Recortes Nº 140 de 2012

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Recortes nº 140 Índice – 23 de julho de 2012  Setúbal: comunidade portuária defende privatização  Setúbal também contra a ‘holding’ dos portos… para ser privatizado  Setúbal: comunidade portuária defende privatização  CPS repudia qualquer solução de ‘holding’ que minimize a autonomia do porto  Setúbal é o primeiro porto português com estatuto Ecoport  Porto de Setúbal obtém distinção Ecoport  Porto de Setúbal adquire estatuto de Ecoport  Porto de Viana: Crescimento de 42,5% na carga movimentada durante o primeiro semestre  Milhares despediram-se dos maiores veleiros

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Estivadores de Aveiro, 21 de julho de 2012

Setúbal: comunidade portuária defende privatização Sábado, Julho 21, 2012

A Comunidade Portuária de Setúbal defende a privatização total do porto de Setúbal e critica a intenção do Governo de criar uma “governance” dos portos assentes em duas administrações portuárias, uma a norte e outra a sul. Segundo a Comunidade Portuária de Setúbal, uma “solução de ‘holding’ viria com certeza dificultar ou mesmo neutralizar” essa operação. “Devido ao histórico do seu crescimento, ao tipo de operações que realiza e ao hinterland que serve, o porto poderá vir a ser totalmente privatizado, sendo portanto esta autonomia, apenas uma fase intermédia do processo que pode conduzir àquela realidade”. A Comunidade Portuária de Setúbal entende ainda que o porto de Setúbal dispõe já de infraestruturas com oferta superior à atual procura, pelo que “pode crescer rapidamente, sem investimentos ou com pequenos investimentos,

sendo

assim uma

solução disponível

desde

já,

sem quaisquer

constrangimentos à sua evolução futura”. A Comunidade Portuária de Setúbal adianta que a “autonomia de cada porto não é sinónimo de reduções e simplificações no setor marítimo portuário”, existindo um conjunto de serviços de ‘back office’ que podem ser “centralizados e partilhados por toda a estrutura marítima existente, com a consequente redução de custos que a solução traz consigo”.


Público - Carga & Transportes, 20 de julho de 2012 Agora ‘Ecoport’ com resultados positivos

Setúbal também contra a ‘holding’ dos portos ... para ser privatizado Depois das Comunidades Portuárias de Leixões, Aveiro e Sines, foi agora a vez da de Setúbal tomar posição sobre a “governance dos portos”. Em comunicado divulgado dia 19 de Julho, a Comunidade Portuária de Setúbal recorda que “já antes, no início de Dezembro de 2011, as Comunidades de Leixões, Aveiro, Figueira da Foz, Lisboa, Setúbal e Sines, entenderam subscrever um documento, onde faziam eco do crescente mal estar que se começava a sentir no sector marítimo portuário, em consequência das noticias que iam aparecendo, nomeadamente as relativas às questões da governance e da mão de obra portuária.” É, assim, unânime na sequência dos diversos estudos existentes e dos exemplos dos portos no Norte da Europa, a defesa do “mesmo tipo de modelo descentralizado de gestão ... onde a eficiência e a competitividade não estão em causa, desde que estejam defendidos alguns princípios de boa e livre concorrência”. Mas, também a CP de Setúbal “atenta aos problemas financeiros que o País atravessa, admite e aceita que as decisões do foro do investimento portuário, estejam centralizadas, sendo assim a autonomia que se pretende apenas coarctada por esta variável”, mas não admite a criação de ‘holding’ para os portos: “apenas está a limitar o bom funcionamento e a sua eficácia, na medida em que a decisão fica muito longe dos problemas, soluções e aspirações locais.” “No caso particular de Setúbal defendemos ainda, que devido ao histórico do seu crescimento, ao tipo de operações que realiza e ao hinterland que serve, o porto poderá vir a ser totalmente privatizado”, o que também não se coaduna com a integração da autoridade portuária numa ‘holding’. Tendo em conta que o porto de Setúbal dispõe já de infra-estruturas com oferta superior à actual procura, “pode crescer rapidamente, sem investimentos ou com pequenos investimentos, sendo assim uma solução disponível desde já, sem quaisquer constrangimentos à sua evolução futura.”

Porto ecológico e duplica resultados no primeiro semestre

Na mesma semana, a European Sea Port Organization (ESPO), via EcoPorts Foundation, reconheceu a excelência da qualidade ambiental na Baía de Setúbal, passando o porto de Setúbal a integrar a rede europeia de “ECOPORTS”, após criteriosa análise que compara e distingue as melhores práticas ambientais em zonas portuárias. A EcoPorts, enquanto organização responsável a nível europeu pela realização de análises específicas de ‘benchmarking’ portuário, atribuiu ao porto de Setúbal a nota de 94,79, numa escala de zero a cem, o que corresponde a uma excelente avaliação. Para a análise sobre o bom desempenho ambiental concorrem factores distintos, tais como o ordenamento e usos do solo, a medição da qualidade da água e do ar, as metodologias de movimentação e armazenamento das mercadorias, as medidas de preservação dos ecossistemas e a relação Porto-Cidade. Em termos financeiros, a Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS) registou, durante o primeiro semestre de 2012, um resultado líquido de 2,8 milhões de Euros, o que representa um aumento de 100% e 17% em relação ao período homólogo de 2010 e 2011, respectivamente. Para este incremento contribuiu a redução verificada nos gastos operacionais (-5%) em relação ao 1º semestre de 2011, em especial nos fornecimentos e serviços externos (-7%) e gastos com pessoal (-11%). Em termos de movimentação de mercadorias no porto de Setúbal, que em termos globais está ao nível do ano transacto, o primeiro semestre de 2012 registou um aumento de 36% na movimentação de cimento ensacado, 28% nas madeiras e 36% no clínquer.


Transportes em Revista, 20 de julho de 2012

Setúbal: comunidade portuária defende privatização A Comunidade Portuária de Setúbal defende a privatização total do porto de Setúbal e critica a intenção do Governo de criar uma “governance” dos portos assentes em duas administrações portuárias, uma a norte e outra a sul. Segundo a Comunidade Portuária de Setúbal, uma “solução de ‘holding’ viria com certeza dificultar ou mesmo neutralizar” essa operação. “Devido ao histórico do seu crescimento, ao tipo de operações que realiza e ao hinterland que serve, o porto poderá vir a ser totalmente privatizado, sendo portanto esta autonomia, apenas uma fase intermédia do processo que pode conduzir àquela realidade”. A Comunidade Portuária de Setúbal entende ainda que o porto de Setúbal dispõe já de infraestruturas com oferta superior à atual procura, pelo que “pode crescer rapidamente, sem investimentos ou com pequenos investimentos, sendo assim uma solução disponível desde já, sem quaisquer constrangimentos à sua evolução futura”. A Comunidade Portuária de Setúbal adianta que a “autonomia de cada porto não é sinónimo de reduções e simplificações no setor marítimo portuário”, existindo um conjunto de serviços de ‘back office’ que podem ser “centralizados e partilhados por toda a estrutura marítima existente, com a consequente redução de custos que a solução traz consigo”. por: Carlos Moura


Cargo News, 20 de julho de 2012

CPS repudia qualquer solução de ‘holding’ que minimize a autonomia do porto 20-07-2012

“A

CPS repudia qualquer solução de ‘holding’ que minimize a autonomia do porto de Setúbal, considerando que esta autonomia representa apenas o passo intermédio para a sua privatização total, sendo desde já uma solução disponível sem qualquer impedimento de desenvolvimentos futuros”, pode ler-se num comunicado divulgado pela Comunidade Portuária de Setúbal. “No caso particular de Setúbal defendemos ainda, que devido ao histórico do seu crescimento, ao tipo de operações que realiza e ao hinterland que serve, o porto poderá vir a ser totalmente privatizado, sendo portanto esta autonomia, apenas uma fase intermédia do processo que pode conduzir àquela realidade, mas que uma solução de ‘holding’ viria com certeza dificultar ou mesmo neutralizar”, pode ler-se de seguida.

A Comunidade Portuária de Setúbal acrescenta mesmo que "qualquer solução de ‘holding’ apenas está a limitar o bom funcionamento e a sua eficácia, na medida em que a decisão fica muito longe dos problemas, soluções e aspirações locais”. Lembrando que “no início de dezembro de 2011, as Comunidades de Leixões, Aveiro, Figueira da Foz, Lisboa, Setúbal e Sines" já haviam feito "eco do crescente mal estar que se começava a sentir no setor marítimo portuário, em consequência das noticias que iam aparecendo, nomeadamente as relativas às questões da ‘governance’ e da mão de obra portuária”, a Comunidade Portuária voltou agora a pronunciar-se sobre a questão do modelo de governação dos portos, com uma opinião no seguimento das manifestadas pelas Comunidades Portuárias de Leixões, Aveiro e Sines.

No comunicado, a CPS lembra ainda exemplos de autonomias descentralizadas “nomeadamente dos portos no norte da Europa, onde a eficiência e a competitividade não estão em causa, desde que estejam defendidos alguns princípios de boa e livre concorrência”.

Em termos de gestão centralizada, a CPS apenas "admite e aceita" o que esteja relacionado com o "foro do investimento portuário", tendo em consideração os "problemas financeiros que o País atravessa".


Logística & Transportes Hoje, 19 de julho de 2012

Setúbal é o primeiro porto português com estatuto EcoPort 19 de Julho - 2012 O porto de Setúbal viu reconhecidas as suas práticas ambientais pela European Sea Port Organization (ESPO), passando a integrar a rede europeia EcoPorts.

A EcoPorts, enquanto organização responsável a nível europeu pela realização de análises específicas de benchmarking portuário, atribuiu ao porto de Setúbal a nota de 94,89, numa escala de zero a cem. Para a análise sobre o bom desempenho ambiental concorrem fatores distintos, tais como: ordenamento e usos do solo, medição da qualidade da água e do ar, metodologias de movimentação e armazenamento das mercadorias, medidas de preservação dos ecossistemas e a relação porto-cidade.


Ambiente Online, 20 de julho de 2012

Porto de Setúbal obtém distinção Ecoport 2012-07-20

O Porto de Setúbal passou a integrar a rede europeia de “ECOPORTS”, após criteriosa análise que compara e distingue as melhores práticas ambientais em zonas portuárias. A distinção foi atribuída pela European Sea Port Organization (ESPO), via EcoPorts Foundation, reconhecendo a excelência da qualidade ambiental na Baía de Setúbal. A EcoPorts, enquanto organização responsável a nível europeu pela realização de análises específicas de benchmarking portuário, atribuiu ao Porto de Setúbal a nota de 94,79, numa escala de zero a 100. Para a análise sobre o bom desempenho ambiental concorreram factores distintos, tais como o ordenamento e usos do solo, a medição da qualidade da água e do ar, as metodologias de movimentação e armazenamento das mercadorias, as medidas de preservação dos ecossistemas e a relação porto-cidade. A apreciação realizada através do Self-Diagnosis Methodology identificou ainda oportunidades de melhoria, a implementar futuramente em articulação com as respectivas autarquias, com a comunidade envolvente e outras entidades.


Ver Portugal, 20 de julho de 2012

P or to de S e túba l a dqui re es ta tuto de E CO P O RT 20 de Julho de 2012

O Porto de Setúbal é o primeiro porto português a adquirir o estatuto de ECOPORT, atribuído pela European Sea Port Organization, via Eco Ports Foundation. Com esta distinção, foi reconhecida a excelência da qualidade ambiental na Baía de Setúbal e o Porto de Setúbal pa ssou a integrar a rede europeia de ECOPORTS. Numa escala de zero a 100, o Porto setubalense conseguiu a nota de 94,79. A atribuição deste estatuto é realizada após um estudo rigoroso que distingue as m elhores práticas am bientais em zonas portuárias. Os critérios desse estudo englobam o ordenamento e usos do solo, a medição da qualidade da água e do ar, as metodologias de movimentação e arm azenam ento das m ercadorias, as m edidas de preser vação dos ecossistemas e a relação Porto-Cidade.


Cargo News, 23 de julho de 2012

Porto de Viana: Crescimento de 42,5% na carga movimentada durante o primeiro semestre 20-07-2012

Nos primeiros seis meses do ano, o porto de Viana do Castelo movimentou 259.961 toneladas de mercadorias, o que representa um crescimento homólogo de 42,5% face ao mesmo período de 2011 (182.418 toneladas). Em termos de carga movimentada, destaque para a Carga Geral Fracionada, cuja movimentação cresceu 61% (de 99.410 toneladas para 160.330). Já a Carga Geral Contentorizada caiu 29% (de 1.925 para 1.359 toneladas). A movimentação de Granéis Sólidos registou uma subida homóloga de 15%, passando das 68.432 toneladas para as 78.372. Por fim, a movimentação de Granéis Líquidos cresceu 57% (de 12.651 para 19.900).

Também o número de navios operados no porto de Viana do Castelo subiu. Dos 61 navios operados no primeiro semestre de 2011 passou-se para os 99 no mesmo período de 2012, o que representa um crescimento de 62%.

Recorde-se que o porto de Viana do Castelo já manifestou a intenção, pela voz de Brogueira Dias, de alcançar a cifra das 600 mil toneladas movimentadas durante o ano de 2012.


Correio da Manhรฃ, 23 de julho de 2012, pรกg. 18


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