Recortes 075 12 05 2015

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Recortes nº 075 Índice – 12 de maio de 2015  Sines consolida quarta posição no ranking ibérico  Porto

de

Aveiro:

Braga

da

Cruz,

novo

presidente,

perspectiva futuro de progresso  Porto de Leixões: TCL regista quebra de 6% até Abril, 'afundado' pela situação em Angola  Angola continua a castigar contentores em Leixões  Tráfego

de

mercadorias

aumenta

2,8%

espanhóis no primeiro trimestre de 2015

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nos

portos


Transportes & Negócios, 11 de maio de 2015

Sines consolida quarta posição no ranking ibérico Os portos espanhóis cresceram menos que os portugueses no primeiro trimestre. E a movimentação de contentores até regrediu no país vizinho. E com isso, Sines reforçou o seu quarto lugar no ranking ibérico.

O movimento de mercadorias nos portos espanhóis atingiu os 114,4 milhões de toneladas no final do primeiro semestre. Em termos homólogos, o crescimento foi de 3,2%, de acordo com os dados da Puertos del Estado. Os granéis líquidos cresceram 6,7% para os 39,9 milhões de toneladas. Os granéis sólidos subiram 3,5% até aos 21,8 milhões de toneladas, e a carga geral avançou 0,1% para os 52,6 milhões de toneladas, com a carga contentorizada a recuar 0,8% para 37,2 milhões de toneladas. Em Portugal, como é sabido, no primeiro trimestre os principais portos do Continente processaram 20,9 milhões de toneladas, mais 9,5% que no período homólogo de 2015. Entre os principais portos espanhóis (e ibéricos), Algeciras recuou 2% para os 23,4 milhões de toneladas, Valência avançou 7,4% para os 16,7 milhões de toneladas, e Barcelona caiu 3,6% até aos 10,4 milhões de toneladas. Por cá, Sines disparou 21,6% até aos 9,99 milhões de toneladas. O que equivale por dizer que reforçou o seu quarto posto ibérico, aproximando-se do terceiro lugar e distanciando-se dos mais próximos concorrentes – Tarragona, Cartagena ou Huelva, que cresceram apenas na casa dos 7-8%.


Situação semelhante verifica-se no movimento de contentores. Espanha movimentou no primeiro trimestre 3 380 966 TEU, menos 1,5% que no primeiro trimestre de 2014. Os principais portos nacionais, por seu turno, atingiram os 582 920 TEU, o que representa um ganho homólogo de 2,1%. Valência reganhou a liderança espanhola (e ibérica), com um crescimento de 14,5% para os 1 169 236 TEU e a aproveitar o afundanço de Algeciras (menos 13,2%) até aos 1 015 628 TEU. Barcelona continuou terceiro no ranking, com 455 089 TEU (mais 5,7%). A seguir surge Sines, com 279 347 TEU movimentados (mais 3% que no primeiro trimestre de 2014). O porto alentejano perdeu terreno para os da frente (à excepção de Algeciras) mas ganhou vantagem sobre o perseguidor mais próximo, o porto de Las Palmas, que perdeu 4,6% dos movimentos e se ficou pelos 226 207 TEU.


Cargo News, 11 de maio de 2015

Porto de Aveiro: Braga da Cruz, novo presidente, perspectiva futuro de progresso Numa detalhada entrevista dada à rádio aveirense 'Voz da Ria', o novo presidente da Administração do Porto de Aveiro, João Pedro Braga da Cruz, dissertou sobre o seu regresso e a nova contextualização do Porto no panorama de um ciclo económico austero, elencou as prioridades da sua administração e perspectivou o desenvolvimento estratégico da empresa pública portuária em harmonia com a região e a comunidade envolvente. De regresso ao cargo que já desempenhara entre 2002 e 2005, João Pedro Braga da Cruz, licenciado em Engenharia Civil e dono de uma vasta experiência na esfera administrativa portuária (desempenhou funções de Director de Obras e Equipamentos na Administração dos Portos do Douro e Leixões, S.A.), falou aos microfones do programa 'Comunidade Portuária de Aveiro' e explanou as suas ideias concernentes ao futuro do Porto de Aveiro. Voltando às funções, mas agora num contexto económico-financeiro bem contrastante com aquele encontrado entre 2002 e 2005, João Pedro Braga da Cruz definiu prioridades e enquadrou desafios a enfrentar: "Em 2002-2005 a tarefa primordial era levar até ao fim um conjunto de obras de ampliação da capacidade portuária que se estendiam pelo terminal Norte, terminal Roll on-roll-off, terminal de granéis líquidos, terminal de granéis sólidos, tudo obras que estavam em curso e que em 2005 ficaram concluídas. Agora encontro uma APA que tem uma riqueza que eu já conhecia (...) mas os desafios são outros (...) ser uma boa solução para quem precisa de utilizar o porto (...) é uma tarefa de melhoria contínua», analisou. Versando sobre as potencialidades do Porto de Aveiro, o novo presidente fez questão de realçar os trunfos da estrutura portuária, bem como as metas a atingir devido à obrigatória gestão eficiente das virtudes da mesma: "Temos um comprimento de cais e capacidade de acostar navios elevados, uma riqueza única no panorama do sistema portuário português que são os terraplenos para colocar as mercadorias, e o que se precisa agora é de equipamento e clientes", vincou, traçando o objectivo "Há carga para captar (...) oferecer melhores condições que os outros...é uma luta permanente". Sob a sinergia funcional com as empresas privadas, João Pedro Braga da Cruz assumiu que a prioridade centra-se no aumento da competitividade do Porto e na fiabilidade da sua performance: "Temos cais para disponibilizar às empresas privadas», afirmou, focando o objectivo de "trabalhar no sentido de tornar o porto cada vez mais competitivo" e alcançar "maior capacidade de movimentação de carga, maior capacidade de armazenagem, tema de desburocratização à custa do desenvolvimento de sistema de informação (..) medidas que vão tornando mais fiável e competitivo


o porto de Aveiro", esclareceu, apontando a aposta na tecnologia informática como ferramenta de apoio logístico e administrativo. Prosseguiu a sua análise, reflectindo sobre a concessão a privados: "Só faz sentido se for para melhor o nível de serviço do porto (...) a participação de privados (...) produz ganhos de eficiência", aprofundando: "Cabendo, neste figurino, à autoridade portuária a garantia de que o interesse público não é afectado pela prestação de serviços por privados - qualidade e segurança nas operações e garantia de que as práticas comerciais não são distorcidas», declarou. Confiante na capacidade de adaptação do Porto de Aveiro ao período de austeridade económica (exaltando a veia exportadora, tanto no cimento a granel, clincker para a produção de cimento e pellets), João Pedro Braga da Cruz ressalvou ainda a preocupação com o meio ambiente e a dinâmica integradora do Porto de Aveira para com a comunidade.


Cargo News, 11 de maio de 2015

Porto de Leixões: TCL regista quebra de 6% até Abril, 'afundado' pela situação em Angola Nos quatro primeiros meses do ano (entre Janeiro e Abril), o Terminal de Contentores de Leixões (TCL) movimentou um total de 199 mil TEU's, valor que em comparação com período homólogo de 2014 representa um decréscimo de 5,99%, motivado quase exclusivamente pelo acentuado abrandamento das exportações para Angola. O TCL salienta mesmo que se não fosse a situação delicada em Angola, "teria mantido, no primeiro quadrimestre de 2015, a tendência de crescimento que faz a história da concessão", acrescentando mesmo que a quebra na movimentação de contentores para Angola foi parcialmente compensada pela boa performance de outros tráfegos, acreditando que quando melhore a situação das trocas comerciais com Angola "será possível inflectir as perdas acumuladas". Em Abril, o TCL movimentou 48.543 TEU (correspondentes a 30.306 contentores), registando assim o segundo melhor resultado mensal do ano corrente.


Transportes & Negócios, 11 de maio de 2015

Angola continua a castigar contentores em Leixões Com as exportações para Angola ao nível mais baixo dos últimos cinco anos, o movimento de contentores em Leixões recuou 6% até ao final de Abril.

Nos primeiros quatro meses do ano foram movimentados 199 007 TEU, correspondentes a 125 6763 contentores, anunciou a concessionária do terminal de contentores de Leixões. Em Abril o porto nortenho processou 48 534 TEU, o que significou uma quebra homóloga de 8,4%. A principal explicação para a quebra nos movimentos reside no abrandamento das exportações para Angola, quer por força da redução da liquidez naquele país, quer por causa dos entraves anunciados às importações. A quebra nas expedições para Angola está a afectar quer o envio de contentores cheios, quer o reposicionamento de contentores vazios (dado o desequilíbrio existente nos fluxos de cargas). Ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS, fonte da concessionária sustentou que, descontado o “efeito Angola”, o movimento de contentores continua a crescer. A mesma fonte disse-se confiante em que a quebra nas trocas com Angola tenderá a ser ultrapassada, embora reconhecendo que o regresso à normalidade estará a demorar mais do que o previsto.


Cargo News, 11 de maio de 2015

Tráfego de mercadorias aumenta 2,8% nos portos espanhóis no primeiro trimestre de 2015 O primeiro trimestre de 2015 traduziu-se num aumento de 2,8% do tráfego de mercadorias nos portos espanhóis, números que se fixam na passagem de 114,4 milhões de toneladas no primeiro trimestre de 2014 para 117,6 milhões no período homólogo de 2015, números divulgados pelo organismo público espanhol Puertos del Estado, que tutela e gere o sistema portuário de domínio estatal. O organismo público refere, sustentando-se na evolução do tráfego nos portos espanhóis, que tal crescimento acompanha uma tendência geral de crescimento da economia do país, sublinhando, também, que a movimentação de mercadorias nos portos tem sofridos incrementos constantes nos últimos cinco meses, dado que comprova a solidez estrutural da retoma económica. O aumento global do tráfego de mercadorias tem sido impulsionado, principalmente, pela comercialização e transacção de granéis líquidos, aliados também à elevada quantidade de tráfego de mercadorias em contentores.


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