Recortes 170 16 11 2015

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Recortes nº 170 Índice – 16 de novembro de 2015  Câmara Municipal de Lisboa e Administração do Porto de Lisboa assinam dois Protocolos de Cooperação  Alunos da Escola Bernardino Machado no Porto da Figueira da Foz  Porto da Figueira da Foz recebe visita de alunos do ensino secundário  Gerir um porto de mapa na mão  “Os portos permitem-nos jogar na Champions League da economia mundial”  AOPL, AMT e AOP pedem que seja colocado um travão à greve dos estivadores  Greve dos estivadores ameaça parar Porto de Lisboa  Greve dos estivadores arranca hoje em Lisboa, Setúbal e Figueira da Foz  Greve avança se contratarem "trabalhadores estranhos à profissão" APSS, SA Praça da República 2904-508 Setúbal Portugal Nº Reg. Comercial e NPC: 502256869

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APP, 16 de novembro de 2015

Câmara Municipal de Lisboa e Administração do Porto de Lisboa assinam dois Protocolos de Cooperação No dia 1 de Novembro a Administração do Porto de Lisboa assinou dois protocolos de cooperação com Câmara Municipal de Lisboa no âmbito da náutica de recreio. Simbolicamente e aproveitando a largada da Regata Troféu Porto de Lisboa, deu-se um importante passo na ligação das pessoas às atividades náuticas. De acordo com Fernando Medina, Presidente da Câmara, a excelência das relações institucionais entre a CML e a APL, aliadas a uma estratégia comum de valorização do rio como elemento central na identidade da cidade, conjugadas ao objetivo de potenciar a vivência e a utilização do rio para lazer, recreio e turismo, tiveram tradução nestes dois protolocos. O primeiro no âmbito da Volvo Ocean Race que reafirma e dá um importante passo no empenho conjunto de candidatura à VOR, garantido a instalação em Lisboa quer da Sede quer do Boat Yard na Doca de Pedrouços. O segundo protocolo concretiza uma velha ambição do Município de Lisboa de criação do Centro Náutico Municipal que promoverá um centro de ensino de vela para as escolas municipais. Assim esta Administração do Porto de Lisboa, na pessoa da Sr.ª Presidente, Marina Ferreira, dá um sinal inequívoco de aposta na náutica de recreio considerada estruturante no desenvolvimento do Porto de Lisboa.


APP, 16 de novembro de 2015

Alunos da Escola Bernardino Machado no Porto da Figueira da Foz Um grupo de alunos da escola Dr. Bernardino Machado (Agrupamento de Escolas Figueira Mar) esteve de visita ao Porto da Figueira da Foz. Os jovens tiveram oportunidade de observar toda a logística de um navio cargueiro ancorado e de parte das suas máquinas, realizando um passeio no rebocador, até à foz do Mondego.


Cargo News, 16 de novembro de 2015

Porto da Figueira da Foz recebe visita de alunos do ensino secundário O Porto da Figueira da Foz foi o anfitrião na visita de um grupo de alunos da escola Dr. Bernardino Machado; consoante noticia o jornal Diário de Coimbra, o grupo de alunos visitou as instalações portuárias, observando o processo logístico de um navio cargueiro ancorado e também de parte das suas máquinas. Realizou-se uma travessia no rebocador até à foz do rio Mondego. A visita lúdica e pedagógica ao porto da Figueira da Foz contemplou uma visita à segunda grua mais antiga existente nos portos do mundo, posse do Porto Comercial. Ainda naquela escola da Figueira da Foz, as professoras espanholas Noelia Quintá Garcia e Andrea Vásquez Fernandez, de Santiago de Compostela, levaram a cabo uma nova sessão subordinada ao tema “Partilhando experiências entre a Galiza e Portugal”. A acção contou com a presença dos alunos das turmas 10.º A e 12.º A, e decorreu num ambiente «bastante dinâmico e atractivo».


APP, 16 de novembro de 2015

Gerir um porto de mapa na mão A ferramenta portuguesa 3Port é uma inovação mundial que já está a funcionar nos portos de Leixões e de Viana. Permite colocar num só sistema todas as necessidades de gestão e negócio das autoridades portuárias através da georreferenciação. Segue-se a exportação. Falar de georreferenciação pode dizer pouco a muita gente. Talvez falar de Google Maps e pensar nas imagens reais que nos devolve o street view, ou falar de sistemas colaborativos e pensar na forma como cada um dos utilizadores de aplicações como o Waze, que não só mostra mapas como indicam tempos de percurso em função do tráfego actual, ajuda a dar fiabilidade e segurança à informação recolhida, ou, até, falar de interoperabilidade e pensar que, apesar de distintos, os diferentes sistemas de informação podem coexistir e alimentarse mutuamente.


Di谩rio Econ贸mico, 16 de novembro de 2015


Cargo News, 13 de novembro de 2015

AOPL, AMT e AOP pedem que seja colocado um travão à greve dos estivadores A greve dos estivadores, que arrancará amanhã, tem sido alvo de preocupação por parte de vários agentes - os operadores portuários do porto de Lisboa pediram hoje a intervenção das entidades reguladoras do sector dos transportes para que seja colocado um travão à greve que durará até 4 de Dezembro. Perante a irredutibilidade do Sindicato dos Estivadores, os apelos são os de que o acto "irracional" da greve deverá dar lugar à estabilidade portuária. "Irracional" foi a palavra utilizada por Rodrigo Moura Martins, dirigente da AOPL (Associação dos Operadores do Porto de Lisboa), para caracterizar a paragem levada a cabo pelos estivadores, afirmando o dirigente que a greve arrastará "para um beco sem saída" os trabalhadores, sendo colocada em causa a credibilidade e capacidade operacional das empresas. O tráfego marítimo de Lisboa, sustentado nos compromissos comerciais, também será prejudicado. Rodrigo Moura Martins descreve a liderança sindical como não tendo "capacidade de negociação", guiando as suas "acções por uma agenda pessoal não é parceira leal das empresas e não merece representar os trabalhadores portuários" Às críticas duras da AOPL juntam-se também os apelos da AMT (Autoridade Metropolitana de Transportes) e da AOP (Associação Marítimo Portuária). Por seu turno, o Sindicato dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfego e Conferentes Marítimos do Centro e Sul de Portugal considera que lutará pela "representação dos trabalhadores portuários", centrando a questão da reivindicação no "fim do contrato colectivo de trabalho, motivado pelas negociatas que estão a ser feitas no porto de Lisboa, cuja venda foi em devido tempo denunciada". A ruptura despoletou-se em Outubro, quando o sindicato veiculou o desencontro nas negociações do contrato coletivo de trabalho por parte dos patrões


Tvi24, 13 de novembro de 2015

Greve dos estivadores ameaça parar Porto de Lisboa Paralisação estava inicialmente prevista para dez dias, mas já foi prolongada para 20 dias Os estivadores deram esta sexta-feira início a uma greve que inicialmente ia durar dez dias, mas já foi alargada para 20. A paralisação abre assim uma nova guerra entre trabalhadores e operadores portuários, nomeadamente no porto de Lisboa, que deverá ser o mais afetado por esta greve. O presidente do sindicato, António Mariano, diz que, se na segunda-feira começarem a receber trabalhadores precários, os terminais poderão ficar parados por tempo indeterminado. “Sabemos que neste momento estão a decorrer processos de recrutamento e formação de trabalhadores para nos substituírem. A partir de amanhã [sábado], data em que caduca o acordo coletivo de trabalho, vão sentir-se à vontade para por trabalhadores estranhos à profissão a fazer o trabalho dos estivadores”. Se isso acontecer, explicou, “a greve aplicar-se-á em todas as operações realizadas em qualquer terminal”, adiantando que o sindicato teve este modelo de greve durante seis meses em 2013 e “só fez greve durante um dia, quando foram postos camionistas de fora a fazer o trabalho dos estivadores”. De acordo com o Sindicato dos estivadores, em causa está então o fim do contrato coletivo de trabalho, motivado pelo que os trabalhadores dizem ser as ‘negociatas’ feitas pelo porto de Lisboa. O grupo Mota-Engil, gestor de diversos terminais portuários na capital, vendeu a sua posição a um grupo turco, numa operação que ainda aguarda luz verde da concorrência. Em outubro, segundo o sindicato, os patrões comunicaram que o contrato coletivo de trabalho iria caducar ao fim de 60 dias. Para os operadores portuários, esta é uma paralisação que ataca a viabilidade económica e põe em causa os postos de trabalho existentes, considerando ‘inaceitável’ o comportamento do Sindicato dos estivadores. A greve estende-se aos portos de Setúbal e da Figueira da Foz para abranger cargas ou navios que possam vir a ser desviados do porto de Lisboa, devido ao contexto de greve.


LUSA, 14 de novembro de 2015

GREVE DOS ESTIVADORES ARRANCA HOJE EM LISBOA, SETÚBAL E FIGUEIRA DA FOZ A greve dos estivadores arranca hoje nos portos de Lisboa, Setúbal e Figueira da Foz, contra o fim do contrato coletivo de trabalho e a contratação de trabalhadores que os estivadores consideram "estranhos à profissão"

O protesto, convocado pelo Sindicado dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfego e Conferentes Marítimos do Centro e Sul de Portugal, arranca hoje às 08:00 e deverá prolongar-se até à mesma hora do dia 04 de dezembro. Em causa está o fim do contrato coletivo de trabalho, que caduca hoje, com os trabalhadores contra as entidades empregadoras caso contratem "trabalhadores estranhos à profissão". "Sabemos que neste momento estão a decorrer processos de recrutamento e formação de trabalhadores para nos substituírem. A partir de amanhã [sábado], data em que caduca o acordo coletivo de trabalho, vão sentir-se à vontade para por trabalhadores estranhos à profissão a fazer o trabalho dos estivadores", afirmou à Lusa, na sexta-feira o presidente do Sindicato dos Estivadores, António Mariano. A greve irá centralizar-se no porto de Lisboa e estender-se aos portos de Setúbal e da Figueira da Foz para abranger cargas ou navios que possam vir a ser desviados para aí devido ao contexto de greve. Os operadores do porto de Lisboa já consideraram "irracional" esta greve, afirmando que esses querem salvaguardar no acordo coletivo de trabalho, que estava a ser negociado, cláusulas que vão contra a lei, e referiram os prejuízos económicos e de credibilidade "enormes" e "irreversíveis" que o protesto irá trazer.


dnoticias.pt, 13 de novembro de 2015

Greve avança se contratarem "trabalhadores estranhos à profissão" O presidente do Sindicato dos Estivadores defende que a greve no porto de Lisboa, que começa no sábado e se prolonga por 20 dias, só terá impacto se as entidades empregadoras contratarem "trabalhadores estranhos à profissão". "Sabemos que neste momento estão a decorrer processos de recrutamento e formação de trabalhadores para nos substituírem. A partir de amanhã [sábado], data em que caduca o acordo coletivo de trabalho, vão sentir-se à vontade para por trabalhadores estranhos à profissão a fazer o trabalho dos estivadores", afirmou à Lusa António Mariano. Se isso acontecer, explicou, "a greve aplicar-se-á em todas as operações realizadas em qualquer terminal", adiantando que o sindicato teve este modelo de greve durante seis meses em 2013 e "só fez greve durante um dia, quando foram postos camionistas de fora a fazer o trabalho dos estivadores". A greve estende-se aos portos de Setúbal e da Figueira da Foz para abranger cargas ou navios que possam vir a ser desviados do porto de Lisboa, devido ao contexto de greve, adiantou o dirigente sindical. Em declarações à Lusa, o presidente do Sindicato dos Estivadores conta que estão a decorrer ações de formação para habilitar "mão-de-obra desnecessária ao setor", com o intuito de "aniquilar os atuais profissionais da classe" e "aumentar os lucros dos grandes grupos económicos". O Sindicato dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfego e Conferentes Marítimos do Centro e Sul de Portugal entregaram dois pré-avisos de greve à prestação de trabalho no porto de Lisboa, com incidência nos portos de Setúbal e da Figueira da Foz, a partir das 08:00 de 14 de novembro até às 08:00 de 04 de dezembro. Os operadores do porto de Lisboa consideraram hoje "irracional" a greve dos estivadores, realçando que terá prejuízos económicos e de credibilidade "enormes" e "irreversíveis". "Estamos na fase em que começamos a recuperar o que tínhamos perdido nos seis meses de greves em 2012 e três meses em 2013 e todo o trabalho foi em vão. Depois de quase dois anos a trabalhar o mercado, temos uma greve que é absolutamente incompreensível", afirmou Rodrigo Moura Martins, da direção da Associação de Operadores do Porto de Lisboa (AOPL). Em declarações à Lusa, na véspera de uma greve de dez dias, o responsável considerou o protesto convocado pelo Sindicado dos Estivadores "irracional", por querer salvaguardar no acordo coletivo de trabalho, que estava a ser negociado, cláusulas que vão contra o regime jurídico do trabalho portuário, alterado em setembro de 2012.


Essa lei, acrescenta, foi aprovada na Assembleia da República pelo PS, PSD e CDS-PP e está "pacificamente em vigor no resto do país". Confrontado com o facto de a legislação ter sido aceite nos outros portos, António Mariano referiu que se trata de "continuar a lutar pelos direitos", admitindo a possibilidade de prolongar o período de luta, antecipando que "a questão não vai ter uma solução rapidamente".


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