Recortes nº 111 Índice – 8 de junho de 2012 • • • • • •
Porto de Setúbal – Colaboradores reciclam Passaporte de Segurança L. Branco Navegação e Trânsitos coordena carga de projeto de 150 t Reforma portuária é prioritária para a troika Sines prevê chegar ao milhão de TEU dentro de três anos Transporte de contentores continua a dar prejuízo Em 2013 – Privatização da CP Carga adiada
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O Setubalense – 6 de junho de 2012 – Pág. 8
Cargo News – 6 de junho de 2012
L. Branco Navegação e Trânsitos coordena carga de projeto de 150t O porto de Setúbal foi palco de uma operação inusitada - a movimentação de uma autoclave com 150 toneladas, ali descarregada com destino à fábrica da Embraer em Évora. Proveniente de Gijón, a referida autoclave tem um comprimento de 27 metros, 6,4 metros de diâmetro e um peso de 150 toneladas. A operação foi contratada e coordenada pela L.Branco, Lda., especialista em cargas de projeto.
Cargo News – 6 de junho de 2012
Reforma portuária é prioridade para a troika O modelo de gestão dos portos e o poder sindical têm de ser alterados, tendo o Governo reconhecido que essa é uma nova prioridade. É uma das alterações ao roteiro ditadas pela troika, que esteve em Portugal na semana passada. Avança a solução “holding”. A reforma do sistema portuário junta-se à renegociação das PPP no topo das prioridades das reformas estruturais ditadas pelo Memorando de Entendimento da troika, ultrapassando em prioridade o setor energético. A necessidade de mudanças no sistema portuário português ganhou prioridade máxima na agenda de reforma estrutural, admitem fontes nacionais e da troika. O objetivo confessado é aumentar a concorrência e a eficiência da gestão e flexibilizar as relações laborais no setor. A justificação é a de que é necessário cortar custos que pesam sobre toda a economia e potenciar Portugal como um "player" europeu nesta indústria. Será aplicado aos portos um modelo semelhante ao da ANA para os aeroportos. Se o primeiro dos objetivos é pacífico – e Portugal , por via da Janela Única Portuária, é já um dos mais inovadores – o segundo objetivo, isto é, a flexibilização as relações laborais, promete vir a constituir um quebracabeças para os agentes económicos do setor, face à história recente das lutas que caracterizam a atividade da mão de obra portuária. Diga-se, por ser verdade, que esse “poderio” sindical deve hoje ser relativizado, pois tanto em Sines, primeiro, como em Leixões, mais recentemente, já foram assinados acordos de flexibilização que vão a par com o que a troika preconiza. O que garante, em princípio, que o sistema não deverá registar os bloqueios totais que em tempos tanto mal causaram ao setor e a quem a ele necessita de recorrer.
Transportes & Negócios – 6 de junho de 2012
Sines prevê chegar ao milhão de TEU dentro de três anos O porto de Sines deverá movimentar este ano 28 milhões de toneladas e atingir os 600 mil TEU, prevê a presidente da administração portuária, Lídia Sequeira. A serem atingidos, aqueles objectivos, avançados em entrevista ao “Oje”, representarão um crescimento do porto alentejano de cerca de 8,5%, no que respeita aos volumes globais movimentados, e de quase 35% no concernente ao Terminal XXI. Mas Lídia Sequeira vai mais longe e avança o objectivo de atingir o milhão de TEU/ano no decurso do próximo triénio. E a longo prazo, com a construção do novo terminal Vasco da Gama, chegar-se-á mesmo aos seis milhões de TEU/ano, antecipa aquela gestora. No primeiro trimestre, as cargas em Sines cresceram 22%, para muito perto dos sete milhões de toneladas, e o Terminal XXI processou 122 510 TEU, mais 7% que há um ano. Entretanto, a CMA CGM, número três mundial no transporte marítimo de contentores, juntou-se à MSC como cliente da PSA Sines. Nas declarações ao “Oje”, Lídia Sequeira insistiu nas oportunidades que se abrem para Sines com o alargamento do canal do Panamá, e respondeu aos que menorizam a importância dos tráfegos de transhipment sublinhando que o porto alentejano tem 40% de tráfego com o hinterland. No ano passado, a Administração do Porto de Sines realizou um volume de negócios de 30,9 milhões de euros e atingiu um resultado líquido de 8,4 milhões de euros. Metade desse valor foi entregue ao accionista Estado sob a forma de dividendos.
Transportes & Negócios – 6 de junho de 2012
Transporte de contentores continua a dar prejuízo Os operadores de transporte marítimo de contentores deverão voltar a perder dinheiro no segundo trimestre, apesar da melhoria das margens operacionais, prevê a Alphaliner. A crise na Europa e a fraca performance das exportações da R.P. China estão a prejudicar os aumentos de tarifas que os operadores se propunham implementar em Maio e Junho, e daí que as perdas sejam inevitáveis, antecipam aqueles analistas. Mas nem tudo será mau. Uma mais correcta utilização da capacidade e a subida do preço médio dos transportes, combinadas com uma quebra de cerca de 5% no preço do combustível, deverão permitir uma melhoria das margens operacionais, acrescentam. No primeiro trimestre, os 18 dos maiores players do sector que publicaram os seus resultados acusaram margens operacionais médias de -12%, pior do que os -10% verificados no último trimestre de 2011. Foram os piores resultados do sector desde a crise de 2009. E o resultado seria ainda mais negro, sublinha a Alphaliner, se se levasse em conta a performance da MISC Berhad, que atingiu uma margem operacional de -odu153% entre Janeiro e Março. Mas a MISC está de saída do mercado. Entre os outros operadores, as margens situaram-se entre os -2% e os -25%, acrescenta a consultora francesa na sua newsletter semanal.
Logística Moderna – 6 de junho de 2012 Em 2013
Privatização da CP Carga adiada
A privatização da CP, prevista para acontecer ainda este ano, foi adiada para 2013, avança esta semana o jornal “Negócios”. Apesar desta adiamento, o Governo mantém para este ano a privatização da TAP e da ANA. De acordo com Vitor Gaspar, ministro das Finanças, citado pelo mesmo jornal, “após o sucesso das privatizações da REN e da EDP, esperamos concluir a venda da TAP e da ANA ainda este ano. A venda da CP Carga foi adiada” para o próximo ano. Conforme avançou “para além das consequências benéficas para o funcionamento da economia e para a redução do endividamento público, as privatizações têm contribuído para a abertura da economia ao exterior, permitindo criar um ambiente mais concorrencial com reflexos positivos sobre a competitividade”. A CP Carga continua, no entanto, os seus investimentos, tendo recebido no passado dia 24 de Maio, os últimos 20 vagões plataforma de 60 pés de um total de 300 unidades. As unidades foram construidas nas instalações da EMEF, no Entroncamento. Estes vagões têm como vantagem a possibilidade de circularem em diferentes bitolas, “permitindo o atravessamento de Espanha para França e a circulação na Europa Central, mediante a mudança de rodadas”.