Recortes nº 055 Índice – 20 de março de 2014 Porto de Lisboa regista aumento nos granéis líquidos de 2,7% Novo terminal de Lisboa só avança sem investimento público Investimento no porto de Lisboa não será público Cidades portuárias de Sines e Pemba assinam acordo de geminação
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Logística & Transportes Hoje, 20 de março de 2014
Porto de Lisboa regista aumento nos granéis líquidos de 2,7% O movimento de granéis líquidos no Porto de Lisboa registou, em fevereiro, um aumento de 2,7%, o que se traduziu em cerca de 3 087 toneladas.
De acordo com o Porto de Lisboa, “na origem deste crescimento está o contributo do Terminal de Líquidos do Porto dos Buchos, do Terminal de Granéis Líquidos do Barreiro e do Terminal de Líquidos da Banática, com um aumento de 323,3%, 58% e 51,5%, respetivamente.” Neste segmento, o porto registou um total de 24 escalas de navios, o que representa um crescimento de 20%. Em relação ao GT (Gross Tonnage), houve um aumento de 44,4% em relação ao mesmo período do ano passado.
Jornal i, 20 de marรงo de 2014
Cargo News, 19 de março de 2014
Investimento no porto de Lisboa não será público O ministro da Economia, António Pires de Lima, assegurou no parlamento que o alargamento do porto de Lisboa, seja na Trafaria ou no Barreiro, avançará sem investimento público, adiantando que existem empresas privadas interessadas no desenvolvimento destas infraestruturas. "Existe assumidamente interesse de empresas de operação privada no desenvolvimento do porto na margem sul do Tejo, seja na Trafaria ou no Barreiro, tal como existe no terminal de Alcântara. Estamos a fazer alguns estudos que ainda não estão concluídos, mas aquilo que posso garantir é que estes investimentos avançarão na medida em q não exijam investimentos públicos para o desenvolvimento destas infraestruturas", afirmou o ministro. Pires de Lima falava na Comissão Parlamentar de Economia e Obras Públicas, no seguimento de requerimentos do PCP, PS e PSD sobre a estratégia de desenvolvimento para o Porto de Lisboa. Logo no início da audição, o ministro recordou que ainda estão em cima da mesa as alternativas Trafaria (concelho de Almada) e Barreiro: "São duas hipóteses que estão a ser estudadas. Nos dois casos com investimento público zero ou tendencialmente zero", disse. Questionado pelos deputados sobre a viabilidade económica do alargamento das infraestruturas marítimo-portuárias de Lisboa, Pires de Lima afirmou que "o investimento para o crescimento da estrutura portuária de Lisboa é 'assegurável' por privados" e que "o Governo não está a pensar alocar verbas do Orçamento do Estado dos próximos anos ao desenvolvimento desta estrutura portuária na margem sul do Tejo". Recordando os problemas ambientais e "controvérsia que existe há vários anos" associados à construção de um porto de águas profundas no Estuário do Tejo, a deputada do Bloco de Esquerda Mariana Mortágua considerou ainda que "não basta que um operador privado tenha interesse em construir este terminal para que ele seja do interesse nacional". "Se ambientalmente não for possível e se a nível económico-financeiro for desinteressante, esta oportunidade não é aproveitada. Teremos pena, mas não poderá ser aproveitada", assegurou o ministro, adiantando que o Governo "tem indicações, ainda que não definitivas, de que do ponto de vista ambiental será possível". O Governo está a aguardar por estudos de viabilidade económica, mas Pires de Lima admitiu que 600 milhões de euros é o montante estimado para a construção do porto de águas profundas. "Não estamos a pensar fazer nenhuma nova travessia. Vivemos bem com as que existem", disse o ministro.
"Com a opção Barreiro, temos a ponte Vasco da Gama. E o investimento em infraestruturas rodoviárias e ferroviárias serão muito minimizadas se a localização final escolhida for o Barreiro", apontou, defendendo também um investimento privado ao nível ferroviário, caso a opção adotada seja a Trafaria. O deputado do PCP Bruno Dias recordou, no início da comissão, as críticas da população, há cerca de um ano, quanto à localização de um porto de águas profundas na Trafaria e questionou se realmente "faz falta" um novo porto no estuário do Tejo e apelou a uma "ao fim da indefinição" da localização. O ministro respondeu que existem ainda "duas alternativas" em estudo para um porto de águas profundas em Lisboa, porque "ainda não há decisão" pela localização Trafaria ou Barreiro. Por sua vez, a deputada do PS Ana Paula Vitorino defendeu uma coordenação entre os portos de Lisboa e Setúbal: "Não se trata de nenhum preconceito político, trata-se de ver ou não se é necessário o porto", disse a ex-secretária de Estado dos Transportes do primeiro Governo de José Sócrates. Pires de Lima afirmou, por várias vezes, que os dois portos não são concorrentes, mas complementares, exemplificando com "os operadores interessados são diferentes e têm vocações diferentes", disse. O ministro destacou ainda que a abertura dos autarcas de Lisboa e do Barreiro.
Zoom Online, 20 de março de 2014
CIDADES PORTUÁRIAS DE SINES E PEMBA ASSINAM ACORDO DE GEMINAÇÃO
A Câmara de Sines e o município moçambicano de Pemba assinaram um acordo de geminação que pretende fomentar a cooperação mútua, em áreas como o saneamento, água, estradas, energia ou ambiente, foi hoje divulgado. Segundo a Câmara Municipal de Sines, o acordo fundamenta-se nas semelhanças de perfil económico entre os dois concelhos. Tanto Sines, no litoral alentejano, como Pemba, capital da província nortenha de Cabo Delgado (Moçambique), são cidades portuárias que “integram polos económicos de relevante interesse local, nacional e internacional”, explicou o município português. A geminação vai “abrir portas” ao surgimento de programas de cooperação que visem “o desenvolvimento mútuo, na base dos interesses e opções de cada município e de acordo com as disponibilidades existentes em cada momento”. As principais áreas de cooperação referidas no protocolo são a formação e intercâmbio de técnicos de ambos os municípios, o saneamento, a água, as estradas, a energia, o ambiente, a educação, a cultura, o desporto, o turismo e o desenvolvimento económico local. “Também se pretende com esta geminação facilitar e encorajar a cooperação entre associações, coletividades e empresas de ambos os municípios”, realçou a câmara alentejana. A parceria foi formalizada na semana passada, na cidade moçambicana, pelos presidentes da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, e do Conselho Municipal de Pemba, Tagir Ássimo Carimo. A etapa seguinte passa pela constituição de uma comissão permanente, que vai ser responsável por acompanhar o desenvolvimento deste acordo de geminação e cooperação.