Recortes Nº025 de 2011

Recortes nº 025 Índice – 4 de Fevereiro de 2011 - Ro-Ro cresce no Porto de Setúbal - Pescas crescem 10 por cento nos portos de Setúbal e Sesimbra - APSS alcança endividamento zero - APSS e CP assinam protocolo - Portos portugueses recuperam 6,3% em 2010 - Porto de Lisboa concessiona mais um terminal sem concurso público - Movimento no porto de Lisboa cresceu 2,7% - Porto de Viana do Castelo cresce 30% em 2010 - Porto de Sines recebeu nova viatura de apoio - Porto de Sines adjudicou ampliação do molhe leste - Porto de Sines cresceu 50% nos contentores em 2010 - Embaixador do Japão visita os terminais portuários e a ZILS - Governo está a preparar Simplex para o Mar - Governo dá ‘Simplex do Mar’ às empresas - Marina improvisada e com condições mínimas atrai veleiros

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Cargo News, 3 de Fevereiro de 2011

Porto de Setúbal fez 82% do total nacional de tráfego ro-ro O porto de Setúbal viu 2010 ser um ano de consolidação da liderança na movimentação de carga Roll-on Roll-off (ro-ro), com cerca de 82% do total dos portos nacionais, movimentando a quase totalidade dos veículos ligeiros novos. O crescimento do segmento foi de 28%, em comparação a 2009, com cerca de 170 mil unidades ro-ro movimentadas (Nos terminais ro-ro e Multiusos Zona 1).

No terminal Roll-on Roll-off, que cresceu mais de 31%, com cerca de 140 mil unidades movimentadas, destaca-se o número alcançado pela exportação de veículos, que representou mais de 55% do total da carga movimentada, com perto de 77 mil unidades embarcadas.

O desempenho do segmento ro-ro no porto de Setúbal reflectiu uma reacção positiva relativamente à conjuntura difícil que o país atravessa, alavancado quer pelo aumento da produção nacional de veículos, nomeadamente dos fabricados na Autoeuropa (Volkswagen e SEAT) e na Mitsubishi Fuso Truck Europe, quer pelas excelentes condições oferecidas pelo porto e operadores aos seus clientes na importação.

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Newsletter APP, 4 de Fevereiro de 2011

Ro-Ro cresce no Porto de Setúbal O Porto de Setúbal viu 2010 ser um ano de consolidação da liderança na movimentação de carga Roll-on Roll-off (ro-ro), com cerca de 82% do total dos portos nacionais, movimentando a quase totalidade dos veículos ligeiros novos. O crescimento do segmento foi de 28%, em comparação a 2009, com cerca de 170 mil unidades ro-ro movimentadas (Nos terminais ro-ro e Multiusos Zona 1).

No Terminal Roll-on Roll-off, que cresceu mais de 31%, com cerca de 140 mil unidades movimentadas, destaca-se o número alcançado pela exportação de veículos, que representou mais de 55% do total da carga movimentada, com perto de 77 mil unidades embarcadas.

O desempenho do segmento ro-ro no Porto de Setúbal reflectiu uma reacção positiva relativamente à conjuntura difícil que o país atravessa, alavancado quer pelo aumento da produção nacional de veículos, nomeadamente dos fabricados na Autoeuropa (Volkswagen e SEAT) e na Mitsubishi Fuso Truck Europe, quer pelas excelentes condições oferecidas pelo porto e operadores aos seus clientes na importação.

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Transportes em Revista . Online, 2 de Fevereiro de 2011

Setúbal

APSS alcança endividamento zero

A APSS – Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra – anunciou que passou a deter uma situação financeira de endividamento zero, depois de no passado dia 24 de Janeiro ter amortizado o seu último empréstimo bancário. De referir que, em 2005, o valo da dívida remunerada era superior a 12 milhões de euros. Segundo a APSS “o sucesso deste desiderato deve-se à rigorosa política financeira da APSS, SA, que conseguiu aliar o desenvolvimento à sustentabilidade, bem como, ao empenhamento dos colaboradores. A actual saúde económico-financeira tornará a empresa mais forte para enfrentar os desafios futuros”. por: Pedro Pereira

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Transportes em Revista . Online, 27 de Janeiro de 2011 Setúbal

APSS e CP Carga assinam protocolo

A APSS – Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra e a CP Carga assinaram um protocolo de colaboração, “visando a construção de soluções logísticas de base marítimo-ferroviárias de e para o Porto de Setúbal” revela a administração portuária em comunicado. De acordo com a APSS, a colaboração com a CP Carga visa a expansão das oportunidades de negócio, com a criação de novas soluções logísticas integradas e a promoção da expansão da área geográfica do mercado para as regiões espanholas da Andaluzia e Extremadura. “O forte crescimento no tráfego de mercadorias por ferrovia de e para o Porto de Setúbal, que se tem vindo a verificar, com todos os benefícios económicos e ambientais resultantes desse tráfego, e as infra-estruturas portuárias e logísticas instaladas, são passíveis de um significativo desenvolvimento, em convergência com as directrizes do Portugal Logístico”, refere a APSS. por: Pedro Pereira

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Setúbal na Rede, 2 de Fevereiro de 2011

Pescas crescem 10 por cento nos portos de Setúbal e Sesimbra O sector das pescas registou um crescimento de 10 por cento no conjunto dos portos de Setúbal e de Sesimbra em 2010, tendo movimentado na totalidade cerca de 16,8 mil toneladas de pescado, mais 1,5 mil toneladas do que no ano anterior. Em comunicado, a Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS) destaca o “desempenho positivo do sector, especialmente num ano de conjuntura difícil, mas, também, de significativos melhoramentos nos dois portos”.

No mesmo documento, a APSS destaca a importância das obras de remodelação que foram levadas a cabo no edifício do mercado de 2.ª venda de pescado do porto de Setúbal, bem como o início da construção da ponte-cais n.º 3 no porto de Sesimbra. “São intervenções que decorrem do contínuo empenho da APSS em criar as melhores condições para o desenvolvimento desta importante actividade”, sublinha a empresa.

A APSS destaca ainda o crescimento em 2010 de 50 por cento no volume de pesca transaccionada em Setúbal, para as 4 mil toneladas, e de 1 por cento em Sesimbra, para 12,7 mil toneladas. A empresa recorda que, a par destes números, conseguiu atingir neste momento uma situação de endividamento zero, tendo amortizado no mês de Janeiro passado o seu último empréstimo bancário. Em 2005, tal como afirma a APSS, a dívida acumulada era superior a 12 milhões de euros.

“O sucesso deste desiderato deve-se à rigorosa politica financeira da APSS, que conseguiu aliar o desenvolvimento à sustentabilidade, bem como ao empenhamento dos colaboradores”, reforça. A APSS acredita ainda que a sua actual saúde económico-financeira tornará “a empresa mais forte para enfrentar os desafios futuros”, especialmente numa altura em que também ela se vê confrontada com as restrições orçamentais impostas pelo Governo.

Bruno Cardoso - 02-02-2011 15:32

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Newsletter APP, 4 de Fevereiro de 2011

APÓS O TERRÍVEL ANO DE 2009

Portos portugueses recuperam 6,3% em 2010 Após o terrível 2009, ano em que abateram os ganhos acumulados nos cinco anos anteriores na movimentação de mercadorias, os cinco maiores portos nacionais fecharam 2010 em alta.

Mas não é aqui que está a novidade. Reflectindo as oscilações da economia nacional, com as exportações a registarem uma evolução muito positiva, a grande questão passava por saber se o sector teria recuperado a totalidade das cerca de 4,2 milhões de toneladas de cargas perdidas no ano anterior.

O Negócios fez a ronda portuária e concluiu que o top-5 nacional ficou a escassas 431 mil toneladas da meta. No caso de alargarmos a análise comparativa a 2007, sabendo-se que a crise atingiu já o sector portuário no ano seguinte, o défice aumenta para cerca de 1,8 milhões de toneladas. Voltemos a 2010: os cinco maiores portos portugueses, por onde passam cerca de 98% da carga processada por via marítima, movimentaram 62,922 milhões de toneladas de mercadorias, mais 6,3% do que no ano anterior.

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Diário Económico, 4 de Fevereiro de 2011 – Pág. 32

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Transportes em Revista . Online, 27 de Janeiro de 2011 Em 2010

Movimento no porto de Lisboa cresceu 2,7% O porto de Lisboa registou um crescimento de 2,7 por cento das quantidades de mercadorias movimentadas em 2010 face ao ano anterior.

De acordo com a APL – Administração do Porto de Lisboa, os granéis sólidos, com 6,2 por cento, e a carga contentorizada, com 3,4 por cento, foram os principais responsáveis pelo aumento das quantidades movimentadas no ano passado.

Relativamente à carga contentorizada verificou-se um crescimento de 2,4 por cento em TEU’s e de 2,8 por no movimento de contentores. Para estes valores muito contribuiu o resultado obtido pelo Terminal de Contentores de Alcântara, concessionado à Liscont, com uma variação positiva de 13,8 por cento em TEU’s e de 16 por cento no número de contentores. No que se refere à movimentação de granéis sólidos, o Terminal de Granéis Alimentares da Trafaria registou um crescimento superior a 35 por cento.

A APL refere ainda que o tráfego fluvial registou um aumento superior a 150 por cento no ano passado comparativamente a igual período de 2009. por: Carlos Moura

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Newsletter APP, 4 de Fevereiro de 2011

Porto de Viana do Castelo cresce 30% em 2010 O Porto de Viana do Castelo registou o movimento de 524 mil toneladas durante o ano de 2010, o que representa um crescimento de cerca de 30% relativamente ao ano anterior.

Do total de cargas movimentadas, 34% referem-se a mercadorias carregadas e 66% correspondem a mercadorias descarregadas. Salienta-se que no ano de 2010 as mercadorias exportadas representaram cerca de 1/3 do movimento global do porto, sendo que no ano anterior representavam apenas 1/4.

O incremento registado na movimentação de mercadorias em 2010 devese, sobretudo, ao aumento de tráfego gerado pelas empresas Europa&c Kraft Viana (antiga Portucel) e Enercon.

Em 2010 o porto registou o movimento de 199 navios comerciais, traduzindo um acréscimo de 21% relativamente ao ano anterior.

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Transportes em Revista . Online, 3 de Fevereiro de 2011

Para reforço da segurança

Porto de Sines recebeu nova viatura de apoio O porto de Sines investiu 75 mil euros na aquisição de um novo veículo todo-o-terreno com equipamento técnico de apoio para reforçar a segurança. A viatura está preparada para transportar contentores especializados adequados à intervenção em situações de emergência com diferentes cenários.

A pick-up possui um sistema que permite a fácil colocação e retirada dos contentores especializados do chassis e o seu fácil travamento para deslocação e apresenta um chassis dimensionado de modo a comportar todos os equipamentos, até um peso bruto de 3.500 quilogramas.

O veículo dispõe de diversos contentores especializados, designadamente, o Contentor de Iluminação e energia, o Contentor de Ar para respiração, o Contentor de Salvamento em altura e espaços confinados e o Contentor de Intervenção «HazMat», para além do Contentor de Carga Geral. por: Carlos Moura

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Transportes em Revista . Online, 28 de Janeiro de 2011 Consignação da segunda fase

Porto de Sines adjudicou ampliação do molhe leste A Administração do Porto de Sines consignou a segunda fase de ampliação do molhe leste, que foi adjudicada à Conduril - Construtora Duriense, na sequência de um concurso público internacional. O investimento previsto é de 40 milhões de euros, devendo a obra estar concluída no final do primeiro semestre de 2012.

A empreitada compreende a construção de 400 metros do molhe - cuja extensão final será de 1.500 metros -, sendo considerada fundamental para proporcionar as condições de abrigo e de operacionalidade dos navios que escalam o Terminal XXI. A empreitada permitirá ainda assegurar fundos de entrada a (-17) metros e as melhores condições de manobra aos navios de maiores calados, reforçando a segurança marítima no porto de Sines. por: Carlos Moura

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Transportes em Revista . Online, 28 de Janeiro de 2011 Líder nas exportações

Porto de Sines cresceu 50% nos contentores em 2010 O porto de Sines registou um crescimento de 50 por cento no movimento de contentores no ano passado, com um total de 382.089 TEU. O movimento de mercadorias totalizou 25,5 milhões de toneladas, o que constituiu um aumento de cinco por cento face a 2009. Os principais responsáveis por este incremento foram o Terminal XXI e o terminal de granéis líquidos.

Boa parte destes resultados devem-se ao aumento de 48 por cento nas exportações, com um volume que atingiu as cinco milhões de toneladas, fazendo de Sines o maior porto exportador do nosso pais. As mercadorias saídas por contentor tiveram um aumento de 53 por cento e a restante carga 44 por cento, representando 2,233 e 2,738 milhões de toneladas, respectivamente.

Entre as principais mercadorias exportadas destaque para as gasolinas (sem chumbo e componentes), o JET (gasolina de avião), os mármores, papel, gesso, fuel óleo, olefinas (propileno, etileno e butadieno), carvão lavado e aromáticos. Os principais destinos destas mercadorias foram os Estados Unidos da América, o México, Espanha, França, Holanda, Alemanha, Itália e o Extremo Oriente.

O ano passado reforçou o papel de Sines como “hub” portuário no tráfego de contentores, sustentado no aumento de ligações por feeder aos principais portos ibéricos da fachada Atlântica. Assume igualmente notável destaque o início de dois novos serviços directos à exportação para o Canadá e para o importante mercado asiático, com referência especial aos principais portos chineses. Estes dois novos serviços permitem aos exportadores portugueses usufruírem dos tempos de trânsito mais competitivos do mercado Ibérico, e valorizam a sua importância como único porto Ibérico Atlântico a oferecer ligações directas aos principais mercados mundiais da Ásia e América do Norte.

No que se refere ao número de navios em operação comercial, o porto de Sines teve um crescimento homólogo de 17 por cento, acompanhado por um aumento do porte dos navios (GT) de 12 por cento. Para este crescimento, contribuíram os motherships de última geração (12.000 e 14.000 TEU) que passaram a escalar Sines. No ano passado fizeram escala 29 navios desta tipologia. por: Carlos Moura

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Newsletter APP, 4 de Fevereiro de 2011

PORTO DE SINES

Embaixador do Japão visita os terminais

portuários e a ZILS O Embaixador do Japão em Portugal, Nobutaka Shinomiya, visitou no passado dia 27 de Janeiro o Porto de Sines e a ZILS – Zona Industrial e Logística de Sines, com o objectivo de conhecer as potencialidades oferecidas por estas infra-estruturas.

No Porto de Sines, Nobutaka Shinomiya, foi recebido por membros do Conselho de Administração da APS onde foram apresentados os principais factores de competitividade desta infra-estrutura portuária, realçando a capacidade deste porto em receber qualquer tipo de navio e movimentar qualquer tipo de carga. Por fim, foi proporcionada uma visita ao porto, onde foram detalhadas as características de todos os terminais portuários, tendo o diplomata ficado surpreendido com a diversidade dos tipos de carga movimentados e com a excelente relação porto-cidade existente.

Inicialmente recebido no Centro de Negócios da ZILS, área gerida pela aicep Global Parques, o Embaixador teve a oportunidade de conhecer os principais projectos em curso nesta que é uma das maiores zonas industriais e logísticas da Europa, assim como as potencialidades oferecidas para a instalação de novas empresas.

O Porto de Sines e a ZILS são uma oferta logística de capacidade internacional, com condições para receber qualquer projecto de investimento.

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Transportes em Revista . Online, 3 de Fevereiro de 2011 Para facilitar projectos

Governo está a preparar Simplex para o Mar O Governo vai avançar com um processo de simplificação administrativa que tem como objectivo facilitar a aprovação de projectos ligados ao Mar. A intenção do Executivo foi adiantada pelo secretário de Estado da Defesa e Assuntos do Mar, Marcos Perestrello, durante o seminário “Municípios e o Mar”, que decorreu na FIL, em Lisboa. “Está em curso na secretaria de Estado da Modernização um Simplex para o Mar”, afirmou o secretário de Estado. O objectivo consiste numa filosofia de “ um projecto, uma licença”, pelo que a “cada projecto corresponderá apenas uma licença”. O governante admitiu que actualmente a economia ligada ao Mar “sofre de alguma indefinição sobre que autoridade é responsável”.

Marcos Perestrello salientou que a economia nacional sempre foi virada para o Mar, uma tradição que se perdeu nas últimas três décadas e que é necessário retomar, contando com a participação de munícipios, universidades, comunidade científica e empresários. por: Carlos Moura

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Diário de Notícias, 4 de Fevereiro de 2011 – Pág. 12

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Diário de Notícias, 4 de Fevereiro de 2011 – Pág. 26

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