Recortes 039 05 03 2015

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Recortes nº 039 Índice – 05 de março de 2015  Porto de Setúbal participa no “Projeto Sail a Future”  PCP visita o porto de Sesimbra  Porto

de

Sines

presente

no

Port

Efficiency

Forum

Casablanca 2015  Alentejo Litoral reclama avanço da linha Sines-Elvas  Sines-Elvas monopoliza candidatura de Portugal ao CEF  CP Carga obteve os melhores resultados desde 2009

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Revista Eurotransporte, 05 de março de 2015

Porto de Setúbal participa no “Projeto Sail a Future” O Porto de Setúbal recebeu, em Novembro de 2014, a visita do veleiro “Tres Hombres”, a única embarcação de carga transatlântica, sem motor, que promove o transporte sustentável de produtos biológicos só com energia eólica. Uma escala inserida no Projeto Sail a Future, da Fundação Holandesa Paint a Future, criada em 2001, pela artista plástica Hetty van der Linder, tendo como fim “realizar Sonhos de crianças desfavorecidas, em países e/ou situações precárias”, neste caso, destinado a apoiar crianças da Ilha Brava, de Cabo Verde, e do Brasil. Para além do apoio da APSS e de diversas entidades de Setúbal, participaram o Externato Diocesano Sebastião da Gama, de Setúbal, e o movimento Reutilizar que enviaram manuais escolares e equipamentos de ginástica, para a Ilha Brava e Brasil.


Setúbal na Rede, 05 de março de 2015

PCP visita o porto de Sesimbra O deputado parlamentar eleito pelo Partido Comunista Português (PCP), Bruno Dias, voltou a contatar com os pescadores e armadores no porto de pesca em Sesimbra, com o objetivo de sentir o pulsar daquela comunidade piscatória. Os comunistas revelam que “na total incerteza quanto ao futuro e presente”, nomeadamente “sem a existência de um despacho do Governo, os pescadores não saíram para o mar”, sendo esta mais uma “consequência do caos que o Governo tem provocado com a política de quotas de pesca”. O PCP informa que atualmente, “a quota anual definida para Portugal para a pesca da sardinha é de 14 mil toneladas, dividida por dois períodos”, sendo que “para o primeiro período a quota é de quatro mil toneladas, até maio”. O grupo parlamentar do PCP acrescenta que vai, por isso, “desde já apresentar na Assembleia da República um requerimento ao Governo” tendo em vista a revisão dessas mesmas quotas. Os comunistas adiantam que “no entender do PCP e de pescadores e armadores estas quotas são absurdamente limitadas, irrealistas e injustas”, uma vez que “não permitem o sustento de quem vive do mar” e “podem até pôr em causa o futuro do setor”, além destas serem “impossíveis de distribuir entre as organizações de produtores, de tão limitadas que são”. Os responsáveis comunistas lembram que “o projeto de resolução apresentado pelo PCP, rejeitado com os votos contra da maioria PSD/CDS, a ser aprovado”, recomendaria ao Governo, entre outras questões, “a constituição, no âmbito do IPMA, de um grupo de trabalho permanente, que inclua armadores e pescadores, dotado de meios e recursos humanos suficientes para um acompanhamento sistemático do problema” e “uma pronta articulação com as estruturas do setor”. Esta visita decorreu “no âmbito da apresentação e discussão na Assembleia da República do projeto de resolução do PCP, que recomenda medidas de proteção ao setor da pesca da sardinha e aos pescadores e armadores da pesca do cerco", explica o PCP de Sesimbra.


Revista de Marinha, 05 de marรงo de 2015


Transportes & Negócios, 04 de março de 2015

Alentejo Litoral reclama avanço da linha Sines-Elvas “Cada vez mais injustificável” é como os autarcas do Alentejo Litoral classificam o atraso na construção da linha ferroviária entre o porto de Sines e Elvas.

O porto de Sines foi o palco para a apresentação do Plano de Desenvolvimento do Alentejo Litoral até 2020, elaborado pelo economista Augusto Mateus para a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (Cimal). O desenvolvimento do pólo industrial em torno de Sines e a aposta nas acessibilidades terrestres àquele porto são prioridades estabelecidas no plano e subscritas pelos autarcas da região. O presidente da Cimal e da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, Vítor Proença, considerou que a nova linha ferroviária é “urgente”, enquanto o líder da edilidade de Sines, Nuno Mascarenhas, sublinhou ser “cada vez mais injustificável” que a construção avance. O presidente da APS, João Franco, lembrou que o porto de Sines concorre no plano internacional com os demais portos ibéricos (entenda-se espanhóis), pelo que “a ferrovia é essencial”. A Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral integra os municípios de Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém, Sines e Odemira.


Transportes & Negócios, 04 de março de 2015

Sines-Elvas monopoliza candidatura de Portugal ao CEF Portugal candidatou 30 projectos à primeira chamada do mecanismo de financiamento europeu CEF, num investimento total de 693 milhões de euros. Mas aposta tudo, ou quase, na ligação ferroviária para mercadorias entre Sines e Elvas: 512 milhões de euros. Os 30 projectos candidatados abrangem todos os modos de transporte. Mas a ferrovia fica com a parte de leão: 525 milhões de euros. Dos quais, 512 milhões destinam-se à linha Sines-Elvas. A ligação Aveiro-Vilar Formoso receberá apenas 13 milhões de euros. Em termos de prioridades, o Governo aposta na conclusão da linha de mercadorias que há-de ligar Sines à fronteira até Dezembro de 2020. Para o que conta com co-financiamento do CEF de 202 milhões de euros (50% dos custos dos estudos e projectos, 40% da obra). No caso da ligação Aveiro-Vilar Formoso, o Executivo de Lisboa terá candidatado apenas a realização de estudos e projectos até à fase do estudo de impacte ambiental. E espera receber de Bruxelas 50% dos 13 milhões de euros que serão assim investidos. Entre as candidaturas apresentadas por Portugal figuram também o desenvolvimento da Janela Única Logística e a criação de uma rede-piloto de abastecimento de GNL aos navios. Candidatada terá sido também a realização dos estudos da plataforma logística multimodal do porto de Lisboa, que incluirá o anunciado terminal de contentores do Barreiro. Os projectos candidatados figuravam já nas opções do PETI. Mas alguns que constavam daquele documento não eram elegíveis para o CEF e serão, por isso, candidatados ao abrigo do “plano Juncker” para o relançamento da economia europeia. É o caso da expansão do terminal de contentores Sul de Leixões, avaliada em 38 milhões de euros.


Transportes em Revista, 05 de março de 2015

Em 2014

CP Carga obteve os melhores resultados desde 2009 A CP Carga fechou o ano de 2014 tendo transportado um total de 9.235 milhões de toneladas, mais 11.4 por cento do que em 2013 (cerca de 1 milhão de toneladas de aumento). Refere a CP Carga que as suas receitas cresceram, no ano passado, 12 por cento, com um acréscimo de 7.3 milhões de euros. Para a empresa estes foram “os melhores resultados de sempre, desde a sua constituição em agosto de 2009” Também os indicadores financeiros confirmaram uma melhoria significativa face a 2013. Informa a empresa pública que o seu EBITDA passou de 11.3 milhões de euros negativos para 3.6 milhões de euros negativos uma melhoria de 68.3 por cento. Já no resultado líquido a CP Carga obteve uma melhoria de 33.6 por cento, com menos 15.3 milhões de euros em 2014 contra 23.0 milhões de euros negativos no ano anterior. Para este crescimento destaca-se o transporte combinado, com um crescimento de 30 por cento, os produtos siderúrgicos que cresceram 32 por cento e o cimento, maioritariamente para exportação, que cresceu 16 por cento. O maior cliente da CP Carga em receita é a Tejo Energia (transporte de carvão para a Central do Pego) e em volume é a MSC Rail Mediterranean Shipping Company (transporte de contentores). Quanto ao tráfego internacional (para Espanha), afirma a CP Carga que o crescimento registado foi de 26 por cento em toneladas e 17 por cento em receita, “representando 10 por cento e 14 por cento em toneladas e receita, respetivamente, do total da atividade da empresa”. A fronteira de Vilar Formoso é a que movimenta mais mercadorias com 68 por cento do total e, também no plano internacional, os produtos siderúrgicos ganham destaque tendo representado 47 por cento do tráfego, seguindo pelos contentores com 25 por cento. Nos últimos três anos, o tráfego internacional da CP Carga aumentou 83 por cento em toneladas transportadas e 90 por cento em receita. “A CP Carga mantém-se como o segundo maior operador ibérico no transporte ferroviário de mercadorias, com uma quota de mercado de 26 por cento, enquanto os quatro operadores privados em atividade representam 15 por cento do mercado. A presença da CP Carga nos portos portugueses continua a ser determinante, tendo crescido 21 por cento em 2014, representando agora 67 por cento da nossa atividade”, salienta a empresa. Sines lidera com 34 por cento das mercadorias movimentadas, seguindo-se Setúbal com 18 por cento e Aveiro oito por cento. Já Lisboa e Leixões têm três por cento cada. Conclui a CP referindo que “no final do ano do processo de transferência dos terminais ferroviários de mercadorias para a propriedade e gestão da REFER, por decisão do Governo, e em resultado da avaliação do negócio levada a efeito por uma entidade independente, veio a verificar-se um impacto positivo nas contas da CP Carga, passando o resultado líquido para uma valor positivo de 5.3 milhões euros”.


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