Recortes Nº011 de 2012

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Recortes nº 11 Índice – 16 de janeiro de 2012 • APSS: Carlos Lopes destaca papel das universidades na dinamização da atividade • 3.º Prémio de logística do porto de Setúbal – Intermodalidade e terminal ‘ro-ro’ temas vencedores • Cavaco aprova leis que acabam com privilégios dos gestores de empresas e institutos públicos • Novo modelo de gestão dos portos abre guerra a Norte • Opinião de Jorge Fiel: Tirem as patas do porto de Leixões • Rui Moreira: ‘Governo quer dinheiro de Leixões para tapar buracos’ • Porto de Lisboa processou 12,3 milhões de toneladas • Sines ligado à América do Sul • Autoeuropa avisa fornecedores que vai parar 22 dias a produção • Fábricas vão parar planos de produção todos os meses • Portos: Greve terminou sem novos desenvolvimentos • Governo quer baixar taxas portuárias cobradas aos operadores • E por que não exportar transportes? • Uma tradição que provocou a tragédia no Mediterrâneo • Portugueses criticam comandante do navio Governo • ‘Comandante só sabia beber copos’

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Cargo News – 13 de janeiro de 2012

APSS: Carlos Lopes destaca papel das universidades na dinamização da atividade Na cerimónia de entrega do Prémio de Logística do Porto de Setúbal, Carlos Lopes, presidente da APSS referiu que a “intermodalidade dos transportes, quer marítimo, quer ferroviário, aéreo ou rodoviário, é essencial para a dinamização da atividade feita porta a porta a partir do porto de Setúbal” e encontra nas universidades e institutos politécnicos uma forma de “criar mais e melhores condições em todas as operações”. “A logística é essencial nos dias de hoje para o desenvolvimento da região, principalmente com o peso nas exportações muito significativo que evidencia”, realçou Carlos Lopes, acrescentando que “o modo ferroviário cresceu mais de 50 por cento nos últimos anos, oferecendo aos clientes uma solução integrada de transportes cada vez mais competitiva”. “A experiência no ensino superior não passa apenas pela obtenção de um diploma, mas também por trazer valor acrescentado para o futuro das empresas”, referiu por sua vez José Gaivéu, diretor da Escola Superior de Ciências Empresariais, acrescentando: “As instituições de ensino superior devem saber mostrar que sabem fazer e, principalmente, que aquilo que fazem tem futuro para o mercado empresarial. É necessário que haja uma ligação entre o que se faz no dia a dia das universidades e politécnicos com o que as empresas necessitam”. Sobre a parceria entre a APSS e a ESCE, o diretor da ESCE realçou que esta "traz um conjunto de oportunidades e um reforço das competências para ambas as partes”. “Quando se é líder, não se pode cruzar os braços, mas é sempre necessário inovar e estar muito atento ao mercado”, salientou ainda Carlos Lopes, acrescentando que “há dois anos, os embarques quinzenais de viaturas da Autoeuropa diretamente para o mercado chinês não passava de um sonho”.


Público.Online – Carga & Transportes – 12 de janeiro de 2012

3º Prémio de logística do porto de Setúbal

Intermodalidade e terminal ‘roro’ temas vencedores “Intermodalidade e Multimodalidade”, da autoria dos alunos Hugo Carvalho, Hugo Costa, Luís Grilo e Steven Inácio e “Análise da Capacidade do Terminal Roll On – Roll Off, da autoria da aluna Teresa Barjona de Freitas, são os trabalhos vencedores do prémio de logística do porto de Setúbal que vão ser entregues dia 10 de Janeiro. Em cerimónia a realizar no auditório do edifício da Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS), a partir das 17h, os prémios serão entregues pelo presidente da APSS e pelo director da Escola Superior de Ciências Empresariais do Instituto Politécnico de Setúbal. Este prémio, atribuído este ano pela terceira vez, resulta de um protocolo entre as duas instituições de Setúbal “que tem por objectivo premiar o melhor trabalho académico em logística marítimo-portuária, desenvolvido sobre temas relacionados com a Região de Setúbal e o seu porto”. .


PÚBLICO – 16 de janeiro de 2012 – Pág. 4


PÚBLICO – 16 de janeiro de 2012 – Pág. 5


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Jornal de Notícias – 16 de janeiro de 2012 – Pág. 9


Cargo News – 15 de janeiro de 2012

Rui Moreira: "Governo quer dinheiro de Leixões para tapar buracos" Rui Moreira, atual presidente da Associação Comercial do Porto e ex-gestor de atividade portuária, recusa uma gestão do porto de Leixões centralizada em Lisboa, porque considera que os lucros seriam usados para pagar o prejuízo de outras infra-estruturas. O "Jornal de Notícias" escreve que os planos do Governo para centralizar a gestão dos portos nacionais esbarram de frente com a Associação Comercial do Porto. Em defesa da gestão de proximidade do porto, o presidente Rui Moreira desafia argumentos: Leixões é tão bem gerido que dá lucro suficiente para pagar ao Estado e financiar investimentos que levaram a um crescimento exponencial das cargas movimentadas, possível graças a uma ligação estreita entre os responsáveis pelo porto e toda a comunidade portuária. Uma gestão a partir de Lisboa, acredita Rui Moreira, iria usar os lucros de Leixões para pagar o prejuízo de outras infra-estruturas, deitando por terra a estratégia que lhe permitiu tornar-se um dos principais factores de competitividade na região.


Transportes & Negócios – 13 de janeiro de 2012

Porto de Lisboa processou 12,3 milhões de toneladas O porto de Lisboa movimentou no ano passado 12,3 milhões de toneladas, ou 2,7% mais do que no exercício anterior. O movimento de contentores atingiu os 538 mil TEU, o que representa um crescimento homólogo de 5%. Os resultados não são ainda definitivos, mas não são esperadas mudanças substantivas na consolidação dos números, até porque estão em linha com os verificados nos primeiros 11 meses do ano. Até ao final de Novembro, o volume de mercadorias processadas no porto da capital atingiu os 11,3 milhões de toneladas, sendo 1,7 milhões de granéis líquidos, 4,2 milhões de granéis sólidos e 5,1 milhões de toneladas de carga contentorizada. E foi a carga contentorizada a principal, para não dizer a única, responsável pelo crescimento dos números de Lisboa, com um aumento de 363 mil toneladas face ao realizado no período homólogo de 2010. No ano passado, o movimento de contentores em Lisboa terá atingido os 538 mil TEU, que comparam com os perto de 513 mil de há dois anos. O terminal de Alcântara processou 240 mil (mais 4%), enquanto o terminal de Santa Apolónia chegou muito perto dos 220 mil (mais 9%).


Público.Online – Carga & Transportes – 12 de janeiro de 2012

A 26 de Janeiro parte para o Rio de Janeiro

Sines ligado à América do Sul Um novo serviço directo, da Mediterranean Shipping Company SA (MSC), a partir de Sines para os portos da Costa Este da América do Sul começa a 26 de Janeiro de 2012. O primeiro navio a realizar esta viagem será o MSC KRYSTAL. O navio parte em Sines e para será Rio de Janeiro, Santos, Montevideo, Buenos Aires, Rio Grande, Navegantes e Itaguaí. Com a introdução deste novo serviço a MSC passa a abranger a quase totalidade dos portos da América do Sul Costa Este.


Diário de Notícias – 16 de janeiro de 2012 – Pág. 4


Diário de Notícias – 16 de janeiro de 2012 – Pág. 5


Diário de Notícias – 16 de janeiro de 2012 – Pág. 6


Cargo News – 15 de janeiro de 2012

Portos: Greve terminou sem novos desenvolvimentos A greve de uma semana dos estivadores que parou o porto de Aveiro e, por solidariedade, todos os portos nacionais à exceção de Leixões e Sines, terminou sem que qualquer acordo fosse alcançado. O protesto foi originado pela declaração de insolvência da Empresa de Trabalhadores do Porto de Aveiro (ETP) que acumula prejuízos há quatro anos, enfrentando um passivo de meio milhão de euros. Um estudo da consultora PwC apontava para o licenciamento de 18 dos 60 trabalhadores efetivos, mas estes pretendiam um compromisso formal dos acionistas para viabilizar a atividade. A ETP, que se encontra-se sob gestão judicial, agurada agora que o plano de viabilização, a ser analisado na primeira Assembleia de Credores marcada para Março, produza efeitos, tendo em conta que as as reuniões entre o gestor judicial e representantes sindicais não permitiram avançar com qualquer solução. Os sindicatos remetem para esta segunda-feira o balanço da greve e eventualmente o anuncio de novas medidas de luta. O Sindicato dos Trabalhadores do Porto de Aveiro (STPAveiro) deverá também suspender este fim-de-semana a paralisação em cinco áreas concessionados onde haverá recurso a mão-de-obra exterior. Os trabalhadores receiam que a ofensiva das empresas de estiva esteja a ser feita a coberto da liberalização do setor preconizada no memorando da troika. O certo é que a ETP terá que continuar a existir, por a Lei não prever a sua substituição por outra entidade que cumpra as mesmas funções.


Cargo News – 15 de janeiro de 2012

Governo quer baixar taxas portuárias cobradas aos operadores O novo modelo de gestão dos portos nacionais, que o Governo deverá apresentar na Assembleia da República até ao final deste mês, vai baixar de forma substancial as actuais taxas cobradas pelas administrações portuárias aos concessionários privados que operam os diversos terminais, avança o Diário Económico. Segundo diversas fontes do sector contactadas pelo rotativo, esta medida inscreve-se no objectivo do Governo de fomentar o uso do transporte marítimo e as exportações portuguesas. Os mesmos responsáveis criticam o facto de haver portos que cobram o mesmo valor para importar ou exportar produtos, não incentivando as exportações. Leixões é um dos exemplos apontados para seguir, uma vez que a respectiva administração portuária optou por diferenciar as taxas, ao baixar o valor cobrado às empresas exportadoras. A medida resultou, nos últimos anos, no crescimento consecutivo do tráfego. Outra crítica dos operadores portuários é o excessivo custo das taxas impostas pelas administrações portuárias. Diversos responsáveis do sector adiantam ao Diário Económico que as taxas cobradas sobre os bens dominiais, ou seja sobre os terrenos e infra-estruturas concessionados pelas administrações portuárias aos operadores privados, ascendem a 30% dos custos operacionais fixos.


Transportes & Negócios – 13 de janeiro de 2012

E por que não exportar transportes? A exortação do ministro da Economia à criação de um franchise para a internacionalização dos pastéis de nata (ou de Belém, ainda que não sejam a mesma coisa…) tem o mérito de chamar a atenção para as insuspeitadas potencialidades que muitos produtos/serviços portugueses têm para ajudar a cumprir com o desígnio nacional de aumentar as exportações. Animado por esse espírito, atrevo-me a chamar aqui a atenção para outro produto/serviço que temos, e que podíamos ter mais, e que é uma fonte não despicienda de receitas externas: os transportes. Muito se tem falado – então nos últimos dias!... – da importância dos portos para as exportações. Mas melhor seria se as cargas exportadas viajassem a bordo de navios portugueses, ou pelo menos controlados por empresas portuguesas (preferentemente, das que pagassem os seus impostos cá). E mesmo sem a exportação de bens e equipamentos produzidos dentro de portas, é possível exportar serviços de transportes marítimos. Como o provam os armadores nacionais que actuam no mercado internacional. Aliás, mesmo sem mar, e sem portos, é possível, ainda assim, vender transportes marítimos, como acontece em vários países europeus, sem um palmo de costa mas com frotas mercantes bem maiores que a portuguesa. Os transportadores rodoviários de mercadorias (e os de passageiros, há que dizê-lo) são, também eles, excelentes facilitadores das exportações de produtos “made in Portugal” e não menos bons exportadores de serviços por essa Europa. E o mesmo se diga da TAP, e do transporte aéreo, e do transporte ferroviário (ainda que incipiente na vertente internacional). Tudo isto é verdade. Tudo isto existe. E por isso também espanta que Portugal não aproveite melhor, e não potencie, esta riqueza que tem. Fica, por isso, aqui a lembrança ao Ex. mo Ministro da Economia e aos agentes do sector. Uma última nota, ainda a propósito dos pastéis de nata (que não de Belém): ainda não se poderá falar num franchise, mas há pelo menos uma empresa, por sinal do Norte, que há muito exporta com sucesso os ditos para mercados tão distantes como o Japão. Sem dúvida, um sinal de esperança. Fernando Gonçalves


Diário de Notícias – 16 de janeiro de 2012 – Pág. 22


Diário de Notícias – 16 de janeiro de 2012 – Pág. 23


Correio da Manhã – 16 de janeiro de 2012 – Pág. 26


Correio da Manhã – 16 de janeiro de 2012 – Pág. 27


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