Recortes 125 18 08 2015

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Recortes nº 125 Índice – 18 de agosto de 2015  Só faltaram três golfinhos à chamada  Sines reage à procura de porta-contentores gigantes com obras  APS inicia obras de regularização dos fundos do terminal de contentores de Sines  Privados só vão receber 20% da indemnização pelo fim do TGV  Novo dono vai mudar nome da CP Carga

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Diário de Notícias, 18 de agosto de 2015



Di谩rio Econ贸mico, 18 de agosto de 2015


Distrito Online, 17 de agosto de 2015

APS inicia obras de regularização dos fundos do terminal de contentores de Sines Agosto 17, 2015

A APS iniciou obras de regularização dos fundos da bacia do Terminal de Contentores de Sines (TXXI), com o objetivo de melhorar a segurança e as condições de operacionalidade do terminal face ao crescente número de navios que o demandam e ao aumento da dimensão destes, tendo em vista o desenvolvimento futuro. O Canal de Acesso ao terminal foi alvo de trabalhos de regularização de fundos em 2011 para cotas de –17,0 / 17,5 m, sendo agora necessário garantir fundos similares numa área mais alargada da bacia (mapa em anexo), permitindo mais fluidez operacional (nomeadamente rotação de navios) e segurança do tráfego marítimo, atendendo à entrada em operação dos Super-ULCS (Super Ultra Large Container Ships). Recorde-se que na passada semana atracou neste terminal um dos maiores navios porta-contentores do mundo, o navio “MSC Zoe” de 19.224 TEU, perspetivando-se para 2018 a entrada em operação dos navios de 22.000 TEU. Os trabalhos decorrerão até ao final do próximo mês de setembro e representam um investimento da ordem dos 9,5 M€, objeto de concurso público internacional. A draga utilizada é a “Artemis” (foto em anexo) com 131,5 m de comprimento (LOA), pertencente ao armador “VAN OORD SHIP MANAGEMENT B.V.” com sede na Holanda, irmã gémea da


“Athena” utilizada em 2011. Tem capacidade para trabalhar até 32,4 m de profundidade e expelir o material através de uma conduta de 1.000 mm de diâmetro com auxílio de 3 bombas de 5.000 KW, uma das quais submersas, apresentando uma potência máxima de corte instalada de 7.000 KW. Nos trabalhos em curso, que estão abrangidos pelas avaliações de impacte ambiental (AIA) de construção do Terminal XXI, passam pela regularização de fundos rochosos característicos de Sines não sujeitos a assoreamento, optou-se pela adoção de técnica por corte dos afloramentos de rocha, em vez do tradicional desmonte com recurso a explosivos. Esta tecnologia permite reduzir ao mínimo os impactes da atividade que ficam assim limitados à zona a intervencionar, não existindo ondas de choque e suspensão de sedimentos com dispersão destes por uma vasta área. Aida assim, é desenvolvido um estudo de monitorização da turbidez das águas, por determinação dos sólidos em suspensão e por medições com disco de Secchi, efetuado pelo CIEMAR, para confirmação da não existência de impactes significativos na envolvente, nomeadamente as praias de São Torpes.


Di谩rio Econ贸mico, 18 de agosto de 2015


CargoNews, 18 de agosto de 2015

Novo dono vai mudar o nome da CP Carga

O novo dono da CP Carga irá mudar o nome da empresa, disse o Sindicato dos Trabalhadores do Setor Ferroviário, após uma reunião com a MSC, que venceu a privatização. "A MSC tem como projeto a curto médio prazo a mudança do nome da empresa, ou seja, a marca CP irá desaparecer dando origem a um novo nome e a uma nova empresa", lê-se na nota de imprensa do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário, após um encontro com um administrador da MSC para discutir assuntos relativos à privatização e ao impacto para os trabalhadores. Segundo o sindicato, a maior parte perguntas não tiveram resposta, pelo que os dirigentes sindicais referem que saíram da reunião ainda mais preocupados. Quanto ao que acontecerá à empresa, o sindicato reafirmou que "existe o compromisso de manter (por enquanto) o funcionamento nos mesmos moldes, quer nos clientes atuais quer a nível dos trabalhadores". Sobre o acordo de empresa, foi dada a "garantia do cumprimento do acordo de empresa atual, mas colocando a necessidade de o atualizar no futuro às novas realidades". Já sobre os centros de trabalho, a MSC remeteu para "mais tarde uma resposta sobre manutenção ou eventuais alterações", o que o sindicato atribui "ao pouco conhecimento das questões operacionais da empresa". Da reunião saiu ainda a informação de que a MSC quer de fazer da nova CP Carga "o primeiro operador ferroviário de mercadorias da Península Ibérica", com o sindicato a considerar que isso é dito mas "escondendo a forma ou à custa de quem esse objetivo é concretizável". O Sindicato dos Trabalhadores do Setor Ferroviário critica ainda "a urgência do Governo em apressar" o processo de privatização, considerando que "não tem qualquer tipo de legitimidade para o fazer", quando diz que é óbvio que o fecho deste processo ficará para o próximo executivo, uma vez que ainda falta assinar formalmente o contrato de venda e depois a 'luz verde' da Autoridade de Concorrência. A MSC Rail -- Operadores Ferroviários, foi anunciada em julho como a vencedora da corrida à privatização da CP Carga. A empresa é uma participada da MSC Portugal, pertencente ao gigante mundial MSC - Mediterranean Shipping Company, um dos maiores armadores mundiais. A MSC Rail (Portugal - Operadores Ferroviários, SA) foi criada em dezembro de 2012 pela MSC Portugal para fazer o transporte ferroviário de contentores entre o porto de Sines e os terminais do Entroncamento (da MSC) e da Bobadela, até então feitos pela CP, o que permitiu à empresa consolidar a sua posição de líder no 'ranking' nacional por volume de contentores. A privatização da CP Carga foi uma das operações impostas no memorando assinado entre Portugal e a 'troika' internacional.


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