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Café com Garis
Arquivo OASE
Grupo da OASE de Canoinhas/SC faz homenagem a garis pelo seu trabalho
Eles são os responsáveis pela limpeza urbana de praças, ruas pavimentadas e seus respectivos passeios e outros espaços públicos, além da coleta de resíduos domiciliares e da coleta seletiva. Seus corpos são seus instrumentos de trabalho, atuam em situações deploráveis e nem por isso recebem o reconhecimento e salários compatíveis com a importância de suas funções laborais. Os garis são submetidos a uma jornada de trabalho penosa e insalubre, em função das condições em que é exercida, do manuseio de produtos para limpeza, higiene e conservação, bem como do contato com lixo e detritos, muitas vezes em estado de decomposição, que podem provocar moléstias graves. Adailton Walter é coletor de lixo e trabalha na empresa prestadora de serviço para a prefeitura. Acorda às 4h da manhã para fazer o turno das 5h às 14h. Correr atrás do caminhão, que não pode parar, é o maior desafio para Walter. “Estamos correndo o tempo todo, com sol ou chuva, levantando sacolas pesadas de lixo, cuidando com os materiais cortantes, com cachorro, e ainda se preocupando com outros carros, motos, bicicletas e pedestres da rua”.
Embora seja uma jornada cansativa e com muitos desafios, o que engrandece a profissão é a possibilidade de ver a cidade limpa e os amigos que se faz dentro da empresa. “Trabalhamos toda vida contente”, ressalta. Durante o café, em uma conversa para troca de informações, os garis desabafaram e pediram a atenção da sociedade para seu trabalho. A correta destinação dos resíduos, como os vidros, devem ser colocados em caixas de papelão e com identificação. “Somente quando a gente vê um colega machu-