Recortes nº 028 Índice – 03 de março de 2016 Barreiro quer decisão em 2016 Lisboa com menos 27% de contentores Porto de Sines e ZILS visitados por adidos diplomáticos do MNE Expansão dos portos de Sines e Leixões vai avançar em duas fases Expansão de Sines e
Leixões: primeiro prorrogar as
concessões, depois lançar concursos para novos terminais APDL quer Douro navegável 24/24 horas Via Navegável do Douro apresentada em Bruxelas Governo prepara nova mudança na gestão dos portos nacionais Governo quer alterar administração dos portos nacionais Portos nacionais atingem recorde em Janeiro
APSS, SA Praça da República 2904-508 Setúbal Portugal Nº Reg. Comercial e NPC: 502256869
Tel.: +351 265 542000 Fax: +351 265 230992 Sítio Internet: www.portodesetubal.pt Email: geral@portodesetubal.pt
2016 arranca com recorde: portos nacionais movimentam 7,3 milhões de toneladas de carga em Janeiro Contentores: Sines pesa 51% do total, Leixões e Setúbal registam crescimento face a Janeiro de 2015 Vítor Caldeirinha: APP deve ter meios técnicos permanentes
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Jornal de Neg贸cios, 03 de mar莽o de 2016
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APP, 02 de março de 2016
Porto de Sines e ZILS visitados por adidos diplomáticos do MNE No passado dia 25 de Fevereiro, uma delegação de Adidos Diplomáticos do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) visitou o Porto de Sines e a ZILS – Zona Industrial e Logística de Sines, com o propósito de adensar seu o conhecimento sobre esta área no que respeita, especialmente, à oferta existente em termos de operação portuária, assim como para a localização de investimentos. No centro dos temas da intervenção do Presidente da APS, João Franco, estiveram os terminais especializados do Porto de Sines, capacitados para movimentar qualquer tipo de carga, assim como as ligações regulares semanais aos principais mercados mundiais. As características da ZILS foram apresentadas por Francisco Mendes Palma, Presidente da aicep Global Parques, numa reunião que contou também com Nuno Mascarenhas, Presidente da Câmara Municipal de Sines. Com o intuito de angariar potenciais investimentos para este território, principalmente junto daqueles que têm funções de divulgação das potencialidades de Portugal no estrangeiro, como é o caso dos Adidos Diplomáticos, a APS tem-se focado, de modo concertado, na divulgação e na disseminação promocional de Sines, com a ajuda da Câmara Municipal de Sines e da aicep Global Parques.
APP, 02 de março de 2016
Expansão dos portos de Sines e Leixões vai avançar em duas fases A expansão dos terminais de contentores dos portos de Sines e de Leixões, os dois maiores do País, deverá avançar em duas fases distintas. Num primeiro momento, mais premente, para fazer às necessidades crescentes do lado da procura, o Governo pretende contratar com os actuais concessionários uma extensão dos contratos para o alargamento dos terminais, em área e, provavelmente, em extensão do prazo de concessão para rentabilizar o investimento necessário. Numa segunda fase, sem tanta pressão temporal, deverão lançar-se novos concursos públicos para novos terminais e para os seus concessionários. “A conclusão a que se está a chegar é uma apreciação ainda preliminar, porque os elementos ainda não chegaram todos, é que para fazer face às necessidades de evolução de carga que se está a verificar numa situação e noutra [Sines e Leixões], tudo aponta para que seja necessário fazer o aumento de capacidade em duas fases”, explicou a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, às Comissões Parlamentares de Finanças, Economia e da Agricultura e Mar, no âmbito da discussão na especialidade da proposta de Orçamento do Estado para 2016. Sobre os portos Sines e Leixões, os dois maiores portos nacionais, a governante consideram que existem duas opções: “Lançar novos concursos para novos terminais, quer num sítio, quer noutro, mas existe também a possibilidade mais imediata de estender as concessões actuais, aumentando essa capacidade.” Numa primeira fase, adianta a ministra, o objectivo é “aumentar a capacidade dos terminais existentes; e numa segunda fase, já não com tanta pressão, lançar novos concursos para outros terminais, em data que ainda não está determinada porque ainda
não se acabou de aferir qual é a evolução da procura”. “Fazendo fé nos documentos que já tenho, mas que ainda não estão completos, será tomada uma decisão muito em breve sobre o aumento de capacidade dos terminais existentes e só posteriormente [será decidido o] aumento da capacidade por via do lançamento de novos concursos que demorariam anos até se conseguir ter a capacidade concretizada e, portanto, [seria] uma forma incompatível com as necessidades imediatas desse aumento de capacidade”, justificou Ana Paula Vitorino. Tribunal de Contas decisivo No entanto, esta decisão do Governo, se avançar, poderá esbarrar na recusa de visto prévio dos contratos de prorrogação das concessões por parte do Tribunal de Contas. Diversas fontes ligadas ao processo disseram ao Diário Económico que já o anterior Executivo terá tentado avançar pela via da prorrogação automática destas concessões dos terminais de contentores nos portos de Sines e de Leixões, mas que a instituição na altura presidida por Guilherme d’Oliveira Martins terá alertado o Executivo de Pedro Passos Coelho para a necessidade de proceder ao lançamento de concursos públicos internacionais para expandir a capacidade de movimentação de contentores nos referidos portos. Os concessionários dos terminais de contentores de Sines e de Leixões são, respectivamente, a PSA da Singapura, empresa estatal; e os turcos da Yildirim, que recentemente adquiriram a Tertir à Mota-Engil e ao Novo Banco. No primeiro caso, o antigo secretário de Estado das Obras Públicas e Infra-estruturas, Sérgio Silva Monteiro, assinou um memorando de entendimento, em Maio passado, para que a concessionária PSA avançasse com a ampliação do terminal XXI, em Sines, da capacidade actual de 1,7 milhões de TEU (medida-padrão equivalente a contentores com 20 pés de comprimento) para 2,7 milhões de TEU. Mais de nove meses depois, o processo ainda não arrancou, talvez devido às referidas reticências do TC. No caso do terminal de contentores de Leixões, sabe-se que o processo esteve a ser negociado com a comissão de renegociação das concessões de terminais portuários nomeada pelo anterior Governo. Esse processo negocial transitou para o actual Executivo de António Costa, mas ainda não são publicamente conhecidas quaisquer conclusões, com o actual concessionário, o grupo Yildirim.
Cargo News, 01 de março de 2016
Expansão de Sines e Leixões: primeiro prorrogar as concessões, depois lançar concursos para novos terminais A expansão dos terminais de contentores dos portos de Sines e de Leixões, os dois maiores do País, deverá processar-se em dois momentos diferentes: numa primeira fase o Governo pretende, para lidar com as necessidades crescentes do lado da procura, prorrogar as vigentes concessões e depois, num segundo momento, avançar para o lançamento dos concursos para novos terminais de contentores nos dois maiores portos do país e para os seus concessionários. O Governo pretende contratar com os actuais concessionários uma extensão dos contratos para o alargamento dos terminais, em área e, provavelmente, em extensão do prazo de concessão para rentabilizar o investimento necessário, para depois lançar os novos concursos públicos para novos terminais. “A conclusão a que se está a chegar é uma apreciação ainda preliminar, porque os elementos ainda não chegaram todos, é que para fazer face às necessidades de evolução de carga que se está a verificar numa situação e noutra [Sines e Leixões], tudo aponta para que seja necessário fazer o aumento de capacidade em duas fases”, explicou a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, às Comissões Parlamentares de Finanças, Economia e da Agricultura e Mar, durante a discussão da proposta de Orçamento do Estado para 2016. Ana Paula Vitorino considera, como explica o 'Diário Económico' na peça jornalística referente ao tema, que existem dois cenários para Sines e Leixões: “Lançar novos concursos para novos terminais, quer num sítio, quer noutro", lembrando também que "existe a possibilidade mais imediata de estender as concessões actuais" para assim aumentar a capacidade. O objectivo é o de, inicialmente, "aumentar a capacidade dos terminais existentes; e numa segunda fase, já não com tanta pressão, lançar novos concursos para outros terminais, em data que ainda não está determinada porque ainda não se acabou de aferir qual é a evolução da procura”. “Fazendo fé nos documentos que já tenho, mas que ainda não estão completos, será tomada uma decisão muito em breve sobre o aumento de capacidade dos terminais existentes e só posteriormente [será decidido o] aumento da capacidade por via do lançamento de novos concursos que demorariam anos até se conseguir ter a capacidade
concretizada e, portanto, [seria] uma forma incompatível com as necessidades imediatas desse aumento de capacidade”, explicou Ana Paula Vitorino.
Transportes & Negócios, 02 de março de 2016
APDL quer Douro navegável 24/24 horas Se tudo correr como previsto, dentro de cinco anos o rio Douro será navegável 24 horas por dia. O investimento necessário previsto ascende a 75 milhões de euros.
Responsáveis da APDL estiveram em Bruxelas para apresentar o projecto “Douro’s Inland Waterway 2020″ e promover as potencialidades da via navegável. A apresentação, que decorreu na Representação Permanente de Portugal junto da União Europeia (REPER), contou com a presença do Coordenador Europeu das Auto-estradas do Mar, Brian Simpson. A via navegável do Douro, note-se, integra a rede “core” da Rede Transeuropeia de Transportes. A APDL substituiu o IMT na gestão da via navegável no início do ano passado. E ainda no ano passado, no âmbito da primeira chamada do CEF-Transportes, foi obtido um cofinanciamento comunitário de 2,3 milhões de euros para a realização de estudos e projectos de melhoria da navegabilidade do rio. As necessidades estão, há muito, relativamente bem elencadas e prendem-se, no essencial, com a sinalização do canal navegável, a cobertura de toda a via por um sistema de segurança e telecomunicações, a modernização das eclusas das barragens, a regularização dos fundos em alguns troços, em particular junto à foz do Tua. O objectivo final é criar condições de navegabilidade segura, 24 horas por dia, para os navios de passageiros e de mercadorias. O investimento total previsto é de 75 milhões de euros.
O negócio dos cruzeiros no Douro continua a desenvolver-se rapidamente, ao passo que o transporte de mercadorias se resume praticamente ao tráfego de algum granito, sendo reduzido o movimento nos três cais comerciais existentes.
Transportes em Revista, 02 de março de 2016
Pelo porto de Leixões
Via Navegável do Douro apresentada em Bruxelas A APDL - Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo esteve na Representação Permanente de Portugal junto da União Europeia (REPER), em Bruxelas, onde apresentou o ‘Douro´s Inland Waterway 2020’, projeto de modernização e promoção da Via Navegável do Douro. Sob o mote ‘Douro’s Inland Waterway in 2020: A new route for the river’, a APDL deu a conhecer aos decisores da União Europeia os mais recentes desenvolvimentos atingidos pelo projeto, que promete transformar o Douro num curso de água seguro e com excelentes rotas de comércio. Com um investimento global estimado em 75 milhões de euros, os objetivos são claros: alcançar, no prazo de cinco anos, uma completa e segura navegabilidade fluvial, de acordo com as normas e objetivos europeus, que permita às empresas de transporte de mercadorias, para além das turísticas, incrementar a sua operação no rio, 24 sob 24 horas, retirando total vantagem desta modalidade de transporte. A primeira fase do projeto já arrancou e tem a duração de dois anos, tendo recebido recentemente, no âmbito do Mecanismo Interligar a Europa (MIE) do programa CEFTransport, o financiamento de 2,3 milhões de euros por parte da União Europeia. A iniciativa, que pretendeu evidenciar os impactos que este investimento desempenhará, enquanto vetor de desenvolvimento dos transportes e da economia nacional e europeia, e concretamente na região norte do país, contou ainda com a participação de Manuel Cabral, presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) e do Coordenador Europeu das Auto-Estradas do Mar, Brian Simpson.
Diรกrio Econรณmico, 03 de marรงo de 2016
Logística & Transportes Hoje, 03 de março de 2016
Governo quer alterar administração dos portos nacionais
O Executivo quer alterar a gestão dos principais portos nacionais e passá-la para as mãos de administradores da confiança da ministra do Mar, Ana Paula Vitorino. De acordo com o Diário Económico, as atuais administrações deverão ser substituídas nos próximos dias e algumas já terão inclusive anunciado junto dos seus colaboradores que irão cessar funções em breve. Segundo o jornal, estão em causa as administrações dos cinco maiores portos nacionais: Sines, Leixões, Lisboa, Setúbal e Aveiro. Nos próximos anos, a gestão dos portos nacionais terá que coordenar os importantes investimentos que serão realizados para a ligação ferroviária a Espanha, que inclui o segmento de mercadorias, que é uma das prioridades do Governo.
APP, 02 de março de 2016
Portos nacionais atingem recorde em Janeiro Nos cinco maiores portos nacionais e seus associados atingiu-se um total de 7,3 milhões de toneladas de carga movimentada, um acréscimo de 8,2% face a Janeiro de 2015. “Este comportamento global reflecte o que se observou na maioria dos portos, com especial destaque para Sines e Aveiro, que registaram os valores mais elevados neste primeiro mês do ano, com variações de 7,6% e 20%, respectivamente, face a Janeiro de 2015”, sublinha um comunicado divulgado pela AMT esta terça-feira – Autoridade da mobilidade e dos Transportes, órgão regulador do sector. Em contrapartida, os portos da Figueira da Foz e de Faro foram os portos que registaram valores inferiores, com um decréscimo de 15,1% e 56,4%, respectivamente. Em termos de volume global de carga movimentada, Sines mantém a posição cimeira com 51,4%, com um ligeiro decréscimo de 0,3% face a 2015. O porto de Leixões representa 19,9%, um aumento de 0,9%, seguindo-se Lisboa com 11,2% (11% em 2015) e Setúbal com 9%, com um decréscimo de 0,7% face ao período homólogo. Já o mercado de contentores, verificou em Janeiro de 2016 um recuo de 2,4% face ao período homólogo de 2015, “o que é explicado pelo crescimento acumulado de 48,5% que se tem vindo a verificar nos meses homólogos desde 2011”, de acordo com a AMT. No entanto, os portos de Leixões e de Setúbal registaram um valor superior ao de Janeiro de 2015, com aumentos de 13,4% e 24,9%, respectivamente, atingindo os valores mais elevados de sempre neste mês com 54,1 e 11,9 mil TEU (medida-padrão equivalente a contentores com 20 pés de comprimento), respectivamente. Já o porto de Sines no primeiro mês deste ano diminuiu 1,8% neste segmento, para 100 mil TEU, enquanto Lisboa registou um declínio de 27,3%, movimentando apenas 29 mil TEU. Mesmo assim, nos contentores o porto de Sines foi responsável por 51% do total de TEU movimentados, seguindo-se Leixões, com uma quota de 27,6%. O porto de Lisboa reduziu a sua quota nos contentores para 14,8% e Setúbal subiu para 6,1%.
Cargo News, 01 de março de 2016
2016 arranca com recorde: portos nacionais movimentam 7,3 milhões de toneladas de carga em Janeiro O passado mês de Janeiro assistiu a um novo recorde no panorama portuário português: o esforço e produtividade dos cinco maiores portos nacionais traduziu-se num total de 7,3 milhões de toneladas de carga movimentada, um acréscimo de 8,2% em relação a Janeiro de 2015, marca que foi impulsionada pelas performances dos portos de Aveiro (subida de 20%), Sines (acréscimo de 7,6%) e Leixões (subida de 13%). Assim, segundo dados preliminares comunicados pela Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), há também a registar as subidas significativas do Porto de Viana do Castelo (mais 59%) e do Porto de Lisboa (mais 10%), que contrastam com as descidas obtidas nos portos da Figueira da Foz (menos 15,1%) e Faro (menos 56,4%). O Porto de Setúbal também resgistou uma descida, ainda residual (menos 0,7%). Neste arranque de 2016, foram os granéis sólidos que deram a contribuição-chave para este recorde; este segmento registou uma subida bastante significativa de 31,2% face a Janeiro de 2015. O segmento ro-ro cresceu 33,8% enquanto a carga geral denotou uma subida de 4,4% e a carga contentorizada a subir 6,9%.
Cargo News, 02 de março de 2016
Contentores: Sines pesa 51% do total, Leixões e Setúbal registam crescimento face a Janeiro de 2015 Segundo dados da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), a variação de +8,2% no volume de tráfego verificado entre Janeiro de 2016 e Janeiro de 2015 nos portos portugueses foi alavancada pelos registos de crescimento do Porto de Sines (7,6%), do Porto de Aveiro (subida íngreme de 20%), do Porto de Leixões (13,5%), do Porto de Viana do Castelo (impressionante subida de 59%) e do Porto de Lisboa (subida de 10,6%). Como explica a AMT, em termos de peso no volume global de carga movimentada, Sines manteve o seu registo, passando de 51,7% em Janeiro de 2015 para 51,4% em Janeiro de 2016, enquanto o porto de Leixões aumentou em 0,9% o seu peso na totalidade da carga, subindo para os 19,9%; o porto de Lisboa evoluiu 0,2% até aos 11,2% em Janeiro de 2015), com Setúbal a descer 0,7% para os com 9%. Em resumo, as performances transparecem "a manutenção da dinâmica de crescimento significativo" do mercado portuário. O mercado de contentores, liderado fortemente por Sines, registou no mês de Janeiro de 2016 uma travagem de -2,4% relativamente a Janeiro de 2015, com os portos de Leixões e Setúbal a serem os únicos a registarem um valor superior ao do mês de Janeiro de 2015, de +13,4% e +24,9%, respectivamente, atingindo os valores mais elevados neste mês desde sempre, de 54,1 e 11,9 mil TEU, respectivamente. De ressalvar a queda de 27,3% (movimentando 29 mil TEU) do Porto de Lisboa neste segmento face a Janeiro de 2015. Sines foi responsável por 51% do total de TEU movimentados, com Leixões a seguir na segunda posição, "seguindo-se Leixões que sobe para 27,6%, Lisboa, que reduz a sua quota para 14,8%, e Setúbal, que sobe para 6,1%", como descreve a AMT no seu relatório.
Transportes & Negócios, 03 de março de 2016
Vítor Caldeirinha: APP deve ter meios técnicos permanentes Na hora de passar o testemunho na presidência da Associação dos Portos de Portugal (APP), Vítor Caldeirinha defende o reforço da estrutura com meios técnicos permanentes, a exemplo do que acontece nas congéneres europeias.
A Associação dos Portos de Portugal reúne amanhã, em assembleia geral, no Funchal, para a eleição dos novos corpos gerentes. Cumprindo a regra da rotatividade, Marina Ferreira, presidente do Porto de Lisboa, será eleita para suceder a Vítor Caldeirinha na presidência. Em vésperas de passar o testemunho, o também presidente da APSS fez para o TRANSPORTES & NEGÓCIOS o balanço possível do que foi feito e antecipou o que haverá ainda que fazer. T&N – Que balanço faz do mandato que agora termina? Vítor Caldeirinha – Foi um mandato muito positivo e participado, com múltiplos grupos de trabalho e todos os portos a trabalhar em conjunto, em projectos comuns, em áreas como a organização, marketing, acompanhamento de concessões, estatísticas, JUP e JUL, LNG, recursos humanos, legislação, etc., etc.. T&N – Quais foram os principais projectos concretizados? Vítor Caldeirinha – Estes projectos nunca estão concretizados, estão sempre em constante evolução. Mas avançámos muito, concretizando várias etapas em projectos comuns, com o trabalho de todos os portos, na uniformização do acompanhamento de concessões e na gestão de áreas dominiais, na concretização da JUL e do novo modelo de referência da JUP III, na definição das estatísticas conjuntas com a Agepor, na relação e acordo com os
sindicatos, na proposta de legislação sobre o tarifário e as concessões, no projeto do LNG, nas feiras conjuntas de cruzeiros e na melhoria dos procedimentos entre os portos da CPLP. T&N – Em particular, como está a evoluir a ligação aos portos da CPLP? Vítor Caldeirinha – Estão a ser realizados dois estudos pelos grupos de trabalho criados, sobre a agilização de procedimentos e a marca de qualidade dos portos da CPLP, e na melhoria das ligações marítimas com os armadores. Os avanços nesses domínios deverão ser apresentados no próximo congresso, a realizar no Brasil. T&N – A APP pode fazer ainda mais pelos portos nacionais? Que desafios se colocam? Vítor Caldeirinha – Penso que se deve reforçar a estrutura, para termos técnicos em permanência na APP a trabalhar os projectos comuns, em especial nas vertentes da CPLP, JUP III, JUL e marketing. Tal como acontece nas associações congéneres de portos europeias. Sem esquecer o avanço necessário a dar nas compras conjuntas.