Recortes Nº40 de 2012

Recortes nº 40 Índice – 24 de fevereiro de 2012 • • • • • •

Porto de Setúbal abre o ano a crescer 13,6% Lucros da APDL superam os 10 milhões de euros Porto de Leixões com lucro recorde no ano de 2011 Porto de Leixões com lucros superiores a 10 milhões Concluída a dragagem no porto de Viana do Castelo STPA lamenta silêncio das entidades envolvidas no processo de insolvência da ETP Aveiro

APSS, SA Praça da República 2904-508 Setúbal Portugal Nº Reg. Comercial e NPC: 502256869 Tel.: +351 265 542000 Fax: +351 265 230992 Sítio Internet: www.portodesetubal.pt Email: geral@portodesetubal.pt

Sem Mais – 20 de fevereiro de 2012 – Pág. 4

Transportes & Negócios – 23 de fevereiro de 2012

Lucros da APDL superam os 10 milhões de euros Em 2011, a APDL aumentou os lucros em 59%, superando a barreira dos 10 milhões de euros. Mais um recorde para Leixões.

Depois dos máximos de carga movimentada, da carga contentorizada, dos granéis sólidos e do movimento de contentores, o Porto de Leixões anuncia mais um recorde em 2011: os lucros.

No ano passado, a administração portuária de Leixões aumentou o volume de negócios em 6%, para os 45,6 milhões de euros, e cortou mais 14% aos custos com pessoal e fornecimentos e serviços externos.

Com isso, a APDL atingiu um resultado líquido do exercício de 10,3 milhões de euros, mais 59% que em 2010. E alcançou uma redução de 17% nos custos, face a 2009, superando a meta de menos 15% decidida pelo Governo.

Nos últimos quatro anos, a APDL investiu 127 milhões de euros, apenas com recurso a fundos próprios e a incentivos comunitários.

Prestes a arrancar está a construção do pólo 1 da plataforma logística.

No ano passado, a APDL entregou ao Estado 5,5 milhões de euros, em dividendos, por conta dos resultados de 2010.

Cargo News - 23 de fevereiro de 2012

Porto de Leixões com lucro recorde no ano de 2011 m 2011 o porto de Leixões ultrapassou pela primeira vez a fasquia dos 10 milhões de euros de lucro (10,3 milhões), crescendo 59% face ao resultado obtido em 2010, o que se constitui como o melhor desempenho económico de sempre do porto leixonense.

O resultado líquido recorde de 10,3 milhões de euros foi obtido através do crescimento do volume de negócios em 6% e da redução de custos em pessoal e fornecimento e serviços externos de 14% face ao ano anterior.

Em 2011, a APDL elevou o seu volume de negócios até aos 45,6 milhões de euros, o maior aumento de atividade registado nos últimos quatro anos. Mas foram as melhorias operacionais, nomeadamente a acentuada redução dos custos de atividade, que permitiram ao porto de Leixões assegurar um aumento de quase 60% nos seus resultados líquidos.

De facto, a empresa conseguiu desde 2009 reduzir em 17% os seus custos com pessoal e fornecimentos e serviços externos, ultrapassando assim a meta exigida pelo Governo no Orçamento de Estado de 2011, que se fixava numa redução de 15% dos custos das empresas públicas na comparação entre 2009 e 2011.

Nos últimos quatro anos o porto de Leixões investiu 127 milhões de euros, apenas com recurso a fundos próprios e apoios comunitários.

Jornal de Notícias - 24 de fevereiro de 2012 – Pág. 28

Cargo News - 23 de fevereiro de 2012

Concluída a dragagem no porto de Viana do Castelo Os trabalhos de dragagem da zona de navegação no porto de mar de Viana do Castelo já foram concluídos, assegurando maior profundidade e ajudando a servir as exportações da alemã Enercon. Ainda esta semana o mesmo acontecerá com o canal de acesso.

Em declarações à Lusa, o administrador do porto de mar, Vasco Cameira, confirmou a informação, vincando que as dragagens permitiram estabelecer uma zona de profundidade de 5,50 metros. "Prosseguem as dragagens no respetivo canal, flanco poente, que deverão ficar prontas ainda esta semana", acrescentou.

A operação, que custou cerca de 270 mil euros, consistiu na retirada de 45.000 metros cúbicos de inertes, teve início em dezembro e é considerada vital para a alemã Enercon, que quer incrementar as exportações a partir da margem direita do rio Lima, onde está instalada.

O canal de navegação ficará agora com um mínimo de 5,50 metros de profundidade, "um pouco mais, portanto, do que a própria Enercon pediu", acrescenta Vasco Cameiro.

"Para que os navios que possam cá vir, sob o ponto de vista da logística, sejam mais competitivos. A Enercon quer ter a capacidade de produzir bem e exportar em condições competitivas", referiu Francisco Laranjeira, administrador da Enercon em Portugal.

Cargo News - 23 de fevereiro de 2012

STPA lamenta silêncio das entidades envolvidas no processo de insolvência da ETP Aveiro Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores do Porto de Aveiro (STPA) refere que "sempre foi dando provas claras e apresentando propostas fundamentadas" com vista a uma "adequada regulamentação laboral que se mostrasse compatível com o conhecimento que se tinha da diminuição dos fluxos de carga ao porto" e tendo também em consideração que "o volume de receitas gerado pela faturação se ia revelando deficitário para solver todas as obrigações legais e contratuais". Posto isto, o STPA volta a vincar que o pedido de declaração de insolvência da ETP/Aveiro é desnecessário e injustificado.

No comunicado, o sindicato vinca total união e empenho "na recuperação da viabilidade da Empresa de Trabalho Portuário (ETP) de Aveiro", algo visível nas "medidas e soluções de caráter provisório, temporário e excecional que admitiram e admitem para vigorar pelo período de tempo em que as receitas normais obtidas da faturação emitida pela ETP não se mostrem suficientes para a cobertura de todos os encargos".

De forma crítica, o STPA refere que não recebeu abordagens nem por parte da AEEPA nem das Empresas de Estiva do porto de Aveiro "no sentido quer do reconhecimento desse esforço e sacrifício dos trabalhadores do efetivo do porto de Aveiro, quer no que respeita à assunção de uma afirmação expressa das mesmas de que comungam do mesmo objetivo".

Assim, o STPA conclui que só existe uma saída, que passa pela viabilização da ETP/Aveiro nas condições que o sindicato e os trabalhadores já admitiram, salvaguardando os postos de trabalho, reclamando intervenções públicas de parte de todas as entidades envolvidas.