Recortes nº 63 Índice – 28 de março de 2012 • • • • • • • • • • • • •
Porto de Setúbal ligado a Espanha Porto de Sines vai comercializar Cartão Único Portuário Terminal XXI com seis pórticos de cais até final do ano Concluída a obra de duplicação do Terminal XXI de Sines Pedro Passos Coelho inaugura ampliação do Terminal de Contentores de Sines Marcelo Dourado – ‘Porto de Sines é um alvo prioritário’ Passos garante ligação ferroviária do porto de Sines a Espanha Acordo sobre TGV depende da indemnização Mercadorias em Leixões ‘disparam´40% em Fevereiro Luís Tadeu lança repto para a criação de Auto-Estradas do Mar entre países lusófonos Economia do mar pode duplicar até 2020 SSS 2012 terá início já na próxima segunda-feira Portugal a salvo da tempestade que se avizinha nas fábricas europeias
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O setubalense – 28 de março de 2012 – Pág. 8
Diário Regional – 26 de março de 2012 – Pág. 7
Transportes & Negócios – 27 de março de 2012
Terminal XXI com seis pórticos de cais até ao final do ano Até ao final do ano, o terminal de contentores de Sines deverá ser equipado com mais um pórtico de cais de última geração e três gruas de parque. Os novos equipamentos reforçarão a capacidade de resposta do Terminal XXI, que a partir de hoje está oficialmente habilitado a operar em simultâneo dois megacarriers. O primeiro ministro inaugurou a Fase 1 B de expansão do terminal da PSA Sines, traduzida no prolongamento da frente de cais em 350 metros, para um total de 730 metros, e na ampliação do terrapleno de armazenamento dos contentores, de 20 para 25 hectares. Para operar nos navios e movimentar as cargas, o Terminal XXI dispõe já de cinco pórticos de cais e de 12 gruas de parque. Tudo junto, o terminal de contentores de Sines tem agora uma capacidade instalada de um milhão de TEU/ano. Para este ano, o objectivo é superar os 600 mil TEU movimentados. David Yang, CEO da PSA para a Europa e Mediterrâneo, que esteve presente na visita de Passos Coelho, destacou que “com este novo investimento a PSA Sines terá capacidade para operar simultaneamente dois megacarriers. E graças às dragagens dos acessos marítimos e da zona de manobra do Terminal XXI efectuados pela APS, o terminal está agora pronto para receber os futuros grandes porta-contentores de 18 000 TEUs”. Lídia Sequeira, presidente do porto alentejano, lembrou, por seu turno, que “a parceria com a PSA constituiu uma garantia de sucesso associando as condições naturais do Porto de Sines e da sua envolvente e o know how de uma entidade que acreditou no projecto e assumiu integralmente o risco de construção e da operação”. Em 2014, quando a fase 2 estiver concluída, a PSA Sines terá investido mais de 200 milhões de euros. O projecto do Terminal XXI contempla uma frente de cais de 930 metros, um terrapleno de 36,4 hectares e dez pórticos de cais, para uma capacidade de 1,5 milhões de TEU/ano.
Cargo News – 27 de março de 2012
Concluída a obra de duplicação do Terminal XXI de Sines A ampliação do Terminal de Contentores do Porto de Sines (Terminal XXI), em que a concessionária PSA Sines investiu cerca de 78 milhões de euros, está concluída, aumentando de 500 mil para 1 milhão de TEU a capacidade da infraestrutura. Quem esteve em Sines para a cerimónia de conclusão da obra foi o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, que enalteceu o trabalho da PSA Sines no porto alentejano, nomeadamente o investimento, de que 2014 será marco, de cerca de 200 milhões de euros que será o total efectuado desde 2004, quando tomou posse da concessão. Ao mesmo tempo, garantiu que "o Governo se vai bater em Bruxelas e junto de Espanha e França para que o porto de Sines fique ligado a Madrid e Irun, e consequentemente, à Europa por via ferroviária em bitola UIC". Depois de reconhecer os bons resultados do porto de águas profundas, "que no último trimestre viu o crescimento da movimentação de contentores atingir os 20%", o primeiroministro considerou "importante o País estar no centro das grandes rotas comerciais marítimas", garantindo ainda que não só o porto de Sines como também os outros portos nacionais serão alvo de investimentos nos próximos tempos com vista à sua modernização. Antes de Passos Coelho usou da palavra David Yang, CEO regional da PSA Europe and Mediterranean, que recordou a primeira escala do terminal, o navio MSC Christiana, "que não só transportou os primeiros contentores como também a esperança de quem acreditou no potencial deste para se tornar um dos mais importantes portos do sul da Europa", e anunciou a chegada do sexto pórtico de STS (ship to shore) no fim deste ano de 2012 e três RTG,s (pórticos de parque) que se vêm juntar aos atuais 12, não concluindo sem sublinhar que o terminal "está agora preparadao para receber os futuros navios de 18 mil TEU". Seguiu-se-lhe Lídia Sequeira, presidente do porto, enfatizando que "a parceria com a PSA, o maior operador do mundo de carga contentorizada, constitui uma garantia de suceso associando as condições naturais do porto de Sines e da sua envolvente e o know how de uma entidadeque acreditou no projeto e assumiu integralmenteo risco de construção e operação". Com esta empreitada, que passou a permitir a atracação simultânea de dois navios "megacarriers", a área do cais do terminal aumentou para 730 metros (380 da fase 1A que se juntam mais 350 desta fase 1B). Ainda em termos de área, o Terminal XXI aumenta também dos 13,3 hectares iniciais para os 24 hectares. Em paralelo com a empreitada da PSA, a Administração do Porto de Sines tem em curso obras para a expansão do molhe leste da infraestrutura portuária. Num investimento de 40 milhões de euros, a obra deverá estar pronta no final deste primeiro semestre e envolve a construção de mais 400 metros do molhe, cuja extensão final será de 1.500 metros. Trata-se de uma obra considerada pela APS como fundamental para a "melhoria da acessibilidade marítima" ao Terminal XXI, ao garantir condições de abrigo e de operacionalidade, através do aumento da proteção marítima e da regularização dos fundos. O contrato de concessão do Terminal XXI foi celebrado em setembro de 1999, entre a Administração do Porto de Sines e a PSA Sines (cuja empresa mãe é a Port of Singapore Authority), por um período de 30 anos.
Diário Económico – 28 de março de 2012 – Pág. 22/23
Diário Económico – 28 de março de 2012 – Pág. 27
Diário Económico – 28 de março de 2012 – Pág. 22
Diário Económico – 28 de março de 2012 – Pág. 22/23
Transportes & Negócios – 27 de março de 2012
Mercadorias em Leixões “disparam” 40% em Fevereiro Certamente com a ajuda da greve que afectou a “concorrência” durante uma semana, o porto de Leixões movimentou em Fevereiro 1,3 milhões de toneladas, 40% mais do que no mês homólogo anterior. Em Fevereiro, Leixões movimentou 567 mil toneladas de granéis líquidos (mais 47%), 450 mil toneladas de carga contentorizada (mais 16%), 224 mil toneladas de granéis sólidos (mais 68%) e 67 mil toneladas de carga geral fraccionada (mais 162%). Ainda em Fevereiro, as cargas embarcadas cresceram de 343 mil para 525 mil toneladas, e as cargas desembarcadas passaram de 590 mil para 785 mil toneladas. Com o forte input de Fevereiro, o porto nortenho acumula nos dois primeiros meses um crescimento homólogo de 20%, cokm 2,8 milhões de toneladas processadas. Entre os principais tipos de cargas, os granéis líquidos lideram o crescimento, com uma subida homóloga de 41% para perto dos 1,4 milhões de toneladas. A carga contentorizada avança 12%, para as 931 mil toneladas. A carga fraccionada sobe 38% até às 123 mil toneladas. Os granéis sólidos ainda cedem 11%, com 406 mil toneladas processadas. Desde o início do ano, as cargas cresceram 34%, superando o milhão de toneladas, enquanto as descargas avançaram 13% até perto dos 1,8 milhões. O movimento de contentores, medido em TEU, subiu 10%, com um total de 87 114 TEU. O número de navios que escalou Leixões aumentou 3%, enquanto a sua dimensão cresceu 13%.
Cargo News – 27 de março de 2012
Luís Tadeu lança repto para a criação de AutoEstradas do Mar entre países lusófonos O belíssimo Hotel Cascais Miragem está a ser palco da Conferência Internacional “O Mar, o Transporte Marítimo, os Portos e o Desenvolvimento das Economias”, numa organização conjunta entre a Logistel e a SaeR – Sociedade de Avaliação Estratégica e Risco. O evento, que decorre entre segunda e quarta-feira, contou com inúmeros oradores nacionais e internacionais que abordaram os mais variados temas ligados às atividades do Mar, ao transporte marítimo e aos portos da Europa, da África, da América, especialmente de países de língua portuguesa. Nesta terça-feira teve lugar um dois painéis mais interessantes do evento, subordinado ao tema “As Auto-estradas do Mar e o Desenvolvimento dos Transportes”, que contou com a apresentação do professor Luís Tadeu, docente do IST e presidente da FORDESI em Portugal. Profundo conhecedor do setor e deste tema em particular, Luís Tadeu começou a sua intervenção com uma breve análise geral ao que se tem passado no setor marítimoportuário internacional nos últimos anos. “A globalização tem introduzido transformações significativas na organização das cadeias de abastecimento globais – começou por referir o professor –, com os pólos de produção e de consumo cada vez mais distantes entre si, o que levou a um crescimento significativo do tráfego marítimo mundial, em particular do tráfego contentorizado que tem registado taxas de crescimento anuais de 10%”. Nesta matéria, o destaque vai para as rotas Extremo Oriente/América do Norte, Ásia/Europa e até mesmo América do Norte/Extremo Oriente, com taxas de crescimento particularmente elevadas. Ao crescimento do fluxo nessas rotas junta-se o crescimento na dimensão dos navios, o que leva a que os portos tenham que estar preparados para os poder receber: "Portos fazem cada vez mais parte de cadeias de transporte porta-a-porta e têm que estar preparados para pertencer a essa mesma cadeia, acrescentando-lhe valor”. E, de acordo com Luís Tadeu, os carregadores acabam por ser os players que mais beneficiam desta nova conjuntura. “Os carregadores estão numa posição muito cómoda porque têm cada vez mais oferta à sua disposição. A escolha da solução mais interessante é feita do ponto de vista do valor e não necessariamente a solução mais barata”, refere. Analisado o panorama atual, Luís Tadeu centrou-se então no tema essencial do tópico, as Auto-estradas do Mar, desenvolvendo o conceito e os seus principais impulsionadores, com destaque claro para a Comissão Europeia (CE). “A Comissão Europeia pensou no conceito das Auto-estradas do Mar como uma solução para retirar tráfego da rodovia”, lembrou o orador. “Porém – acrescenta –, a introdução deste conceito não foi fácil e o que aconteceu foi que, apesar de todos os esforços da CE, a maior parte do tráfego continua a ser absorvida pela rodovia”. “Para que se consiga implementar as Auto-estradas do Mar tem que haver uma infoestrutura que desempenhe um papel diferenciador essencial e que permita ligar todos os ‘stakeholders’ da rede”, vinca Luís Tadeu, antes de lançar um desafio para a vasta audiência, maioritariamente composta por players do setor marítimo-portuário de países de língua portuguesa: “Este conceito está a ser desenvolvido na Europa mas faz sentido que seja equacionado nas relações comerciais intercontinentais, em especial nas relações entre os países de língua portuguesa e em particular no triângulo Portugal-Brasil-Angola, com Cabo Verde a desempenhar um papel importante pela sua centralidade geográfica”. Autor/fonte: Joni Francisco
Cargo News – 27 de março de 2012
Economia do mar pode duplicar até 2020 João Fonseca Ribeiro, diretor geral de Política do Mar, afirmou esta segunda-feira que Portugal deverá duplicar os resultados da economia do mar até 2020 e que já está a ser trabalhada uma “conta satélite”. “Os valores da fileira náutica não estão quantificados”, disse na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) sobre o projeto Náutica Espaço Atlântico 2, acrescentando que está a ser preparada uma chamada “conta satélite” para a economia do mar, envolvendo a Universidade Nova de Lisboa e o Fórum Empresarial da Economia do Mar. Referiu que, apesar de não ter disponíveis números atuais sobre o setor, Portugal deverá ser capaz de duplicar o atual produto até 2020, coincidindo com o final do próximo quadro comunitário de apoios. A “conta satélite” para o setor do mar era uma das propostas de ação do fórum empresarial, incluída também no âmbito do Simplex do Mar, que adiantava que a “execução desta medida passa por reunir a informação já disponível na administração pública, tornando-a acessível a quem a pretenda utilizar e valorizar”. A iniciativa seria desenvolvida pela Estrutura de Missão para os Assuntos do Mar em parceria com o INE e outras instituições públicas.
Cargo News – 27 de março de 2012
SSS 2012 terá início já na próxima segunda-feira É já nas próximas segunda e terça-feira que o Hotel Palácio, no Estoril, acolherá a Conferência Internacional de Investigação Científica sobre o Transporte Marítimo de Curta Distância (TMCD) – SSS 2012 –, evento organizado por Ana Casaca e pela Revista CARGO e para o qual ainda estão abertas as inscrições. O evento conta com os patrocínios da Associação dos Portos de Portugal (APP) e da Parmedia e com os apoios do Programa Blue MBA (Copenhagen Business School) e da Associação Internacional dos Economistas Marítimos (IAME) e insere-se no ciclo de conferências internacionais que assinalam a passagem dos 21 anos de edição da revista CARGO, surgindo como uma oportunidade única para o país que tanto depende do transporte marítimo para as suas importações e exportações. Sob o tema “Cinco continentes – diferentes perspetivas – um objetivo: transportar carga pelo mar", a Conferência promove a junção das diferentes áreas geográficas onde o TMCD tem um papel importante e a interação de ideias e soluções que promovam este modo de transporte. A cerimónia de abertura desta conferência internacional contará com as presenças de Irene Rosberg, diretora de Programa do Blue MBA da Copenhagen Business School (e presidente do ‘Paper Review Committee’ da 2012 SSS), que irá abordar o tema “Short Sea Shipping – Challenges and Opportunities”; Theo Notteboom, presidente da International Association of Maritime Economists (IAME) e presidente do ITMMA, University of Antwerp, com o tema “Shortsea shipping in motion: the role of academic research” e Rui Raposo, Chairman of the Portuguese Shipowners Association, Portugal, que discursará sobre “The Importance of SSS to the Maritime Economy: the Case of Portugal”. A sessão plenária da manhã contará ainda com Mark Copsey, General Manager Intermodal Trades, MacAndrews, com o tema “Modal Shift in Short Sea Shipping”; Mark Yonge, SOCP - Marine Highways Committee, que abordará a temática intitulada “Short Sea Shipping Development in the U.S – A Decade of Trials, Errors, Successes and New Directions”; a Associação dos Portos de Portugal que apresentará “The Role of Ports in Short Sea Shipping” e Volker Rosenkranz, Innovation Logistica SL, com o tema “The impact of ship technologies on SSS operations”. O programa da conferência pode ser consultado em http://www.sss2012.org/documents/sss2012_programme.pdf . Link para a ficha de inscrição: http://www.sss2012.org/new/contacto_sss2012.php
Jornal de Negócios – 28 de março de 2012 – Pág. 14