Recortes nº 054 Índice – 31 de março de 2015 No transporte para o Porto de Setúbal - Volkswagen Autoeuropa reduz 20% de emissões de CO2 Contestação à opção do Governo pelo terminal no Barreiro sobe de tom Adfersit propõe terminal multiusos para o Barreiro MSC inaugura ligação do porto de Sines à Austrália Depois da Grécia, MSC tem novo serviço a ligar Sines à Austrália Armador suíço vai ligar Sines à Austrália
APSS, SA Praça da República 2904-508 Setúbal Portugal Nº Reg. Comercial e NPC: 502256869
Tel.: +351 265 542000 Fax: +351 265 230992 Sítio Internet: www.portodesetubal.pt Email: geral@portodesetubal.pt
Rostos, 31 de março de 2015
No transporte para o Porto de Setúbal Volkswagen Autoeuropa reduz 20% de emissões de CO2 Já são nove os camiões ao serviço da Volkswagen Autoeuropa convertidos do sistema diesel para o sistema bi-fuel. A alteração permite uma redução de 20% de emissões de CO2, correspondentes a 110 toneladas por ano, na operação realizada pela frota que assegura o transporte da fábrica para o terminal portuário de Setúbal. A Volkswagen Autoeuropa lançou, em 2014, um projecto de inovação que visa a redução significativa das emissões de CO2 nos seus circuitos logísticos. Nesse sentido, foi convertido inicialmente um dos camiões que assegura o fluxo diário just in time (JIT) de componentes à Volkswagen Autoeuropa, do sistema diesel para o sistema bi-fuel. Após o sucesso do projeto piloto, procedeu-se à reconversão de nove camiões da Sintax Logística e da RodoCargo, empresas de transporte ao serviço da Volkswagen Autoeuropa. Os veículos, que percorrem, em média, cerca de 800.000 km/h por ano, foram modificados para o sistema com nível de emissões EURO III e EURO IV, o que permite obter uma redução anual de cerca de 20% de emissões de CO2. A responsabilidade da conversão técnica esteve a cargo das empresas proprietárias dos camiões. Este projecto insere-se na política de desenvolvimento sustentável da empresa, corporizada através do programa estratégico Think Blue. Factory da marca Volkswagen.
Diรกrio Econรณmico, 31 de marรงo de 2015
Transportes & Negócios, 30 de março de 2015
Adfersit propõe terminal multiusos para o Barreiro “Face ao ónus e aos tremendos riscos que (…) representa para os contribuintes e os consumidores”, a Adfersit propõe ao Governo abandonar o projecto actual do terminal de contentores do Barreiro e considerar antes um terminal para carga fraccionada, granéis e contentores.
Entre os ónus e os riscos, a Adfersit destaca, em comunicado, “o risco de atribuição de compensações de tráfego ao futuro concessionário” (para garantir a viabilidade do investimento) e os custos das dragagens (que poderão chegar aos 20 milhões de euros/ano, segundo alguns), a serem suportados pela APL, logo, pelos utilizadores do porto, logo pelos contribuintes/consumidores. A Adfersit lembra que o terminal do Barreiro começou por ser apresentado como indo ser de águas profundas “e depois, sem se perceber porquê, deixou de o ser. Ou seja, não se percebe qual a função do terminal no sistema logístico nacional”. E lembra também que, em seu entender, “nunca se demonstrou que o Barreiro oferece vantagens competitivas em relação a localizações alternativas com capacidade para servir a região de Lisboa, como o terminal de contentores de Stª Apolónia ou o porto de Setúbal”. Sendo que, construir em Setúbal “um terminal de contentores com um cais com o mesmo comprimento e fundos de 15 m, com uma capacidade semelhante ao terminal previsto para o
Barreiro, custaria aproximadamente 150 milhões de euros”, contra os 600-800 milhões previstos para o Barreiro, diz a associação, citando fontes várias. Acresce, sublinha, que as questões apresentadas a propósito do projecto, quer à Secretaria de Estado dos Transportes, quer à Administração do Porto de Lisboa terão ficado sem resposta. Face aos riscos elencados, a Adfersit sugere, então o abandono do projecto do terminal de contentores tal como tem vindo a ser falado e a sua reformulação “de forma a servir dois objectivos: I) Potenciar o desenvolvimento urbano e o investimento no Barreiro e concelhos vizinhos construindo um terminal para carga fraccionada, granéis e contentores, com fundos inferiores aos do projecto actual (16m) mas que mesmo assim permitam o acesso de navios que façam ligações directas a muitos outros portos europeus; II) Reduzir substancialmente os custos das dragagens iniciais e de manutenção para valores razoáveis (assunto a estudar, que se admite poderá conduzir a fundos próximos de 10m) que eliminem os riscos do projecto actual e melhorem a relação custos/benefícios”. A Adfersit sugere ainda que sejam estudadas e debatidas todas as localizações para a melhoria da oferta portuária de carga contentorizada na região de Lisboa, dentro ou fora da área de jurisdição da APL.
Diรกrio Econรณmico, 31 de marรงo de 2015
Cargo News, 30 de março de 2015
Depois da Grécia, MSC tem novo serviço a ligar Sines à Austrália Depois do anúncio do novo serviço a ligar o porto de Sines ao porto do Pireu, na Grécia, a MSC (Mediterranean Shipping Company) tornou agora público que vai dar início a um novo serviço de transporte marítimo entre o porto de Sines e os principais portos da Austrália, no âmbito da sua política de desenvolvimento de negócio. Esta nova rota semanal vai servir alguns dos mais importantes portos mundiais, nomeadamente: Fos-Sur-Mer, La Spezia, Gioia Tauro, Suez, Port Louis, Pointe des Galets, Sidney, Melbourne, Adelaide e Fremantle. A primeira escala desta nova rota será efetuada já no próximo dia 09/04/2015 em Sines através do navio “ Kalliopi” e tem previsão de chegada a Sidney dia 16/05/2015. "Ter uma rota direta entre Portugal e a Austrália é de enorme importância. Estamos atentos às necessidades dos nossos clientes e identificámos esta oportunidade que consideramos crucial. A Austrália é um importante mercado, que serve não só o próprio continente australiano mas acima de tudo o sul da Ásia”, refere Carlos Vasconcelos, Managing Director da MSC Portugal.
Distrito Online, 31 de março de 2015
Armador suíço vai ligar Sines à Austrália
A Mediterranean Shipping Company (MSC), grupo armador suíço, inicia em abril um novo serviço de transporte marítimo, com periodicidade semanal, entre o Porto de Sines e os principais portos da Austrália, foi esta segunda-feira anunciado. A nova rota semanal vai servir “alguns dos mais importantes portos mundiais”, revelou a empresa, destacando os portos Fos-Sur-Mer, La Spezia, Gioia Tauro, Suez, Port Louis, Pointe des Galets, Sydney, Melbourne, Adelaide e Fremantle. “Ter uma rota direta entre Portugal e a Austrália é de enorme importância. Estamos atentos às necessidades dos nossos clientes e identificámos esta oportunidade que consideramos crucial”, afirmou o diretor-geral da MSC Portugal, Carlos Vasconcelos. Segundo o mesmo responsável, a Austrália “é um importante mercado que serve não só o próprio continente australiano mas acima de tudo o sul da Ásia”, daí a importância desta nova rota. A primeira escala deste novo serviço de transporte marítimo do grupo armador suíço vai ser efetuada já no dia 09 de abril, em Sines, através do navio “Kalliopi”, estando prevista a chegada a Sydney (Austrália) a 16 de maio. Além desta nova rota, a MSC anunciou ainda o início, a partir desta semana, de um serviço de transporte marítimo entre o Porto de Sines e o Porto de Pireu, na Grécia. Esta rota, também com periodicidade semanal, vai percorrer os portos de Piraeus, Istambul, Gemlik e Aliaga. Carlos Vasconcelos realçou que, “com este novo serviço direto, o mercado português passa a usufruir do melhor e mais rápido tempo de trânsito para a Grécia e Turquia”.