Recortes 073 15-04-2010

Recorte nº 073 Índice – 15 de Abril de 2010 • Mais de 590 comboios circularam no porto de Setúbal no primeiro trimestre • Leixões com mais carga, Sines com mais navios • ‘Porto de Sines tem sido uma aposta ganha’ • Lídia Sequeira ao T&N: Sines supera os números de antes da crise • PR promulga bases de concessão do troço da alta velocidade PoceirãoCaia • António Mendonça acredita que TC não vai chumbar o troço PoceirãoCaia • Obras na ligação Lisboa-Madrid por TGV avançam até ao Verão

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Cargo News – 14 de Abril de 2010

Mais de 590 comboios circularam no porto de Setúbal no primeiro trimestre O número de comboios operados pela CP Carga no Porto de Setúbal, durante o primeiro trimestre de 2010, ascendeu a 593, o que se traduz numa média diária de 14 comboios, com uma carga líquida média de 800 tons por composição.

Este crescimento, que coloca já o porto de Setúbal como o 2º porto nacional com maior utilização da solução marítimo-ferroviária, logo a seguir a Sines, corresponde à estratégia da CP Carga S.A, de cooperação entre os operadores portuários, clientes e a autoridade portuária, e criação de uma qualidade do serviço de excelência, que se traduz numa flexibilidade ajustada aos fluxos marítimos e fiabilidade de serviço a rondar os 100%.

O presidente do Conselho de Administração CP Carga S.A, Eng. Rocha Soares, justifica estes números, afirmando que é “a qualidade/fiabilidade do serviço prestado pela CP Carga S.A que a coloca na posição de detentora de 100% da quota de transporte ferroviário de e para o porto de Setúbal”.

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Cargo News – 14 de Abril de 2010

Leixões com mais carga, Sines com mais navios Leixões foi o porto que melhor desempenho registou no movimento total de mercadorias (-0,1% em termos médios anuais), tendo os restantes portos apresentado quebras superiores a 1% entre 2005 e 2007. Já quanto ao movimento de navios, Sines foi, entre os principais portos marítimos nacionais, o único que registou, entre 2005 e 2009, um aumento do número de de comércio entradas (+19,4%) para um total de 1 423 navios.

Estes dados constam da síntese do relatório «Transportes em Foco» publicado esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

O mesmo documento realça que movimento de mercadorias nos portos nacionais evoluiu de forma positiva no período 2005-2007, tendo invertido esta tendência a partir de 2008. "Carvão e produtos petrolíferos refinados" foi a categoria de mercadorias predominante na estrutura média de mercadorias movimentadas por tipo de mercadoria, em ambos os sentidos, nos portos marítimos, em 2009.

A UE constituiu a origem de pouco mais de 40% do total das mercadorias descarregadas nos portos marítimos e o destino de cerca de dois terços das mercadorias carregadas no período de 2005 a 2009, acrescenta o INE.

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Jornal de Negócios – 15 de Abril de 2010 – Pág. 16

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Transportes & Negócios – 14 de Abril de 2010

Lídia Sequeira ao T&N: Sines supera os números de antes da crise O movimento de mercadorias em Sines, no primeiro trimestre, superou mesmo o realizado em 2008, descontado o efeito “New Vision”, que empolou os números de Janeiro de há dois anos, sustenta Lídia Sequeira, em declarações ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS. [+]

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Cargo News – 14 de Abril de 2010

PR promulga bases de concessão do troço da alta velocidade Poceirão-Caia O Presidente da República promulgou as bases de concessão do troço de alta velocidade Poceirão-Caia, segundo anunciou hoje a Presidência em comunicado colocado no seu site.

O chefe de Estado decidiu promulgar o diploma, tendo em conta que "o Governo comunicou que irá proceder à certificação por entidade independente da última análise custo-benefício realizada sobre este projeto", embora "as informações recebidas não esclareçam todas as dúvidas".

Face "à dimensão do investimento em causa", adianta a mesma nota, "sempre o Presidente da República considerou de crucial importância que a decisão de avançar com o projeto estivesse suportada em estudos independentes que comprovassem, na medida do razoável, a viabilidade do projeto no atual quadro económicofinanceiro".

O comunicado da Presidência da República realça que o comboio de alta velocidade (TGV) "tem sido objeto de um intenso debate na sociedade portuguesa. Foi-o na campanha eleitoral para as últimas eleições legislativas", em setembro, e figura no Programa do Governo", precisa, esclarecendo que, a 10 de dezembro, o executivo socialista "procedeu à decisão de adjudicação relativa ao troço Poceirão-Caia, integrado na ligação ferroviária de alta velocidade entre Lisboa e Madrid".

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Cargo News – 14 de Abril de 2010

António Mendonça acredita que TC não vai chumbar o troço Poceirão-Caia O ministro das Obras Públicas, António Mendonça, afirma que o projeto de Alta Velocidade não vai sofrer o destino das estradas: “Não receio [que o Tribunal de Contas chumbe o contrato do Poceirão-Caia]”, garantiu, avançando que o projeto tem os estudos necessários para avançar.

“A questão fundamental da certificação está já feita” disse o governante, confrontado com o comunicado da Presidência da República que promulgou as bases de concessão do troço Poceirão-Caia, embora solicitando mais informações quento à "última análise custo-benefício realizada sobre este projeto”.

António Mendonça: Mercadorias é que mais têm a ganhar O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações realçou que esta promulgação é “muito importante para a Alta Velocidade” e para o “relacionamento entre os dois países [Portugal e Espanha]”, sendo que para o governante o segmento das mercadorias será dos que têm mais a ganhar. como é sabido, a linha corre numa mesma plataforma, a par com a de mercadorias, que permitirá aos operadores do porto de Sines alcançar Madrid com um substancial encurtamento das distâncias em relação ao atual traçado. De igual modo os portos de Setúbal e Lisboa verão abrir-se-lhes um hinterland que hoje é praticamente uma miragem.

Este troço, adjudicado ao consórcio Brisa-Soares da Costa, tem um valor estimado de 1.359 milhões de euros e faz parte da linha Lisboa-Madrid, que deverá abrir ao público em 2013.

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Diário de Notícias - Bolsa – 15 de Abril de 2010 – Pág. 32

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