Recortes nº 027 Índice – 07 de fevereiro de 2014 Manter o porto de Setúbal no mercado de curta distância Porto de Lisboa já perdeu grandes armadores mundiais de contentores Empresários ameaçam deixar o Porto de Lisboa Operadores à beira de “desistirem” do porto de Lisboa APL apela "à consolidação das relações laborais" no porto de Lisboa Porto de Aveiro bate recorde anual e chega perto dos 4 milhões de toneladas Porto da Figueira da Foz com crescimento anual de 21% Figueira da Foz cresceu 21% para cima dos 2 milhões de toneladas
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Di谩rio Econ贸mico, 07 de fevereiro de 2014
Di谩rio Econ贸mico, 07 de fevereiro de 2014
Jornal i, 07 de fevereiro de 2014
Transportes & Negócios, 06 de fevereiro de 2014
Operadores à beira de “desistirem” do porto de Lisboa Com o eternizar das greves dos estivadores, agentes de navegação, transitários, transportadores rodoviários de mercadorias e despachantes oficiais dizem-se forçados a procurar soluções “que infelizmente não passam pelo porto de Lisboa”. A situação que se vive no porto da capital desde 2012 “coloca em risco a sustentabilidade das empresas da cadeia logística” que ali operam, sublinham, em comunicado, a Agepor, Apat, Antram e CDO. E os armadores “parecem ter-se cansado, perdendo de vez a confiança no porto de Lisboa”, alertam. Nestas condições, dizem, insistir em operar em Lisboa, “será contribuir e mesmo fomentar a manutenção de um status quo” que entendem “contrário aos interesses do país”. E daí que se digam “na contingência de optimizar todas as soluções possíveis, por forma a minorar os prejuízos das empresas suas associadas, garantindo às empresas exportadoras e ao tecido económico nacional outros caminhos, que infelizmente não passam pelo porto de Lisboa”. O comunicado conjunto da Agepor, Apat, Antram e CDO surge depois a AOPOL (Associação de Operadores do Porto de Lisboa) ter denunciado, também em comunicado, a quebra brutal na movimentação de contentores, consequência da redução de 45% no número de escalas previstas entre Julho e Dezembro. Já hoje, a Administração do Porto de Lisboa denunciou, em nota de imprensa, os efeitos do conflito laboral na credibilidade do porto “junto dos principais armadores e operadores de transporte marítimo mundial” e apelou “fortemente à consolidação das relações laborais e a um compromisso entre todos os agentes económicos”.
Cargo News, 06 de fevereiro de 2014
APL apela "à consolidação das relações laborais" no porto de Lisboa Em comunicado, a Administração do Porto de Lisboa (APL), apelou " à consolidação das relações laborais e a um compromisso entre todos os agentes económicos que permitam continuar a afirmar o Porto de Lisboa nacional e internacionalmente". Recordando que "desde 1985 que a atividade portuária no porto de Lisboa vem sendo prestada por empresas privadas concessionárias, de vários terminais", a APL refere que o conflito laboral que se arrasta desde agosto de 2012 entre estas empresas e os seus trabalhadores "tem vindo a comprometer seriamente o trabalho de desenvolvimento e crescimento de todo o Porto de Lisboa, provocando instabilidade e falta de credibilidade junto dos principais armadores e operadores de transporte marítimo mundial". A concluir, a APL refere que um futuro melhor "só é possível com o contributo de todos, com o esforço de todos, e com o trabalho de todos".
Cargo News, 06 de fevereiro de 2014
Porto de Aveiro bate recorde anual e chega perto dos 4 milhões de toneladas No ano de 2013, o porto de Aveiro alcançou um novo recorde na movimentação de mercadorias, ao manusear um total de 3,97 milhões de toneladas, com um crescimento homólogo de 19,7% e novo recorde anual. Desta forma, o porto de Aveiro suplantou o recorde verificado em 2010. O movimento ferroviário "foi um dos grandes impulsionadores do porto, com um movimento de 613 mil toneladas", apresentando uma taxa de crescimento anual "na ordem dos 45%", refere o porto de Aveiro em comunicado. Na ligação ferroviária ao porto, registou-se, segundo o comunicado, um movimento de 106 mil toneladas. Recorde-se que a exploração da ligação ferroviária no porto de Aveiro estreou-se em março de 2009, sendo que a modernização dos troços ferroviários entre Aveiro e Vilar Formoso é um dos 30 projetos prioritários para o investimento em obras públicas presentes na lista entregue ao Governo, a 27 de janeiro, pelo grupo de trabalho para as infraestruturas de elevado valor acrescentado. Nesse mesmo relatório, estão também previstas intervenções no porto de Aveiro, com vista a melhoria das infraestruturas marítimas, criação de condições de acesso a navios de maior dimensão, expansão da plataforma logística de Cacia e ainda a melhoria das condições operacionais e reforço dos interfaces ferroviários.
CargoNews, 06 de fevereiro de 2014
Porto da Figueira da Foz com crescimento anual de 21% O porto da Figueira da Foz bateu o recorde anual de movimentação de mercadorias, como já tinha salientado José Luís Cacho. Os números oficiais mostram que a fasquia dos dois milhões de toneladas foi ultrapassada por 130 mil toneladas, num crescimento homólogo de 20,8%. Face a 2012, foram movimentadas mais 365 mil toneladas, sendo que as importações avançaram 214 mil (29,9%) para as 931 mil toneladas, e as exportações progrediram 151 mil (14,5%) para 1,19 milhões de toneladas. A carga geral foi a que mais cresceu, com uma subida de 29,1% (+283 mil toneladas, para os 1,25 milhões). Os granéis sólidos cresceram 73 mil toneladas (+11,3%) até às 716 mil toneladas. Nos contentores, foi alcançada a marca das 155 mil toneladas (mais 16,4 mil ou 11,8%), enquanto que os granéis líquidos não registaram qualquer movimentação.
Transportes & Negócios, 06 de fevereiro de 2014
Figueira da Foz cresceu 21% para cima dos 2 milhões de toneladas Já se sabia que o porto da Figueira da Foz tinha batido a fasquia dos dois milhões de toneladas em 2013. Agora ficou a saber-se que o fez com uma margem de 130 mil toneladas, fruto de um crescimento homólogo de 20,8%. Em termos absolutos o crescimento foi de mais de 365 mil toneladas, sendo que as importações avançaram 214 mil (29,9%) para as 931 mil toneladas, e as exportações progrediram 151 mil (14,5%) para 1,19 milhões de toneladas. A carga geral, a mais importante, foi também a que mais cresceu no porto figueirense: 29,1%, ou 283 mil toneladas, para os 1,25 milhões. Os granéis sólidos avançaram 73 mil toneladas (11,3%) até às 716 mil toneladas. A carga contentorizada chegou às 155 mil toneladas (mais 16,4 mil ou 11,8%). Os granéis líquidos ficaram a zeros em 2013. O porto da Figueira da Foz também aparece contemplado nos 30 projectos prioritários elencados pelo GTIEVA, que propõe a melhoria das acessibilidades marítimas para permitir a escala de navios de maiores dimensões (alargamento da barra, do canal de acesso e da bacia de rotação).