Recortes Nº37de 2012

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Recortes nº 37 Índice – 21 de fevereiro de 2012 • Porto de Setúbal cresce 13,6 por cento • Plataforma petrolífera pode chegar a Setúbal num negócio pouco usual no país • Presidente da aicep Portugal Global visita Porto de Sines • Ferrovia Aveiro-Vilar Formoso é imperativo nacional • Bruxelas vai rever normas de ajudas de Estado ao transporte marítimo

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Sem Mais – 18 de fevereiro de 2012 – Pág. 22


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Newsletter APP - 21 de fevereiro de 2012

Presidente da aicep Portugal Global visita Porto de Sines O Porto de Sines recebeu, dia 17 de Fevereiro, a visita de uma delegação da aicep Portugal Global, liderada pelo Presidente do Conselho de Administração, Pedro Reis. A visita pretendeu aprofundar o conhecimento da capacidade actual e futura do Porto de Sines, no sentido de aproveitar as suas potencialidades para o desenvolvimento da economia nacional e, simultaneamente, de o promover internacionalmente através da rede externa da aicep Portugal Global, que está presente em mais de quarenta países. As ligações diretas aos principais mercados de produção e consumo mundiais e a capacidade de expansão do Porto de Sines, nomeadamente no que respeita à carga contentorizada, foram alguns dos assuntos apresentados pela Presidente do Porto de Sines, Lídia Sequeira, fatores que poderão ser uma importante ferramenta na promoção externa de Portugal, nomeadamente no que respeita à captação de investimento direto estrangeiro. O Porto de Sines está associado a uma vasta zona industrial e logística adjacente, oferecendo claras vantagens competitivas para a localização de empresas e tem uma enorme capacidade de expansão em terrenos livres de especulação imobiliária. A aicep Portugal Global é a agência nacional para o investimento e comércio externo, vocacionada para o desenvolvimento de um ambiente de negócios competitivo, contribuindo para a globalização da economia portuguesa.


Newsletter APP - 19 de fevereiro de 2012 MÁRIO LOPES:

Ferrovia Aveiro-Vilar Formoso é imperativo nacional

Mais do que ser importante para os portos de Aveiro e Leixões, a ligação ferroviária Aveiro-Vilar Formoso, e consequentemente a Salamanca, Espanha, é fundamental para toda a economia nacional. Essa ideia ficou bem vincada no encontro que decorreu quinta-feira no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré, numa organização do Porto de Aveiro, e que juntou vários especialistas. A conferência “E80, Corredor Multimodal para a Europa” surgiu integrada no projecto “Intermodality E-80”, que se insere no Programa Marco Polo II. “É urgente a melhoria da competitividade do transporte ferroviário de mercadorias”. A ideia foi sublinhada por Mário Lopes, vicepresidente da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento dos Sistemas Integrados de Transportes (ADFERSIT), um dos intervenientes da conferência que se estendeu ao longo de toda a manhã. Atendendo a que, em Portugal a que a grande maioria das mercadorias ainda são movimentadas por rodovia – 98 por cento, contra os dois por cento movimentados em ferrovia – urge “apostar no transporte ferroviário de mercadorias”, sublinhou Mário Lopes. A manutenção do cenário actual, apontou ainda este responsável, “é insustentável”, quer “por razões ambientais”, quer “por razões energéticas, dado o aumento do preço e escassez do petróleo”. Esta aposta na ferrovia para o transporte de mercadorias terá de passar, obrigatoriamente, pela linha Aveiro-Vilar Formoso, uma vez que “a nossa ligação ao centro da Europa é feita a partir do corredor Aveiro-Salamanca-Irun”, sustentou o vice-presidente da ADFERSIT. “Esta linha devia ter sido sempre a prioridade do governo português, mas não o foi”, lamentou.


Newsletter APP - 20 de fevereiro de 2012

Bruxelas vai rever normas de ajudas de Estado ao transporte marítimo A Comissão Europeia (CE) abriu no dia 15 de Fevereiro uma consulta pública para decidir se revê as normas comunitárias sobre ajudas de Estado ao transporte marítimo ou se as mantém como estão na actualidade. Até ao dia 14 de Maio Bruxelas colherá as opiniões de todas as partes interessadas e, em função dos resultados, determinará se é necessário introduzir mudanças. Em 1989 a CE adoptou pela primeira vez uma disposição especial em matéria de legislação sobre ajudas estatais - proibidas salvo excepções - para facilitar os negócios de as empresas de transporte marítimo na Europa. O objectivo era combater o fenómeno do abandono, por parte de um grande número de empresas armadoras, das bandeiras dos países da União para operarem sob bandeiras de conveniência, onde poderiam conseguir tripulações a menor preço, regímes fiscais mais favoráveis e normas de segurança menos estritas. Essas diretrizes foram revistas em 1997 e 2004. "Tendo passado sete anos desde a última revisão, é hora de estudar a sua validade perante o desenvolvimento do mercado", explicou em comunicado o comissário europeu de Concorrência, Joaquín Almunia.


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