Recortes nº 105 Índice – 3 de junho de 2013 • Concurso para construção do terminal de Sta. Apolónia lançado nos próximos dias • Terminal de cruzeiros de Lisboa a concurso para a semana • CP Carga alerta para condições de operação “extremamente difíceis” em Alcântara • Portos valem 58% do negócio da CP Carga • Ligação ferroviária da Trafaria custará 160 milhões de euros • Presidente da Refer, Rui Lourenço: “Agora é diferente. Temos de garantir a sustentabilidade • Portos valem 58% do negócio da CP Carga • MSC com três novos serviços regulares em Sines a partir de junho • Passivo dos Estaleiros de Viana agrava-se em 2012 • Feitoria fenícia é monumento nacional mas está abandonada em Alcácer
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APP, 3 de junho de 2013 Concurso para construção do terminal de Santa Apolónia lançado nos próximos dias O Governo vai lançar esta semana o concurso para a construção do terminal de cruzeiros de Santa Apolónia. Segundo fonte governamental, o concurso vai decorrer até ao fim do ano e o prazo para a conclusão dos trabalhos deverá ser de três anos. A mesma fonte adianta que há vários interessados, a maioria estrangeiros. Quando estiver concluído, o terminal de cruzeiros ver permitir a permanência de navios em Lisboa por mais tempo, facilitar a ocupação dos hotéis da região pelo menos por uma noite e, assim, dinamizar o turismo e as actividades que lhe estão ligadas. O Governo apresentou em Fevereiro o plano de reestruturação do porto de Lisboa, que prevê a concessão do terminal de cruzeiros, um novo terminal de contentores na Trafaria e a criação de uma nova marina, qualificando as zonas urbanas de sete concelhos da área Metropolitana de Lisboa.
Transportes & Negócios, 31 de maio de 2013
Terminal de cruzeiros de Lisboa a concurso para a semana O concurso para a concessão do novo terminal de cruzeiros de Lisboa, em Santa Apolónia, será lançado na próxima semana. Interessados há vários, particularmente estrangeiros, garante o Governo. A concessão do terminal de cruzeiros retoma o projecto iniciado há anos pela Administração do Porto de Lisboa e pretende ser uma das marcas do plano de reestruturação do porto da no capital, recentemente apresentado pelo Governo, e que reserva a frente ribeirinha d capital para as actividades de turismo e lazer. O investimento previsto no novo terminal deverá rondar os 20 milhões de euros, segundo declarações recentes de Andreia Ventura, administradora da APL com responsabilidades no negócio dos cruzeiros. No ano passado, Lisboa recebeu 522 mil passageiros, prevendo-se que este ano sejam 560 mil, num total de 355 escalas. Com o novo terminal de cruzeiros, o porto de Lisboa ficará mais capacitado para realizar operações de turnaround, o que além do mais potenciará o impacte da passagem dos cruzeiristas na vida económica da cidade.
Cargo News, 31 de maio de 2013
CP Carga alerta para condições de operação "extremamente difíceis" em Alcântara Aires São Pedro, presidente da CP Carga, alertou no Parlamento para as difíceis condições de operação no terminal de Alcântara, as quais obrigam a "custos muito significativos que a CP Carga tem de suportar". Presente no Parlamento para a audição sobre a reorganização da atividade portuária do estuário do Tejo, Aires São Pedro lembrou ainda que o porto de Lisboa tem cada vez menos peso para a atividade da CP Carga. “O custo com a operação em Alcântara não é de menosprezar”, referiu o responsável, explicando que os custos com o movimento de vagões chegam aos 400 mil euros por ano. “Este custo, que CP Carga suporta nos portos, não só em Lisboa, é questão que entendemos que ter de ser equacionada com instituições portuárias (...) Há questões que hoje condicionam a atividade no porto de Lisboa”, acrescentou.
Ainda de acordo com Aires São Pedro, a atividade portuária tem um peso muito importante no negócio da CP Carga, a qual transportou 8,7 milhões de toneladas em 2012, das quais 58% tiveram origem ou destino nos portos nacionais. Porém, a "distribuição dessa atividade não é uniforme”, com Sines a representar 60% e o porto de Lisboa 7%. Sobre o porto de Lisboa recordou que o seu peso em 2010 era de 15%.
Transportes & Negócios, 31 de maio de 2013
Portos valem 58% do negócio da CP Carga O transporte de cargas de/para os portos nacionais responde já hoje pela maioria dos volumes movimentados pela CP Carga. Mas as ineficiências dos terminais ferroviários nos portos implicam sobrecustos não negligenciáveis para a (ainda) operadora pública, alerta Aires São Pedro. No ano passado, a CP Carga movimentou 8,7 milhões de toneladas, das quais 58% teve origem ou destino nos portos nacionais, referiu o director-geral da empresa, no Parlamento. O porto de Sines correspondeu a 60% dos movimentos, enquanto o porto de Lisboa pesou apenas 7%. Menos de metade dos 15% de 2010, vincou. No caso do porto da capital, Aires São Pedro referiu que as condições de operação no terminal de Alcântara têm-se vindo a degradar, originando sobrecustos para a CP Carga. A situação não é, porém, única. Na generalidade dos portos nacionais, as limitações dos espaços reservados à movimentação das cargas de/para os comboios obrigam à multiplicação de manobras. “O custo com a operação em Alcântara não é de menosprezar”, disse o responsável da CP Carga, acrescentando que os sobrecustos com a movimentação de vagões chegam aos 400 mil euros por ano. “Este custo, que CP Carga suporta nos portos, não só em Lisboa, é uma questão que entendemos ter de ser equacionada com as instituições portuárias”, acrescentou Aires São Pedro. O dirigente da CP Carga foi ouvido na Assembleia da República a propósito do projecto de reordenamento
Cargo News, 31 de maio de 2013
Ligação ferroviária da Trafaria custará 160 milhões de euros De acordo com o presidente da Refer, Rui Loureiro, referiu que a construção da ligação ferroviária ao futuro terminal de contentores da Trafaria custará 160 milhões de euros, tendo uma extensão total de 7,9 quilómetros, devendo estar concluída no segundo semestre de 2019.
A afirmação do responsável da Refer surgiu numa audição conjunta das comissões parlamentares de Economia, de Ambiente e de Agricultura e Mar, a propósito do projeto do Governo para a reestruturação do estuário do Tejo (relativo ao Porto de Lisboa, que abrange também municípios da margem sul), que prevê a construção de um novo terminal de contentores na Trafaria, orçado em mil milhões de euros.
Rui Loureiro assegurou que o traçado escolhido é aquele com menor impacto ambiental, tendo prevista a construção de três túneis e três viadutos, de forma a preservar a arriba fóssil da Costa da Caparica.
A obra deverá demorar dois anos a ser construída e o responsável disse não estar ainda definido quem pagará - se a Refer se o futuro concessionário do terminal, caso em que a operação na linha ficaria exclusiva para o operador que vier a gerir o novo porto.
Garantiu ainda que a linha se destinará apenas ao transporte de mercadorias e que não está equacionada a possibilidade de construir uma nova ponte sobre o rio Tejo.
Já João Grade, vogal da administração da Estradas de Portugal, referiu que está construída a ligação da Trafaria ao IC20 (itinerário complementar) e que a empresa terá apenas de construir uma ligação entre a localidade e o terminal, com cerca de 900 metros, cujo custo está estimado em dois milhões de euros. GEOTA considera ligação ferroviária "inadmissível e ilegal"
Entretanto, o presidente do Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA) considerou "inadmissível e ilegal" a ligação ferroviária ao futuro terminal de contentores da Trafaria através da arriba fóssil da Costa da Caparica.
"Os impactos serão certamente muito significativos. Deve-se pensar seriamente se a obra deve ser feita ou não. A pouca informação que há sobre o projeto indica que é uma obra com utilidade duvidosa, com custo elevadíssimo e com impactos ambientais e sociais altamente lesivos, para além de uma metodologia de decisão inadequada", frisou Joanaz de Melo, em declarações à Lusa.
Jornal de Neg贸cios, 3 de junho de 2013, p谩gs. 8 e 9
Cargo News, 31 de maio de 2013
MSC com três novos serviços regulares em Sines a partir de junho A MSC terá, a partir do próximo mês de junho, três novos serviços semanais a escalar o Terminal XXI do porto de Sines, passando desta forma a contar com um total de quinze serviços regulares a escalar o porto alentejano. O primeiro serviço novo no porto de Sines tem a primeira escala marcada para dia 3 de junho, através do navio MSC Monterrey, um serviço de importação integrado na rota Turquia-Norte da Europa. Também para cargas de importação será o segundo serviço, que liga o Canadá e o Mediterrâneo, cuja primeira escala em Sines está marcada para 18 de junho, com o navio MSC Kyoto. Já o terceiro serviço, de cargas para exportação, começa a escalar Sines a 19 de junho, através do MSC Fabiola, numa rota que liga o Norte da Europa ao Extremo Oriente.
Jornal de Neg贸cios, 3 de junho de 2013, p谩g. 24
PĂşblico, 3 de junho de 2013, pĂĄg. 14