Recortes nº 65 Índice – 30 de março de 2012 • Porto de Sines testou segurança com simulação de acidente • Porto de Sines recebe grande porta contentores de última geração • Linha UIC de ligação à Europa (mercadorias) pode receber até 95% da UE
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Cargo News – 29 de março de 2012
Porto de Sines testou segurança com simulação de acidente Na passada terça-feira a Administração do Porto de Sines (APS) participou num exercício da responsabilidade do Serviço Municipal de Proteção Civil de Sines, que teve como objetivo testar o Plano de Emergência Externo (PEE) de Sines. Este plano, previsto na legislação, destina-se a proteger as populações em caso de acidente industrial grave, assim como promover a coordenação das diversas entidades intervenientes. A APS conta com um experiente corpo de bombeiros privativo, em total prontidão 24 horas por dia, que, para além dos elementos de segurança altamente treinados, conta também com viaturas especializadas para o combate a todo o tipo de incidentes que envolvam as diversas tipologias de mercadorias perigosas movimentadas no porto de Sines. Nesta situação específica, tratou-se de um exercício com libertação de um gás (Butadieno) no Terminal Petroquímico em que foram utilizados dois Veículos Especiais de Combate a Incêndios (VECI), um Veículo com Equipamento Técnico de Apoio (VETA), neste caso equipamento de respiração autónoma, a Ambulância de Socorro (ABSC) e o Veículo de Comando Operacional e Comunicações (VCOC), tendo ainda sido utilizado gerador de espuma de alta expansão, como apoio ao equipamento fixo de que a instalação está dotada. O exercício envolveu ainda a simulação de outra ocorrência na fábrica da EuroResinas localizada na ZILS – Zona Industrial e Logística de Sines, tendo ambos os simulacros decorrido na modalidade LIVEX, que implicou a deslocação de meios no terreno e envolveu ações previstas nestas situações como a circulação de veículos em marcha de urgência e cortes de trânsito, entre outras. Estiveram envolvidos, além do corpo de bombeiros do porto de Sines e do Serviço de Proteção Civil de Sines, as corporações de bombeiros dos concelhos de Sines e de Santiago do Cacém, a Capitania do porto de Sines, a Guarda Nacional Republicana, a EuroResinas, a Repsol, a CLT e demais entidades representadas na Comissão Municipal de Proteção Civil de Sines (CMPC Sines).
Setúbal na Rede – 28 de março de 2012
Porto de Sines recebe grande porta contentores de última geração A ampliação do cais e da área de armazenagem de contentores do porto de Sines vai aumentar a capacidade de carga no Terminal XXI em 750 mil contentores por ano, passando a albergar um milhão, enquanto as dragagens dos acessos marítimos permitem a entrada de navios de 18 mil contentores para o porto. O investimento de 80 milhão de euros pela autoridade portuária de Singapura (PSA), encarregue de explorar o porto de Sines, faz com que “o terminal esteja equipado com cinco gruas de última geração e capaz de receber dois “megacarriers” em simultâneo”, afirma David Yang, diretor da secção europeia e mediterrânea da PSA, que vê no porto de Sines “as condições para ser líder em toda a cadeia da PSA”. “Hoje, Sines é o único porto português capaz de oferecer ligações diretas de e para os mais importantes mercados internacionais, como a Ásia e todo o continente americano”, prossegue David Yang, considerando a cidade do litoral alentejano um caso sério de negócio e sucesso. A última fase de ampliação do Terminal XXI está programada para Setembro de 2014 e vai aumentar a capacidade de armazenamento de contentores em 400 mil, alem de o capacitar com nove gruas de cais e criar cerca de 400 empregos. Lídia Sequeira, presidente do conselho de administração do porto de Sines (APS), encontra na PSA a responsabilidade pelo “crescimento do porto e pelo que este significa para toda a economia local, regional, nacional e internacional”. “Desde que a PSA se instalou em Sines e procedeu à dragagem das águas e extensão da área, viu-se um desenvolvimento notável e considerável do porto que pode se tornar num dos mais importantes da rede global de autoridades portuárias”, prossegue a presidente da APS. Passos Coelho vê em Sines “o exemplo de como a vida dá muitas voltas” e reflete no passado “investimento na indústria petroquímica que era visto como o grande elefante branco português com poucas hipóteses de retorno”. O primeiro ministro assume mesmo que “as novas oportunidades comerciais aproveitadas por entidades estrangeiras como a PSA tornaram Sines no grande pólo comercial capaz de criar emprego e riqueza que seja distribuída pelas pessoas”. Para David Yang, a criaçao de emprego no Terminal XXI tem sido um fator determinante para a sua viabilização no panorama de fragilidade por que a economia portuguesa passa atualmente. “Em dois anos, a PSA passou de 134 funcionários aos 300 que trabalham hoje no Terminal XXI”, afirma o diretor da secção europeia e mediterrânea da PSA, que revela serem “as pessoas o valor mais alto por que a autoridade portuária se rege”. “Por este facto, a empresa quer continuar a criar um melhor e mais desafiante ambiente de trabalho para os empregados”, adianta. Rogério Matos - 28-03-2012 15:55
Cargo News – 29 de março de 2012
Linha UIC de ligação à Europa (mercadorias) pode receber até 95% da UE A União Europeia pode vir a pagar até 95% do projeto que o Governo pretende desenvolver para a construção de uma linha de mercadorias em alta prestação, e bitola europeia, que ligue os portos nacionais à Europa, afirmou esta quartafeira o secretário de Estado das Obras Públicas, Sérgio Monteiro, no programa da SIC Notícias "Negócios da semana". "É esse o esforço que estamos a prosseguir, que até 95% do investimento seja coberto por fundos comunitários", afirmou o governante. Quanto às negociações com a concessionária Elos, que reclama uma compensação da ordem dos 300 milhões de euros pelo abandono do projeto de alta velocidade entre Poceirão e Caia, Sérgio Monteiro disse perceber "a frustração do consórcio" mas considerou não dever "partir do princípio que temos de pagar". No decorrer da mesma entrevista Sérgio Monteiro revelou que o Estado vai defender a manutenção do centro das operações da TAP em Lisboa, para concretizar a privatização, tendo acrescentado que dentro de “uma semana, semana e meia”, os assessores financeiros e jurídicos de apoio à privatização da TAP já serão conhecidos. É crucial manter o “hub” da companhia aérea em Lisboa, isto é, o centro das operações da TAP tem de continuar na capital. “O ‘hub’ de Lisboa é um activo por si só e o Estado português vai defendê-lo”, afirmou o secretário de Estado.