Recortes 072 14 04 2014

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Recortes nº 072 Índice – 14 de abril de 2014

 Porto de Setúbal recebe investimento para quatro projectos  Porto de Setúbal contemplado com 4 investimentos prioritários no PETI 3+  Porto de Setúbal destaca os “seus” quatro projetos inseridos no PETI 3+  Porto de Setúbal satisfeito com projetos prioritários  Porto de Setúbal contemplado com quatro projectos  PETI 3+: Movimento de carros deve aumentar no Porto de Setúbal  APSS comemora Dia Europeu da Logística  Logitrans: Vítor Caldeirinha partilha benefícios de um hub ro-ro de ligação entre continentes

APSS, SA Praça da República 2904-508 Setúbal Portugal Nº Reg. Comercial e NPC: 502256869

Tel.: +351 265 542000 Fax: +351 265 230992 Sítio Internet: www.portodesetubal.pt Email: geral@portodesetubal.pt


 Porto de Sines chegou aos 8,2 milhões de toneladas no primeiro trimestre  Terminal de contentores de Sines cresce 43% no 1.º trimestre deste ano  Porto

de

Leixões:

TCL

cresceu

13%

no

primeiro

trimestre  Presidente da APP satisfeito com prioridade portuária no PETI  Sérgio Monteiro tem “invulgar espírito de missão e de serviço público”

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O Setubalense, 14 de abril de 2014


APP, 14 de abril de 2014


Cargo News, 13 de abril de 2014

Porto de Setúbal destaca os “seus” quatro projetos inseridos no PETI 3+ Em comunicado, o porto de Setúbal realça o facto de ter sido “contemplado com 4 projetos prioritários no PETI 3+”, os quais considera “fundamentais ao seu desenvolvimento e apoio à indústria exportadora, alargando o hinterland”. Os quatro projetos em questão são: A expansão do Terminal Roll-on Roll-off é fundamental para os serviços de valor acrescentado a carros de importação e de exportação da unidade industrial de Palmela, em especial, o previsto novo modelo; A melhoria das acessibilidades marítimas permitirá o porto manter-se no seu atual posicionamento de mercado de porto Shortsea de excelência, acompanhando o crescimento da dimensão dos navios e do Panamá e facilitando a entrada em qualquer maré; A melhoria do acesso ferroviário do porto às praias do Sado, para continuar como um dos líderes nacional no movimento de comboios e permitir o crescimento do hinterland com o apoio da intermodalidade navio/caminho-de-ferro; A ligação ferroviária ao terminal da Termitrena no Porto de Setúbal é o completar de um projeto "last mile" de 4 km, que permite aumentar até 20% o movimento nacional de carga por ferrovia, ligando a parte nascente do porto à rede nacional. A APSS refere ainda que “o PETI é uma oportunidade única que aposta em especial nos portos e deve gerar consenso na sociedade portuguesa, permitindo alavancar as exportações e a economia”.


Transportes em Revista, 11 de abril de 2014

PETI 3+

Porto de Setúbal satisfeito com projetos prioritários A Administração do porto de Setúbal considerou fundamentais os quatro projetos prioritários no PETI 3+ nos quais está contemplado. Segundo o porto de Setúbal estes projetos revelam-se essenciais para o seu desenvolvimento e apoio à indústria exportadora, o que permite alargar o hinterland do porto. Estes projetos preveem a expansão do Terminal Roll-on Roll-off, considerada “fundamental para os serviços de valor acrescentado a carros de importação e de exportação da unidade industrial de Palmela, em especial, o previsto novo modelo”. Haverá igualmente uma melhoria das acessibilidades marítimas que segundo a APSS “permitirá ao porto manter-se no seu atual posicionamento de mercado de porto Shortsea de excelência, acompanhando o crescimento da dimensão dos navios e do Panamá, facilitando a entrada em qualquer maré”. Está também prevista a melhoria do acesso ferroviário do porto às praias do Sado, “para continuar como um dos líderes nacional no movimento de comboios e permitir o crescimento do hinterland com o apoio da intermodalidade navio/caminho-de-ferro”, afirma a administração portuária em comunicado. O porto de Setúbal irá também contar com uma ligação ferroviária ao terminal da Termitrena, situado naquele porto, que é, segundo a APSS “o completar de um projeto ‘last mile’ de 4 km, que permite aumentar até 20 por cento o movimento nacional de carga por ferrovia, ligando a parte nascente do porto à rede nacional”. O porto de Setúbal conclui que o “PETI é uma oportunidade única que aposta em especial nos portos e deve gerar consenso na sociedade portuguesa, permitindo alavancar as exportações e a economia”.


Eurotransporte, 14 de abril de 2014

Porto de Setúbal contemplado com quatro projectos O Porto de Setúbal foi contemplado com quatro projectos prioritários no Plano Estratégico dos Transportes e Infra-Estruturas (PETI 3+), apresentado pelo Governo esta semana, que são fundamentais ao seu desenvolvimento e apoio à indústria exportadora, alargando o hinterland. Os projectos são os seguintes: 1) A expansão do Terminal Roll-on Roll-off é fundamental para os serviços de valor acrescentado a carros de importação e de exportação da unidade industrial de Palmela, em especial, o previsto novo modelo. 2) A melhoria das acessibilidades marítimas permitirá o porto manter-se no seu atual posicionamento de mercado de porto Shortsea de excelência, acompanhando o crescimento da dimensão dos navios e do Panamá e facilitando a entrada em qualquer maré. 3) A melhoria do acesso ferroviário do porto às praias do Sado, para continuar como um dos líderes nacional no movimento de comboios e permitir o crescimento do hinterland com o apoio da intermodalidade navio/caminho-de-ferro. 4) A ligação ferroviária ao terminal da Termitrena no Porto de Setúbal é o completar de um projecto "last mile" de 4 km, que permite aumentar até 20% o movimento nacional de carga por ferrovia, ligando a parte nascente do porto à rede nacional.


Zoom Online, 14 de abril de 2014

PETI 3+: MOVIMENTO DE CARROS DEVE AUMENTAR NO PORTO DE SETÚBAL

O Porto de Setúbal foi contemplado, pelo Governo a semana passada, com 4 projetos prioritários no PETI 3+ no âmbito do desenvolvimento e apoio à indústria exportadora. Em comunicado, a Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, S.A. (APSS) considera que “o PETI é uma oportunidade única que aposta em especial nos portos e deve gerar consenso na sociedade portuguesa, permitindo alavancar as exportações e a economia”. Entre os projetos prioritários está prevista a expansão do Terminal Roll-on Roll-off, “fundamental para os serviços de valor acrescentado a carros de importação e de exportação da unidade industrial de Palmela, em especial, o previsto novo modelo” garante a APSS. Por outro lado, o PETI prevê a melhoria das acessibilidades marítimas, acompanhando o crescimento da dimensão dos navios e do Panamá e facilitando a entrada em qualquer maré, assim como a melhoria do acesso ferroviário do porto às praias do Sado, para permitir o crescimento do hinterland com o apoio da intermodalidade navio/caminho-de-ferro. O quarto investimento inclui a ligação ferroviária ao terminal da Termitrena no Porto de Setúbal que visa completar um projeto “last mile” de 4 km, que contribui para o aumento até 20% do movimento nacional de carga por ferrovia, ligando a parte nascente do porto à rede nacional.


Transportes em Revista, 14 de abril de 2014

Porto de Setúbal

APSS comemora Dia Europeu da Logística O Porto de Setúbal comemorou o Dia Europeu da Logística, participando no evento Supply Chain Day 2014 organizado pela Escola de ciências Empresariais do IPS - Instituto Politécnico de Setúbal. Este evento, que teve lugar no dia 10 de abril, procurou dar a conhecer aos participantes o valor da logística na cadeia de distribuição. Segundo um comunicado do Porto de Setúbal, “o seminário constituiu mais uma oportunidade de fortalecer os laços que unem a APSS e o IPS, na missão conjunta de construir a ponte entre o ensino e a crescente atividade logístico/portuária da região de Setúbal, tão relevante para as exportações e economia nacionais”. Participaram no evento, o Dr. António Melo, Distribution Executive, o Professor António Cameirão Jorge, docente da ESCE, e o Presidente do CA da APSS, Dr. Vítor Caldeirinha, que realçou a elevada capacidade disponível do Porto de Setúbal para servir a região de Lisboa até à Extremadura espanhola, nos contentores e outras cargas na vertente Shortsea, nos próximos 20 anos.


Logística & Transportes Hoje, 10 de abril de 2014

Logitrans: Vítor Caldeirinha partilha benefícios de um hub ro-ro de ligação entre continentes Que benefícios pode trazer para as empresas, ao nível das exportações e das importações, a criação de um hub ro-ro de ligação entre continentes? Vítor Caldeirinha, Presidente do Conselho de Administração da APSS, vai responder a essa questão no Logitrans, salão profissional de logística, transportes, equipamentos e armazém organizado pela IFE – International Faculty for Executives e pela revista LOGÍSTICA & TRANSPORTES HOJE, que se realiza nos dias 7 e 8 de maio, no Centro de Congressos do Estoril.

O Porto de Setúbal vai expandir, ainda este ano, o Terminal Roll-on Roll-off com o objetivo de “potenciar o Porto de Setúbal como Hub ro-ro de crosstrade intercontinental na ligação entre as rotas do Atlântico, África, Ásia e Mediterrâneo”, como revelou Presidente do Conselho de Administração da APSS recentemente à revista LOGÍSTICA & TRANSPORTES HOJE. A apresentação deste case study é já no dia 8 de maio. Para mais informações sobre a edição deste ano do Logitrans visite o site http://www.logitrans.ife.pt/homepage.aspx?menuid=1


Cargo News, 13 de abril de 2014

Porto de Sines chegou aos 8,2 milhões de toneladas no primeiro trimestre Nos três primeiros meses do ano, o porto de Sines registou um movimento de 8,2 milhões de toneladas de mercadorias, valor que correspondeu a um aumento de 6,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Na carga contentorizada foram movimentados 271.210 TEU, representando uma operação média mensal de mais de 90 mil TEU e a uma variação homóloga trimestral de 43,3%. Foi o melhor crescimento da Península Ibérica em contentores, sendo um índice de crescimento superior aos seus principais concorrentes: Valência, Algeciras e Barcelona. A evolução global do Porto de Sines esteve associada à subida do segmento da carga geral que cresceu 36, 5%, compensando a diminuição na movimentação nos granéis líquidos, já prevista devido à paragem para manutenção técnica da Refinaria de Sines. Os granéis sólidos registaram também um ligeiro decréscimo devido à diminuição de importação de carvão. Ainda assim, foi o melhor trimestre de sempre em tonelagem de mercadorias movimentadas. Neste primeiro trimestre, foram operados 478 navios, correspondendo a um aumento de 15,7% em comparação com o mesmo período de 2013.


Zoom Online, 11 de abril de 2014

TERMINAL DE CONTENTORES DE SINES CRESCE 43% NO 1.º TRIMESTRE DESTE ANO

O Porto de Sines anunciou hoje que o terminal de contentores registou, no primeiro trimestre deste ano, um crescimento de 43% em relação ao mesmo período de 2013, o que representa o “melhor” resultado da Península Ibérica. O índice de crescimento do Terminal XXI foi “superior ao dos seus principais concorrentes”, os portos espanhóis de Valência, Algeciras e Barcelona, referiu a Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS) em comunicado enviado à agência Lusa. Entre janeiro e março, foram movimentados mais de 271 mil TEU (unidade equivalente a um contentor de 20 pés) no terminal gerido pela PSA Sines, filial da multinacional com sede em Singapura. No geral, o Porto de Sines registou um movimento de 8,2 milhões de toneladas de mercadorias nos primeiros três meses de 2014, traduzindo-se num crescimento homólogo de 6,5%. Este resultado deveu-se sobretudo ao aumento de 36,5% no segmento da carga geral, com a movimentação de 3,4 toneladas, “compensando a diminuição” nos granéis líquidos e sólidos, indicou a APS. Com uma variação homóloga negativa de 8,4%, a redução nos granéis líquidos era uma situação “já prevista”, segundo a administração portuária, “devido à paragem para manutenção técnica da Refinaria de Sines”. Quanto aos granéis sólidos, que registaram “um ligeiro decréscimo” de 3%, a explicação prende-se com a “diminuição de importação de carvão”. “Ainda assim, foi o melhor trimestre de sempre em tonelagem de mercadorias movimentadas”, frisou a empresa. O Porto de Sines assinalou ainda um aumento superior a 15% no número de navios operados, que passou de 413 no primeiro trimestre de 2013, para 478 no mesmo período deste ano.


APP, 14 de abril de 2014


APP, 14 de abril de 2014


Transportes & Negócios, 11 de abril de 2014

Sérgio Monteiro tem “invulgar espírito de missão e de serviço público” O sector marítimo-portuário precisa de uma Autoridade da Mobilidade e Transportes (AMT) dirigida por quem conheça o sector e tenha experiência de regulação noutras áreas, defende o presidente do Conselho Português de Carregadores (CPC). Em declarações ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS, Pedro Viegas Galvão fala das expectativas que tem sobre a renegociação das concessões portuárias, insiste na necessidade de haver maior transparência na factura portuária e termina com elogios e um voto de confiança no secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro. T&N – Que balanço faz do Seminário do CPC [realizado há dias e sobre o tema da regulação no sector marítimo-portuário]? Pedro Galvão - Foi um balanço extremamente positivo. Ficou demonstrado o grande interesse do sector numa regulação interveniente e activa, como sucede noutros sectores (como nas Comunicações). As apresentações dos professores João Confraria e Amado da Silva foram o “abrir de portas a um novo mundo “ de regulação que o sector merece e exige. T&N – Que principais mensagens retirou da sessão, que devam ser escudas pelo Governo e pelos concessionários? Pedro Galvão - A urgência na entrada em funções da AMT, com um Conselho de Administração conhecedor do sector mas também com provas dadas na regulação de outros sectores. Pior que a não existência de regulação, só a existência de uma má regulação. T&N – No entender dos carregadores, que objectivos concretos deverão ser atingidos com a renegociação das concessões portuárias? Pedro Galvão - A renegociação das actuais concessões deverá produzir efeitos na economia, no aumento de eficiência, na redução da factura portuária paga pelos carregadores: são esses os objectivos da renegociação definidos pelo despacho. Para medir e confirmar que os objectivos são alcançados, deverão ser criadas métricas ou indicadores para avaliar quem, como, quando e quanto se conseguiu com o processo negocial. Sem transparência e quantificação, será difícil obter a aprovação final do Tribunal de Contas. T&N – Fala-se muito das rendas pagas às administrações portuárias. Mas também se fala da necessidade de garantir às AP capacidade de investimento. A renegociação das concessões passa apenas pelas rendas? Pedro Galvão - Haverá vários instrumentos à disposição dos concessionários e dos concedentes, as AP, sendo cada concessão um caso. As rendas variáveis, as rendas fixas, os investimentos em equipamentos móveis, os investimentos em equipamentos fixos, nos cais e terraplenos, nas dragagens.


Ambas as partes deverão encontrar, como em qualquer processo negocial, soluções em que beneficiem ambas, sendo a preocupação por parte da concedente, da AP, o aumento da competitividade do porto, que por sua vez aumentará volume, dando por seu lado aumentos sucessivos de volume. A redução de rendas por tonelada movimentada poderá ser encarada como temporária, mas progressivamente recuperada pelo aumento do volume movimentado, que por sua vez trará mais receita. O movimento registado nos portos portugueses aponta justamente nesse sentido: o aumento de volume de mercadorias, que necessariamente traz mais receitas às AP e aos concessionários. A diluição dos custos fixos deve ser repercutida na economia e nos carregadores, de forma a estimular mais movimento, mais carga, mais exportações. T&N – Nos terminais de contentores diz-se que as reduções de rendas só beneficiarão os armadores. Quer comentar? Como ficam aí os carregadores? Pedro Galvão - Se os resultados das renegociações forem para benefício dos armadores, terão fracassado. Pensamos ser fundamental nas concessões de terminais de contentores haver mais transparência na factura portuária, que neste momento se resume sobretudo ao THC. O ideal seria que na factura a pagar pelo carregador constassem as várias componentes do custo contentor, das quais as mais importantes são a movimentação no terminal, estiva, pilotos, reboques e agentes. A dificuldade da resposta a esta pergunta seria menor com a existência de um regulador forte e, por definição, bem informado de todas as componentes do custo e da rentabilidade dos concessionários. O que nos parece difícil no sector portuário é o dia-a-dia no sector das Comunicações: progresso tecnológico, alteração de condições, alteração de custos e, logo, alterações de preços ao consumidor. Para isso é necessária muita informação, direi mesmo TODA a informação, relativa aos concessionários e concedentes, de forma a optimizar a eficiência para a economia, maximizar a utilidade dos meios marítimo- portuários para os carregadores / utentes / clientes. T&N – As concessões de uso privativo ficaram de fora desta renegociação. Concordam? Pedro Galvão - Confesso alguma surpresa quando saiu o despacho. Contudo, quando colocada a questão ao Governo, fomos informados que estas renegociações de concessões de terminais para uso privativo ficariam para uma segunda ronda, após a primeira ronda com as concessões de uso publico que têm um prazo de três meses. Contamos, pois, com a nomeação até Julho das comissões de renegociação das concessões de terminais de uso privativo para após esta data se dar inicio à renegociação, que se antevê menos complexa, pois o concessionário de uso privativo coincide com o carregador, isto é, os ganhos de competitividade não correrão o risco de ser capturados através da cadeia logística, sem chegar à economia. T&N – A redução da factura portuária, que deveria ser de 25-30%, ficou-se pelos 2%, segundo os números do CPC. O que falta?


Pedro Galvão - A monitorização da factura portuária foi encomendada pelo CPC aos professores Eduardo Cardadeiro e Amado da Silva. Os números não são do CPC mas representaram, no período em estudo, cerca de 54 % do volume total de carga. A redução da factura portuária foi de 2% entre Junho de 2012 e Junho de 2013. Desde essa altura, a Lei do Trabalho Portuário entrou plenamente em vigor (em Fevereiro de 2014), a TUP Carga foi abolida, foram congelados os tarifários portuários em 2014 e a renegociação das concessões começa agora. A nova monitorização, prevista para Junho de 2014, esperamos, irá evidenciar novas reduções da factura portuária. Fica a faltar: a) A renegociação das concessões dos terminais de uso privativo; cujos concessionários são na maioria empresas industriais, com forte componente exportadora, que não poderão ficar de fora do processo de aumento de competividade; b) A alteração da governança dos portos, por forma a serem obtidas sinergias na gestão portuária (partilha de back-office, aquisição de bens e serviços), para reduzir custos e aumentar a eficiência, c) A revisão do tarifário dos portos, que reflicta uma verdadeira estratégia nacional, um tratamento homogéneo de situações iguais em portos diferentes; d) A implementação das medidas não estruturais do GT-IEVAS, aplicadas aos vários meios de transporte, em particular à rodovia e no sector marítimo-portuário; e) Os contratos de concessões de nova geração, para promover a concorrência, através de atribuição de licenças e concessões a mais operadores e mais prestadores de serviços, como o serviço de reboques. T&N – A agenda do Governo para rever o modelo de gestão e de regulação do sector é muito apertada… Pedro Galvão - Falta cerca de ano e meio até ao final da legislatura. O Ministério da Economia tem sublinhado que a reforma é para chegar ao fim e que o Plano 5+1 de reduzir a factura portuária deverá alcançar os seus objectivos. O secretário de Estado das Infra-estruturas, Transportes e Comunicações, Dr. Sérgio Monteiro, tem provado a sua determinação em ultrapassar os obstáculos e dificuldades, lutando contra interesses corporativos enraizados, evidenciando profundo conhecimento dos dossiers e invulgar espírito de missão e de serviço público. Essa determinação leva-nos a crer que levará a bom porto os objectivos definidos pelo Governo.


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