Recortes nº 127 Índice – 3 de julho de 2012 • «Mar pode render 60 mil milhões por ano em cobre, cobalto e níquel» • Comissão Europeia cria grupo de “sábios” para a logística • Privatização dos ENVC avança este mês • Porto de Sines visitado por delegação de embaixadores da América Latina • Fernave divulga perfis pretendidos no recrutamento para África no Setor Marítimo-Portuário
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APP – Portos de Portugal, 1 de julho de 2012
MANUEL PINTO DE ABREU:
«Mar pode render 60 mil milhões por ano em cobre, cobalto e níquel» Até meio de Julho, Governo conta aprovar as linhas mestras da sua política para o sector que tem sido indicado por Cavaco como uma prioridade nacional . O secretário de Estado do Mar explica, nas páginas do "Diário de Notícias", trabalho de Fernanda Câncio. PARA LER AQUI
Transportes & Negócios Comissão Europeia cria grupo de “sábios” para a logística Bruxelas aposta em desenvolver o potencial da logística e dos transportes para a economia europeia. Para isso, dispõe-se a debater os problemas e as soluções com representantes dos stakeholders. O sector da logística assegura 11 milhões de postos de trabalho na União Europeia e garante 4,9% do valor acrescentado da economia comunitária, lembrou o comissário Siim Kallas, justificando a criação do “Grupo de Alto Nível para a Logística”. Com a iniciativa, a Comissão Europeia propõe-se receber contributos de quem está no sector, ou com ele lida directamente, para criar as condições propícias ao seu desenvolvimento. Até porque já hoje seis países comunitários estão no top 10 mundial em termos de performance logística. A proposta de Bruxelas foi, claro, bem recebida pelos representantes dos stakeholders, entre operadores logísticos, companhias de transporte, operadores de terminais portuários, académicos, empresas de IT ou parceiros sociais. A primeira reunião tratou de elencar alguns dos constrangimentos existentes ao desenvolvimento da actividade e de imediato perspectivar possíveis soluções. Entre os participantes no grupo contam-se os CEO da DHL, da TNT Express e da DFDS, os vice-presidentes executivos da Luxair Cargo e da Nestlé, o director executivo da Hutchison Port Holdings para a Europa Central ou o presidente da Autoridade Portuária de Valência.
Transportes & Negócios Privatização dos ENVC avança este mês O caderno de encargos da operação de reprivatização dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) deverá ser aprovado em Conselho de Ministros ainda este mês. Dois meses mais tarde do que o inicialmente previsto. "A assessoria financeira já concluiu e entregou o caderno de encargos e de imediato vai iniciar reuniões com os ministérios da Defesa e das Finanças com vista a acertar o documento final", adiantou à “Lusa” uma fonte governamental. O banco de investimentos BESI foi o escolhido para montar a operação de alienação total do capital da empresa, nacionalizada em 1975. Entre os potenciais interessados estarão investidores portugueses, russos, chineses e brasileiros. Dois meses é o prazo estimado para decidir o vencedor. Mas pelo meio surgirão as férias do Verão, o que poderá atrasar ainda um pouco mais o processo. No entretanto, os ENVC continuam praticamente sem trabalho e sem dinheiro para cumprirem com as (poucas) encomendas. Razão por que se viram obrigados a renegociar os prazos de entrega dos dois asfalteiros encomendados pela Venezuela. A falta de capacidade de resposta terá sido também determinante para os ENVC se desinteressarem do fornecimento de navios-hotel à Douro Azul, num negócio de cerca de 50 milhões de euros. Os dois primeiros navios foram adjudicados a um consórcio liderado pela Navalria, e os dois restantes estão a ser negociados com aquele estaleiro de Aveiro e com os espanhóis da Armon e os holandeses da De Hoop. Os ENVC nem se terão proposto. A adjudicação deverá acontecer em Setembro.
CargoNews – 2 de julho de 2012 Porto de Sines visitado por delegação de embaixadores da América Latina Na passada sexta-feira, o porto de Sines recebeu a visita de uma delegação diplomática composta pelos embaixadores da Argentina, Cuba, Panamá, Paraguai, Peru e República Dominicana, com o objetivo de aprofundar o conhecimento sobre esta infraestrutura portuária. Duarte Lynce de Faria, da Administração do Porto de Sines (APS), recebeu a comitiva e discutiu, entre outros temas, o alargamento do canal do Panamá, que motivará, a partir de 2014, um redesenhar de todo o tráfego marítimo internacional, possibilitando o desenvolvimento de novos serviços atlânticos, onde o porto de Sines assume uma localização estratégica. Os diplomatas terão procurado em Sines oportunidades para fomentar as relações comerciais entre os seus países e a Europa, podendo beneficiar, por exemplo, ligação direta semanal já existente entre o porto alentejano e a América do Sul, que toca portos do Brasil, Uruguai e Argentina. Este encontro foi organizado pelo Instituto para a Promoção e Desenvolvimento da América Latina, em cooperação com a Turismo do Alentejo, no âmbito de uma visita alargada ao Litoral Alentejano que contemplou projetos de cariz turístico e industrial.
CargoNews – 2 de julho de 2012 Fernave divulga perfis pretendidos no recrutamento para África no Setor Marítimo-Portuário Foi recentemente entregue à Fernave um processo de recrutamento de quadros qualificados para o setor marítimo-portuário, o qual foi devidamente noticiado na CARGO. O processo de recrutamento, para um cliente estrangeiro que se candidata a uma concessão privada de uma infra-estrutura portuária em Angola, já tem definidos os perfis pretendidos para os candidatos, os quais estão expostos no site da Fernave em
http://www.fernave.pt/index.php/noticias/142-fernave-lanca-processo-de-recrutamento-para-africa-nosector-maritimo-portuario. Prevê-se que a Fernave venha ainda a desenvolver, para além do Assessement, a componente da Formação sobretudo on job, desenvolvendo as competências necessárias ao desenvolvimento da actividade deste cliente. Recorde-se que este processo de recrutamento incide nas áreas nucleares da sua atividade como sejam as de Gestão de Terminal, Segurança e Ambiente, Planeamento e Logística, Operações Portuárias e Manutenção. A Fernave encara este processo como mais um reconhecimento, a par do que vem acontecendo para o setor ferroviário, para a competência e profissionalismo da Fernave e por parte de um cliente externo com interesses em vários mercados, nomeadamente o africano e norte-americano.