Recortes nº 83 Índice – 27 de abril de 2012 • Porto de Sines recebe alunos da Escola Náutica • Aumento da oferta ameaça recuperação dos fretes • Linha Tarros reforçada com mais um destino
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O Setubalense – 27 de abril de 2012 Porto de Sines recebe alunos da Escola Náutica Estudantes da Escola Superior Náutica Infante D. Henrique, dos cursos de licenciatura em Gestão Portuária e em gestão de Transportes e Logística, visitaram o Porto de Sines a fim de engrandecer os seus conhecimentos sobre esta infraestrutura portuária. Os cerca de 30 alunos que participaram puderam assistir a intervenções da Administração do Porto de Sines, da PSA Sines, e da MSC – Mediterranean Shipping Company, entre outros. Os temas abordados foram fundamentais para os alunos, ao nível das oportunidades que surgirão para o Porto de Sines com as ligações ferroviárias ao hinterland e o alargamento do Canal do Panamá. Os participantes puderam ainda visitar as instalações e ver a movimentação de mercadorias entre o navio, o cais e o comboio
Transportes & Negócios – 27 de abril de 2012
Aumento da oferta ameaça recuperação dos fretes A entrega de novos navios e a reactivação de outros estão a aumentar a frota de portacontentores e a ameaçar o esforço dos operadores para restaurarem o nível dos fretes, alerta a Alphaliner. Em Abril, a frota mundial de navios porta-contentores em actividade chegou aos 15 milhões de TEU, o valor mais alto desde Agosto do ano passado, quando se atingiu um máximo histórico. Desde o início do ano, os estaleiros entregaram 62 porta-contentores (23 com mais de +10 000 TEU), com uma capacidade total de 455 mil TEU. Desde meados de Março, a frota inactiva caiu de 913 mil para 723 mil TEU e a tendência deverá manter-se nos próximos meses, com a recolocação em serviços dos navios de +5 000 TEU. Ao longo de todo o ano, a Alphaliner prevê a entrada no mercado de 1 388 000 TEU, valor que compara com o esperado desmantelamento de navios equivalentes a 200 000 TEU (até agora foram 95, num total de 93 500 TEU). A redução da oferta de capacidade foi uma das principais “armas” dos operadores para forçarem o aumento dos fretes. Mas a entrada no mercado de mais navios voltará a pressionar os preços e a degradar as taxas de utilização da capacidade, numa espiral que deverá afectar, de novo, os resultados dos operadores. Para mais, sublinha a Alphaliner, os aumentos de fretes foram (ou já o tinham sido) em boa parte “comidos” pela subida da cotação do combustível. A situação poderá agravar-se também em função do efeito “cascata”. A entrada de navios gigantes nas linhas do FE-Europa empurra os maiores de antigamente para outras linhas (África, América Latina e América do Norte). E do mesmo modo a redução da oferta no FE-Europa atirou esses navios para aqueles outros tráfegos. O que pressionará, também aí, os fretes no sentido da baixa. Em consequência, a Alphaliner antecipa que os resultados das companhias no primeiro trimestre continuarão muito fracos (leia-se, no vermelho).
APP – 27 de abril de 2012
Linha Tarros reforçada com mais um destino A Linha de Serviço Regular da Tarros ”Great Pendulum Service” que, recentemente, passou a ter de uma frequência semanal no Porto de Setúbal, em vez dos anteriores dez dias, com a afectação de mais um navio à linha, fruto da colaboração com a Arkas Line, adicionou agora à sua rotação o porto italiano de Génova. Deste modo, a Tarros Line passa a ligar regularmente e sem transbordo, no sentido Leste, desde o Porto de Setúbal, os portos de La Spezia e Salerno, na Itália; Piraeus e Salónica, na Grécia; Istambul e Mersin, na Turquia, e, para Oeste, desde Mersin, os portos de Alexandria, no Egipto; Nápoles, La Spezia e Génova na Itália; Casablanca, em Marrocos, e novamente Setúbal. A oferta de serviços com transbordo engloba, igualmente, ligações para os portos do Mar Negro, via Istambul, enquanto a partir de Mersin ou Alexandria ficam ligados os portos de Lattakia, Beirute e Port Said; de La Spezia são servidos os portos líbios, tunisinos e argelianos, finalmente, em Portugal, o Porto de Setúbal é o hub utilizado para ligar o Mediterrâneo com o norte da Europa e o Reino Unido.