Recortes nº 026 Índice – 06 de fevereiro de 2014 Confraria Marítima de Portugal visitou Porto de Setúbal no 26.º Encontro Estivadores Associações afetadas por greves ameaçam abandonar Porto de Lisboa Greve. Porto de Lisboa está a perder 68% da carga Operadores acusam estivadores de provocar quebras de 68% no porto de Lisboa Governo agradado com disponibilidade do Barreiro Levar o Porto de Sines ao topo no “ranking” mundial de contentores Aveiport investe dois milhões numa grua móvel de 100 toneladas Portos batem recordes em 2013
APSS, SA Praça da República 2904-508 Setúbal Portugal Nº Reg. Comercial e NPC: 502256869
Tel.: +351 265 542000 Fax: +351 265 230992 Sítio Internet: www.portodesetubal.pt Email: geral@portodesetubal.pt
Portos de Aveiro e Figueira da Foz com o melhor registo de sempre em mercadorias Portos de Aveiro e Figueira com melhor registo de sempre Fatura portuária para os exportadores só baixou 2% Docapesca passa a gerir mais de 20 portos de pesca e marinas de recreio
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APP, 06 de fevereiro de 2014
Notícias ao Minuto, 06 de fevereiro de 2014
Estivadores Associações afetadas por greves ameaçam abandonar Porto de Lisboa Quatro associações afetadas pelas greves dos estivadores no Porto de Lisboa ameaçam deixar de usar o porto, optando por soluções mais caras, e avisam que as paralisações estão a prejudicar "todos os outros" trabalhadores das empresas exportadoras.
A situação continuada de instabilidade laboral no porto de Lisboa coloca em risco a sustentabilidade das empresas da cadeia logística, que aí operam, obrigando-os a encontrar outros caminhos para as cargas, mais onerosos, em prejuízo do Porto de Lisboa", afirmam em comunicado hoje divulgado a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM), a Associação dos Agentes de Navegação (AGEPOR), a Associação dos Transitários de Portugal (APAT) e a Câmara dos Despachantes Oficiais (CDO). As associações avisam que os navios se estão a afastar dos terminais de contentores do porto e que só armadores dos navios revelam cansaço e perda de confiança no porto de Lisboa. E acrescentam que "aceitar ou insistir" no transporte através do porto enquanto a legalidade não for "reposta" e a atividade normalizada é "contribuir ou mesmo fomentar" uma situação que consideram "contrária" ao interesse do país. "É inaceitável que alguns trabalhadores, ao arrepio do quadro legal, e com situação salarial privilegiada, bem acima da média, estejam a prejudicar objetivamente o labor de todos os outros trabalhadores das empresas exportadoras, e a perigar postos de trabalho, na região, do setor de transporte e logística", consideram. A administração do Porto de Lisboa emitiu também hoje um comunicado, salientando que o conflito laboral que se arrasta desde agosto de 2012 "tem vindo a comprometer seriamente" o trabalho de desenvolvimento e crescimento de todo o Porto de Lisboa, "provocando instabilidade e falta de credibilidade" junto dos armadores e operadores de transporte marítimo mundial.
"No momento em que a economia portuguesa começa a evidenciar sinais de retoma firmes e sustentáveis, a Administração do Porto de Lisboa apela fortemente à consolidação das relações laborais e a um compromisso entre todos os agentes económicos que permitam continuar a afirmar o Porto de Lisboa nacional e internacionalmente", acrescenta. As greves dos estivadores do Porto de Lisboa provocaram uma quebra de 68% do número mensal de contentores movimentados em novembro e dezembro de 2013, segundo dados da Associação de Operadores do Porto de Lisboa (AOPL). A 31 de janeiro, o Sindicato de Estivadores decidiu prolongar as greves no Porto de Lisboa até ao dia 24 de fevereiro após um plenário com os trabalhadores. Segundo o dirigente sindical António Mariano, os estivadores estão contra o recurso a novos trabalhadores, depois de terem sido despedidos 47 em 2013, e contestam sobretudo o novo operador Porlis.
Jornal i, 06 de fevereiro de 2014
APP, 06 de fevereiro de 2014
Diรกrio da Regiรฃo, 05 de fevereiro de 2014
Di谩rio Econ贸mico, 06 de fevereiro de 2014
Transportes & Negócios, 05 de fevereiro de 2014
Aveiport investe dois milhões numa grua móvel de 100 toneladas Chegou nos últimos dias de Janeiro e começou a trabalhar praticamente de imediato. A Aveiport investiu cerca de dois milhões de euros numa grua móvel capaz de movimentar até 100 toneladas, única no porto de Aveiro. “A possibilidade - criada pelas obras marítimas da barra - da entrada em Aveiro de navios de maior porte não foi acompanhada pela adaptação de meios de movimentação vertical de carga por parte da APA, o que “obrigou” a Aveiport, a investir”, justificou ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS Adolfo Paião, gerente da operadora portuária do Grupo ETE. A nova grua móvel, uma Liebherr LHM 320, de fabrico alemão, chegou a Aveiro a bordo de um navio da Jumbo Shipping. Tem capacidade para movimentar volumes de 100 toneladas até um raio de 17 metros e de 40 toneladas num alcance de 30 metros. Polivalente, está prepara também para movimentar granéis sólidos e contentores. O investimento rondou os dois milhões de euros. E implicará, sublinhou Adolfo Paião, “investir em outros equipamentos de apoio, como máquinas de movimentação horizontal e ferramenta de estiva adequada”. “É um risco assumido, porquanto o porto de Aveiro continua por concessionar, ao invés do que foi feito nos outros principais portos nacionais e comprovadamente com bons resultados”, reforçou. Com a nova grua, “único equipamento com estas características instalado no Terminal Norte”, a Aveiport aposta em “oferecer novos serviços” , além de “incrementar a rapidez na carga e descarga dos navios”. No ano passado, a Aveiport “movimentou 1,5 milhões de toneladas (9878 700 de exportação)”, o que representou “um crescimento de 50% em relação a 2012”, referiu ainda Adolfo Paião.
Jornal de NotĂcias, 06 de fevereiro de 2014
APP, 06 de fevereiro de 2014
Transportes em Revista, 06 de fevereiro de 2014
Em 2013
Portos de Aveiro e Figueira com melhor registo de sempre Os portos de Aveiro e da Figueira da Foz tiveram, em 2013, o melhor registo de sempre em mercadorias movimentadas, anunciou a administração dos dois portos. O Porto de Aveiro suplantou o recorde verificado em 2010, tendo registado quase quatro milhões de toneladas de mercadorias movimentadas, o que significou um crescimento de 19,7 por cento em relação a 2012. “O movimento ferroviário foi um dos grandes impulsionadores do porto, com um movimento de 613 mil toneladas", apresentando uma taxa de crescimento anual "na ordem dos 45 por cento", refere a APA – Administração do Porto de Aveiro, em comunicado. Já o porto da Figueira da Foz, ultrapassou, pela primeira vez, os dois milhões de toneladas de mercadorias movimentadas, em 2013, crescendo 16,6 por cento face a 2012 e 27 por cento em relação a 2011. Na ligação ferroviária ao porto, registou-se, segundo o comunicado, um movimento de 106 mil toneladas.
Transportes em Revista, 05 de fevereiro de 2014 De acordo com estudo do CPC
Fatura portuária para os exportadores só baixou 2% A fatura portuária só baixou dois por cento no período de um ano (entre junho de 2012 e junho de 2013), valor que ficou muito aquém dos objetivos enunciados pelo Governo no Plano 5+1 de reduzir estes custos entre 25 e 30 por cento. Esta é a principal conclusão de um estudo encomendado pelo Conselho Português de Carregadores (CPC) à Universidade Autónoma de Lisboa. Em declarações à Transportes em Revista, Pedro Galvão, presidente do CPC, afirmou que «reduzir os custos de contexto é permitir que muitas empresas consigam sobreviver através da exportação, empregando mais pessoas e criando mais valor». No entanto, de acordo com o responsável, «a competitividade das empresas e da indústria termina à porta das Fábricas». Segundo explica, «da parte dos portos, para além da redução em 60 por cento da TUP Carga, não vimos esforços na redução da Fatura Portuária», antes pelo contrário: «outros custos portuários, entre os quais as rendas das concessões, continuaram a subir neste periodo», pelo que, o que efetivamente pouparam com a redução da TUP Carga foi, em alguns casos, superado pelos restantes aumentos. O estudo, da responsabilidade dos Professores Amado da Silva e Eduardo Cardadeiro, analisou os custos de 15 carregadores, responsáveis por 54 por cento do volume de carga total movimentado neste período. Do estudo sobressai ainda o enorme peso que os custos de movimentação da carga e as rendas de concessões de terminais de uso privativo têm no custo total, representando entre 70 e 80 por cento do total, independentemente do ano de referência. A TUP Carga apenas representava, em 2012, entre 4,4 e 5,2 do custo total. No entanto, os resultados da redução da TUP Carga ficaram patentes na quebra, em todos os tipos de carga, de peso na estrutura total, fixando-se, em 2013, entre 1,8 e 2,2 por cento. De acordo com as conclusões do estudo, atendendo à estrutura de custos de utilização dos portos, reduções de custos da ordem de grandeza dos objetivos enunciados pelo Governo (redução entre 25 e 30% da fatura portuária), “só poderão ser obtidos por reduções nos custos de movimentação de carga e rendas de concessões de terminais de uso privativo, requerendo políticas que induzam ganhos de eficiência nos operadores e administrações portuárias, mas também nos restantes agentes do setor”. O estudo reconhece que, no campo da movimentação de carga, o Governo introduziu medidas de eficiência, nomeadamente com a nova legislação do Trabalho Portuário. No entanto, por esta legislação só se tornar efetiva a partir de 1 de fevereiro, os seus efeitos só se farão sentir mais tarde. Assim, Pedro Galvão defende que «é necessário criar planos de reestruturação das administrações [portuárias], com metas precisas, para que as poupanças se repercutam nos custos». Além disso, considera urgente dar início ao processo de renegociação das atuais concessões , «à semelhança do que foi feito com as PPP rodoviárias , como muito bem previa o Plano 5+1», promovendo «o investimento e a redução de rendas». Da mesma forma, considera que Autoridade para a Mobilidade e Transportes terá «um papel fundamental» para a concretização deste plano, sendo urgente aprovar os seus estatutos.
Di谩rio Econ贸mico, 06 de fevereiro de 2014 .