Recortes nº 6 Índice – 9 de janeiro de 2012 • APSS atribui Prémio de Logística do Porto de Setúbal • 3º Prémio de logística do porto de Setúbal – Intermodalidade e terminal ‘ro-ro’ temas vencedores • Porto de Setúbal testa soluções do projecto Cassandra • Porto de Setúbal consolidou-se em 2011 • Setúbal recebeu primeira escala do ‘Vento di Maestrale’ • Quem se preocupa com a greve nos portos? • Só Leixões escapará à greve dos portos • Greve nos portos avança mas não paralisa o País • Greve nos portos avança mas não para o país • Principais portos nacionais iniciam hoje greve que ameaça travar o País • Portos nacionais param cinco dias • Greve nos portos arrancou à meia-noite • Portos em risco de parar com greve de cinco dias • Sines ligado à América do Sul • MSC anuncia o nono serviço para o Terminal XXI
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O Setubalense – 9 de janeiro de 2012 – Pág. 6
Público.Online – Carga & Transportes – 8 de janeiro de 2012 3º Prémio de logística do porto de Setúbal
Intermodalidade e terminal ‘ro-ro’ temas vencedores “Intermodalidade e Multimodalidade”, da autoria dos alunos Hugo Carvalho, Hugo Costa, Luís Grilo e Steven Inácio e “Análise da Capacidade do Terminal Roll On – Roll Off, da autoria da aluna Teresa Barjona de Freitas, são os trabalhos vencedores do prémio de logística do porto de Setúbal que vão ser entregues dia 10 de Janeiro. Em cerimónia a realizar no auditório do edifício da Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS), a partir das 17h, os prémios serão entregues pelo presidente da APSS e pelo director da Escola Superior de Ciências Empresariais do Instituto Politécnico de Setúbal. Este prémio, atribuído este ano pela terceira vez, resulta de um protocolo entre as duas instituições de Setúbal “que tem por objectivo premiar o melhor trabalho académico em logística marítimo-portuária, desenvolvido sobre temas relacionados com a Região de Setúbal e o seu porto”. .
Transportes & Negócios – 6 de janeiro de 2012
Porto de Setúbal testa soluções do projecto Cassandra
O porto de Setúbal será um dos laboratórios de teste das soluções desenvolvidas no âmbito do projecto europeu Cassandra, no caso para as cadeias logísticas Europa-Norte de África. O projecto Cassandra (acrónimo para “Common assessment and analysis of risk in global supply chains”) congrega 30 parceiros internacionais de áreas como a logística, tecnologias de informação, centros de investigação, autoridades aduaneiras, administrações portuárias, carregadores e transportadores. O objectivo é desenvolver soluções de base tecnológica que favoreçam a fluidez das mercadorias, sem prejudicar, antes reforçando a transparência e a segurança das cadeias logísticas. Para testar essas soluções, foram criados três laboratórios em contexto real, para os corredores Europa-Ásia, Europa-EUA e Europa-África, envolvendo os portos de Roterdão, Bremerhaven, Felixtowe, Barcelona e Setúbal. O porto português servirá de laboratório para os tráfegos EuropaNorte de África. Em Setúbal, o projecto envolve a autoridade portuária, a Atlantic Lusofrete, a Tarros Line, a Sadoport e as autoridades tributária e aduaneira, além de parceiros tecnológicos como a GMV e outros.
Público.Online – Carga & Transportes – 8 de janeiro de 2012 Segundo melhor ano e recorde nos contentores
Porto de Setúbal consolidou-se em 2011 O porto de Setúbal contrariou a conjuntura adversa, obtendo excelentes resultados, tendo 2011 sido o segundo melhor ano de sempre na movimentação de carga, perto do recorde dos sete milhões de toneladas. Estes números confirmam o porto sadino como pólo importante para a economia nacional e para o seu sector exportador, consolidando-se como porto moderno nos segmentos da carga de elevado valor, contentores e veículos. Nos contentores, o Terminal Multiusos Zona 2 do Porto de Setúbal, concessionado à Sadoport, bateu o recorde absoluto na movimentação de contentores ao atingir de Janeiro a Novembro cerca de 68 mil TEU, devendo passar os 70 mil TEU até ao final de 2011, suscitando um crescente interesse por parte dos grandes armadores que escalam Setúbal, como a Maersk, Tarros, Portline, Safmarine, WEC, entre outros. Estes números, com forte pendor de exportação, devem-se em parte importante à Portucel e à produção da sua nova máquina de papel, mas revelam também um peso já significativo de outros clientes. Nas exportações “Roll-on/Rolloff”, o porto de Setúbal obterá o melhor valor desde 2006, com o embarque de cerca de 115 mil veículos, um crescimento de 44,5 % face a 2010, devido à produção da VW/AutoEuropa cujo destino é, na sua maioria, para a Europa e os Estados Unidos, e agora para a China.
Transportes em Revista – Novembro/Dezembro de 2011
Transportes & Negócios – 6 de janeiro de 2012
Quem se preocupa com a greve nos portos? Fernando Gonçalves
O País está na iminência de uma greve de uma semana de (quase) todos os portos, e os agentes de navegação parecem ser os únicos preocupados com isso. É de mim, ou isto é estranho? Compreendo a preocupação da Agepor. Afinal, deve ser frustrante para os profissionais que passam a vida a tentar vender os portos nacionais aos armadores internacionais, terem depois de informálos que, desculpem lá, nos dias “x” e “y”, os vossos navios não podem cá vir porque os portos estão paralisados. Mas os armadores, que os agentes de navegação representam em primeira instância, serão talvez, bem vistas as coisas, os menos prejudicados pela greve dos portos. Porque, apesar de tudo, é-lhes relativamente fácil suprimir escalas, na certeza de que as cargas que tinham para carregar esperarão por eles ou irão ter com eles, e que aquelas que trazem a bordo farão o caminho até ao destino final a partir do novo porto de desembarque. É certo que toda a comunidade portuária – com os operadores portuários e as administrações portuárias à cabeça – perde trabalho, negócio, receitas com a greve anunciada. E por isso é natural que reclamem. Mas os mais prejudicados serão, ainda e sempre, os donos das cargas. Os que pagam as facturas, que passam os cheques. Que têm de exportar ou importar pelos portos nacionais, e que se vêem impedidos de o fazer pelas greves, e por causas delas são obrigados a esperar por melhores dias ou a procurar alternativas, em ambos os casos suportando os sobrecustos inerentes. E, todavia, não se vêm os carregadores, os importadores e exportadores, na primeira linha da denúncia dos prejuízos que as greves lhes acarretarão. Como se não fosse nada com eles. Ou como se tivessem a certeza de poder passar esses custos para os clientes finais. Não acham estranho? Serei só eu? Já agora, outra coisa que me causa perplexidade. Regra geral, a Comunicação Social só se lembra dos portos em duas ocasiões: ou para ilustrar peças sobre o comércio internacional (no caso da imprensa e da TV), ou quando há greves. É verdade: também se lembra quando surge algum negócio de milhões, ou quando há algum “escândalo”. Não é estranho?
Diário de Notícias – 9 de janeiro de 2012 – Pág. 32
Jornal de Notícias – 9 de janeiro de 2012 – Pág. 42
Diário Económico – 9 de janeiro de 2012 – Pág. 24
Correio da Manhã – 9 de janeiro de 2012 – Pág. 25
Público – 9 de janeiro de 2012 – Pág. 13
« i » – 9 de janeiro de 2012 – Pág. 6
Público.Online – Carga & Transportes – 8 de janeiro de 2012 26 de Janeiro parte para o Rio de Janeiro
Sines ligado à América do Sul Um novo serviço directo, da Mediterranean Shipping Company SA (MSC), a partir de Sines para os portos da Costa Este da América do Sul começa a 26 de Janeiro de 2012. O primeiro navio a realizar esta viagem será o MSC KRYSTAL. O navio parte em Sines e para será Rio de Janeiro, Santos, Montevideo, Buenos Aires, Rio Grande, Navegantes e Itaguaí. Com a introdução deste novo serviço a MSC passa a abranger a quase totalidade dos portos da América do Sul Costa Este.
Transportes & Negócios – 6 de janeiro de 2012
MSC anuncia o nono serviço para o Terminal XXI
A partir do próximo dia 26, Sines terá um segundo serviço directo para a costa atlântica da América do Sul, a juntar ao SAEC. O novo serviço será assegurado por sete navios de 5 800 TEU cada, apurou o TRANSPORTES & NEGÓCIOS. Tocará portos no Brasil (alguns já escalados pelo SAEC), Uruguai e Argentina, com extensão a enclaves do vizinho Paraguai. A rotação completa será a seguinte: Sines, Rio de Janeiro, Santos, Montevideu, Buenos Aires, Rio Grande, Navegantes e Itaguai. Segundo informações avançadas ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS pela MSC Portugal, os tempos de trânsito variarão entre os 10-11 dias (para Rio de Janeiro e Santos), os 14-15 (para Montevideu e Buenos Aires) e os 25 dias para Itaguai. O serviço aceitará “todo o tipo de carga contentorizada, em equipamento standard, reefer e equipamento especial”. De novo, o objectivo é servir as exportações nacionais para a América Latina, captando também carga da Extremadura espanhola. Com mais este serviço, eleva-se para nove o número de linhas que a MSC já opera no Terminal XXI de Sines. Entre elas, destacam-se o já citado SAEC, o Lion Service (à importação do Extremo Oriente) e os serviços para o Canadá, EUA, México e Golfo dos EUA e Turquia. Recorde-se que o arranque – ainda recente - do serviço SAEC permitiu a Sines e ao Terminal XXI reforçarem o seu papel de hub transcontinental, favorecendo a triangulação de mercadorias entre a América do Norte, a América Latina e o Extremo Oriente. A primeira escala do novo serviço está prevista para o próximo dia 26 e será realizada pelo MSC Crystal.