Recortes nº 015 Índice – 22 de janeiro de 2014 Portos da região decisivos no aumento de 26,6% do movimento de mercadorias Porto de Setúbal draga doca e melhora pavimento do Clube Naval Setubalense Sines cresceu 8% nos contentores e bateu recorde com 36,5 milhões de toneladas Porto de Sines movimentou 36,5 milhões de toneladas em 2013 Porto de Sines movimentou 36,5 milhões de toneladas Portos do Algarve crescem no segmento dos cruzeiros A TUP Carga
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Diรกrio da Regiรฃo, 17 de janeiro de 2014
Nauticapress, 22 de janeiro de 2014
Porto de Setúbal draga doca e melhora pavimento do Clube Naval Setubalense (2014/1/22 16:11:29)
A APSS – Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, SA terminou, no passado mês de dezembro, a empreitada de “Recarga em pavimento betuminoso na área em frente da rampa do Clube Naval Setubalense”, bem como, a dragagem da entrada da doca. Esta intervenção permitiu melhorar funcionalmente e visualmente a área envolvente do CNS e as condições de operacionalidade da doca, beneficiando aquele eclético clube, que para além de um relevante promotor de atividades ligadas à náutica de recreio e desportos marítimos e de pavilhão, tem instalado, um restaurante especializado em peixe, com vista para a doca e para o rio Sado.
Di谩rio Econ贸mico, 22 de janeiro de 2014
Cargo News, 21 de janeiro de 2014
Porto de Sines movimentou 36,5 milhões de toneladas em 2013 Os agentes económicos, designadamente as concessionárias, com o apoio da Autoridade Portuária, movimentaram em 2013 nos vários terminais do porto de Sines um total de 36,5 milhões de toneladas de mercadorias, o que significa um crescimento de 28% relativamente ao período homólogo. Destaca-se o importante contributo de dois segmentos de carga, nomeadamente, os granéis líquidos, com um crescimento homólogo de 21%, e a carga geral, segmento onde se incluem os contentores, que atingiu um crescimento de 77%. Nos graneis líquidos as exportações de gasolinas e gasóleos tiveram um crescimento muito alto, com os principais destinos a serem os Estados Unidos da América, México, Espanha, Gibraltar, Holanda e França. Na carga contentorizada foram movimentados 931.036 TEU, mais 68% que em 2012. Os principais destinos da movimentação de contentores com Sines foram a China, Estados Unidos, Canadá, Turquia, Espanha, Brasil, Singapura e Itália. Em termos de crescimento absoluto, os destinos com maior índice de crescimento foram a África do Sul, Paraguai, Tailândia, Malásia, Austrália, Angola e Líbia. O número de navios recebidos cresceu 22%, tendo escalado o porto de Sines 2.010 embarcações durante 2013. Globalmente, o seu porte (GT – Gross Tonnage) aumentou 37%.
Transportes em Revista, 21 de janeiro de 2014 Em 2013 Porto de Sines movimentou 36,5 milhões de toneladas O Porto de Sines encerrou o ano de 2013 com um total de 36,5 milhões de toneladas de mercadorias movimentadas, o que representou um crescimento de 28 por cento relativamente ao ano anterior. A carga contentorizada, no Terminal XXI, registou um crescimento de 68 por centro, comparativamente com 2012, tendo-se atingido os 931.036 TEU´s. Os principais destinos da movimentação de contentores com Sines foram a China, Estados Unidos, Canadá, Turquia, Espanha, Brasil, Singapura e Itália. Em termos de crescimento absoluto, os destinos com maior índice de crescimento foram a África do Sul, Paraguai, Tailândia, Malásia, Austrália, Angola e Líbia. Já os granéis líquidos verificaram um aumento de 21 por cento e a carga geral (que inclui a carga contentorizada) cresceu 77 por cento. O número de navios recebidos cresceu 22 por cento, tendo escalado o Porto de Sines 2.010 embarcações durante 2013. Globalmente, o seu porte (GT – Gross Tonnage) aumentou 37 por cento.
Transportes em Revista, 22 de janeiro de 2014
Em 2013 Portos do Algarve crescem no segmento dos cruzeiros Os portos do Algarve registaram um crescimento no segmento de cruzeiros em 2013, mantendo a curva ascendente que já se vinha a registar nos anos anteriores. No porto de Portimão registou-se um incremento de 8,83 por cento em relação ao número de passageiros, passando dos 18.506 passageiros em 2012 para os 20.141 em 2013. Do mesmo modo, também o número de escalas aumentou 16,67 por cento, passando das 36 escalas, em 2012, para as 42, em 2013. Por seu lado, o porto de Vila Real de Santo António recebeu 19 escalas de um navio de cruzeiros fluvio-costeiro que, entre maio e outubro, realizou um itinerário semanal com partida de Sevilha, subindo o Rio Guadiana até ao Pomarão, passando por Alcoutim. Este navio transportou 2.605 passageiros, correspondendo a um acréscimo de 18,75 por cento face ao ano 2012. Em comunicado, a entidade gestora refere que “os Portos do Algarve registaram um crescimento em todos os seus setores de atividade, nomeadamente ao nível das cargas no Porto de Faro e no turismo de cruzeiros nos Portos de Portimão e de Vila Real de Santo António, reforçando assim o seu contributo às exportações do país”.
Cargo News, 22 de janeiro de 2014
A TUP Carga Ao que parece a decisão do Governo eliminar integralmente a denominada TUP Carga mereceu o aplauso generalizado de todos os intervenientes na cadeia do transporte marítimo de mercadorias. Isto porque, estas para acederem aos navios têm que passar pelos portos e no desiderato da promessa de baixar a fatura portuária se acha que esta medida contribui, decisivamente, para o efeito. Não queremos destoar desta alegria que sendo pequena contenta quem outras medidas tardam por implementar. E fazem alarde desta porque querem mostrar uma atitude decidida quando já há muito tempo devia ter sido tomada. Mas não pela via da eliminação, tout court, mas por uma via da progressiva integração e unificação na chamada TUP apenas aplicada ao navio, na sua generalidade. Era assim que estava previsto no Regulamento do Sistema Tarifário dos Portos do Continente, aprovado pelo Decreto-Lei nº 273/2000, de 9 de Novembro. E foi assim que, nos cinco anos previstos para essa medida, a APS – Administração do Porto de Sines, S.A., procedeu. E por conseguinte, esta medida, não será estranha ao Porto de Sines. E mais, assim sendo, estudos feitos levam-nos em crer que as AP’s mais penalizadas com a subtração desta receita serão as que estão ligadas aos Portos de Setúbal e de Lisboa. Isto porque, conhecidos os seus tarifários são as que tinham um tarifário mais desfavorecido em termos de TUP Navio. Embora em termos absolutos de receita perdida, sejam a APL, a APDL e APA/APFF quem mais perdem. Mas afinal, falando a ganhos e perdas, benefícios e prejuízos, do que estamos a falar? Nada mais do que, sendo elogiável (e tudo será desde que tragam uma melhoria competitiva aos portos portugueses), não passa duma gota de água num mar imenso. Não andará longe dos 5 milhões de euros anunciados que resultam das sucessivas reduções e tendo em conta que os Relatórios e Contas das Autoridades Portuárias, no ano 2012, refletiam um proveito de cerca de 15 milhões de euros, nesta rubrica específica. Valor que conjugado com outros ganhos, nomeadamente, os custos associados ao serviço de reboque, que vêm registando uma diminuição na maioria dos portos portugueses, leva a que, conforme é noticiado, de acordo com um estudo que o CPC – Conselho Português de Carregadores encomendou à Universidade Autónoma de Lisboa, entre Junho de 2012 e Junho de 2013, os custos diretos de utilização dos portos diminuíram apenas 2%. E por conseguinte, muito longe do objetivo assumido pelo Governo no “plano 5+1” de redução da fatura portuária entre 25% e 30%. No meio desta equação com alguns membros, bem receamos que, como sói dizer-se se possa “matar a galinha dos ovos de oiro”. Isto apenas no sentido figurado e superlativo, pois têm-se publicitado as AP’s como empresas lucrativas de sucesso num país em dificuldades em que somos confrontados
com um universo empresarial insolvente e falido, na sua generalidade. E que como sendo públicas e à mão do acionista sempre é mais fácil mostrar trabalho e agradar a alguns descontentamentos. Vamos ver se, associando-se outras iniciativas como sendo a caça ao dividendo em tempo de crise, não se acaba por descapitalizar as AP’s e por em perigo a saúde financeira de que gozam e que lhe permitiriam fazer face a novos investimentos no quadro do desenvolvimento dos seus planos portuários. Ainda com referência ao estudo que o CPC encomendou, muito bem dizem os autores, em consonância com o que penso e escrevo há muito tempo, “só poderão ser obtidos decréscimos nos custos associados à fatura portuária, através da redução nos custos de movimentação de carga”, o que acompanha o pensamento manifestado pelo Ministério da Economia num comunicado em que diz que se estão a aprofundar outras medidas no setor portuário, como a revisão dos contratos de concessão nos Portos, “com o objetivo de reduzir os custos da operação portuária”. E não só, acrescento eu. Porque sabendo que estes são a maior fatia e que andarão acima dos 70% do total faturado numa conta de escala, não devemos esquecer a parte significativa relativa aos ditos custos de facilitação e despacho que são cobrados pelos Agentes de Navegação. E, embora, estes não sejam revelados, calcula-se que cheguem a ser o dobro dos que são cobrados pelas AP’s, conforme a quantidade e o tipo de mercadoria movimentada. A concluir reafirmamos a nossa preocupação em que uma matéria tão delicada seja abordada pela exaltação de pequenos ganhos que possam contribuir para a melhoria da competitividade dos nossos portos e da economia e que se vão adiando outras medidas urgentes, que se vão eternizando e reproduzindo nos programas dos sucessivos governos. Uma preocupação que se interroga sobre a apropriação dos benefícios decorrentes e sobre o seu real impacto para o setor exportador, no que respeita a matéria específica desta medida. Isto porque sabemos que as nossas exportações têm em muito sido suportadas pela exportação de combustíveis, a qual está muito ligada ao Porto de Sines, onde já não se cobrava a TUP Carga. E assim sendo, desde logo se beneficiará os exportadores, principalmente de carga contentorizada expedida pelos Portos de Lisboa e de Leixões. Ora sabendo-se que a maioria das empresas exportadoras negoceia preços “all in” (preço síntese, final, com tudo incluído) como iremos avaliar o impacto de tal medida? Temese que mais uma vez o benefício não chegue às mãos do pretendido beneficiado e fique nas mãos de quem conhece e domina os meandros da fatura portuária. Em matéria que se revela de tão difícil estudo, que é tão pouco transparente, em que tudo é mantido num perfeito secretismo e fazendo parte da tal “alma do negócio”, bem precisamos de menos euforia e de mais trabalho e verdade, em prol dum objetivo comum que nos permita atingir a desejada competitividade. Autor/fonte: José António Contradanças