Macedo da Silva Dantas
Lucas KENJI Ando Lacerda
Lucas Santana BELTRANE
Marco Antônio Bastos FIRMINO
Marcos PATRICK Moura do Nascimento
Paulo José DUQUE da Silva
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Pedro Henrique de Souza PINA
Ronnie Giussani CARRASSAI
Victor Hugo PINHAL Julio
Vinícius VALERIO Vieira de Oliveira Pereira
Wellington TEMOTEO de Oliveira Junior
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FOTOS LEMBRANÇAS
COMPROMISSADOS
PÉROLAS Cola “ox caxcox” - Maj Galante Ninguém vai formar me devendo nada - Maj Galante 10 minutos pro 10º mochilado - Maj Galante “Guidiguerra” - Maj Galante Rio de Janeiro, escola da VIDA! - Maj Galante A Academia é um grande restaurante. Se não gosta do que está sendo servido, Portão Sul! - Maj Galante Bota a mão na “coinsciência” - Maj Galante Quando eu era batedor lá no Rio de Janeiro... - Maj Galante Minha turma teve aula aos sábados - Maj Galante Ramponi, vamos ganhar o polo? - Maj Galante Tá numerado, Russo? Vou colocar em forma, hein… - Maj Galante Menos uma fraca sem ideal - Maj Galante Arruda, agora você será o 01 da turma - Maj Galante Pau que bate em Chico bate em Chica - Major Galante A cabeça da seta cai.. - Maj Igor Você quer ser piloto militar ou piloto da LATAM? - Cap Russo Achei pipou bacon por R$0,78 - Cap Russo 134!!!! Ai meu Deuss! - Cap Russo Fogueteiros do esquadrão, cadê? - Cap Russo Quando o cadete fala isso, caem 2 parabolóides - Cap Russo Vou dar como orientado então, mas não faz denovo ok? - Cap Russo Victor Pitbull está abordo? - Cap Russo Victor Pitbull é o Victor Passos? - Cap Russo To igual mulher traída, último a saber – Cap Vieira OLOKO - Cap Vieira Guia obrigatória para SCAer no Pollilo - Cap Vieira Senhores, eu aaaaaammmmmooooo papel - Cap Carolina Romano Vai riiiiiiiiiiinnnndo, cão farejadorrrr - Cap Carolina Romano Vocês tão brincãndo com foooougo - Cap Carolina Romano Celente, senhooores - Cap Carolina Romano Senhooooores o meintorrrr é um sisteeema de acesso restriiiito! - Cap Carolina Romano Magalhããães, cadê seu quinnnnnnnnnto? - Cap Carolina Romano Martins... Celennnnte - Cap Carolina Romano Se no 4º ano eu tratar os senhores como cadetes, podem me cobrar - Cap David Silva Por que saiu do grupo? rs - Cap David Silva Nós do comando estamos CANSADOS de ficar apurando PATD - Cap David Silva O comando se suruba! - Cap David Silva Algum problema em armar 4:00? - Cap David Silva Vamos quebrar essa pedra, Pereira? - Cap Caixeta Nosso amigo aqui de Manaus - Cel Sanches Naturalmente..., a carreira militar é um sacerdócio - Cel Fleck Após árduas batalhas com a Divisão de Ensino - Cel Fleck Orthrus, tá baixo - Cel Fleck Vocês não veem muitos filmes de guerra, né? - TCel Noschang Tá bom, mas por quê? - TCel Noschang BOA NOITE, turma Orthrus! - TCel Venâncio À César o que é de César - Cad Pinheiro (LInf) Tudo pode mudar, inclusive nada - Cad Pinheiro (LInf) Aviadores e Barra entrando em forma no palanque - Cad Doria (L1) Já terminou, descolado? - Cad Doria (L1) Okay, não querem - Cad Doria (L1) Rapaziada? Dá um top lá pra rapaziada - Cad Doria (L1) p/ Cad Lazzari Quem por acaso tiver envolvimento com o auxílio emergencial... - Cad Mota (L2) Não sejam burros - Cad Anacleto (L2) O mundo é mau - Cad Scortegagni (L3) Eu sou Quarto ano e não me economizo - Cad Evaristo (Lzinho) Cadete, deixa eu ser padrão - Cad Evaristo (Lzinho) O cheiro do quarto é para incomodar o nariz do adaptador - Cad Evaristo (Lzinho) Paulo Roberto e Natália Pim 30 zero - Cad Caroline Vale (Lzinha) E não satisfeitas... - Cad Letícia (Lzinha) Vão ter que me engolir - Cad Saraiva Vou fazer o mês do lixo agora - Cad Saraiva Pode confiar em mim, meus pais são da Marinha - Cad Saraiva Alguém...????? - Cad Guimarães Lixo não cadete, MUNIZZ! - Cad Muniz Com licença, L1 - Cad Leandro “O que é dormir em forma?” Uma baixariaaaaaaaaa - Cad Carrassai Patrick, Patrick, minhas pernas doem! - Cad Carrassai O almoço da platina vai ser felpudo? - Cad Pina Po, desculpa ai, padrãozão, vou ser descolada como você um dia - Cad Isabela Gonçalves Essa mulher é uma péssima cadete - Cad Isabela Gonçalves Isso é uma espécie de culto satânico? - Cad Isabela Gonçalves “Luana, acha o erro nessa sua tropa”. Lazzari... 5 pro décimo. Top. - Cad Luana Só PORQUE eu sou mulhERRRR - Cad Tainá Tá na apostila do Cel Calaza! - Cad Magalhães Capitão, é bizu chupar peçanha? - Cad Magalhães Silêncio, tou torando - Cad Mouhamed Só acredito quando o Rosalem mandar no grupo de avisos - Turma Orthrus Eu não vou mandar nada - Cad Rosalem Senhores, fiz um resumo do MAPRO - Cad Rosalem (em Setembro do 3° ano)
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Capitão, já ouviu falar da MAMBA NEGRA? - Cad Kananda Picadinho da caça - Cad Jesus Quem tiver com dificuldade na ordem unida pode falar comigo, eu era guarda bandeira na EPCAr - Cad Jesus É uma aeronave dócil - Cad Jesus Eu nunca fiz rapel - Cad Eduarda Giraldi Não sou eu, é o algoritmo - Cad Alessandro Cadete de Dia Alessandro do 1º Esquadrão - Cad Alessandro Paulo Freitas, meu pai - Cad Paula Freitas Cadete Aviador Rosalem do 1º Esquadrão - Cad Kleyber Nos meus tempos de ÊPECAR - Cad Garcia O pombo da Paula Freitas - Cad Augusto para Cad Anacleto (L2) Cadete de Infantaria Katsube - Cad INT Katsube Cinco e cinquenta! - Cad Gomes Cadete, pode ir no Buldogão? - Cad Gomes Casada? - Cad Sancler Uno, dos, tres, quatro .... - Cad Firmino Vamoo vibraaaa - Estagiário Ramos (após levar sua esquadrilha toda pro cheque) Cadete Aviador Barreira do 1º Esquadrão - Cad Spinazzola Cadete Aviador Spinazzola do 1º Esquadrão - Cad Barreira O DVS... - Cad Kenji para Cap Vieira Eu já falei com ela já… GOIX, É O CALIXXTO AQUI- Cad Calisto para Cad Góes Vamos ficar sem microondas? Então é só esquentar todas as marmitas para a semana - Cad Veiga Com licença Estágiario Porto, Cadete GUISEL - Est Guisel Batistaarrrrrrr - Turma Orthrus Pode demorar! - Turma Orthrus para Cad Anna Clara Cadetes de ESKÓLL - Locutor do Espadim Vocês são a turma do sarampo, né? A rotina já tá mel e não querem abrir o gládio? Saraiva, estou começando a ficar p* contigo Não existe cadete cansado Gringa maldita Ta com fogo? Vamos abanar!! 200 polichinelos, zero Homem com brinco não dá né? Quer bufar? Vai pra fazenda Quer amassar uva? Vai pra Itália Ligaram pro bombeiro. Adivinha quem atendeu? Eu Ontem foi dia da caça, hoje é do caçador. 200 zero Queridos amigos da banda de música Dória, permissão pra chamar de bando? Pauta do dia 9 de fevereiro de dois mil e 20 zero Não aguentam pagar 100 zero? Ok, 200 zero Coragem, lealdade, dever, honra e pátria. Se você não tem isso não pode ser um Cadete da Aeronáutica. Quem usou plataforma de streaming? Passa os nomes só pra quantitativo O nosso Herói ..... O Major Brandello! 134, ah não! - Cap Russo Bizu suíno… - Rafão Doidera Senhores, seleção natural, todo mundo sabia que vocês tinham a escala, mas não precisavam falar. - Cap Nunes Cola “ox caxcox” - Maj Galante Ninguém vai formar me devendo nada - Maj Galante 10 minutos pro 10º mochilado - Maj Galante “Guidiguerra” - Maj Galante Rio de Janeiro, escola da VIDA! - Maj Galante A Academia é um grande restaurante. Se não gosta do que está sendo servido, Portão Sul! - Maj Galante Bota a mão na “coinsciência” - Maj Galante Quando eu era batedor lá no Rio de Janeiro... - Maj Galante Minha turma teve aula aos sábados - Maj Galante Ramponi, vamos ganhar o polo? - Maj Galante Tá numerado, Russo? Vou colocar em forma, hein… - Maj Galante Menos uma fraca sem ideal - Maj Galante Arruda, agora você será o 01 da turma - Maj Galante Pau que bate em Chico bate em Chica - Major Galante A cabeça da seta cai.. - Maj Igor Você quer ser piloto militar ou piloto da LATAM? - Cap Russo Achei pipou bacon por R$0,78 - Cap Russo 134!!!! Ai meu Deuss! - Cap Russo Fogueteiros do esquadrão, cadê? - Cap Russo Quando o cadete fala isso, caem 2 parabolóides - Cap Russo Vou dar como orientado então, mas não faz denovo ok? - Cap Russo Victor Pitbull está abordo? - Cap Russo Victor Pitbull é o Victor Passos? - Cap Russo To igual mulher traída, último a saber – Cap Vieira OLOKO - Cap Vieira Guia obrigatória para SCAer no Pollilo - Cap Vieira Senhores, eu aaaaaammmmmooooo papel - Cap Carolina Romano Vai riiiiiiiiiiinnnndo, cão farejadorrrr - Cap Carolina Romano Vocês tão brincãndo com foooougo - Cap Carolina Romano Celente, senhooores - Cap Carolina Romano Senhooooores o meintorrrr é um sisteeema de acesso restriiiito! - Cap Carolina Romano Magalhããães, cadê seu quinnnnnnnnnto? - Cap Carolina Romano Martins... Celennnnte - Cap Carolina Romano Se no 4º ano eu tratar os senhores como cadetes, podem me cobrar - Cap David Silva Por que saiu do grupo? rs - Cap David Silva Nós do comando estamos CANSADOS de ficar apurando PATD - Cap David Silva O comando se suruba! - Cap David Silva Magalhããães, cadê seu quinnnnnnnnnto? - Cap Carolina Romano
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Silencio, tou torando - Cad Mouhamed Essa mulher é uma péssima cadete - Cad Isabela Gonçalves Isso é uma espécie de culto satânico? - Cad Isabela Gonçalves Só acredito quando o Rosalem mandar no grupo de avisos - Turma Orthrus Eu não vou mandar nada - Cad Rosalem OLOKO - Cap Vieira Martins… Celennnnte - Cap Carolina Romano Victor Pitbull está abordo? - Cap Russo Victor Pitbull é o Victor Passos? - Cap Russo Senhores, fiz um resumo do MAPRO - Cad Rosalem em Set do 3° ano To igual mulher traída, último a saber – Cap Vieira Por que saiu do grupo? rs - Cap David Silva Fogueteiros do esquadrão, cadê? - Cap Russo no cinema Capitão, é bizu chupar peçanha? - Cad Magalhães Capitão, já ouviu falar da MAMBA NEGRA? - Cad Kananda Saraiva, estou começando a ficar p* contigo Nós do comando estamos CANSADOS de ficar apurando PATD - Cap David Silva O comando se suruba! - Cap David Silva Algum problema em armar 4:00? - Cap David Silva Não existe cadete cansado Eu sou Quarto ano e não me economizo - Cad Evaristo Paulo Roberto e Natália Pim 30 zero - Cad Caroline Vale Ta com fogo? Vamos abanar!! 200 polichinelos, zero Gringa maldita Guia obrigatória para SCAer no Pollilo - Cap Vieira Não existe r_ _ alia! Nosso amigo aqui de Manaus - Cel Sanches Picadinho da caça - Cuzcuz Quem tiver com dificuldade na ordem unida pode falar comigo, eu era guarda bandeira na EPCAr - Cad Jesus É uma aeronave dócil - Cad Jesus 01 seu cocozão, não consegue padronizar uma máscara - Tcel Venâncio Eu nunca fiz rapel - Cad Eduarda Giraldi Não sou eu, é o algoritmo - Cad Alessandro Homem com brinco não dá né? Minha turma teve aula aos sábados - Maj Galante Quer bufar? Vai pra fazenda Quer amassar uva? Vai pra Itália Ligaram pro bombeiro. Adivinha quem atendeu? Eu Paulo Freitas, meu pai - Cad Paula Freitas Cadete Aviador Rosalem do 1 Esquadrão - Cad Kleyber Nos meus tempos de ÊPECAR - Cad Garcia Pauta do dia 18 de setembro de dois mil e 20 zero Não aguentam pagar 100 zero? Ok, 200 zero O pombo da Paula Freitas - Cad Augusto p/ Cad Anacleto Cadete de Dia Alessandro do 1º esquadrão - Cad Alessandro Cadete de Infantaria Katsube - Cad INT Katsube Ontem foi dia da caça, hoje é do caçador. 200 zero Cinco e cinquenta! - Cad Gomes Cadete, pode ir no Buldogão? - Cad Gomes Queridos amigos da banda de música Dória, permissão pra chamar de bando Casada? - Sancler “A fulana TA QUE TÁ/ A fulana é nossa!” - Leitura do Ofício “Uno, dos, tres, quatro …. - Firmino Ramponi, vamos ganhar o polo? - Maj Galante Vamoo vibraaaa - Estagiário Ramos após levar sua esq toda pro cheque Luana, acha o erro nessa sua tropa Quando o cadete fala isso cai 2 parabolóides - Cap Russo Ao arrombado que fez isso, não entendi a motivação - Cad Isabela Gonçalves Vamos quebrar essa pedra pereira? - Cap Caixeta Arruda, agora você será o 01 da turma - Maj Galante Cadete aviador Barreira do 1º Esquadrão - Spinazzola Cadete aviador Spinazzola do 1º Esquadrão - Barreira Coragem, lealdade, dever, honra e pátria. Se você não tem isso não pode ser um cadete da aeronáutica - Cad Carmo A cabeça da seta cai.. - Maj Igor Não sejam burros - Cad Anacleto Tudo pode mudar, inclusive nada - Cad Pinheiro Okay, não querem - L1 Naturalmente…, a carreira militar é um sacerdócio - Cel Fleck BOA NOITE, turma Orthrus! - Cel Venâncio O mundo é mau - Cad Scorteganni E não satisfeitas… - Cad Letícia Pau que bate em Chico bate em Chica - Major Galante O DVS… - Cad Kenji p/ Cap Vieira Após árduas batalhas com a divisão de ensino - Cel Fleck Cadete, deixa eu ser padrão - Cad Evaristo eu já falei com ela já, GOIX, É O CALIXXTO AQUI- Cad calisto p/ Cad Góes Quem usou plataforma de streaming? Passa os nomes só pra quantitativo O nosso Herói ….. O Major Brandello! Orthrus, ta baixo - Cel Fleck Bota a mao na coinsciencia - Maj Galante A Academia é um grande restaurante. Se não gosta do que está sendo servido, Portão Sul! - Maj Galante Patrick, Patrick, minhas pernas doem! - Cad Carrassai Vamos ficar sem micro ondas ? Então é só esquentar todas as marmitas para a semana - Cad Veiga Com licença Estágiario Porto, Cadete GUISEL - Est Guisel Bizu suíno!! - Rafão Loucuras
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MENSAGEM FINAL O último ano é sobre reflexos e reflexões. Primeiro, reflete o que fomos, o que fizemos e o que conquistamos até então. Segundo, nós refletimos o que queremos fazer e como será o próximo passo. Ao mesmo tempo que ansiamos por uma vida nova, novas aventuras e novas perspectivas, sentimos já cedo a saudade da convivência e das amizades que construímos durante todo o percurso. Então, surgem as dúvidas: como encarar o inusitado e como se desvencilhar do hábito de estar em conjunto, de ter um ao outro? Paras ambas as perguntas, a resposta é a mesma e reflete em quem nós somos: de maneira diferenciada. Diferenciados. É o legado que deixamos. Em nossa trajetória, querer fazer sempre foi mais importante do que já saber como fazer. Com as ferramentas dadas, construir algo fica mais simples. Agora, quando elas são forjadas, forjadas pelo trabalho, tudo o que se foi construído torna-se especialmente importante. Nossa unidade, personalidade e firmeza enquanto turma, não foram formadas de forma engessada, artificial. Construímos em meio às dificuldades nossa maior característica como turma: resiliência. Apesar das peripécias do destino, sobrepujamos as intempéries e moldamos o que somos: guerreiros, resilientes. A Turma Orthrus é composta de indivíduos que, com suas peculiaridades e particularidades, desenvolveram o seu caráter forte, persistente e corajoso. Desafios? Sempre existirão, mas somos provas de que eles servem para serem vencidos e para nos tornarem mais fortes. Não nos despedimos de quem somos, pois isso está enraizado no coração de cada um de nós. Agora, apenas nos direcionaremos para uma nova fase natural da vida de todos os que pela Academia da Força Aérea passaram e, enfim, descobriremos para o que fomos forjados. O que temos para agregar? Primeiro, a vontade de vencer. Segundo, a certeza de que a vitória vem pelo trabalho. Jovens aspirantes, nós que já dividimos incertezas, dores e frustrações, hoje dividimos a satisfação, o contentamento e a felicidade de estarmos encerrando este ciclo juntos. O que construímos na terra ecoa para a eternidade. Assim, o que construímos durante a formação, certamente ecoará nas memórias dos que passaram pela experiência de ser um então chamado pitbull. O que fomos, o que somos e o que seremos? Diferenciados pela nossa coragem, vontade e ânimo. Que por vencidos jamais seremos conhecidos, pois nossa vitória vem de quem nós somos! Tenho orgulho de nossa história. Nosso legado de Cadete é passado: que venha o de Oficial! À Turma de 2020, parabéns!
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Cad Int ISABELA GONÇALVES
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FIM!
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