Recortes nº 117 Índice – 23 de junho de 2014 Porto de Sines homenageou Consiglieri Pedroso com nome no molhe leste Sérgio Monteiro desafia empresas a fixarem-se no porto de Sines APRAM recebe aval do Tribunal de Contas Portos movimentaram 25,3 milhões de toneladas até abril A aposta na piscicultura como estratégia para potenciar os recursos endógenos da região de Setúbal
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Sem Mais Jornal, 21 de junho de 2014
Logística & Transportes Hoje, 23 de junho de 2014
Sérgio Monteiro desafia empresas a fixarem-se no porto de Sines O Secretário de Estado dos Transportes, Infraestruturas e Comunicações, Sérgio Monteiro, referiu recentemente que o Porto de Sines está disponível para receber as empresas que se queiram fixar na Zona Logística.
"É um investimento da APS, que permitirá complementar a oferta de frio para os produtos que podem ser movimentados no porto de Sines. Obviamente que para nós é muito importante que, adjacente ao porto, onde se carregam e descarregam mercadorias, possa haver infraestrutura logística para que esses produtos sigam para os seus pontos de destino", sublinhou o secretário de Estado. Na passada semana foi apresentado naquele porto um novo pavilhão logístico com uma área de 1288 metros quadrados que deverá estar concluído daqui a cerca de cinco meses e que vai custar 400 mil euros.
Transportes em Revista, 21 de junho de 2014
Portos da Madeira
APRAM recebe aval do Tribunal de Contas A APRAM - Administração dos Portos da Madeira recebeu, por parte do Tribunal de Contas, uma ‘nota positiva’ na auditoria de fiscalização às despesas em atos e contratos não sujeitos a fiscalização prévia durante o ano de 2012. O Tribunal de Contas afirma que a lei foi cumprida na generalidade por parte da APRAM, tanto no que toca à admissão e gestão de pessoal nas carreiras e categorias e específicas, como também no processamento de abonos e descontos obrigatórios. Quanto à aquisição de bens e serviços, “pese embora a APRAM não tenha procurado convidar mais do que uma entidade a apresentar proposta nos casos em que adotou o ajuste direto, teve a preocupação de optar pelo concurso público quando a isso não se encontrava legalmente obrigada, em função do preço base para os procedimentos, o que denota a preocupação de fomentar a concorrência no mercado e de, com isso, obter melhores ofertas”, salienta o Tribunal de Contas. O facto de “as faturas emitidas por conta da execução dos trabalhadores em 3 das 4 empreitadas analisadas não foram pagas nos prazos fixados”, denota o tribunal, referindo que, assim, a APRAM poderá ter um “aumento dos custos, por via dos juros de mora”.
APP, 22 de junho de 2014
Setúbal na Rede, 23 de junho de 2014
Economia por Luísa Carvalho (Professora Universitária)
A aposta na piscicultura como estratégia para potenciar os recursos endógenos da região de Setúbal Diversas comunidades litorais ao longo da orla marítima do distrito de Setúbal possuem tradições e práticas ancestrais ligadas ao mar e à pesca. Contudo, como é do conhecimento comum existem cada vez maiores limitações associadas à captura de pescado a diversos fatores que se repercutem negativamente nas quantidades capturadas. Estes constrangimentos traduzem-se na menor disponibilidade de pescado para a população em geral, no aumento do seu preço e no aumento das importações para satisfazer o consumo nacional. Neste contexto, a piscicultura pode surgir como um negócio interessante para os seus investidores e com potencial no distrito de Setúbal, atendendo às suas características geofísicas, particularmente no estuário do rio Sado. Portugal é o país da União Europeia que mais consome peixe, cerca de 60 kg por ano/por pessoa, comparado com a média europeia que é de cerca de 22 kg por ano/por pessoa e somos também a nível mundial o terceiro país com maior consumo de peixe. A sobrepesca e os problemas ligados à poluição, levaram a que a quantidade de peixe e outros animais, disponível nos nossos mares para captura tenha diminuído bastante nos últimos anos. Neste momento, são frequentes as preocupações manifestadas pelos pescadores alegando que o esforço de pesca que têm de fazer para a captura é, atualmente maior, do que o necessário, há alguns anos atrás. Tal como a caça em terra teve de dar lugar à produção de animais, para suprir as necessidades da população, também no mar começa, cada vez, a ser mais necessário o cultivo de espécies marinhas para suprir as necessidades de mercado. Setúbal tem já há muitos anos aquaculturas no seu estuário, sendo uma prática que não cresceu mais devido a entraves legais para conseguir as licenças de exploração. Neste momento, é prioritário da parte da União Europeia que a aquacultura se desenvolva em larga escala, pois a Europa tem de importar de países terceiros muito do peixe e marisco que consome. A aquacultura, também está neste momento a ser tomada em atenção pois poderá ser uma forma de criar novos postos de trabalho. A política europeia neste domínio, acabou por ter repercussões em Portugal que se traduziram em alterações na política interna, de modo a tornar possível o crescimento da aquacultura. O Sado é conhecido pela qualidade das suas ostras, aliás muito famosas em França. Em Setúbal existem atualmente aquaculturas de bivalves, douradas, robalos e linguados. No entanto, as condições ambientais desta zona permitem ainda um crescimento desta atividade em larga escala. Aliás, atualmente estão à disposição para investimento várias parcelas para esta atividade, no portal do Porto de Setúbal (mais informação em http://www.portodesetubal.pt/pesca_setubal.htm). Existe também a possibilidade de se instalarem gaiolas flutuantes e da construção de mais estruturas de aquacultura paisagisticamente enquadradas e ambientalmente sustentáveis. Na zona de Setúbal, também há mercado para a construção de um viveiro de criação de juvenis de modo a evitar que os aquacultores tenham de ir a Espanha comprar a semente, no caso dos bivalves, e os juvenis de peixes, para os viveiros. Enfim, um mar de oportunidades que podem ser aproveitadas para potenciar o desenvolvimento da região e a criação de emprego, as quais passam também pela formação de recursos humanos com qualificações adequadas. Sendo ainda, interessante referir que a Universidade Aberta tem disponível uma oferta formativa inovadora a nível nacional sobre neste domínio, a qual pode ser consultada em: http://www.uab.pt/c/document_library/get_file?uuid=ac4f4bce-872a-4cb1-bae1ca502db484bb&groupId=10136.
Nota: artigo escrito em colaboração com a Prof.ª Sónia Seixas, Coordenadora da Pós-Graduação em Gestão Sustentável de Recursos Marinhos: Pescas, Aquacultura e Consumo da Universidade Aberta. Luísa Carvalho - 23-06-2014 09:22