Recortes Nº 119 de 2012

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Recortes nº 119 Índice – 20 de junho de 2012 • Portos portugueses mais que duplicaram lucros, para 35,5 milhões de euros • Portos mais que duplicaram lucros • Porto de Lisboa alcançou resultado líquido de 10 milhões de euros em 2011 • Porto de Lisboa alcançou resultado líquido de 10 milhões de euros em 2011 • Melhoramentos no Porto de Portimão são urgentes • CM de Vendas Novas debate ligação ferroviária de mercadorias SinesCaia-Madri-Paris • Atlantic Ferries tem novo sistema de compra de bilhetes • Trabalhadores da Autoeuropa abrem a porta ao aumento de dias de paragem • Marina de Tróia foi a 1ª a hastear a Bandeira Azul 2012

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Newsletter APP – 19 de junho de 2012

Portos portugueses mais que duplicam

lucros, para 35,5 milhões de euros Depois de ter levado para casa 90% dos lucros gerados pelos portos em 2010, o Estado decidiu este ano ficar, na maioria dos casos, com 50% dos resultados. Com a troika a pressionar o Governo para acelerar a reforma do sistema portuário, surgindo a alteração do modelo de gestão dos portos como prioritária, regista-se agora que o Estado decidiu baixar este ano para quase metade o encaixe dos lucros gerados pelas autoridades portuárias. Depois de ter levado para casa quase 90% dos lucros conseguidos por Leixões, Sines e Setúbal em 2010, este ano aprovou uma distribuição de dividendos da ordem dos 50% sobre os resultados líquidos obtidos pelos portos no último exercício.


Transportes & Negócios – 19 de junho de 2012

Portos mais do que duplicam lucros No ano passado, as cinco maiores administrações portuárias nacionais apresentaram lucros de 35,5 milhões de euros, mais do dobro dos 16,8 milhões de euros registados em 2010. Leixões voltou a ser o porto mais rentável, com um resultado líquido de 10,3 milhões de euros, mas foi o porto de Lisboa o que mais contribuiu para a subida exponencial dos lucros a nível global. O porto liderado por Natércia Cabral aprovou ontem mesmo um resultado líquido do exercício de 10 milhões de euros, que multiplica ene vezes os 741 mil euros apurados em 2010 (parte significativa daquele valor resulta de ganhos atuarais). Sines, o maior porto nacional, atingiu um lucro de 8,4 milhões de euros. Setúbal chegou aos 5,3 milhões e Aveiro aos 1,5 milhões de euros. Ou seja, os principais portos nacionais apresentaram em 2011 os seus maiores lucros de sempre, em boa medida resultado do aumento da actividade e da redução dos custos. E também consequência de não terem – à excepção de Lisboa e Aveiro – passivos a onerá-los. No que toca ao pagamento de dividendos, o Estado revelou-se desta feita bastante menos avaro do que há um ano, quando arrecadou cerca de 90% dos ganhos das suas empresas portuárias. Este ano, e por conta dos resultados de 2011, o Estado contentouse com 11,7 milhões de euros. Leixões pagou 5,2 milhões, Sines 3,8 milhões e Setúbal 2,7 milhões. Aveiro e Lisboa não entregaram dividendos.


Cargo News – 19 de junho de 2012

Porto de Lisboa alcançou resultado líquido de 10 milhões de euros em 2011 Foi esta segunda-feira aprovado pela Assembleia-Geral da APL – Administração do Porto de Lisboa, SA, o Relatório e Contas de 2011 e o Plano de Atividades 2012-2014 da APL, SA. Em relação ao ano anterior, apesar do enquadramento macroeconómico pouco favorável, o porto de Lisboa alcançou um resultado líquido recorde de 10 milhões de euros, dando assim continuidade ao ciclo de resultados positivos. Para tal contribuiu o incremento na sua atividade, sendo de realçar, na movimentação de carga, o aumento da carga contentorizada em 8,4% (relativamente a 2010) e, no que se refere aos cruzeiros, a ultrapassagem da marca do meio milhão de passageiros que visitaram o porto de Lisboa (mais 12,1% de passageiros que em 2010). É de notar o aumento de 35,3% no tráfego fluvial de mercadorias, afastando das estradas mais cerca de 82 mil toneladas. O porto lisboeta congratula-se pelo facto de manter a liderança nacional na receção de navios de cruzeiros e na movimentação de contentores, sem esquecer os granéis sólidos assim como por ter ultrapassado o objetivo de redução em 15%, entre 2009 e 2011, dos gastos em fornecimentos e serviços externos e com o pessoal. Já em relação ao Plano de Atividades 2012-2014, prevê-se a concentração da atividade da APL, SA, nas suas funções 'core', o escalonar dos investimentos privilegiando as componentes estratégicas, o desenvolvimento de estruturas de financiamento que permitam reduzir ao mínimo o esforço da componente pública, a promoção de novos negócios para obtenção de novas receitas e a manutenção da política de redução de gastos operacionais.


Newsletter APP – 20 de junho de 2012

Porto de Lisboa alcançou resultado líquido de

10 milhões de euros em 2011 Foi esta segunda-feira aprovado pela Assembleia-Geral da APL – Administração do Porto de Lisboa, SA, o Relatório e Contas de 2011 e o Plano de Actividades 2012-2014 da APL, SA. Em relação ao ano anterior, apesar do enquadramento macroeconómico pouco favorável, o Porto de Lisboa alcançou um resultado líquido recorde de 10 milhões de euros, dando assim continuidade ao ciclo de resultados positivos. Para tal contribuiu o incremento na sua atividade, sendo de realçar, na movimentação de carga, o aumento da carga contentorizada em 8,4% (relativamente a 2010) e, no que se refere aos cruzeiros, a ultrapassagem da marca do meio milhão de passageiros que visitaram o porto de Lisboa (mais 12,1% de passageiros que em 2010). É de notar o aumento de 35,3% no tráfego fluvial de mercadorias, afastando das estradas mais cerca de 82 mil toneladas. O porto lisboeta congratula-se pelo facto de manter a liderança nacional na receção de navios de cruzeiros e na movimentação de contentores, sem esquecer os granéis sólidos assim como por ter ultrapassado o objetivo de redução em 15%, entre 2009 e 2011, dos gastos em fornecimentos e serviços externos e com o pessoal. Já em relação ao Plano de Atividades 2012-2014, prevê-se a concentração da atividade da APL, SA, nas suas funções 'core', o escalonar dos investimentos privilegiando as componentes estratégicas, o desenvolvimento de estruturas de financiamento que permitam reduzir ao mínimo o esforço da componente pública, a promoção de novos negócios para obtenção de novas receitas e a manutenção da política de redução de gastos operacionais.


Newsletter APP – 19 de junho de 2012

Melhoramentos no Porto de Portimão são urgentes Os deputados que constituem a Comissão Parlamentar de Economia e Obras Públicas visitaram em Maio o Porto de Portimão, tendo sido sensibilizados para o seu potencial de desenvolvimento e para os constrangimentos que travam esse crescimento. O grupo reuniu com representantes do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos e da Câmara Municipal de Portimão, ficando a par das principais lacunas existentes e que são consideradas como investimentos fundamentais, nomeadamente a melhoria das acessibilidades ao porto, a dragagem do canal e da bacia de manobra do porto à cota -10, o prolongamento do cais de acostagem, a aquisição de um rebocador multifuncional de apoio aos navios e a construção de um terminal de passageiros com boas condições. Ficou ainda identificada a necessidade de integrar a gestão dos portos do Algarve na esfera da administração portuária, face à crescente importância do setor para a economia regional e do país, expressa no incremento do turismo de cruzeiros e no aumento das cargas de exportação. Nos últimos quatro anos, o número de passageiros de cruzeiros movimentados no Porto de Portimão cresceu 673 por cento, passando de 5.798 passageiros movimentados em 2007 para 44.841 passageiros em 2011, estando já confirmadas para este ano 45 escalas.


Cargo News – 19 de junho de 2012

CM de Vendas Novas debate ligação ferroviária de mercadorias Sines-Caia-MadridParis A Câmara Municipal de Vendas Novas vai organizar, nesta quinta-feira, um fórum de discussão subordinado ao tema "A Euroace e a Ligação ferroviária de mercadorias SinesCaia-Madrid-Paris", evento que terá lugar no Auditório Municipal de Vendas Novas a partir das 14h. A promoção deste evento está também a cargo da CCDR Alentejo, numa iniciativa Euroace. O fórum contará com cinco paineis: A importância da ligação ferroviária de mercadorias Sines-Madrid-Resto da Europa para a Eurorregião Euroace; Atratividade empresarial e projetos de estímulo à economia da Eurorregião; A influência de um transporte competitivo de mercadorias; Intermodalidade e a logística no Corredor SinesSetúbal-Lisboa-Caia-Madrid-Resto da Europa: A Plataforma Logística do Poceirão; Análise da procura de transporte ferroviário de mercadorias no eixo Sines-Algeciras-Madrid-Paris e travessia dos Pirenéus. Entre os oradores confirmados está um representante da Administração do Porto de Sines (APS), Ana Teresa Vicente (presidente da CM de Palmela) ou Marcos Domínguez (consultor de Transportes da Consultrans).


Setúbal na Rede – 19 de junho de 2012

Atlantic Ferries tem novo sistema de compra de bilhetes A empresa Atlantic Ferries, encarregue de assegurar a travessia marítima entre Setúbal e Tróia, implementou um novo sistema de compra de bilhetes que consiste no pagamento obrigatório de ida e volta para quem embarca na Doca do Comércio, em Setúbal, retirando assim qualquer controlo de tráfego no lado da Ponta do Adoxe, em Tróia. João Madeira, administrador da Atlantic Ferries, admite que a decisão vem “no melhor agrado para a empresa e para os passageiros que, em termos de histórico, compram sempre o bilhete de ida e volta quando viajam no catamaran”. “A partir do histórico de passageiros na empresa, a Atlantic Ferries viu que grande parte destes compravam bilhete de ida e volta”, afirma João Madeira, que vê assim a decisão tomada pela empresa como “uma questão de otimização do serviço que vai ao encontro daquilo que era uma atitude normal dos clientes”. Sobre as controvérsias geradas pelas câmaras municipais de Setúbal e Grândola em torno da medida, o responsável pela Atlantic Ferries entende que “tudo não passa de uma falha na comunicação por parte da empresa”. “O sistema agora utilizado na travessia do Sado é semelhante ao das pontes 25 de Abril e Vasco da Gama”, prossegue. Relativamente à legalidade da medida questionada pela autarquia setubalense, João Madeira revela que “esta foi ponderada pela administração da empresa e está conforme os parâmetros jurídicos da lei”. A alteração não é adequada aos ferries que transportam veículos. O administrador da Atlantic Ferries diz ainda ser necessário “fazer um melhor trabalho para informar a população sobre as vantagens que a decisão trará ao serviço de passageiros” e assegura que a nova medida não será implementada no serviço de veículos entre a Doca do Comércio e o Cais Sul. Os passageiros que queiram viajar até Tróia pelo Catamaran têm de comprar um bilhete duplo no valor de cinco euros e 50 cêntimos, acrescentado ao preço do cartão Lisboa Viva recarregável, que tem um custo de 50 cêntimos e validade de um ano. Rogério Matos - 19-06-2012 15:09


Jornal de Negócios – 20 de junho de 2012 – Pág. 12


Rostos – 19 de junho de 2012

Marina de Tróia foi a 1ª a hastear a Bandeira Azul 2012 A primeira bandeira azul, para a categoria de Portos de Recreio e Marinas, foi hasteada na passada sexta feira -15 de Junho- na marina de Tróia. A Marina de Tróia foi a primeira deste ano a hastear a bandeira azul uma cerimónia carregada de simbolismo e que destaca as boas prácticas ambientais como explicou Catarina Gonçalves da Associação Bandeira Azul «fazemos habitualmente uma escolha para a cerimónia oficial do primeiro hastear quer seja de uma praia fluvial, de uma praia costeira ou de uma marina onde, obviamente, damos prioridade a locais que tenham um reconhecido desempenho de gestão e educação ambiental. Aqui em Tróia estamos perante um caso exemplar, não só na marina mas também nas zonas balneares circundantes» sublinhou. Investimento na sustentabilidade A operar há quatro anos esta marina tem vindo regularmente a receber a bandeira azul, e que acontece de novo em 2012, de entre as 14 atribuídas na categoria de Portos de Recreio e Marinas. Na opinião de Tiago Marcelino Director da Troiamarina a explicação reside numa preocupação que existiu desde sempre «todo o projecto de Tróia teve sempre presente a sustentabilidade do ambiente e da sua envolvente e por isso para está na nossa natureza e era condição cinequanon para a sonaeturismo atingirmos estes padrões» refere. Este responsável salienta todo o investimento contínuo que é feito tendo em conta estes objectivos, investimentos esses que passam por realizações de grande envergadura ou por outras mais simples mas com um impacto considerável como explicou dando um exemplo recente «este ano optámos por colocar Pistolas nas mangueiras, pois as pessoas deixavam a água a correr enquanto lavavam o barco e agora já não o fazem isto pode traduzir-se numa redução no consumo de água na ordem dos 60% é um pequeno investimento com um impacto brutal».


Procura turística em Tróia tem vindo a aumentar Tiago Marcelino referiu que, ao contrário de outras marinas do país a taxa de ocupação da marina de Tróia tem vindo a crescer. Este facto, diz, está ligada ao crescimento da procura pelo litoral alentejano e por Tróia, mas também pelas vantagens únicas que esta marina apresenta «como o facto de estarmos a poucos minutos do mar e a poucos minutos do estuário e depois tem a vantagem de, aqui em Tróia, poder fazer-se tudo a pé pois está tudo acessível desde compras a praia a outros divertimentos» refere, acrescentando que para este ano são estimada taxas de ocupação semelhantes a 2011. que rondaram os 80% e os 90%. 13 dias com o ambiente «Esta cerimónia está incluída no programa 13 dias com o ambiente e pretendeu divulgar os valores ambientais que temos aqui em Tróia» explicou Célia Ferreira responsável pela área do ambiente do troiaresot, acrescentando «temos um património riquíssimo e queremos que as pessoas que nos visitam e as comunidades que nos envolvem tenham oportunidade de conhecer aquilo que nos diferencia de outros locais». Neste sentido o programa “13 dias com o ambiente” englobou um conjunto de actividades que passaram por actividades de interpretação do litoral percursos pedestres, passeios na mata, ou actividades lúdicas com crianças, só para citar algumas. As actividades, na sua maioria de entrada livre, contaram com uma considerável adesão «como foi o caso do lançamento de um livro infantil de histórias dos roazes do Sado e que se inclui no plano de acção para a salvaguarda e conservação dos roazes do Sado» sublinhou Célia Ferreira. 25 anos da bandeira azul – balanço positivo O Programa da Bandeira Azul da Europa iniciou-se à escala europeia, em 1987, integrada no programa do Ano Europeu do Ambiente Catarina Gonçalves da Associação Bandeira Azul faz um balanço positivo ao trabalho realizado nestes 25 anos e apesar do facto de o número de bandeiras azuis ter vindo a aumentar refere que «o mais importante para nós é a vertente da educação ambiental e de que essa mensagem chegue a um maior número de utentes» e por isso destaca todo o trabalho desenvolvido em conjunto com as autoridades e parceiros locais «a Associação Bandeira Azul, além da bandeira azul, desenvolve outros programas de educação ambiental em conjunto com escolas e fundamentalmente com o programa eco escolas nós temos vindo a notar que há um crescimento enorme em relação a mudanças de atitude sobretudo nas camadas mais jovens» sublinhou. Rui Nobre


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