Recortes 016 23 01 2014

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Recortes nº 016 Índice – 23 de janeiro de 2014  Linha de alta prestação só vai estar pronta depois de 2015  Europa financiará até 85% ligação de Sines à fronteira  TIS coordena estudo do Corredor Atlântico da RTE-T

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Transportes em Revista, 22 de janeiro de 2014 22-01-2014

Entre Sines e fronteira espanhola

Linha de alta prestação só vai estar pronta depois de 2015 O secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, afirmou que a linha de alta prestação ferroviária entre Sines e a fronteira do Caia só deverá estar concluída depois de 2015. No entanto, Sérgio Monteiro, que falava aos jornalistas após uma reunião em Madrid com a ministra espanhola do Fomento, Ana Pastor, referiu que “mais do que colocar datas é importante garantir que há coerências dos planos. Quer Portugal quer Espanha tiveram necessidades de rever planos dos governos anteriores, porque esses planos estavam desadequados da realidade económica”. O governante disse ainda que o Governo está à espera do relatório do grupo de trabalho para as infraestruturas de elevado valor acrescentado e que a partir desse documento “podemos tornar coerente o nosso plano com o plano espanhol e garantir que nas ligações transfronteiriças e nas ligações da rede transeuropeia nós temos infraestruturas com um custo mínimo e um impacto máximo na competitividade”. Em dezembro, durante o 8º Encontro Transportes em Revista, Sérgio Monteiro, assumiu mais uma vez que «não vamos ter, infelizmente, alta velocidade em Portugal. E quando digo “infelizmente” é porque neste momento não é compatível com a situação orçamental do país. Por isso, quando Governo está perante difíceis escolhas, tem de escolher aquilo que pode fazer e não aquilo que quer». Para o Governo a prioridade passa por «ter uma infraestrutura ferroviária que nos permita movimentar as nossas mercadorias de forma eficiente. A primeira medida que tomámos para que isto possa ser uma realidade foi evitar o fecho de quase 300 quilómetros de linhas, porque o plano que herdámos do Governo anterior previa o encerramento de quase 800 quilómetros de vias férreas. Achámos que é muito importante existir capilaridade na rede ferroviária e foi isso que os agentes económicos nos disseram». O secretário de Estado dos Transportes disse ainda que tem de existir um entendimento para além de Espanha e que o acordo assinado em Tallin, entre os governos de Portugal, Espanha e França «garante o investimento no Corredor Atlântico. Desta forma conseguimos também garantir que o investimento que estamos a fazer vai ter expressão nos outros países, não só ao nível do investimento como também ao nível do calendário». por: Pedro Pereira


Transportes & Negócios, 22 de janeiro de 2014

Europa financiará até 85% ligação de Sines à fronteira A ligação ferroviária de alta prestação entre Sines e a fronteira espanhola só estará pronta depois de 2015. Projecto poderá ser co-financiado em até 85% por Bruxelas, confia o secretário de Estado dos Transportes. "Mais do que colocar datas é importante garantir que há coerências dos planos. Quer Portugal quer Espanha tiveram necessidades de rever planos dos governos anteriores, porque esses planos estavam desadequados da realidade económica", disse, em Madrid, Sérgio Monteiro. "Estamos comprometidos em ter um plano que seja executável, viável e que tenha impacto e apoio na economia", insistiu o governante português depois de uma reunião com a ministra do Fomento espanhol, Ana Pastor, em que participou também o ministro da Economia, Antonio Pires de Lima. Sérgio Monteiro explicou que o projecto final pode incluir linhas de "alta prestação", com velocidades ligeiramente acima dos 200 quilómetros, essencialmente de mercadorias mas também "abertas a passageiros", tanto a partir de Sines/Lisboa como, eventualmente, de Aveiro. O secretário de Estado destacou que o Governo está à espera da entrega, até final do mês, do relatório do Grupo de Trabalho de Infra-estruturas de Elevado Valor Acrescentado (GTIEVA), um documento "da economia real, dos empresários" que vão dizer o que consideram "importante para reduzir custos de contexto e aumentar a competitividade". "A partir daí poderemos tornar coerente o nosso plano com o plano espanhol e garantir que nas ligações transfronteiriças e nas ligações da rede transeuropeia nós temos infra-estruturas com um custo mínimo e um impacto máximo na competitividade", sublinhou. Apesar da insistência dos jornalistas, Sérgio Monteiro recusou-se a avançar um calendário preciso para as obras, afirmando que o Governo conta ter um apoio de fundos europeus de "até 85% do valor do projecto". Será, insistiu, um projecto com "contas, com orçamento e com objectivos", que procurará "ouvir dos empresários o que é importante para a competitividade", com o Governo a "tomar decisões políticas ouvindo a sociedade". "Os portugueses estão cansados de ouvir o Governo a decidir sem ouvir a economia e depois a economia a dizer que o dinheiro que o Governo gastou não tem nenhum impacto positivo para a competitividade", afirmou. As ligações ferroviárias transfronteiriças de passageiros e mercadorias Lisboa/Sines – Caia – Madrid – Irun e Aveiro – Salamanca – Medina del Campo – Irun, que integram o chamado “Corredor Atlântico” da RTE-T, e o Corredor Ferroviário de Mercadorias n.º 4 foram temas em destaque no encontro de Madrid dos responsáveis políticos dos dois governos ibéricos. Ainda na área ferroviária, os governantes congratularam-se com o sucesso do novo serviço internacional entre o Porto e Vigo, que quase terá duplicado a procura desde o seu lançamento, em Julho passado.


No concernente ao transporte aéreo, foram passados em revista os progressos feitos pelos grupos de trabalho que estão a implementar o Bloco Funcional de Espaço Aéreo do Sudoeste EspanhaPortugal. No que toca ao transporte rodoviário, Pires de Lima, Ana Pastor e Sérgio Monteiro debateram medidas para promover a competitividade do sector na Península. A ministra espanhola deu conta do concurso para a concretização do troço Fuentes de Oñoro – Fronteira Portuguesa da A-62, que prolongará do lado de lá da fronteira a A25.


Transportes em Revista, 22 de janeiro de 2014 23-01-2014

Documento entregue no final do ano

TIS coordena estudo do Corredor Atlântico da RTE-T A Comissão Europeia adjudicou à empresa portuguesa TIS a coordenação do consórcio responsável pelo estudo do Corredor Atlântico da Rede Transeuropeia de Transportes (RTE-T), que liga Portugal à Alemanha. O estudo terá a duração de um ano e será posteriormente entregue aos coordenadores do Corredor Atlântico e aos Estados-Membros. O consórcio, que para além da TIS integra também as consultoras INECO (Espanha), EGIS (França) e Panteia (Holanda), irá efetuar a recolha detalhada de informação modal e intermodal sobre infraestrutura rodo e ferroviária, nós urbanos, aeroportos, portos marítimos e fluviais e terminais rodo ferroviários e assegurar o desenvolvimento do “workplan”, que inclui a realização de estudos de mercado e a análise de investimentos necessários. Recorde-se que o Corredor Atlântico faz parte do conjunto de 9 corredores da rede RTE-T que constitui a coluna vertebral do desenvolvimento de uma rede de transportes multimodal sustentável e que deverá estar em funcionamento até 2030. Este corredor cruza com outros quatro da rede principal: Mediterrâneo, Mar do Norte-Mediterrâneo, Reno-Alpine e Reno-Danúbio e tem forte articulação com o Corredor Ferroviário 4, agora também renomeado Corredor Ferroviário Atlântico. Em declarações à Transportes em Revista, fonte da TIS referiu que «o estudo pretende dar resposta ao regulamento das RTE-T. O objetivo é fazer o levantamento de toda a informação disponível e ser o suporte para a sua implementação». por: Pedro Pereira


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