Recortes nº 088 Índice – 05 de junho de 2015 Porto de Setúbal sobe na exportação APS
estende
Sistema
de
Gestão
de
Segurança
da
Informação aos portos do Algarve e à Ferrovia TMA inicia operações no Porto de Aveiro Fernando
Nascimento
presidente
do
conselho
de
Administração da Portos dos Açores, S.A. Presidente da Portos dos Açores diz ter condições para cumprir novo mandato Europa pondera recompensar navios que coloquem o seu lixo nos portos
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APP, 04 de junho de 2015
PORTO DE SETÚBAL SOBE NA EXPORTAÇÃO O Porto de Setúbal tem vindo, nos últimos anos, a afirmar-se como um porto vincadamente exportador. Em dez anos, a carga exportada, subiu, de 2,4 milhões de toneladas, do total movimento de 6,5 milhões, em 2004, cerca de 38% do total, para 5,4 milhões de toneladas, em 2014, cerca de 67% do total movimentado nos terminais de Setúbal, que atingiu o valor recorde de 8 milhões de toneladas. É um desempenho que posiciona o Porto de Setúbal como um forte parceiro, quer das empresas exportadoras da região de Lisboa, quer do restante território nacional, tornando-o mais atrativo para os operadores marítimos. Note-se que, desde o início de 2015, o porto passou a receber novas linhas regulares, a saber: no RoRo, uma linha da EML, que para além de escalar portos europeus, faz crosstrade entre as rotas do Atlântico, África, Ásia; as linhas que ligam o Norte da Europa ao Mediterrâneo Grimaldi ; o novo serviço da Grimaldi que, pela primeira vez, disponibiliza um serviço direto para Baltimore, nos estados Unidos da América; a linhas da Volksvwagen Logistics que ligam Setúbal a Emden; a linha NYK que serve a exportação da VW para o Extremo Oriente. Já nos contentores, passou a receber duas linhas da OPDR, o serviço CISS, que liga Setúbal a Hamburg, Rotterdam, Caniçal, Tenerife, Las Palmas, Casablanca, Melilla, Gibraltar e Cartagena, e o serviço AGAX, que liga Setúbal a Tilbury, Rotterdam, Leixões, Setúbal, Sevilha, Las Palmas, Agadir, Cadiz e Huelva, e, por via feeder, a Aarhus, Antwerp, Diblin, Gdynia, Gothenburg; Hamburg,
Helsingborg/Halmstad, Helsinki, Klaipeda, Kotka, Riga, St.Petersburg e Tallinn. Para além destas, é escalado regularmente por duas linhas da MacAndrews - uma liga o porto ao Norte da Europa, outra à Rússia e Países Bálticos – uma linha da Tarros para o Mediterrâneo e uma linha da WEC para o Norte da Europa.
APP, 04 de junho de 2015
APS ESTENDE SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO AOS PORTOS DO ALGARVE E À FERROVIA O SGSI – Sistema de Gestão de Segurança da Informação da APS foi auditado pela Lloyd's Register Quality Assurance, que, para além da auditoria de acompanhamento, auditou também o alargamento do âmbito do sistema aos portos do Algarve e à Ferrovia, nos termos da norma ISO/IEC 27001:2013. O SGSI da APS já contemplava a segurança da informação aplicada às escalas de navios e mercadorias no Porto de Sines, gerida na Janela Única Portuária, mas agora passou a aplicar-se também às escalas de navios e mercadorias nos Portos de Faro e de Portimão, com as mesmas exigências ao nível da Disponibilidade, Confidencialidade e Integridade da informação tratada e protegida. Igualmente foi aprovada a extensão do SGSI ao tratamento da informação nas escalas de comboios e à solução de autorizações da Autoridade Tributária e Aduaneira para a intermodalidade no TXXI. Tratam-se de funcionalidades relativamente novas e desenvolvidas numa lógica de Janela Única Logística, mas cuja robustez e sentido inovador de utilização foram pontos fortes salientados pela Lloyd's. Desta forma, a APS cria condições para responder às espectativas das partes interessadas que utilizam e trabalham nos três portos sob sua gestão, proporcionando ferramentas e controlos para proteger o sigilo do negócio e, simultaneamente, agilizar os procedimentos numa perspetiva de SmartPort.
APP, 04 de junho de 2015
TMA INICIA OPERAÇÕES NO PORTO DE AVEIRO A TMA - Terminal Multiusos de Aveiro, S.A., novo operador portuário a operar no Porto de Aveiro, efectuou esta quarta-feira, 3 de Junho, a primeira movimentação de carga. 5.710 ton. de trigo a granel foram descarregadas do navio Wilson Mersin.
APP, 04 de junho de 2015
FERNANDO NASCIMENTO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA PORTOS DOS AÇORES, S.A. O presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro, comunicou à Assembleia Legislativa a intenção de reconduzir Fernando Nascimento como presidente do Conselho de Administração da Portos dos Açores, S.A. Fernando Nascimento, licenciado em Engenharia Civil pela Universidade do Porto, possui vasta experiência na gestão pública, desempenhando funções de Presidente do Conselho de Administração da Portos dos Açores, S.A. desde setembro de 2011. Assumiu ainda, entre outros cargos, a Vice-Presidência da Junta Autónoma do Porto da Horta, com áreas de jurisdição nos portos das ilhas do Faial, Pico, São Jorge, Flores e Corvo, a coordenação do Centro de Promoção da Reconstrução, criado para a recuperação das zonas afectadas pelo sismo de 1998, entre 1998 e 2005, a Presidência do Conselho de Administração da Sociedade de Promoção e Reabilitação de Habitação e Infraestruturas S.A. (SPRHI), entre 2005 e 2009, e a Presidência do Conselho de Administração dos Portos do Triângulo e do Grupo Ocidental S.A. (APTO), entre 2009 e 2011. Esta comunicação enquadra-se no âmbito da legislação que prevê a audição prévia pelos deputados regionais dos nomes indicados para a presidência de empresas públicas antes de serem nomeados pelo Executivo Regional.
Cargo News, 04 de junho de 2015
Presidente da Portos dos Açores diz ter condições para cumprir novo mandato Fernando Nascimento, presidente do Conselho de Administração da empresa pública açoriana Portos dos Açores, afirmou hoje ter condições para aceitar o convite que lhe foi feito para cumprir um novo mandato, apesar das críticas dos partidos da oposição. “Se não tivesse condições para continuar no cargo com certeza que não aceitaria o convite que me foi feito”, disse Fernando Nascimento, em resposta ao deputado socialdemocrata Jorge Macedo, que lhe perguntou se se sentia com “condições técnicas, políticas e morais” para aceitar ser reconduzido no cargo. Fernando Nascimento foi hoje ouvido na comissão de Economia do parlamento dos Açores sobre a sua recondução à frente da empresa pública Portos dos Açores, S.A. O atual presidente do Conselho de Administração da empresa precisou que o convite do Governo Regional para um novo mandato “foi feito antes da saída do relatório” do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes Marítimos sobre o acidente mortal ocorrido no porto de São Roque do Pico em novembro de 2014. O documento divulgado na terça-feira concluiu que o acidente em São Roque do Pico, em que morreu um passageiro de um barco da empresa Transmaçor por ter sido atingido por um cabeço de amarração que rebentou, ficou a dever-se a uma série de fatores, nomeadamente a "ausência continuada de manutenção" dos cabeços de amarração ("ao longo dos mais de 30 anos de existência e trabalho dos cabeços") por parte da empresa Portos dos Açores, a utilização de cabos de amarração "sobredimensionados" e a forte ondulação. Fernando Nascimento limitou-se a dizer que à data dos acontecimentos “não havia manutenção sistemática”, os procedimentos internos passavam pela “inspeção visual, mas sem registo” das infraestruturas portuárias e que “há um conjunto de relatórios que não são conhecidos que têm diferentes conclusões e opiniões”. Depois de ser conhecido o relatório, o secretário regional dos Transportes dos Açores, Vítor Fraga, disse que a região está a reforçar as condições de segurança nos portos e descartou responsabilidades políticas ou algum tipo de negligência neste caso.
Sobre este assunto, o presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro, disse que a “responsabilidade política” do executivo em relação ao acidente mortal num porto do Pico é “fazer tudo” para que a situação não se volte a repetir. No entanto, para o BE/Açores, impõe-se a demissão de Vítor Fraga e Fernando Nascimento não devia ser reconduzido no cargo, dada a "negligência e incúria" que demonstrou. Também o PSD/Açores é contra a recondução de Fernando Nascimento para um novo mandato. Segundo disse Fernando Nascimento, a Portos dos Açores tem 262 trabalhadores, gere 14 portos e sete gares de passageiros, tendo infraestruturas nas nove ilhas dos Açores. O presidente do Conselho de Administração da Portos dos Açores S.A falou a partir da sede do parlamento, na ilha do Faial, tendo recusado prestar mais declarações aos jornalistas à saída, alegando que não tinha mais nada a acrescentar para além do que havia dito na audição.
Cargo News, 04 de junho de 2015
Europa pondera recompensar navios que coloquem o seu lixo nos portos A Comissão Europeia está a avaliar apoios para que os navios tragam o lixo e o depositem nos portos, para lutar contra a poluição do mar, revelou o comissário europeu do Ambiente. "Uma grande parte do problema do lixo marinho tem origem em terra. Estamos, por isso, a encorajar o melhor tratamento dos resíduos, através de um melhor design dos produtos e do incentivo à reciclagem", avançou Karmenu Vella à agência Lusa. "Estamos também a avaliar incentivos para que os barcos tragam o seu lixo para terra e o depositem em pontos de receção no porto, em vez de o deitarem ao mar", acrescentou o responsável, em resposta escrita a perguntas da Lusa. Outra das propostas da Comissão para enfrentar o problema do lixo marinho é procurar formas de levar os pescadores a recolherem equipamentos de pesca perdidos e juntarem os resíduos. "A Europa está a enfrentar o problema [com ações] em diferentes direções", salientou. Karmenu Vella congratulou-se com a promessa do G7 (grupo dos sete países mais ricos) de levar esta questão à sua cimeira, que se realiza a 07 e 08 de junho, pois "este é um problema global que exige um esforço global para ser resolvido". O lixo que se encontra no mar está a preocupar os responsáveis mundiais pois afeta ecossistemas e espécies marinhas e os especialistas têm alertado para os microplásticos, minúsculas bolinhas coloridas, muitas vezes "escondidas" no oceano ou na areia das praias, e que os peixes e aves ingerem, confundindo com alimento. Através das espécies comerciais, este lixo pode acabar por chegar aos humanos e afetar a sua saúde. O projeto Poizon "Microplásticos e poluentes persistentes: uma dupla ameaça à vida no mar", que analisou o lixo marinho encontrado em 11 praias portuguesas durante dois anos, concluiu que o plástico, principalmente de muito pequenas dimensões, representa 97% de todo o material encontrado.
A nível europeu, têm sido definidos outros projetos a alertar para a gravidade do problema do lixo marinho, como o Marlisco, que agora terminou, e, em Portugal, foi desenolvido por investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, tendo sensibilizado milhares de portugueses, através de diversas atividades e sessões de esclarecimento em todo o país, principalmente em escolas.