3 minute read
Orar e esperançar
Durante a atividade, a pessoa que coordena irá incentivar as participantes a não desistir do objetivo proposto, a não desanimar.
Para refletir: Qual o grau de dificuldade encontrado nesse desafio (pequeno, médio, grande)? O que a motivou a aceitar esse desafio?
Luciana da Silva Granez Vilhena/Rondônia
ORAR E ESPERANÇAR
Arquivo pessoal
Estamos vivendo mais um ano pela graça de Deus e oramos para que o ano de 2022 seja muito abençoado. Desde o ano de 2020 estamos vivendo com a pandemia da Covid-19. Nesses tempos, muitas mãos se uniam em oração e clamavam a Deus por proteção, orientação e cuidados. Também muitas orações foram compartilhadas, especialmente pelos meios eletrônicos. Não pudemos nos reunir presencialmente e juntar nossas mãos em oração como era de nossa prática, porém os meios eletrônicos nos Pastora Louvani Kuhn Hirt (à dir.) permitiram compartilhar palavras de alento, palavras de consolo, palavras que esperançaram nossos dias. Em tempos considerados normais, tínhamos nossos encontros de OASE presencial, no lugar preparado para o encontro. No tempo da pandemia, cada uma preparou seu lugar para fazer suas orações. E nós precisamos de um lugar aconchegante que nos proporciona um ambiente acolhedor, onde nossas palavras possam expressar o que estamos sentindo, vivendo, experimentando.
Jesus, em sua caminhada, também procurou lugares para se retirar, ficar só e falar com o Pai. Em alguns momentos, Jesus levou seus amigos discípulos
para estar com ele. O Evangelho de Lucas 5.16 nos relata que, depois de curar um leproso, Jesus se retirou para um lugar solitário e orou. As notícias dos milagres que Jesus fazia eram divulgadas cada vez mais e grandes multidões o procuravam. E no Evangelho de Marcos 1.35 diz que depois de curar muitos enfermos e expulsar demônios, Jesus levantou-se de madrugada e foi a um lugar deserto e ali orou. No Evangelho de Marcos 5.21-43, temos o relato de dois milagres cheios de esperança: 1) a ressurreição de uma menina de 12 anos, filha de Jairo, um dos principais da Sinagoga e 2) a cura de uma mulher que estava há 12 anos enferma. A memória do texto nos relata que, no meio de uma grande multidão, aparece um homem desesperado chamado Jairo, o qual se atira aos pés de Jesus e pede para que ele imponha as mãos sobre a sua filha doente, de apenas 12 anos, e a cure. Sem hesitar, Jesus atende o seu pedido e acompanha Jairo, enchendo seu coração de uma nova esperança. Jesus se coloca a caminhar com Jairo, está disposto a tocar a filha e salvá-la. Porém, no caminho, Jesus sente que mãos tocaram suas vestes e dirigiu seu olhar a procurar por essa pessoa. Era uma mulher que estava doente há 12 anos, que sofria de hemorragia e já havia gasto todo o seu dinheiro e não encontrara cura para o seu sangramento. Assim como Jairo, ela ouvira falar de Jesus e foi em busca de ajuda. Essa mulher, doente e empobrecida, toca com suas mãos nas vestes de Jesus cheia de temor, pois segundo as leis e os rituais de pureza e impureza, ela não poderia circular entre as pessoas. Estava impura e teria que se recolher. Mas ela não hesita e leva suas mãos até as vestes daquele em quem depositava a sua esperança. Sua esperança era tanta, que só bastava tocar nas vestes. E isso foi o suficiente. A hemorragia passou e ela sentiu que estava curada. Seu sofrimento havia chegado ao fim. Não se sentia mais imunda e marginalizada pelas leis de pureza e impureza vigentes. Depois de 12 anos, ela podia tocar e ser tocada sem medo. Jesus queria saber quem o tocou, pois sentiu que poder havia saído dele. Em meio a sua grande alegria pela cura e, ao mesmo tempo, com medo de ser criticada, essa mulher disse que foi ela. No lugar de uma reprimenda, contudo, ela foi agraciada com palavras reconfortantes: Filha, a sua fé salvou você. Vá em paz e fica livre desse mal (v. 34). Jesus continua sua caminhada até a casa de Jairo, mas logo vem a notícia de que a filha de Jairo está sem vida e não carecia de tirar mais o tempo de Jesus. Mesmo tendo presenciado o milagre da cura da mulher, Jesus diz a Jairo para não ter medo e perseverar na fé. E, ao chegar na casa, Jesus pede