Entre Jovens

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Passo a passo para implantação da

Metodologia Entre Jovens


O Instituto Unibanco O Instituto Unibanco foi criado em 1982, mas é a partir de 2007 que opta por sua atual missão: contribuir para o desenvolvimento dos jovens em situação de vulnerabilidade, por meio da concepção e disseminação de tecnologias e metodologias sociais capazes de aumentar a efetividade das políticas e práticas vigentes nas escolas públicas de Ensino Médio.

O Instituto Unibanco escolheu a juventude como foco, porque é nesta fase da vida que surge uma nova oportunidade de mudança, de melhoria de vida. O Instituto resolve encarar o desafio de contribuir para a melhoria do Ensino Médio como forma de garantir a oportunidade de um futuro melhor para o jovem brasileiro. Wanda Engel Aduan, Superintendente do Instituto Unibanco

A escolha desta missão vem da certeza de que a conclusão do Ensino Médio representa um marco na vida do jovem brasileiro, possibilitando melhores condições de inclusão no mercado de trabalho e melhores oportunidades de acesso ao conhecimento e a informações, o que contribui para o pleno exercício da cidadania, com o desenvolvimento de uma visão crítica de sua realidade. O Instituto – um dos responsáveis pelo investimento social do Itaú Unibanco – é financiado por um fundo endowment, criado em 2002, cujos rendimentos são voltados exclusivamente para financiar suas atividades, o que lhe proporciona sustentabilidade e independência em relação à necessidade de aportes adicionais. Esta condição permite o planejamento, a definição de objetivos estratégicos e de metas em longo prazo. Todas as ações do Instituto Unibanco têm como objetivo a melhoria do desempenho de alunos do Ensino Médio e a diminuição da evasão neste ciclo da vida escolar. Como instituição da iniciativa privada dedicada ao desenvolvimento de ações de interesse público, o Instituto Unibanco tem a possibilidade de formular e testar tecnologias e metodologias que, permanentemente aprimoradas, podem contribuir para a melhoria das condições de ensino e aprendizagem nas unidades escolares. A opção se alinha plenamente com o Plano Nacional de Educação para ao decênio 20112020, que coloca, entre suas metas, a universalização do Ensino Médio com qualidade.

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O PNE prevê estratégias para o alcance da meta, ações para a inclusão, com garantia de acesso, permanência e conclusão do segmento fundamentada no bom desempenho do aluno (PNE, 2011-2020). A meta é ampliar o tempo de permanência do jovem na escola, melhorar seu desempenho e garantir a conclusão do Ensino Médio. A Metodologia Entre Jovens, implementada em diversos estados brasileiros, surgiu da constatação de que o desempenho escolar é um fator decisivo para a permanência ou não do jovem na escola. Resultados ruins e repetências contribuem para a evasão, numa faixa etária em que inúmeros fatores - como a necessidade de gerar renda, o desinteresse pelo universo educacional, os novos relacionamentos como a formação precoce de uma nova família - levam ao aumento da rejeição e das dificuldades de atender às demandas do universo escolar. As dificuldades de aprendizagem, o baixo desempenho e a consequente incapacidade de avançar fazem com que o jovem aluno acabe optando por sair da escola. O bom desempenho, fundamental para a permanência e continuidade dos estudos, depende de competências e habilidades que devem ser desenvolvidas durante toda a vida escolar e que são requisitadas e atualizadas a cada novo aprendizado. Quem chega ao Ensino Médio sem essas competências tem mais dificuldades para apreender novos conceitos e conhecimentos. E as avaliações que vêm sendo realizadas pelo Ministério da Educação, MEC, como o Exame Nacional do Ensino Médio, ENEM, indicam que grande parte dos jovens chega ao Ensino Médio sem essas competências. A população brasileira, compreendida na faixa etária de 15 a 24 anos, segundo o CENSO 2010, é de 34 milhões de jovens, o que corresponde a 18 % da população total. Para o Brasil, uma parcela tão grande da população formada por jovens pode representar um potencial enorme de crescimento. Mas pode ser também um problema se forem consideradas as condições de escolarização e qualificação profissional em que a grande maioria dos jovens brasileiros entra na vida economicamente ativa.

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São diversos os fatores que contribuem para evasão - fatores subjetivos e fatores objetivos, como a condição socioeconômica da família e o modelo da escola. As condições de aprendizagem, a troca de experiências entre os sujeitos envolvidos no processo educacional, o acesso a novos conhecimentos e linguagens, tudo isso contribui para que a escola se constitua num espaço privilegiado para a formação do jovem estudante do Ensino Médio. Quando o universo escolar deixa de ser atraente – seja pela falta de interesse do aluno em relação à forma como os conteúdos são trabalhados, seja pela ausência de atividades atraentes como o esporte ou a cultura – a probabilidade de evasão aumenta. A precariedade econômica das famílias impele os jovens a ingressar mais cedo no mercado de trabalho, tanto para garantir suas necessidades pessoais como para contribuir com o orçamento familiar, e o tempo dedicado ao trabalho pode prejudicar o desempenho escolar. Nesse contexto, a queda no desempenho e as dificuldades de avançar no aprendizado serão definidores para a decisão de desistir da escola. No Sistema de Avaliação da Educação Básica, SAEB, os níveis de proficiência são extremamente baixos e confirmam o baixo domínio da Língua Portuguesa e Matemática pelos alunos da 3ª Série do Ensino Médio. As inúmeras dificuldades que podem ser as causas e também consequências do mau desempenho - repetências, o desinteresse pessoal pela educação, as condições precárias dos equipamentos escolares públicos e outros fatores externos à vida escolar acabam pavimentando o caminho de saída da escola, mesmo que o jovem tenha consciência de que a escolaridade é requisito básico para a inclusão no mercado de trabalho que, por sua vez, requer níveis cada vez mais elevados de educação formal. A estrutura econômica atual demanda competências fundamentadas na capacidade de transferir tecnologias e também gerenciar informações - bases da sociedade do conhecimento que configura novas formas de atuação e organização de empresas e instituições. Neste contexto, o diploma do Ensino Médio é o requisito básico para a inclusão das novas gerações no mercado produtivo.

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A conclusão do segmento é um divisor de águas na vida do jovem, principalmente nos extratos de baixa renda. O diploma do Ensino Médio pode representar a quebra de um ciclo de pobreza intergeracional, em famílias que vivenciam privações na área da escolaridade e no acesso ao emprego e oportunidades de geração de renda. A Metodologia Entre Jovens foi formulada como uma estratégia com o objetivo em contribuir para que os alunos do Ensino Médio melhorem seu desempenho em Língua Portuguesa e Matemática e, por conseguinte, também apresentem melhorias na apreensão do conteúdo de outras disciplinas.

Índice O que é a Metodologia Entre Jovens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 O que queremos alcançar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 Quais são as metas da Metodologia Entre Jovens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

Língua Portuguesa e Matemática são ferramentas imprescindíveis para a compreensão e domínio de todas as outras disciplinas - a compreensão da língua, leitura e interpretação, assim como o raciocínio lógico são habilidades determinantes para a compreensão dos conteúdos de História, Geografia, Física e Química. A melhoria global deve contribuir para sua permanência na escola até a conclusão do segmento.

Quais resultados queremos alcançar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 Como a Metodologia Entre Jovens se organiza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 Estrutura e Funções da equipe da Medotologia Entre jovens . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14 Conquistando a todos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

Em sua criação pressupunha-se o envolvimento de tutores estagiários e com idade aproximada a dos jovens do Ensino Médio, dessa forma tanto o vínculo quanto a linguagem estariam facilitados. Seria, portanto um projeto de jovem para jovem ou Entre Jovens.

Etapas de implantação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 Cronograma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 Acompanhamento da Metodologia Entre jovens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 Resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28


O que é a Metodologia Entre Jovens A Metodologia Entre Jovens caracteriza-se por oficinas de aprendizagem necessária para a melhoria do desempenho escolar. É uma Metodologia para escolas públicas do 9º ano do Ensino Fundamental ao Ensino Médio que, por meio da parceria entre o Instituto Unibanco e Secretarias de Educação, busca resgatar conteúdos do Ensino Fundamental e Médio, essenciais para o sucesso do aluno no restante de sua carreira escolar. A concepção da Metodologia se apoia em ações educacionais em que, jovens com dificuldades específicas nas habilidades e competências do Ensino Fundamental e Médio têm a oportunidade de rever e se apropriar de conhecimentos necessários para as novas aprendizagens.

Metodologia Entre Jovens

A Metodologia Entre Jovens, na realização de seu trabalho, parte de algumas premissas básicas, elementos considerados relevantes para o desenvolvimento do capital humano dos jovens estudantes. Premissas Básicas • O bom desempenho escolar depende do domínio de competências e habilidades que são pré-requisitos para as novas aprendizagens; • Língua Portuguesa e Matemática são disciplinas fundamentais para as demais áreas curriculares; • O diagnóstico das dificuldades específicas possibilita um trabalho focalizado, com maiores impactos no desempenho escolar; • A permanência e a conclusão dos alunos na educação básica estão diretamente associadas ao desempenho escolar. O sucesso da Metodologia Entre Jovens é, invariavelmente, o sucesso do aluno, que é o foco principal da Metodologia no qual estão voltados todos os esforços.

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Vale ressaltar que a Metodologia posiciona-se como uma segunda oportunidade de aprender conteúdos trabalhados no Ensino Fundamental e Médio que, por razões quaisquer não foram incorporados. Os professores ou tutores de Língua Portuguesa e Matemática serão os incentivadores da Metodologia Entre Jovens nas Escolas e são imprescindíveis para que os resultados propostos pela Metodologia sejam efetivamente alcançados. Sendo assim, todos precisam compreender o papel dos professores/tutores das escolas participantes.

O que queremos alcançar Segundo algumas pesquisas em educação realizadas, observamos o baixo nível de escolaridade entre os jovens, a importância da escolaridade para a inserção no mercado de trabalho, a maior parcela de jovens matriculados em escolas públicas e o baixo índice de crescimento do Ensino Médio, como vemos abaixo: • A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, PNAD 1999-2009, mostrou que a proporção de pessoas com idade entre 18 e 24 anos com onze anos de estudo é de 40,7%. Esta proporção cai para 15,2% da população na mesma faixa etária com mais de onze anos de estudo. • É importante salientar que entre 2001 e 2009 houve um aumento de 15% na participação de trabalhadores com onze anos de estudo ou mais no mercado de trabalho. Em contraponto, houve a diminuição de 9% para o grupo com até três anos de estudo; e de 6% para a faixa de quatro a dez anos de estudo. Ou seja, de acordo com estes dados, o mercado de trabalho exige cada vez mais anos de estudo para realizar suas contratações. • O Ensino Médio apresentou o menor crescimento no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, IDEB, divulgado em 2010. O segmento apresentou nota média 3,6, com uma variação de apenas 0,1 em relação ao último índice divulgado, em 2007. De 2005 a 2007, a nota do Ensino Médio teve o mesmo aumento: foi de 3,4 para 3,5. E, agora, mais uma vez, o crescimento foi de 0,1. 10

• Segundo análise da PNAD 2009 feita pelo IPEA, publicada em 2010, apenas 50,9% da população na faixa etária de 15 a 17 anos, público potencial do Ensino Médio, está no nível de ensino adequado. • O Censo Escolar 2010 registrou 8.357.675 alunos no Ensino Médio. Em 2009, foram 8.337.160. A rede estadual, como nos anos anteriores, é responsável por 85,9% das matrículas, enquanto a rede privada tem 11,8%. • O mercado de trabalho no mundo da tecnologia exige 11 anos de escolaridade, o que excluiria cerca de 67% da população brasileira, segundo dados da PNAD 2009. • O desemprego entre os jovens é mais sensível à crise financeira e econômica do que as taxas de adultos de faixas etárias mais avançadas, segundo a Organização Internacional do Trabalho, em relatório publicado em 2010 na população economicamente ativa, segundo a PNAD 2008, apenas 26,5% tem Ensino Médio completo. A partir dessas informações podemos avaliar a importância de fortalecer o 9º ano do Ensino Fundamental e as séries do Ensino Médio nas escolas públicas como forma de garantir o desenvolvimento do potencial desses jovens, bem como ampliar a possibilidade dos mesmos serem inseridos no mercado de trabalho e, inclusive, melhorar suas condições econômicas. A Metodologia Entre Jovens foi criada para trabalhar com o resgate de conteúdos básicos imprescindíveis para que o aluno consiga acompanhar as aulas e receber com clareza novas informações. Além disso, a Metodologia Entre Jovens também ressalta que disciplinas como Português e Matemática são fundamentais. Compreender nossa língua, ter noções básicas de leitura e interpretação, além de raciocínio apurado, representam qualidades essenciais na compreensão de disciplinas como História, Geografia, Química e Física. Como consequência das boas notas, tem-se o prazer de estudar e o incentivo necessário para continuar frequentando a escola. Na sociedade do conhecimento, concluir o Ensino Médio pode fazer grande diferença para a continuidade dos estudos, para a inserção no mercado de trabalho e para a vida desses jovens. 11


Quais são as metas da Metodologia Entre Jovens

Resultados esperados

As metas gerais previstas para a Metodologia Entre Jovens são melhorar o desempenho dos alunos participantes nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática e, dessa forma, reduzir os índices de reprovação e evasão escolar. Para se chegar a estas metas gerais, pretende-se alcançar os seguintes índices em sua aplicação: • Ter 75% de frequência dos alunos nas oficinas propostas. • 50% dos alunos devem alcançar o nível recomendável na escala SAEB do Ensino Fundamental e Médio.

Indicadores

Alunos com habilidades e competências em Língua Portuguesa e Matemática desenvolvidas

Professores/tutores com práticas pedagógicas aprimoradas

Alunos com alto índice de frequência

Distribuição de alunos por nível de proficiência na escala SAEB

Percentual de frequência do aluno nas oficinas de aprendizagem

Percentual de frequência dos alunos nas oficinas de aprendizagem

Nível de proficiência do Aluno na escala SAEB

Percentual de alunos nas oficinas de aprendizagem no nível recomendável da escala SAEB

Percentual de alunos nas oficinas de aprendizagem com frequência acima de 75%

Ganho do aluno nas avaliações

Percentual de participação nas capacitações de professores/tutores

Quais resultados queremos alcançar

Como a Metodologia Entre Jovens se organiza A Metodologia Entre Jovens pretende produzir resultados a partir de uma metodologia de trabalho que favoreça a permanência do jovem na escola e que estimule o aprendizado. Para tanto, é preciso que se desenvolvam ações que alcancem diretamente 03 (três) resultados esperados: • Alunos com habilidades e competências em Língua Portuguesa e Matemática desenvolvidas; • Professores/tutores com práticas pedagógicas aprimoradas; • Alunos com alto índice de frequência nas aulas de tutoria. Para cada resultado esperado são elaborados indicadores, que permitirão, ao final de um ano letivo, verificar se os resultados foram alcançados. Para cada indicador são estipulados quais os meios de verificação e a periodicidade de coleta das informações.

A seguir as etapas para implantação e desenvolvimento da Metodologia Entre Jovens: 1. Estabelecimento de acordo de parceria com as Secretarias de Educação e o Instituto Unibanco. 2. Divulgação do programa para os diretores e coordenadores das escolas de Ensino Fundamental e Médio. 3. Adesão das escolas que desejam participar da Metodologia Entre Jovens. 4. Formação da equipe da Metodologia Entre Jovens na escola (coordenador e professores/tutores)

4.1 Formação à distância de professores/tutores;

4.2 Planejamento das ações e distribuição de grupos de tutoria na escola.

5. Divulgação do programa para professores e comunidade escolar. 6. Organização da escola para aplicação das avaliações de impacto (avaliações diagnóstica, formativa e somativa). 7. Aplicação da avaliação diagnóstica. 12

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8. Início das oficinas de aprendizagem com os alunos. 9. Avaliação formativa periódica (mensal ou bimestral) por meio de fichas de correção aplicadas pelo próprio professor/tutor. 10. Avaliação somativa ao final do período previsto (06 meses de tutoria).

EQUIPE

FUNÇÕES

PERFIL

Coordenação da Metodologia Entre Jovens (Escola)

• Garantir espaço e equipamento necessário ao desenvolvimento da Metodologia e oficinas; • Acompanhar o trabalho dos professores/tutores, apoiando-os em questões pedagógicas e operacionais da Metodologia na escola; • Preencher, em parceria com os professores/ tutores, os relatórios e demais instrumentos de acompanhamento e avaliação da Metodologia na escola; • Fornecer dados para o supervisor da Metodologia na escola.

• Lotação na Unidade de Ensino, indicado pela Direção da escola, segundo sua disponibilidade de tempo para atuar nas atividades da Metodologia; • Boa relação com o corpo docente e discente da escola; • Articulação, organização e negociação com os diretores, educadores da Unidade de Ensino, tutores e alunos, bem como com os diversos agentes envolvidos com a Metodologia ; • Experiência em projetos diversos e de natureza escolar; • Capacidade de atuar na formação de novos educadores.

Professores ou Tutores da Metodologia Entre Jovens (Escola)

• Desenvolver aulas de tutoria junto ao grupo de alunos, com a finalidade de motivar, incentivar e orientar os alunos, de acordo com as atividades propostas na apostila de estudo (Guias do Professor/Tutor e do Aluno); • Participar das capacitações à distância promovidas pelo Instituto Unibanco, bem como acessar regularmente o ambiente virtual de formação para atividades e troca de experiências; • Promover a orientação sistemática dos alunos, a fim de monitorar a frequência e o aprendizado.

• Licenciatura/licenciando no curso de graduação em Matemática ou Letras; • Estimular o interesse e participação do aluno; • Favorecer a cooperação e interação entre o grupo de alunos.

Estrutura e Funções da Equipe da Metodologia Entre Jovens A equipe abaixo representa a estrutura necessária da Secretaria de Educação e escolas para execução da Metodologia Entre Jovens. O Instituto Unibanco dará apoio técnico para implantação da Metodologia na Rede de Ensino.

EQUIPE

FUNÇÕES

PERFIL

Coordenação (Secretaria)

• Responsabilizar-se pelo desenvolvimento e resultados da Metodologia Entre Jovens; • Fazer a Gestão da equipe envolvida; • Ser o principal ponto de contato do Instituto Unibanco.

• Disponibilidade para o trabalho; • Capacidade de interlocução com os supervisores e equipe do Instituto Unibanco; • Conhecimento do pacote Office e internet.

Supervisão (Secretaria)

• Acompanhar os indicadores de desempenho das escolas; • Fazer a interlocução com o coordenador da Metodologia Entre Jovens na Secretaria de Educação; • Fazer a interlocução com as escolas (no máximo 10 por supervisor).

• Disponibilidade para o trabalho de campo nas visitas de acompanhamento às escolas; • Capacidade de interlocução com os diretores, coordenadores, educadores, tutores e alunos, bem como com os diversos agentes envolvidos com a Metodologia; • Competência na elaboração de instrumentos para o registro e análise de informações coletadas no trabalho de campo e na leitura de documentos diversos relacionados à Metodologia; • Conhecimento do pacote Office e internet.

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Conquistando a todos

- Oferecer bolsa e auxílio transporte para os estagiários (no caso de participação destes); - Elaborar, imprimir, aplicar, corrigir e divulgar as avaliações diagnóstica, formativa e somativa; - Indicar componente do Comitê de acompanhamento da Metodologia Entre Jovens;

O sistema de parceria fundamentado em associações com setores governamentais, principalmente Secretarias de Educação, é adotado como estratégia para viabilizar propostas educacionais e sua efetivação como políticas públicas de apoio ao Ensino Médio.

- Disponibilizar dados sobre o desempenho dos alunos e/ou das escolas que serão trabalhadas;

Nessa parceria, cabe ao Instituto Unibanco a responsabilidade pelas formações e pelo apoio técnico e às Secretarias a viabilização da entrada das metodologias nas escolas, bem como dar livre sequência a Metodologia e estimular novas parcerias com universidades e estagiários que possam contribuir com a Metodologia.

- Garantir, pelos meios de que dispõe, o desenvolvimento da Metodologia Entre Jovens nas escolas.

Ao tomar parte num processo de implementação parceira com essas instituições, o Instituto Unibanco pode avaliar e aperfeiçoar os princípios e tecnologias concebidos para essas ações, obtendo resultados que validam a disseminação dessas práticas. Esse modelo de interação com entidades públicas para o desenvolvimento de programas, também proporciona uma melhor relação de custos e cobertura, o que permite ampliar a abrangência de cada metodologia e o impacto positivo dessas ações em benefício da juventude. Cada instituição envolvida na Metodologia Entre Jovens representa um papel indispensável para que a Metodologia alcance seus objetivos. É preciso que haja engajamento não só daqueles que estão diretamente ligados à execução da Metodologia Entre Jovens, mas também de todos que, de alguma maneira, estão envolvidos na realização da Metodologia. Sendo assim, é importante que todos entendam a ideia da Metodologia Entre Jovens e suas atribuições dentro dele. Cada ator deve perceber, dentro do conjunto, sua relevância para que a Metodologia alcance as metas pretendidas.

- Incentivar a participação das escolas;

Instituto Unibanco: - Oferecer conteúdo didático; - Oferecer capacitação e acompanhamento em ambiente virtual para professores/tutores; - Oferecer apoio técnico às Secretarias de Educação; - Premiar professores/tutores, escolas e alunos com melhores resultados; - Publicar o resultado da experiência. Escolas da rede pública de ensino: - Nomear o coordenador responsável para acompanhar o desenvolvimento das atividades da Metodologia; - Participar da implementação, desenvolvimento e avaliação das atividades da Metodologia; - Apoiar a aplicação das avaliações definidas pela Secretaria de Educação; - Incentivar os alunos das séries atendidas do Ensino Médio a participar das avaliações definidas pela Secretaria de Educação; - Incentivar a participação dos alunos no programa de tutoria;

Secretaria de Educação - Divulgar a Metodologia Entre Jovens para as direções das escolas do 9º ano do Ensino Fundamental/Ensino Médio regular da rede pública de ensino;

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- Disponibilizar espaço adequado para a realização da Metodologia Entre Jovens. Universidades (no caso de haver estagiários):

- Divulgar a Metodologia para os professores das escolas e estagiários dos cursos de licenciatura das Universidades (no caso da participação dos mesmos);

- Divulgar para os cursos de licenciatura em Matemática, Língua Portuguesa e Pedagogia, as inscrições na Metodologia Entre Jovens;

- Selecionar as escolas participantes da Metodologia;

- Acompanhar a implementação, o desenvolvimento e a avaliação da Metodologia; 17


- Considerar as horas prestadas pelos tutores como carga horária de atividade curricular (estágio supervisionado ou atividade complementar); - Utilizar os resultados da Metodologia Entre Jovens no aperfeiçoamento do processo de estágio supervisionado.

Etapas de implantação Definidas as atribuições de cada ator participante da Metodologia Entre Jovens , é preciso agora dar os passos para desenvolvê-la. 1ª etapa: A preparação para a implantação da Metodologia Entre Jovens

Passo 1: Divulgação e formalização da parceria entre o Instituto Unibanco e a Secretaria de Educação A primeira etapa da Metodologia Entre Jovens consiste na divulgação e formalização da parceria e se inicia com a apresentação da proposta executiva à Secretaria de Educação. Mas, por que motivo devemos iniciar desta forma um projeto social? Porque é fundamental que a autoridade máxima do Estado conheça a proposta e a considere como ferramenta importante para a melhoria do sistema de ensino público que está sob sua responsabilidade. A vontade política, expressa pela figura do Secretário de Educação, é também, de crucial importância. A somatória de esforços entre o poder público e a iniciativa privada, por meio de parcerias, é sem dúvida, um excelente instrumento para a geração de melhorias na qualidade da educação pública. Nesta primeira etapa, o Instituto Unibanco então, estabelece contatos com as Secretarias de Educação para apresentar a Metodologia e realiza reunião para oferecer informações sobre ele. Nesta reunião, participam representantes dos departamentos da Secretaria da Educação e é formalizado o Termo de Parceria entre o Instituto Unibanco e a Secretaria de Educação. 18

Passo 2: Definição da região onde a Metodologia Entre Jovens será implantada Inicia-se o processo de negociação com a Secretaria de Educação, com envolvimento dos diferentes níveis intermediários da gestão, para definir prioridades, perfil das escolas elegíveis e normas básicas para a consolidação da parceria e para a execução da Metodologia nas escolas. Passo 3: Disseminação para a equipe gestora e executora da Secretaria responsável pela Metodologia Entre Jovens Por meio de workshop, a equipe gestora da Metodologia Entre Jovens na Secretaria de Educação é capacitada pelo Instituto Unibanco sobre os seguintes temas: • Metodologia Entre Jovens; • Implantação da Metodologia Entre Jovens; Passo 4: Divulgação da Metodologia para os diretores e coordenadores das escolas de Ensino Fundamental e Médio Por meio de tour virtual, a equipe executora da Metodologia Entre Jovens nas escolas será capacitada pelo Instituto Unibanco sobre os seguintes temas: • Apresentação do Instituto Unibanco; • Apresentação da Metodologia Entre Jovens. Passo 5: Adesão das escolas a Metodologia A adesão das escolas a Metodologia é um processo construído nos detalhes, na base da negociação e no esclarecimento dos benefícios trazidos pelo projeto à comunidade escolar e aos alunos. Após um curto prazo que permita a realização de consultas à comunidade escolar munidas das informações básicas sobre a Metodologia, as escolas poderão formalizar sua adesão. Assim, a escola formaliza seu interesse em participar da Metodologia e chega à etapa seguinte tendo ciência do seu compromisso com os princípios da Metodologia e compreendendo suas premissas e concepções. 19


Passo 6: Processo de seleção das escolas: Grupo de Intervenção e Grupo de Controle (caso ocorra avaliação de impacto) Caso haja avaliação de impacto, dentre as escolas que aderirem formalmente a Metodologia, por meio da assinatura do Termo de Adesão, é feito um pareamento e uma seleção em função de um conjunto de características educacionais e socioeconômicas levantadas previamente, além de um sorteio público (Metodologia de avaliação baseada em critérios de aleatorização) que definirá aquelas que comporão o Grupo de Intervenção e aquelas que funcionarão como Grupo de Controle. O Grupo de Intervenção é formado pelas escolas em que a Metodologia será efetivamente implementada. Já o Grupo de Controle é composto pelas escolas que servirão de parâmetro às avaliações aplicadas no início, durante e ao término do desenvolvimento da Metodologia. As escolas deste grupo são fundamentais para garantir precisão na mensuração do impacto e dos resultados alcançados pelo desenvolvimento da Metodologia nas escolas do Grupo de Intervenção e a elas fica garantida a participação no programa depois de um (01) ano.

• Acompanhamento da implementação e tira-dúvidas. Haverá também um módulo adicional de orientação, acompanhamento e tira-dúvidas que ficará à disposição. 7.2: Planejamento das ações e distribuições de grupos de tutoria na escola As escolas organizarão os grupos de tutoria de acordo com a disponibilidade de espaço físico e horários, com um número recomendado de 30 alunos por grupo. A escola avalia o dia e horário para as aulas de tutoria que garanta a presença dos alunos. É importante a escola ter um impacto significativo no desempenho dos alunos. Por isso, ter um número considerável de alunos nos grupos de tutoria e garantir a sua frequência é fundamental. A mesma Metodologia poderá ser aplicada em salas de ensino regular garantindo o horário e a quantidade de aulas de tutoria recomendadas pela Metodologia Entre Jovens. Estrutura básica recomendada: • Local das oficinas

Passo 7: Formação da equipe da Metodologia Entre Jovens na escola (coordenador e professor/tutor)

• Salas de aula adequadas

Os professores/tutores passam por uma Capacitação Intensiva, visando a preparação didática, pedagógica e de conteúdo para que apliquem a Metodologia, incluindo uma oficina sobre avaliação em larga escala.

• Duração das oficinas sugerida (06 meses):

7.1: Formação à distância de professores/tutores A capacitação ocorrerá em ambiente virtual com 60h de carga horária estimada, na qual serão trabalhados os temas em 04 (quatro) módulos: • Avaliação na educação. Uso dos resultados das avaliações externas para fins pedagógicos; • Metodologia Entre Jovens; • Planejamento da Ação Pedagógica; • Mobilização na Escola; 20

• 4 horas semanais por disciplina / 90 horas-aula - 03 meses no primeiro semestre : abril, maio e junho - 03 meses no segundo semestre: agosto, setembro e outubro Passo 8: Divulgação da Metodologia para professores e comunidade escolar Uma vez escolhida, a escola inicia o processo de divulgação da Metodologia Entre Jovens. Os coordenadores da Metodologia na escola realizam a apresentação da Metodologia Entre Jovens para seus professores, alunos e responsáveis, para que recebam todas as informações relevantes sobre o funcionamento da Metodologia. A divulgação e mobilização de toda a comunidade escolar é fundamental para convencer os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental e Ensino Médio de que vale a pena participar da Metodologia Entre Jovens. 21


Passo 9: Avaliação Diagnóstica É chegada a hora de conhecer quais as habilidades e competências do Ensino Fundamental e ou Ensino Médio não estão fortalecidas entre os alunos das escolas participantes. Para isso, a Avaliação Diagnóstica é aplicada a todos os alunos matriculados nas séries foco das escolas participantes, permitindo o conhecimento pleno da situação e do nível de proficiência dos estudantes daquelas escolas. Esta avaliação acontece antes de o projeto efetivamente iniciar com as aulas de tutoria na escola. 2ª etapa: A execução da Metodologia Entre Jovens nas escolas

seguimento da metodologia, refletindo sobre a possibilidade de reformulações no modo como o trabalho de tutoria está sendo realizado e na utilização do material didático. Passo 12: Avaliação somativa Ao final do período previsto para a Metodologia (6 meses) é realizada a avaliação somativa, visando aferir quais foram os conhecimentos adquiridos pelos alunos participantes da Metodologia Entre Jovens. Os resultados finais dos alunos, combinados com outros indicadores, são utilizados para fins de premiação, conforme estabelecido pelo Sistema de Incentivo para os atores-chaves da Metodologia na escola.

Passo 10: Início das oficinas de aprendizagem com os alunos Após este período de preparação, a Metodologia Entre Jovens começa efetivamente a acontecer na escola. As aulas se iniciam, no contraturno, aos sábados ou, ainda, inserida no horário regular de aula e os alunos começam a frequentar os grupos de tutoria. Concomitantemente ao início das aulas, pode ser iniciada uma gincana entre os grupos de tutoria das escolas. Esta atividade é voltada para a promoção do estímulo à participação e para o fortalecimento da noção de pertencimento do jovem na Metodologia, incentivando também a sua permanência na escola. Atividades culturais também podem ser desenvolvidas na Metodologia Entre Jovens . O intuito é contribuir para a ampliação do universo cultural e do conhecimento do aluno. Nessas atividades os alunos dos grupos de tutoria têm a oportunidade de confrontar as diversas visões do mundo através de manifestações e ações culturais. Passo 11: Avaliação formativa periódica A avaliação formativa é aplicada aos alunos participantes dos grupos de tutoria das escolas de intervenção e é realizada para fins de monitoramento. Seus resultados são úteis para acompanhar, na metade do ano, se as ações desenvolvidas para a melhoria do desempenho dos alunos estão dando resultados.

Ano letivo

50% dos beneficiados com níveis recomendáveis Avaliação Diagnóstica e Somativa: Alunos da amostra

Monitoramento Resultado

Primeira Série do Ensino Médio

Espera-se que, ao final do desenvolvimento da Metodologia, 50% dos beneficiados alcancem o nível de desempenho considerado recomendável para o final do Ensino Fundamental, na escala SAEB de Português e Matemática.

Por meio de fichas de correção aplicadas pelo próprio professor/tutor, mensal ou bimestralmente, esta avaliação permite aferir os primeiros impactos e preparar o 22

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Acompanhamento da Metodologia Entre Jovens

Cronograma Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

Por meio de um Sistema de Monitoramento e Avaliação, busca-se verificar e avaliar:

Definição do número de escolas e modelo de implementação

X

• a relevância social da Metodologia em relação à realidade que se pretende transformar;

Definição da equipe da Secretaria envolvida na Metodologia

X

• a eficácia, efetividade e eficiência da Metodologia e sua adequação em diferentes realidades e contextos sociais, políticos, culturais e econômicos;

Workshop com equipe

X

• sua funcionalidade e adequabilidade, se realizado em escala; • a atualidade de seus propósitos e métodos de ação;

Convocação das escolas para lançamento e apresentação da Metodologia

X

Definição dos coordenadores da Metodologia na escola

X

Definição dos professores/tutores que darão oficinas

X

Definição de turmas e alunos beneficiados com a Metodologia

X

Capacitação virtual dos professores/ tutores

• seu custo-benefício; • a flexibilidade das Metodologias para responder a antigas e novas demandas sociais; • sua visibilidade e legitimidade social. Espera-se que os resultados das Metodologias desenvolvidas pelo Instituto Unibanco possam subsidiar e apoiar o desenvolvimento de políticas públicas integradas para a juventude. Dessa forma, o sistema de monitoramento e avaliação dos processos, resultados e impactos das Metodologias, princípios e tecnologias sociais é também fonte de informação e de aprendizagem.

X

Aplicação de avaliação diagnóstica com os alunos

X

Início das oficinas de tutoria nas escolas

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Acompanhamento com professores/ tutores por meio da plataforma virtual

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As Metodologias desenvolvidas são, em si, uma ação refletida, avaliada e revista continuamente, e todos contam, desde seu inicio, com uma lógica avaliativa das ações, que apresenta quatro campos de atenção. X

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Oficinas de tutoria nas escolas

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Avaliação mensal formativa

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Balanço das ações do primeiro semestre

A avaliação do desempenho dos alunos do Entre Jovens é realizada com a aplicação de provas periódicas, definidas pela Secretaria. Os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental e Ensino Médio das escolas que recebem a Metodologia Entre Jovens são avaliados por meio de duas (02) avaliações aplicadas no decorrer da Metodologia, sendo uma diagnóstica e uma somativa.

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Aplicação da avaliação somativa com os alunos

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Fechamento das atividades com professores/tutores na plataforma virtual

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Análise dos resultados obtidos

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A avaliação diagnóstica é o marco zero, fundamental para identificar com precisão as dificuldades dos alunos e servir como base de comparação para as avaliações que ocorrerão ao longo da execução da Metodologia. Ela é aplicada em todos os alunos das séries foco da Metodologia na Escola. X

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A avaliação formativa, por sua vez, é aplicada somente nos alunos participantes dos grupos de tutoria, e tem a função de monitorar e conceder, durante a execução da Metodologia , um parâmetro do quanto o desempenho dos alunos melhorou em relação ao início da intervenção. Já a avaliação somativa é aplicada novamente no universo de alunos das séries foco da Metodologia na escola. Os dados obtidos são comparados com o resultado da avaliação diagnóstica, visando verificar o quanto os alunos aprenderam participando das atividades da Metodologia. Além da supervisão realizada pelos processos avaliativos, a Metodologia Entre Jovens conta também com um plano de acompanhamento e supervisão do andamento das atividades. Para garantir a obtenção de bons resultados, é necessário que alunos e professores/tutores mantenham bons níveis de frequência. Para os alunos inscritos que apresentarem baixa frequência, deve ser feito um intenso trabalho de divulgação dos benefícios da Metodologia Entre Jovens, na tentativa de manter sua assiduidade. Os professores/tutores devem participar das capacitações à distância, bem como do acompanhamento posterior em ambiente virtual, cumprir os horários das tutorias estabelecidas com a escola e com o calendário da Metodologia Entre Jovens, além de manter bom desempenho nas oficinas de aprendizagem com os alunos. A existência desse sistema de controle é essencial para a consolidação dos dados e para o processo de monitoramento, replanejamento e avaliação de resultados e de impacto da Metodologia. Mensalmente serão realizadas reuniões com participação do interlocutor da Secretaria de Educação e a coordenação da Metodologia no Instituto Unibanco. A finalidade destes encontros é permitir uma unidade metodológica do processo, compartilhar impressões e trocar experiências bem sucedidas. Estão previstas também, reuniões trimestrais com a coordenação da Metodologia Entre Jovens na Secretaria de Educação e também articuladores regionais.

O que acompanhar? Frequência e envolvimento dos alunos

Frequência e envolvimento do professor/tutor

Oficinas de aprendizagem

Mobilização

Envolvimento da escola com a Metodologia

Envolvimento do coordenador da Metodologia Entre Jovens

Existência de faltas dos alunos

Existência de faltas dos professores/ tutores

Se a aprendizagem de fato ocorre

Formas de estimular a frequência dos alunos

Conhecimento da comunidade escolar sobre a Metodologia

Resposta às demandas de informação e de encaminhamentos da Metodologia Entre Jovens

Motivo das faltas

Motivo das faltas

Se a condução das oficinas e as estratégias favorecem o aprendizado

Existência de reuniões periódicas com a equipe da Metodologia Entre Jovens

Participação da direção

Participação nas reuniões

Ações para resgatar os alunos faltosos

Realização de atividade na ausência do professor/tutor

Se há acompanhamento do desempenho dos alunos participantes

Orientações, avaliações, planejamento e replanejamentos de ações

Mobilização de recursos da escola para a Metodologia Entre Jovens

Fluxo de informação junto aos professores/tutores

Interesse dos alunos durante as oficinas

Versatilidade nas propostas apresentadas pelo professor/tutor

Forma de acompanhamento de desempenho

Foco nos resultados

Acompanhamento das ações

O monitoramento das ações realizadas pelos supervisores cumpre a função de corrigir os rumos e apontar as ações corretivas necessárias para o pleno desenvolvimento da Metodologia. Para isso, vale ficar atento a alguns pontos:

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Resultados Em 2009, a Metodologia Entre Jovens passou por uma avaliação de impacto, elaborada pelo Banco Mundial. O estudo mostrou que os alunos beneficiados em 2008 melhoraram seu desempenho em 10,62 pontos a mais, em média, em Língua Portuguesa e, 10,12 pontos a mais, em média, em Matemática. Alunos que frequentaram mais intensamente o programa apresentaram rendimento superior àqueles que não frequentaram com a mesma intensidade, em 1/3 do desvio padrão. Esses ganhos mostram que, criar ações para elevar a presença do aluno em sala de aula é imprescindível para aumentar o seu desempenho. Em 2010, por uma avaliação de impacto no Rio de Janeiro, confirmou-se que a Metodologia Entre Jovens tem um impacto importante no aprendizado médio das escolas, especialmente em Matemática. A evolução das escolas de tratamento também foi melhor que a evolução das escolas de controle nas provas bimestrais unificadas aplicadas pelo município. Ressalta-se, no entanto, que a intervenção tem que vir acompanhada de outras atividades, pois mobilização é muito importante como complemento às tutorias. Nos locais onde a Metodologia Entre Jovens foi aplicada com todos os seus recursos, como gincana e atividades culturais, os resultados foram superiores. Como na avaliação anterior, a frequência nas tutorias mostrou-se essencial para o aprendizado. O efeito no aprendizado dos alunos que frequentam representa um ganho de sete meses de aulas em Matemática. A Metodologia Entre Jovens vem demonstrando sua eficácia na melhoria dos resultados no Ensino Médio como pudemos observar pelos dados. Esperamos que mais uma vez, da mesma forma, seja uma ferramenta valiosa de trabalho e transformação. Desejamos um bom trabalho!

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Presidência Pedro Moreira Salles

Superintendência Wanda Engel Aduan

Vice-Presidência Pedro Sampaio Malan

Gerência de Administração e Finanças Fábio Santiago

Conselho de Administração Antonio Matias Cláudio de Moura Castro Cláudio Luiz da Silva Haddad Marcos de Barros Lisboa Ricardo Paes de Barros Thomas Souto Corrêa Netto Tomas Tomislav Antonin Zinner

Gerência de Assuntos Estratégicos Camila Iwasaki

Diretoria Executiva Fernando Marsella Chacon Ruiz Gabriel Amado de Moura Jânio Gomes José Castro Araújo Rudge Leila Cristiane B. B. Melo Luís Antônio Rodrigues Marcelo Luis Orticelli

Coordenação de Apoio Técnico Antonia Silveira

Gerência de Projetos Sociais Graciete Nascimento Gerência de Relações Institucionais Vanderson Berbat

Coordenação de Gestão de Aprendizagem Anderson Cordova Pena Coordenação de Metodologias Juliana Irani do Amaral

Assessoria de Comunicação Jô Ribeiro

Equipe envolvida no desenvolvimento deste material Juliana Irani do Amaral Priscila Silva Pires Aline Sucupira Mara Justiniano Silva Fabiana Melchiori Bezerra Maria Clara Wasserman Equipe Validação Entre Jovens

Assessoria de Voluntariado Fabiana Mussato

Arte e editoração Studio 113

Coordenação de Validação Marcus Jaccoud da Costa Assessoria de Administração e Finanças Gleise Alves Silva



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