Recortes 034 18 02 2014

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Recortes nº 034 Índice – 18 de fevereiro de 2014  Novos terminais só avançarão com dinheiro dos privados  Cruzeiros em Lisboa querem chegar a um milhão de passageiros  Governo garante que porto de águas profundas em Lisboa não terá dinheiro público  Estivadores de Lisboa aprovam acordo para reintegrar trabalhadores  Acordo entre empresas e estivadores pacifica porto de Lisboa  Porto de Lisboa: Operadores portuários e sindicato de Estivadores chegaram a acordo  Operadores e sindicato acordaram reintegração de 47 estivadores em Lisboa

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Tel.: +351 265 542000 Fax: +351 265 230992 Sítio Internet: www.portodesetubal.pt Email: geral@portodesetubal.pt


 Seguro quer porto de Sines como plataforma logística internacional  António José Seguro quer transformar Sines numa plataforma Logística Intercontinental  Terminal de GNL de Sines em alta  Porto de Viana do Castelo registou ligeira quebra em 2013  Porto de Viana do Castelo registou ligeira quebra (-1%) em 2013  Docapesca quer investir milhões nas lotas de Setúbal, Sesimbra e Sines

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Transportes & Negócios, 17 de fevereiro de 2014

Novos terminais só avançarão com dinheiro dos privados “Não haverá um euro de dinheiro público, nem directa nem indirectamente, para o terminal deep sea de Lisboa”, garantiu o secretário de Estado dos Transportes na sessão de debate sobre os investimentos em infra-estruturas promovida pela CCDR Norte na Exponor, em Matosinhos. Sérgio Monteiro tentou, assim, uma vez mais, tranquilizar os autarcas e os empresários do Norte quanto ao risco de Lisboa vir a sorver fundos comunitários. Uma preocupação bem expressa no início da sessão pelo anfitrião, Emídio Gomes, quando avisou (interpretando, disse, o que lhe chega): “não nos voltem a enganar! Não nos voltem a vender uma mentira como o porto de aguas profundas em Lisboa, porque um dia a corda parte!”. (Ouviu-se a primeira salva de palmas na sala. A segunda sublinharia a intervenção de um autarca que criticou a arrogância com que alguns dos membros do Grupo de Trabalho responderam a algumas das questões levantadas.) Segundo o secretário de Estado, o investimento no porto de Lisboa, mas também o investimento em Leixões, no terminal de contentores de -14 metros, só avançarão se houver interesse dos privados em assumir integralmente os riscos inerentes. Uma condição que ficará bem expressa nos cadernos de encargos dos concursos, garantiu. No caso de Leixões, Sérgio Monteiro vincou também a ideia de que “o valor da concorrência deve ser um fim em si mesmo”, deixando claro que o novo terminal de contentores deverá ser concessionado a um concorrente da TCL. Acontece que a TCL está a negociar com a APDL a expansão do terminal de contentores Sul (projecto também considerado prioritário pelo GT-IEVA), e a concessionária faz depender o investimento do que venha a ser decidido sobre o novo terminal. Questionado a propósito dos prazos das concessões, o secretário de Estado dos Transportes garantiu que elas poderão ir além dos 30 anos (e citou o caso da ANA), lembrando que Espanha está até a prolongar a duração das concessões existentes. Na sessão, dedicada ao Norte, falou-se também nos investimentos que não serão feitos no porto de Viana do Castelo: os acessos rodoviário e ferroviário, a melhoria das acessibilidades marítimas, a ampliação do porto comercial e a modernização de equipamentos. A justificação avançada por João Carvalho, coordenador da área marítimo-portuária no Grupo de Trabalho, remeteu para o facto de o porto de Viana não integrar a RTE-T, nem no primeiro nem no segundo nível e, logo, não ter acesso a fundos comunitários. A resposta não agradou aos empresários e autarcas da região.


APP, 18 de fevereiro de 2014


Di谩rio Econ贸mico, 18 de fevereiro de 2014


APP, 18 de fevereiro de 2014


Di谩rio Econ贸mico, 18 de fevereiro de 2014


Cargo News, 16 de fevereiro de 2014

Porto de Lisboa: Operadores portuários e sindicato de Estivadores chegaram a acordo Boas notícias para o porto de Lisboa: os operadores portuários e o sindicato dos Estivadores chegaram a acordo na sexta-feira para terminar com a greve dos trabalhadores. O Sindicato de Estivadores decidiu no último dia de janeiro prolongar as greves no Porto de Lisboa até ao dia 24 de fevereiro após um plenário com os trabalhadores, em protesto contra o recurso a trabalhadores precários na carga e descarga de navios depois de terem sido despedidos 47 profissionais em 2013. "Na sexta-feira houve uma reunião com o Sindicato dos Estivadores, com os operadores portuários e também com a participação da IDC [Conselho Internacional de Estivadores, no qual está filiado o Sindicato dos Estivadores português]", acrescentou João Carvalho. "O resultado foi bastante positivo porque iniciou-se uma concertação e chegou-se a acordo entre operadores e sindicato", disse o presidente do IPTM, adiantando que na segunda-feira haverá um plenário para o levantamento da paralisação. Os operadores e o sindicato iniciaram "um processo de negociação" que irá decorrer "até setembro", altura em que deverá estar concluído "o novo acordo coletivo" de trabalho". A reunião, que durou cerca de seis horas e decorreu no Instituto da Mobilidade e dos Transportes, contou a presença do IDC - International Dockworkers Council, que segundo João Carvalho, teve também um papel importante para a chegada de um acordo para a "paz social". Neste encontro, todos realçaram a importância "da nova lei do trabalho portuário", em vigor há um ano, "ser respeitada", disse.


Transportes & Negócios, 18 de fevereiro de 2014

Operadores e sindicato acordaram reintegração de 47 estivadores em Lisboa Reunidos em plenário, os trabalhadores portuários de Lisboa aprovaram, por unanimidade, o acordo entre o sindicato e os operadores que coloca termo a semanas de greves. O acordo prevê a reintegração na Empresa de Trabalho Portuário (A-ETPL) de 47 trabalhadores dispensados no ano passado (18 efectivos e 29 eventuais). Além disso, e segundo avançou António Mariano, presidente do sindicato, em conferência de imprensa, a Porlis, a nova empresa de trabalho portuário entretanto criada, não deverá contratar para além dos 21 trabalhadores que já tem nos seus quadros, e estes serão utilizados apenas como último recurso nas operações de carga/descarga na capital. Ainda de acordo com o dirigente sindical, será de imediato retomada a negociação do novo Contrato Colectivo de Trabalho (CCT), que terá de estar firmado até Setembro próximo, e serão anulados todos os processos e penalizações intentados pelos operadores contra os trabalhadores portuários. Previsto ainda no acordo estará um novo programa de formação de todos os trabalhadores da AETPL. O acordo entre operadores e estivadores foi conseguido ao cabo de seis horas de reunião na sede do IMT, intermediada por João Carvalho e com a presença de um representante do IDC (International Dockworkers Council).


Cargo News, 16 de fevereiro de 2014

Seguro quer porto de Sines como plataforma logística internacional António José Seguro, líder do PS, defendeu que o porto de Sines deve ser transformado numa “grande plataforma logística de dimensão internacional”, que sirva como porta comercial não só da Península Ibérica, mas da Europa. “Precisamos de ligar Sines ao mundo pela via marítima e de ligar Sines à Europa pela via ferroviária”, referiu o líder do PS no encerramento da conferência distrital “Conhecimento e economia do mar”, integrada na convenção Novo Rumo Para Portugal, que os socialistas estão a promover. “Temos o porto de Sines, do melhor que há no mundo. Foi feita uma melhoria nos últimos anos graças ao Governo socialista, ao nível dos terminais, equipamentos, segurança, gestão, simplificação de processo administrativos”, acrescentou António José Seguro, lembrando a necessidade de mais algum investimento para “passar à acção”, numa solução que passa por aprovetar fundos comunitários do quadro que arranca este ano. “O alargamento do canal do Panamá proporcionou enormes potencialidades para o porto de Sines”, referiu ainda o líder do maior partido da oposição. “Como dizem dirigentes do Panamá: cada vez que abrem a janela e olham em frente veem Sines. Pois bem, nós devemos ser atractivos e ter capacidade para receber mais navios de grande porte”, salientou. “É também necessário que Sines não se transforme apenas num receptáculo de contentores ou de navios que aqui fazem paragem. Temos que transformá-la numa grande plataforma logística, de uma dimensão intercontinental que possa ajudar à nossa economia.” José Seguro lembrou que o mercado português é reduzido, apenas com 10 milhões de consumidores, mas que a ligação a Espanha alarga esse horizonte para os 57 milhões. Assim, considera “fundamental” a ligação ferroviária entre Sines e Madrid, sendo que o primeiro passo é construir os 92 quilómetros que faltam entre Évora e Elvas. O líder do PS falou ainda da importância de ter um espaço em Sines para instalação de novas empresas transformadoras: “Ou seja, olhar para Sines não apenas como plataforma logística por onde entram e saem mercadorias, mas também como um local onde se podem instalar empresas de transformação de matéria-prima em produto acabado, onde os contentores chegam com matéria que entra imediatamente numa linha de produção”. Sobre o mar, Seguro foi claro: “É a prioridade política para o próximo governo de Portugal, para o nosso Governo".


Diรกrio da Regiรฃo, 17 de fevereiro de 2014


Revista da Marinha, 17 de fevereiro


APP, 18 de fevereiro de 2014


Cargo News, 17 de fevereiro de 2014

Porto de Viana do Castelo registou ligeira quebra (-1%) em 2013 No porto de Viana do Castelo, o ano de 2013 fechou com resultados muito próximos dos do ano anterior, se bem que com uma ligeira quebra na movimentação (-1%). Ao todo, foram movimentadas pouco mais de 496 mil toneladas no ano passado, número qeu ficou aquém das quase 503 mil manuseadas em 2012. A carga geral continua a dominar embora tenha registado perdas de 5%, passando de pouco mais de 300 mil toneladas para as 286 mil. Os granéis sólidos cresceram (+6%), para as 183 mil toneladas, mas não conseguiram anular os efeitos do decréscimo da carga geral no total de carga. Já os granéis líquidos tiveram uma variação homóloga de -9%, com um total aquém das 26 mil toneladas. Também o número de navios operados em Viana do Castelo registou uma quebra, neste caso de 6%, com um total de 199 embarcações, menos que as 212 de 2012. Já a arqueação bruta caiu 11,3%.


Zoom Online, 18 de fevereiro de 2014

DOCAPESCA QUER INVESTIR MILHÕES NAS LOTAS DE SETÚBAL, SESIMBRA E SINES

A Docapesca vai investir mais de 10 milhões de euros em projetos de requalificação que envolvem quase todas as lotas do país e que a ministra da Agricultura e Mar afirmou destinarem-se a melhorar as condições das infraestruturas. O investimento, adiantou Assunção Cristas, vai ser suportado pela Promar, sendo que 75% vem de verbas comunitárias, e destina-se a melhorar “as condições de trabalho nas lotas, o que é extraordinariamente importante para quem lá trabalha e também para os consumidores que veem o seu pescado transacionado em espaços com melhores condições de higiene e sanitárias”. Questionada sobre se o projeto terá implicação de regras de comercialização do pescado nas lotas, Assunção Cristas respondeu que o Governo está a estudar um projeto piloto para mudar as regras dos leilões e “testar se é mais eficaz”. A ministra disse que os produtos da pesca saem valorizados se forem vendidos em espaços com qualidade e chamou a atenção para os certificados de venda em lota, que afirmou serem outra “forma de criar valor para este tipo de produtos”. A intervenção em 17 das 22 lotas do país começou em 2013, ficando já dois projetos concluídos, e envolve obras de requalificação em edifícios, reconversão de lotas, melhorias nas cadeias de frio, entre outros, num total de 10,255 milhões de euros. O presidente da Docapesca, José Apolinário, prevê um investimento superior a quatro milhões de euros para este ano. AS lotas envolvidas são: Viana do Castelo, Póvoa do Varzim, Vila do Conde e Vila Praia de âncora (Norte), Matosinhos, Figueira da Foz e Aveiro (Centro Norte), Nazaré e Peniche (Centro), Sesimbra, Setúbal e Sines (Centro Sul), Sagres, Lagos, Portimão, Olhão e Vila Real de Santo António (Sul).


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