Associação Bíblia
Opinião Editorial
Alvorecer
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as redes sociais, este terreno escorregadio e pantanoso, o mês de janeiro tem sido tratado em muitas postagens como o décimo terceiro mês de 2020. Será? O ano mais difícil que muitos de nós já viveram não terminou no dia 31 de dezembro? Pelo calendário sim, mas pela pandemia que se arrasta para dentro do novo ano, parece mesmo que é uma continuidade. Depende do ângulo que olhamos para o novo ano. Há um antigo ditado que diz que a madrugada é o anúncio de um novo dia. Ou seja, a noite assustadora ficou para trás e a luz do alvorecer já marca o horizonte. Encaremos o ano de 2021 como o raiar de uma nova luz. Vamos recomeçar. Isso vale para a economia, para a igreja, para a OASE, para a vida de cada uma de nós. O final do túnel já mostra que a luz brilha. O entusiasmante texto da pastora Neida Sander, nas página 4 e 5, trabalha este tema. Assim, desafiadas por sua reflexão, sigamos em frente e na esperança de que, para além da Pandemia, 2021 é o final do túnel. Tenhamos sempre em mente que somos filhas da luz e caminhamos para o alvorecer.
OASE EM FOCO Periódico interno da Ordem Auxiliadora de Senhoras Evangélicas (OASE) da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB). Distribuição: Gráfica e Editora Otto Kuhr Ltda., Rua Erich Belz, 154 - CEP 89068-060 Blumenau/SC; Fone/fax: (47) 3337-1110. Correspondência: Wilhelmina Kieckbusch wilhelminakieck@gmail.com; Rua Imperatriz Leopoldina, 244, apto. 604 / Velha / 89041-200 Blumenau/SC. Assinaturas: Centro de Literatura Evangelística da IECLB, Caixa Postal 6390 - CEP 89068-971 Blumenau/SC. Presidente: Wilhelmina Kieckbusch. Coordenação: OASE Nacional. Editor: P. Roni Roberto Balz - Fone/fax: (47) 3337-1110. Diagramação: P. Clovis Horst Lindner. Projeto Gráfico e Produção: Mythos Comunicação / Blumenau/SC.
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Pelos Sínodos
História
Blumenau-Garcia 100 anos
Sínodo Nordeste Gaúcho
I
O grupo Esperança celebrou 100 anos em culto no dia 9 de janeiro.
No dia 9 de janeiro um culto em Blumenau celebrou os 100 anos da OASE Esperança, da Paróquia Bom Pastor Garcia, em Blumenau/SC. O grupo foi fundado em 9 de janeiro de 1921, na Escola Garcia I, por incentivo da senhora Mendel e do professor Rudolf Hollenweger, com 41 mulheres e eleição de diretoria. No dia 13 de fevereiro de 1921 no salão de Hermann Hinkeldey ocorreu a segunda reunião, onde foram fixados critérios básicos como norte da associação. Em assembleia, em fevereiro de 1923, a associação decidiu contratar uma enfermeira e parteira. Para moradia da Schwester, o casal Ottilie e Emil Tallmann doou um terreno para a construção de um lar. Em agosto de 1924 chegou a primeira irmã, Schwester Wilhelmine. Para auxiliá-la foi contratada uma enfermeira, pois a demanda era grande. Nos primeiros seis dias foram feitos cinco partos. De agosto a dezembro de 1924 aconteceram 43 partos, 451 visitas e outras atividades sociais. Em 1932 foi decidido pela construção
da nova casa das Schwestern. No caminho, aconteceu a fundação do jardim de infância. Em 1937 a Sociedade de Senhoras entregou a casa da comunidade pronta e a Schwester Martha Kunzmann foi a primeira moradora. Com o início da II Guerra Mundial e a proibição da língua alemã, o Jardim de Infância teve que ser fechado e foi reaberto somente após a guerra. Na assembleia de 15 de outubro de 1970, a Sociedade de Senhoras do Garcia se desvincula de Blumenau-Centro. A Paróquia do Garcia já havia se tornado autônoma. A sociedade de senhoras adota o nome de OASE Esperança. Diante desta retrospectiva, podemos ver o quanto Deus agiu em nossa comunidade através do trabalho destas mulheres. A OASE está de parabéns por tudo o que tem feito através destes anos. À Deus, louvor por esta caminhada como “servas do Senhor” e que possam continuar iluminando toda a comunidade. Com informações de OSMAR HINKELDEY Fevereiro de 2021
niciamos o ano de 2021, e como estamos? O que se passa pela nossa cabeça, quando lembramos de 2020? Lembramos de todo o cuidado, de todo o distanciamento que tivemos e continuamos tendo, no iniciar deste ano de 2021? Lembramos de um tempo em que estivemos mais sensíveis, menos contentes, mais carentes. Tempo em que o abraço fez e está fazendo falta. Um tempo que, quando iniciou o distanciamento em março de 2020, tivemos medo, pois nos confrontamos com algo desconhecido, que fez com que as pessoas exagerassem nas compras e mantimentos por medo da fome. Naquela época, lembrei da passagem bíblica de Êxodo 16, onde o povo que vivia no deserto estava com muita fome e recebeu o maná, pão caído do céu, enviado por Deus. Pudemos notar também o quão frágil é a vida. A doença pode matar, mas a ansiedade, a solidão e a descrença também matam. Contudo, nossa igreja, a IECLB, não nos deixou desamparadas. Apesar do cancelamento de todas as atividades presenciais, fomos animadas e consoladas com mensagens, com cultos on-line, com meditações e cantos diários. E a OASE não parou. Mesmo em distanciamento, cada uma em sua casa, ajudamos em campanhas de fabricação de máscaras, arrecadação de suprimentos de higiene, alimentação, roupas, entre outros. Foram feitos também, depósitos de ofertas em dinheiro para entidades que necessitavam de ajuda. Nossas Assembléias sinodais e Nacional aconteceram de forma virtual. Na passagem bíblica de Fevereiro de 2021
2 Coríntios 6.4-10 temos: “Em tudo mostramos que somos servos de Deus. As vezes ficamos tristes, outras vezes ficamos alegres. Parecemos pobres mas enriquecemos muitas pessoas. Parece que não temos nada, mas na verdade possuímos tudo.” Quando refletimos sobre esta passagem bíblica, notamos que na verdade temos em nossas mãos a tecnologia, que permite, mesmo estando em casa, irmos até a casa de todas as pessoas, programar encontros e participar de encontros que outros programam. Por isso, pudemos realizar nossas reuniões e Assembléias. A OASE NÃO PAROU. Sua programação presencial não aconteceu como estava previsto no ano de 2020, mas pudemos realizar as reuniões, assembléias e celebrações para compartilhar com as mulheres. Mesmo com os encontros à distância, pudemos nos ver através da tela, conversar e decidir. É claro que sentimos falta do abraço, do perfume exalado por cada uma de vocês, do toque das mãos e do olhar olho no olho. Agradecemos a Deus pela vida, pelo cuidado que Ele tem para conosco; pelo ano que passou e pelo outro ano que chegou, pela
resistência física e emocional de cada uma, pelo suporte de nossa Igreja, sínodos, paróquias e comunidades. Agradecemos pelo apoio ministerial de pastores, diáconos, catequistas e missionáios, que recebemos sempre que necessitávamos de palavras de ânimo. Agradecemos pelo carinho e atenção da diretoria Nacional da OASE, ao tirar as nossas dúvidas. Nossa Comunhão, Testemunho e Serviço, continua sendo vivenciada de forma diferente, mas ativa e firme na fé. A OASE Sinodal do Sínodo Nordeste Gaúcho fez – no ano passado e continuará neste ano, mesmo de forma on-line – contato com todas as coordenadoras de Núcleo, coordenadoras paroquiais e diretoria dos grupos, fornecendo apoio necessário, tirando dúvidas e animando umas às outras a continuarem firmes até que toda esta fase de distanciamento possa passar e nós possamos retornar aos nossos encontros presenciais. Que a Paz e o amor de Deus nos acompanhe hoje e sempre. Forte Abraço a todas e todos. Sínodo Nordeste Gaúcho
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